Bombeiros eliminam risco de marimbondos em uma creche

No início da tarde do dia 02 de março, os militares do Corpo de Bombeiros de Lafaiete foram acionados devido a um enxame de abelhas que se encontrava em uma creche no Paulo VI. Por telefone, a solicitante foi orientada a manter as crianças dentro das salas, e não permitir circulação no pátio até que os bombeiros chegassem. Chegando ao local, os militares constataram que se tratava de marimbondos, e o ninho estava dentro da caixa de hidrante da creche, localizada no pátio.

Utilizando equipamentos apropriados de proteção individual, os militares realizaram o procedimento, eliminando o risco.

Bombeiro, o amigo certo nas horas incertas!

Lafaiete recebe o Selo Prata de Boas Práticas rumo a Eliminação da Transmissão Vertical do HIV

O prefeito Mário Marcus recebeu em seu gabinete a visita da Responsável técnica do Centro de Promoção da Saúde e Referência Técnica IST/AIDS e Hepatites Virais, Ana Paula Belchior. Para a entrega do Certificado recebido em evento realizado 7/12, na Fiocruz, em Brasília, o município de Conselheiro Lafaiete foi representado pelo gerente de Vigilância Epidemiológica, Diogo Dias e pela coordenadora do Centro de Promoção da Saúde e Referência Técnica IST/AIDS Ana Paula Belchior, para a entrega do Selo Prata de Boas Práticas rumo a Eliminação da Transmissão Vertical do HIV em consonância com os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
A Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical (TV) do HIV é uma estratégia do Ministério da Saúde (MS) para fortalecer a gestão e a rede de atenção do (SUS), Sistema Único de Saúde e da qualificação da vigilância epidemiológica e dos sistemas de informação, monitoramento e avaliação contínua das políticas públicas.
O Selo Prata de Boas Práticas foi confirmado após longo processo de avaliação realizado pelas Comissões Estadual e Nacional de Validação (CNV) e do Departamento de Doenças de Condições Crônicas (DCCI) do Ministério da Saúde. Os técnicos analisaram as iniciativas da Secretaria Municipal de Saúde no fortalecimento de ações de prevenção, diagnóstico, assistência e tratamento das gestantes e crianças.
Nessa etapa, apenas 45 municípios no Brasil alcançaram as metas dos indicadores propostos e avaliados pelo Ministério da Saúde e obtiveram a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e/ou Sífilis ou receberam os Selos de Boas Práticas (Ouro, Prata e Bronze).
Esse é o resultado de um trabalho de anos, que vem sendo realizado por uma equipe de saúde comprometida com as diretrizes do nosso Sistema Único de Saúde (SUS).
O prefeito Mário Marcus recebeu o selo com alegria e considerou o ato como um reconhecimento das ações que estão sendo desenvolvidas pela administração municipal em busca de uma saúde de qualidade para a população de Lafaiete.

Vale elimina mais 3 barragens a montante em Minas Gerais

Obras concluídas no Dique Auxiliar da Barragem 5 (em Nova Lima) e na barragem Ipoema e Dique 3 do Sistema Pontal (em Itabira). 40% das estruturas a montante estão descaracterizadas na empresa.

A Vale concluiu, neste mês, as obras de eliminação de mais três estruturas construídas pelo método a montante: o Dique Auxiliar da Barragem 5, na Mina Águas Claras, em Nova Lima (MG); o Dique 3 do Sistema Pontal, na Mina Cauê; e a barragem Ipoema, na Mina do Meio, ambos em Itabira (MG).

Com isso, a empresa cumpre a meta de descaracterizar cinco estruturas em 2022, chegando a 12 barragens eliminadas desde 2019, que representam 40% das 30 estruturas previstas no seu Programa de Descaracterização.

A eliminação das barragens a montante da empresa no Brasil é parte de uma profunda transformação na gestão de estruturas de disposição de rejeitos da companhia e uma das principais ações da Vale para evitar que rompimentos como o de Brumadinho voltem a acontecer. “As obras são complexas, com soluções customizadas para cada estrutura e estão sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a segurança das pessoas, a redução dos riscos e cuidados com o meio ambiente”, informou a empresa.

As atividades de engenharia e obras já estão em andamento em todas as estruturas do Programa de Descaracterização de barragens construídas pelo método a montante.

Das 12 estruturas deste tipo já eliminadas, nove ficavam Minas Gerais (barragem 8B, Dique Rio do Peixe, barragem Fernandinho, Diques 3, 4 e 5 da barragem Pontal, Dique Auxiliar da barragem 5 e as barragens Ipoema e Baixo João Pereira) e três no Estado do Pará (Diques 2 e 3 Kalunga e barragem Pondes de Rejeitos).

Todas as barragens a montante da companhia são objeto de avaliação por equipe técnica independente e integram Termo de Compromisso assinado com os Ministérios Públicos Estadual e Federal, Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e Estado de Minas Gerais.

O cronograma das obras e mais informações sobre o programa estão disponíveis em www.vale.com/esg. “Cumpre reforçar que a empresa seguirá agora com todo processo para avaliação e formalização da descaracterização pelos órgãos competentes”, salientou a mineradora.

Dique Auxiliar da B5

Segundo a Vale, para executar as obras no Dique Auxiliar da B5, foi construído, preventivamente na barragem, um reforço para dar maior segurança à estrutura durante o processo de descaracterização.

“Além disso, para aumentar ainda mais a segurança dos trabalhadores, a Vale executou as atividades de escavação e movimentação dos cerca de 80 mil m³ de rejeitos no reservatório com equipamentos não tripulados, operados remotamente”, informou a empresa.

Cerca de 190 trabalhadores, entre diretos e terceirizados, atuaram nas obras de descaracterização Dique Auxiliar da B5, sendo aproximadamente metade deles do próprio município de Nova Lima (MG) e região.

A estrutura não recebia rejeitos desde o ano 2000 e estava em nível de emergência 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM).

Metade das estruturas a montante em Itabira já foram eliminadas

A barragem Ipoema, localizada na Mina do Meio, em Itabira, deixou de operar em 2019 e, à época, continha cerca de 48 mil m³ de sedimentos, que foram completamente retirados do reservatório e dispostos em área próxima à estrutura, conforme autorização prévia dos órgãos competentes.

Barragem Ipoema, na Mina do Meio, em Itabira (MG), teve sedimentos do reservatório completamente retirados. Foto – Vale

Durante as obras, foram gerados cerca de 122 empregos, a maioria para moradores da região.

O Dique 3, que já estava paralisado e não recebia mais aportes de rejeitos, também não possui mais a função de reter rejeitos. O material (cerca de 900 mil m³) foi movimentado dentro do próprio Sistema Pontal. Cerca de 180 trabalhadores, entre diretos e terceirizados, sendo aproximadamente a metade da mão de obra local de Itabira, atuaram nas referidas atividades.

Com a conclusão das obras de descaracterização na barragem Ipoema e no Dique 3 do Sistema Pontal, que ainda receberão obras complementares, como a revegetação da área e drenagem, a Vale eliminou metade das 10 estruturas construídas pelo método a montante da empresa em Itabira. As estruturas de disposição de rejeitos da empresa no município são monitoradas permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) da empresa.

Dique 3 do Sistema Pontal é umas das cinco estruturas descaracterizadas em Itabira (MG)
Dique 3 do Sistema Pontal é umas das cinco estruturas descaracterizadas em Itabira (MG). Foto – Vale

FONTE RADAR GERAL

Vale prevê mais 13 anos para eliminar barragens como Brumadinho

Ainda este ano, 40% das estruturas estarão eliminadas

O programa da Vale para eliminar todas as suas barragens construídas pelo método de alteamento a montante prevê a conclusão do processo até 2035. Há alguns meses, a mineradora firmou acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), concordando em pagar indenização de R$ 236 milhões por não cumprir os prazos definidos na Lei Estadual 23.291/2019, conhecida como Lei Mar de Lama Nunca Mais. O atual cronograma, apresentado à Agência Brasil nesta semana, indica que 40% das estruturas estarão eliminadas ainda este ano, mas, em alguns casos, os processos demandarão mais tempo.

O método de alteamento a montante era utilizado na barragem da Vale que se rompeu em Brumadinho (MG) em janeiro de 2019, causando 270 mortes e provocando devastação ambiental. Anos antes, em 2015, outro desastre similar já havia ocorrido. Dezenove pessoas morreram e dezenasde  municípios mineiros e capixabas ao longo da bacia do Rio Doce foram afetados pela lama, que escoou após a ruptura de uma barragem construída com a mesma tecnologia pela mineradora Samarco, que tem como acionistas a própria Vale e a anglo-australiana BHP Billiton.

Ao todo, o programa de descaracterização, criado em 2019 após a tragédia de Brumadinho, engloba 30 estruturas, das quais nove já foram eliminadas: seis localizadas em Minas Gerais e três no Pará. As 21 restantes estão todas em cidades mineiras, sendo que em três delas o processo deverá ser concluído ainda este ano. A Vale alega que cada estrutura é única e tem peculiaridades que devem ser levadas em conta. Por isso, em alguns casos, o processo exige mais tempo. No caso das barragens que se encontram em nível crítico, há um desafio adicional: trabalhar com equipamentos não tripulados, retirando trabalhadores da área de risco.

Segundo Frank Pereira, gerente executivo do Programa de Descaracterização da Vale, há um esforço inédito de desenvolvimento tecnológico. “É algo que aconteceu no passado com as barragens de geração de energia. O Brasil virou uma referência no mundo. Pode ter certeza que, após Brumadinho, também seremos referência em barragem de mineração. Isso vai acontecer por causa do escrutínio, do julgamento da engenharia, da criticidade que estamos colocando em cima disso. Não só a Vale, mas a indústria de mineração como um todo”, disse.

Agência Brasil visitou o Centro de Operações Remotas, em Belo Horizonte, e a barragem B3/B4 da Mina Mar Azul, em Nova Lima (MG), onde a tecnologia já está em uso. Trata-se de uma das três estruturas do país que se encontram no nível de emergência 3, que significa risco iminente de ruptura. Atualmente, apenas a Vale tem barragens nessa situação. As outras duas são a Sul Superior, em Barão de Cocais (MG), e a Forquilha III, em Ouro Preto (MG), onde os trabalhos de descaracterização também envolverão operações remotas. Segundo Frank Pereira, ainda falta concluir a ligação de fibra ótica entre o centro de operações e as duas estruturas.

Na barragem B3/B4, caminhões, escavadeiras e tratores são usados diariamente nos trabalhos de retirada dos rejeitos. Ele são guiados de forma remota pelos mesmos funcionários que operavam essas máquinas. Os trabalhadores participaram de treinamentos teóricos e práticos e, atualmente, movimentam ao todo 20 equipamentos. Segundo Marcel Pacheco, gerente responsável pela descaracterização da barragem B3/B4, um dos desafios é a perda de sensibilidade, já que no trabalho remoto o operador não sente as vibrações do veículo.

Trabalhadores na obra do muro de contenção construído para eventual rompimento da Barragem B3/B4 em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte.

Trabalhadores na obra do muro de contenção construído para eventual rompimento da Barragem B3/B4 em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. – Tomaz Silva/Agência Brasil

“Não há aquela percepção de que vai atolar. Quando ele percebe, já atolou. Então precisamos fazer diversas adaptações porque remover o veículo dá trabalho. Já criamos dispositivos para isso, para atrelar outro caminhão não tripulado ao que está atolado. Mas é uma operação complexa que pode estragar o equipamento. Então temos que ser mais conservadores. Para que eles não quebrem, a manutenção é constante. Eu não posso, por exemplo, correr o risco de um pneu furar. Esses pneus são preenchidos com um tipo de borracha que os deixam mais maciços. São melhorias que fomos fazendo a partir da experiência que acumulamos”, explica.

Os operadores usam joysticks e grandes monitores curvos. Um protótipo, simulando uma cabine de caminhão com volante, chegou a ser desenvolvido e testado, mas não foi bem avaliado. A ideia não está abandonada, e novos modelos serão produzidos. Atualmente, a Vale considera que as operações remotas alcançam 60% da produtividade das operações presenciais. A mineradora trabalha para chegar aos 100%, mas um dos desafios é o volume de transmissão de dados. Isso porque qualquer atraso de cinco segundos pode resultar na colisão entre caminhões e escavadeiras. Existe a expectativa de que as condições melhorem com a conclusão da implantação do 5G no Brasil.

Quando necessário, análises e sondagens do solo ou da estrutura também são realizados com equipamentos operados de forma remota. “Criamos estruturas para entrar com segurança quando é necessário. Por exemplo, recentemente um eletricista entrou para instalar uma bomba de água. Opera com cabos. Já usamos helicóptero”, diz Marcel.

A promessa da Vale é de que a tecnologia em desenvolvimento já é um prenúncio da mineração do futuro, mais segura. “É um trabalho pioneiro no mundo. E não servirá apenas para descaracterização de barragens. Poderemos usar essa tecnologia para outras atividades da mineração, afastando diversos riscos”, acrescenta.

A conclusão da descaracterização da barragem B3/B4 está prevista para 2025. Segundo a mineradora, a estimativa leva em conta o tempo necessário para o desenvolvimento de nova tecnologia. Frank Pereira admite que o maior investimento em inovação e o aumento de sondagens e análises são consequências da tragédia de Brumadinho. “A indústria da mineração teve que ser mais criteriosa. Também passou a ser mais fiscalizada”, afirmou.

Trabalhadores na obra do muro de contenção construído para eventual rompimento da Barragem B3/B4 em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte.

Trabalhadores na obra do muro de contenção construído para eventual rompimento da Barragem B3/B4 em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. – Tomaz Silva/Agência Brasil

A lista de barragens em situação de emergência cresceu após pente-fino impulsionado pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e outros órgãos de controle. Diversas barragens perderam suas declarações de estabilidade, o que exige a paralisação e o acionamento automático do nível 1 de emergência. Nos casos classificados como nível 2 ou 3, as mineradoras foram obrigadas a organizar a evacuação de todo o perímetro que seria alagado em eventual tragédia e reparar a população. Em muitos locais, moradores atingidos ainda brigam judicialmente por reparação.

Das 31 barragens em situação de emergência no estado de Minas Gerais, uma pertence à ArcelorMittal e uma à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). As outras 29 são de responsabilidade da Vale, incluindo as três que se encontram atualmente no nível 3. Com o avanço dos trabalhos, a promessa da mineradora é de que elas deixarão a mais alta classificação de emergência até 2025.

Acordos

Após a tragédia de Brumadinho, a ANM editou resolução estabelecendo datas para a eliminação de todas as barragens erguidas pelo método de alteamento a montante: agosto de 2021 para estruturas inativas e agosto de 2023 para aquelas que ainda estavam em operação. As regras valiam para a mineração em todo o país. Mas em Minas Gerais, o assunto ganhou tratamento específico pela Lei Mar de Lama Nunca Mais. Aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a legislação exigia a conclusão de todo o processo em três anos.

O prazo se encerrou em fevereiro, quando apenas sete das 54 barragens desse tipo existentes em Minas Gerais estavam completamente descaracterizadas. Diante do cenário, o MPMG procurou diversas mineradoras para estabelecer novos compromissos, entre eles, o pagamento de indenizações. Apenas três rejeitaram o acordo e viraram alvo de ação judicial. Uma dessas mineradoras, a Serra da Fortaleza Mineração e Metalurgia, já teve inclusive decretado o bloqueio de R$ 100 milhões de suas contas. A decisão foi tomada para garantir recursos necessários à descaracterização da barragem Dique 2, situada em Fortaleza de Minas (MG).

O MPMG também tem cobrado das mineradoras a adesão ao Padrão Global da Indústria de Gestão de Rejeitos (GISTM, na sigla em inglês). Na semana passada, um termo de compromisso com esse objetivo foi assinado com a Vale. Criado em 2020, o GISTM fixa 77 requisitos com foco na segurança das pessoas e do meio ambiente. Segundo a Vale, até 2025 todas as suas estruturas estarão em conformidade com o GISTM.

Alternativas

Um movimento que vem ocorrendo no Brasil é a adoção de métodos do empilhamento a seco, conhecido também pela expressão em inglês dry stacking: a água filtrada é reutilizada no processo produtivo enquanto o rejeito é disposto em pilhas, dispensando assim o uso das barragens. Essa alternativa, embora seja mais onerosa, tem se tornado atraente em meio às mudanças na legislação ambiental brasileira. Muitas das grandes mineradoras que atuam no país têm caminhado nessa direção.

Uma das primeiras experiências da Vale, de empilhamento a seco, ocorre na Mina do Pico, no Complexo de Vargem Grande, em Itabirito (MG). A estruturação da planta de filtragem teve início em 2019 e foi concluída no ano passado. O rejeito decorrente da atividade mineradora é separado: 70% são arenosos e encaminhados para a disposição em pilhas e os outros 30%, compostos por sedimentos ultrafinos, são encaminhados para barragem. “Temos todos os controles dessa pilha para todas as intempéries possíveis”, afirma Haline Paiva, gerente da usina de filtragem.

Operação da planta de filtragem de rejeitos do Complexo Vargem Grande da Vale, em Minas Gerais

Operação da planta de filtragem de rejeitos do Complexo Vargem Grande da Vale, em Minas Gerais – Tomaz Silva/Agência Brasil

Em janeiro deste ano, no entanto, um episódio na mina de Pau Branco, onde a mineradora Vallourec usa o sistema de disposição a seco, levantou um alerta. Após grande volume de chuvas, houve transbordamento do dique que capta a água que passa pela pilha de rejeitos. O nível da água se elevou porque parte do material empilhado escorregou para o reservatório.

“São coisas para se estudar. Essas pilhas estão começando a ser construídas e vão atingir alturas consideráveis. Mas deve demorar algumas décadas para chegarmos a esse cenário”, disse à Agência Brasil na época o engenheiro Marcos Massao Futai, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, é preciso aprofundar os conhecimentos.

“Independentemente do método de disposição, ele precisa ser bem projetado, bem construído, bem monitorado e ser preparado para um dia fechar. Chega um momento em que é impossível colocar material. E aí podemos devolver para a sociedade, de forma que sejam áreas reutilizáveis. É possível prever, por exemplo que, depois do empilhamento, seja construído um parque com revegetação. Envolve um esforço amplo, não só da engenharia”.

Operação da Fábrica de Blocos na Mina do Pico, produzidos a partir de rejeitos da mineração, no Complexo Vargem Grande da Vale, em Minas Gerais.

Operação da Fábrica de Blocos na Mina do Pico, produzidos a partir de rejeitos da mineração, no Complexo Vargem Grande da Vale, em Minas Gerais. – Tomaz Silva/Agência Brasil

Outra aposta da Vale, que vem sendo desenvolvida em projeto piloto na Mina do Pico, é a fabricação de bloquetes que podem ser usados em calçamento ou pavimentação. Atualmente são produzidas 4,3 mil peças por dia. Cada uma tem cerca de 37% de rejeito em sua composição, que leva ainda areia e cimento. O trabalho é feito por seis mulheres. Apesar de considerar interessantes as iniciativas que reaproveitam o rejeito na construção civil, Futai avalia que elas só conseguem dar destinação a um volume pequeno do material produzido na mineração.

* O repórter e o fotógrafo viajaram a convite da Vale.

Edição: Graça Adjuto

FONTE AGENCIA BRASIL

Barragem a montante da Vale é eliminada em Congonhas

Em substituição da barragem eliminada, a mineradora iniciou a construção de uma nova estrutura com um método mais seguro

A Vale iniciou o mês de agosto anunciando que a barragem Baixo João Pereira, que continha os sedimentos provenientes das operações da Mina de Fábrica, em Congonhas, foi totalmente descaracterizada. De acordo com o informe, a estrutura em questão tinha método a montante e foi eliminada com remoção total dos sedimentos, dos alteamentos e dos maciço.

De acordo com a companhia, a barragem em Congonhas é a oitava estrutura do tipo eliminada desde 2019, quando começou o Programa de Descaracterização da empresa. Durante as obras de eliminação, foram gerados cerca de 230 empregos, a maioria para residentes da região de Congonhas.

Em substituição da barragem eliminada, a Vale iniciou a construção de uma nova estrutura com um método mais seguro, em etapa única, para cumprir a mesma função e manter o controle ambiental da região. A nova construção está prevista para ser concluída o final do ano e não existem moradores na Zona de Autossalvamento da barragem.

A eliminação de barragens a montante faz parte do compromisso selado pela Vale para que nos municípios onde a mineradora opera não aconteça o que ocorreu em Brumadinho no ano de 2019, em que 270 morreram após o rompimento da barragem B1 da Mina Córrego do Feijão.

Todo o processo, assim como as demais atividades do Programa de Descaracterização da empresa, é acompanhado pelos órgãos competentes e pela auditoria técnica do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Outra barragem em Minas também foi eliminada

Dique 4 da barragem Pontal, em Itabira (MG), é uma das estruturas eliminadas. Obras complementares na estrutura seguem no segundo semestre - Foto: divulgação/Vale
Dique 4 da barragem Pontal, em Itabira (MG), é uma das estruturas eliminadas. Obras complementares na estrutura seguem no segundo semestre – Foto: divulgação/Vale

Além da estrutura em Congonhas, a Vale anuncia que o Dique 4 da barragem Pontal, em Itabira, também passou pelo mesmo processo e foi eliminada. A estrutura não recebia rejeitos desde 2014 e o material removido (cerca de 3,7 milhões de m³) foi disposto em área devidamente preparada dentro do próprio Sistema Pontal. Não havia moradores ou comunidades dentro da ZAS. Cerca de 130 trabalhadores, entre diretos e terceirizados, sendo mais de 70% da mão de obra local de Itabira, atuaram nas atividades. As obras complementares na estrutura, como a revegetação da área e drenagem, seguirão ao longo deste semestre.

No comunicado, a Vale ressalta que as obras de descaracterização são complexas, com soluções customizadas para cada estrutura, e que estão sendo realizadas de forma cautelosa. Ao todo, das 30 estruturas construídas pelo mesmo método da barragem de Brumadinho, já são nove eliminadas desde 2019. Ao final de 2022, serão 12, que representam 40% das estruturas previstas no Programa de Descaracterização da empresa.

FONTE MAIS MINAS

O INSS planeja eliminar milhares de benefícios nos próximos 150 dias; Veja o porquê.

Os segurados do INSS devem estar atentos, pois a fundação planeja eliminar milhares de benefícios nos próximos 150 dias, ao mesmo tempo em que justifica que são pagamentos inadequados. Aqueles que param de receber, então, são aqueles que não cumprem algumas regras de elegibilidade.

Os grupos que entram nessa redução são o segurado falecido e aqueles que recebem mais do que a contribuição previdenciária, que hoje equivale a R$39.000. O valor é determinado pelo Conselho de Contas da União (TCU).

Acredita-se que cerca de 8.500 pagamentos sejam feitos a pessoas que morreram em 2021, que ainda não renunciaram ao benefício. Por isso, o Instituto implementou essa rotina de eliminação de benefícios não acumulados, a fim de limitar a distribuição de valores a quem não tem mais direito.

Para analisar as informações e fazer reduções objetivas, o INSS investigará o acusado e verificará informações de óbitos que ainda podem estar fora do prazo legal. A ferramenta utilizada para este procedimento é o Sispagben – um sistema de pagamento para sua ordem.

Mas há outras razões pelas quais o INSS pode eliminar os juros, e é preciso tomar cuidado para não passar por essa provação. Entre as principais razões estão:

  • • Interromper a retirada do benefício por 60 dias;
  • Beneficiários da aposentadoria privada que continuam a exercer atividades perigosas ou insalubres;
  • Cometer fraude;
  • • Não atualizar informações de cadastro único, em casos de benefícios continuados;
  • Ausência do programa de reabilitação profissional;
  • Falta injustificada de perícia médica prescrita.

Em caso de cancelamento injustificado, é possível reverter a situação através do aplicativo Meu INSS ou no Serviço 135.

Acredita-se que cerca de 8.500 pagamentos sejam feitos a pessoas que morreram em 2021, que ainda não renunciaram ao benefício. Por isso, o Instituto implementou essa rotina de eliminação de benefícios não acumulados, a fim de limitar a distribuição de valores a quem não tem mais direito.

Para analisar as informações e fazer reduções objetivas, o INSS investigará o acusado e verificará informações de óbitos que ainda podem estar fora do prazo legal. A ferramenta utilizada para este procedimento é o Sispagben – um sistema de pagamento para sua ordem.

Mas há outras razões pelas quais o INSS pode eliminar os juros, e é preciso tomar cuidado para não passar por essa provação. Entre as principais razões estão:

  • • Interromper a retirada do benefício por 60 dias;
  • Beneficiários da aposentadoria privada que continuam a exercer atividades perigosas ou insalubres;
  • Cometer fraude;
  • • Não atualizar informações de cadastro único, em casos de benefícios continuados;
  • Ausência do programa de reabilitação profissional;
  • Falta injustificada de perícia médica prescrita.

Em caso de cancelamento injustificado, é possível reverter a situação através do aplicativo Meu INSS ou no Serviço 135.

FONTE REDE BRASIL NEWS

O talento de Giovana Resende é eliminada do The Voice kids, mas encantou o Brasil

Infelizmente o talento da região não passou no último dia de Batalhas no The Voice Kids, mas as apresentações foram de arrepiar. No programa, os participantes formaram trios com integrantes do próprio time e Cláudia Leitte, Simone & Simaria e Carlinhos Browm decidiram quem vai avançar para a próxima fase.

Bia, Sabrina e Giovana levantaram poeira no palco ao som de Ragatanga — Foto: Isabella Pinheiro/Gshow

A apresentação aconteceu agora a pouco e os participantes passaram por momentos de muita emoção. Além da tensão das apresentações, as crianças e adolescentes ouvem conselhos dos técnicos.

A primeira apresentação foi do time de Carlinhos Brown. Carol, Marianna e Nicolly se enfrentaram ao som de Vou FestejarBeth Carvalho. Quem passou para a próxima fase foi a Carol Roberto.

Giovana Resende, de Itaverava, cantou o clássico pop Ragatanga, do Rouge, juntamente  com as vozes de Bia e Sabrina. Após a apresentação, as técnicas Simone & Simaria escolhem a Bia para seguir para a próxima fase.

 

Leia também:

http://correio.local/talento-de-itaverava-giovana-rezende-e-aprovada-no-the-voice-kids/

 

 

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