A profissão que virou febre nas Filipinas chega ao Brasil pagando ‘salário’ de elite em dólar

Saiba como é possível ganhar até R$ 10 mil por mês com 40 minutos de trabalho pelo celular

No dia 25 de abril você vai poder testemunhar isso com os seus próprios olhos, já que Empiricus e DUX vão realizar um aulão online e gratuito para aqueles que se interessam em aprender essa nova modalidade.

Lá você vai começar a aprender o passo a passo para ganhar até R$ 10.000 por mês jogando 40 minutos por dia do seu celular. O que inclui:

  • Quais jogos jogar;
  • Como jogá-los e, principalmente,
  • Como fazer muito dinheiro em pouco tempo com eles.

A aula será ministrada pelo especialista em jogos NFT, Paulo Camargo. Você não paga nada para participar, mas ela pode mudar a sua vida para sempre.

Para assistir a aula e entender como ter a chance de ganhar R$ 10.000 com jogos em NFT, basta clicar aqui e deixar um alarme pronto para o dia 25 às 19:00

Quarenta minutos podem parecer pouco tempo para você. Mas para quem exerce uma nova profissão que se tornou febre nas Filipinas e chegou recentemente ao Brasil, 40 minutos são mais do que suficientes para buscar uma renda que apenas 3% da população brasileira consegue obter hoje.

Falo de rendimentos que podem sair de R$ 2 mil e chegar aos sonhados cinco dígitos, ou seja, até R$ 10 mil mensais. A melhor parte é que quem pratica essa atividade não precisa esperar 1 mês para começar a receber os seus pagamentos. Eles caem diariamente, toda vez que ela é praticada. 

Além disso, os profissionais não precisam de faculdade, experiência prévia ou qualquer outro pré-requisito rotineiro do mercado de trabalho para começarem.  

O necessário é apenas um celular, pelo menos quarenta minutos por dia e disposição para entrar de cabeça em uma nova atividade muito lucrativa que pode dominar o Brasil nos próximos meses.

Me refiro aqui a quem vive a vida jogando jogos NFT, conhecidos como play-to-earn. Uma nova modalidade disruptiva no mundo dos games que, em vez de apenas cobrar para que seus usuários joguem, paga os seus jogadores para jogarem. Como eles fazem isso?

Bom, em vez de remunerar os seus jogadores com moedas dos jogos que não valem nada no mundo real, as tarefas feitas dentro dos jogos são remuneradas com criptomoedas que podem ser trocadas a qualquer momento por dinheiro de verdade.

E não pense que você terá que disputar campeonatos, fazer parte de times ou ainda ser um profissional para ter a oportunidade de colocar a mão nesse dinheiro. Basta jogar durante 40 minutos por dia no celular de casa, no caminho para o trabalho, no supermercado ou em qualquer outro lugar, para ter a possibilidade de ganhar salários pertencentes à “elite brasileira”.

Não à toa essa nova atividade se tornou uma febre nos Estados Unidos, Filipinas e em diversos outros países em meio a pandemia. Afinal, nada melhor do que receber em dólar (moeda forte), sem precisar sair de casa em uma atividade que pode ser feita pelo celular e em menos de uma hora.

Eu sei que tudo isso parece ser bom demais para ser verdade ou ainda algo bobo – uma atividade voltada apenas para pessoas jovens que curtem videogame. Mas na realidade esta nova profissão vai muito além disso.

Os jogos Play-to-Earn estão sendo os grandes responsáveis por tirar da crise diversas famílias e pessoas de todas as idades – e não apenas crise financeira.

Afinal, a nova profissão permite que você seja o seu próprio patrão e crie a sua própria rotina de trabalho. Foi o que aconteceu com o brasileiro Caio Moreira, que parou de ter crises de ansiedade no antigo emprego e passou a ganhar R$ 3 mil por semana com jogos em NFT. 

Em relato ao canal Pato in TV, ele afirmou que “achava que era um esquema de pirâmide, algo criminoso”, mas que, depois de estudar o jogo, “foi a melhor decisão que tomou”.

Mas é claro que nem tudo são rosas. Existem dois grandes gargalos para quem quer começar a ganhar dinheiro jogando esse tipo de jogo.

O primeiro e maior deles é que a maioria dos jogos NFT requer investimentos iniciais geralmente altos para quem vai começar. Caio teve que vender alguns pertences pessoais para poder iniciar.

É claro que o investimento inicial dos jogos na grande maioria dos casos se pagam em apenas alguns dias, mas mesmo assim, grande parte das pessoas que desejam começar acabam esbarrando nessa barreira de entrada.

O segundo maior problema encontrado pelos iniciantes é que, por ser um mercado novo e em expansão, existem diversos projetos maliciosos feitos para enganar os jogadores.

A boa notícia é que com o amadurecimento desse mercado, diversas soluções foram criadas para inibir esses problemas iniciais. Hoje, diferentemente da época de Caio, já é possível começar do zero, tanto em termos de conhecimento quanto de dinheiro disponível.

Como isso é possível? Por meio das chamadas “Guildas”, ou seja, grupos de jogadores que se reúnem a fim de ajudar iniciantes a darem os seus primeiros passos dentro desse novo universo. As Guildas tem dois objetivos principais:

  1. Subsidiar o investimento inicial para que os novatos possam começar a jogar sem qualquer tipo de custo/risco; e
  2. Ensinar os jogadores a jogarem os jogos mais lucrativos, evitando aqueles que são chamados de ‘scams’.

Em troca, a Guilda fica com uma parte do faturamento do jogador até que ele consiga caminhar com as suas próprias pernas.

É uma relação ganha-ganha em que a Guilda consegue faturar com o desenvolvimento do aluno e o aluno consegue faturar aprendendo a jogar novos jogos sem ter o risco inicial de ter que investir o próprio dinheiro em um universo completamente novo.

Um dos grandes exemplos de Guildas aqui no Brasil é a Dux Cripto. Ela é a maior Guilda da América Latina e já possui mais de 9 mil jogadores no seu canal no Telegram. 

Entre as especialidades da Dux estão ensinar os seus jogadores a fugir de ciladas e jogar somente os jogos que realmente valem a pena como Axie Infinity, Star Atlas, Mir4, Genopets, Thetan-arena e mais outros 14 jogos.

As médias ‘salariais’ que os alunos que participam das aulas da DuxCcripto conseguem tirar são de US$ 300, US$ 500, US$ 1.000 e até US$ 2.000 por mês, como o sócio fundador da Guilda afirma.

“Já vi alunos tirando 300, 500, 1.000… até 2.000 dólares por mês, dependendo do jogo, do momento e do engajamento de cada um – Luiz Octávio Gonçalves Neto, fundador e CEO da DUX

E você poderá testemunhar isso antes do que você imagina. Afinal, no dia 25 de abril, às 19:00 o especialista Paulo Camargo, em parceria com a Dux, vai realizar uma aulão ao vivo e online a fim de ensinar todos os interessados a como é possível ganhar até R$ 10.000 por mês jogando jogos NFTs.

Mais do que isso, a Guilda vai liberar a inscrição para as Bolsas de alguns jogos. Dessa forma os interessados já poderão colocar na prática o aprendizado logo de cara e, melhor, sem ter que investir do próprio bolso. 

Ele tem 22 anos e já comprou duas casas trabalhando apenas 3 horas por dia com esta nova atividade

Por mais que R$ 10 mil pareça muito para você que não conhece esse universo, a realidade é que US$ 2.000 por mês é até uma projeção conservadora se levarmos em conta o que os jogadores de países mais maduros nos jogos NFTs estão embolsando.

Se você acha que participar dessas guildas gratuitas é uma grande perda de tempo saiba que, nas Filipinas, um membro da maior guilda do mundo conseguiu comprar duas casas apenas com o valor que ele conseguiu jogando.

Seu nome é John Aaron Ramos, ele tem apenas 22 anos e, por conta da pandemia, foi obrigado a buscar meios de ganhar dinheiro sem depender de um emprego tradicional – que estava escasso com o fechamento dos mercados.

A solução encontrada foram os jogos play-to-earn, que viraram uma febre no seu país. Ele explicou que só começou como em uma guilda em novembro de 2020 porque não tinha dinheiro para começar. 

Jogando cerca de duas a três horas por dia, ele conseguiu coletar o suficiente para comprar duas casas.

E ele não é um caso isolado. Aqui no Brasil o psicólogo Valmir, pai de três filhos, também se deu bem com os jogos play-to-earn. Ele começou com apenas R$ 600 no jogo ‘Plants VS Undeads’ e conseguiu arrecadar R$ 42.000. Confira trecho de entrevista concedida por ele ao Money Times:

‘Eu sou conhecido como “inimigo do lucro” (risos). A única coisa que eu coloquei na Binance foram R$ 600, para começar a investir nos jogos. Hoje, eu já saquei mais de US$ 1 mil, mas, se for tirar tudo que está aqui, é uma graninha boa. É um valor muito alto. Comecei com R$ 600 no total e, hoje, só em um jogo tenho R$ 42 mil – Valmir Junior

Saiba como é possível ganhar até R$ 10 mil por mês com 40 minutos de trabalho pelo celular

No dia 25 de abril você vai poder testemunhar isso com os seus próprios olhos, já que Empiricus e DUX vão realizar um aulão online e gratuito para aqueles que se interessam em aprender essa nova modalidade.

Lá você vai começar a aprender o passo a passo para ganhar até R$ 10.000 por mês jogando 40 minutos por dia do seu celular. O que inclui:

  • Quais jogos jogar;
  • Como jogá-los e, principalmente,
  • Como fazer muito dinheiro em pouco tempo com eles.

A aula será ministrada pelo especialista em jogos NFT, Paulo Camargo. Você não paga nada para participar, mas ela pode mudar a sua vida para sempre.

Para assistir a aula e entender como ter a chance de ganhar R$ 10.000 com jogos em NFT, basta clicar aqui e deixar um alarme pronto para o dia 25 às 19:00

FONTE MONEY TIME

Urbanicidade: “Brasamericans, será a nova elite?”

Trago hoje um excelente texto do jornalista André Araújo (aqui), a respeito de um assunto sempre oportuno neste sofrido país, onde muita boa prefere sonhar em se mudar daqui em detrimento de lutar para entender e melhorar este que, sem sombras de dúvidas, é o melhor lugar do mundo para se viver. No nosso dia a dia sempre vemos exemplos daquilo que Nelson Rodrigues cunhou, ou seja, o já conhecido “Complexo de Vira Latas”, com pessoas dizendo que “isso é Brasil”, induzidas muitas vezes por décadas de informações oriundas da grande mídia, esta sim, trabalhando incessantemente para entregar nossas riquezas e nossas consciências. Vamos lá sem mais delongas…

“Está se formando um núcleo de executivos e advogados brasileiros na faixa dos 30 aos 40 anos, especialmente em São Paulo e Rio de Janeiro, que vivem no Brasil como estrangeiros. São muitos e estão por todo lado, com o bolso cheio e a cabeça em Miami. Os economistas foram precursores dessa onda já desde os anos 90, os advogados e executivos os seguem.

Os filhos pequenos estudam em escolas que alfabetizam em inglês, custam 8 a 10 mil Reais por mês por criança, as portas das escola são um desfile de peruinhas que só falam na próxima viagem e nas maravilhas da personal  trainer que conheceram numa festa.

O sonho máximo é morar no exterior, MAS usufruindo renda do Brasil, porque ganhar a vida no exterior é muito mais difícil do que no Brasil, que então servirá como guichê de remessas.

O “background” cultural dessa turma é paupérrimo. Não tem consciência do Brasil e de sua complexa e magnífica História, único Império das Américas, o primeiro País de dimensão continental no Hemisfério Ocidental, quando o Brasil já era um grande País os EUA nem tinham nascido. Maior pais católico entre todos, maior cultura multiétnica e multirracial, principal receptor de imigração italiana, sírio-libanesa e japonesa do planeta, um País único pela sua reserva ecológica e recursos hídricos inigualáveis. País de esplêndida geografia e complexidade formativa, grande diplomacia no Império e na República, único Pais latino-americano a lutar na Segunda Guerra, País fundador das Nações Unidas logo depois dos EUA.

A pobreza cultural cria uma visão provinciana dos EUA, sem ver as mazelas, cruezas, durezas, ignorância que aflige boa parte dos americanos. A falta de conhecimento faz ver os EUA por cima, pela superfície, sem saber dos terríveis processos de sofrimento e miséria que marcam a formação dos EUA. Se conhecessem a profunda dramaturgia social americana dos anos 20 e 30, os dramas colossais de Arthur Miller, Tennessee Williams, Clifford Odetts, Theodore Dreiser, Eugene O´Neill, William Faulkner, da geração perdida da Grande Depressão, da virulência do racismo,  teriam uma visão menos glamorosa dos EUA, pais ainda hoje com enormes tensões sociais, com 2 milhões de encarcerados mas também com fantásticas realizações culturais nos seus magníficos museus, orquestras sinfônicas, instituições de pensamento, tudo aquilo que esse grupo de brasileiros não tem nenhuma atração, seu mundo é bem mais superficial,  lanchas, carros, shopping, clubes de golfe e restaurantes, aquilo que o pobre de espirito encara como seu objetivo na busca de identidade superior.

A ELITE AMERICANIZADA LATINO AMERICANA

Esse grupo de elite com olhos no exterior sempre existiu em países menores da América Latina, MAS não no Brasil, País muito maior e de sólida História e cultura própria. Porque isso mudou nos últimos anos, de forma visível e palpável, já agora com interferência na politica?

A meu ver esse processo começou como consequência e projeção do governo FHC e suas politicas diminutas, de viés neoliberal puro, sem adaptação às circunstâncias do País. Na leva dos novos negócios da privatização surgiu todo um modelo de economia completamente vinculado ao financismo de Nova York, com seu desdobramento em novo perfil de executivos, de advocacia internacional  e gerenciamento nas empresas, abrindo espaço para jovens com pós graduação nos EUA, uma experiência que existia de forma esporádica e que explodiu nos últimos vinte anos, com milhares de jovens formados de classe media alta indo para universidades americanas. Uma vez inserido no contexto americano a lavagem cerebral é uma certeza. Em cinco anos o número de brasileiros que fazem graduação nos EUA subiu 65,8% (matéria no ESTADO DE S.PAULO, 8/10/2017, pg.A16) e continua a subir.

Voltam americanizados e muitos se casam com colegas brasileiras que conheceram lá ou que também fizeram cursos nos EUA, formando casais BRASMERICANS que já pensam nos filhos como ligados à cultura americana. A partir daí as escolas bilíngues reforçam essa desnacionalização, gerando tipos híbridos, não são nem brasileiros e nem americanos, uma espécie de ameba indefinível, falta-lhe a lealdade nacional, mas tampouco são americanos de raiz, ao fim não são nada, apátridas não de passaporte, mas de alma.

Alguns casais chegam ao delírio de mães brasileiras terem filhos nos EUA para conseguir para eles a cidadania americana, cospem na pátria que lhes dá o sustento, renegam a bandeira.

A IDENTIDADE NACIONAL é um dos maiores instrumentos civilizatórios e de formação de personalidade, é uma das forjas do caráter e da consciência de grupo. Dessa identidade nasce a SOLIDARIEDADE entre cidadãos do mesmo País, os mais abonados ajudando por iniciativas públicas os mais desafortunados, foi assim que os EUA se tornaram a primeira potência mundial, é essa a missão da elite chinesa, a cada ano agregando novas camadas pobres ao processo de desenvolvimento e de inserção na economia moderna nacional.

Um das mais tristes figuras da humanidade é o APÁTRIDA, aquele ser sem o agasalho de um País que pode chamar de sua gente, de seu grupo, de sua cultura. Sem identidade nacional jamais haverá solidariedade social, os mais ricos não estão minimamente preocupados com seus concidadãos mais pobres, não há um vínculo de destino comum que faz uma NAÇÃO.

Tudo isso é muito novo no Brasil. Não era e nunca foi assim. O Brasil não é um pequeno País como Honduras ou El Salvador, onde as elites são tradicionalmente americanizadas porque a identidade nacional é tênue, esse viés é típico de países latinos de raízes apagadas.

Tive um parceiro empresarial, executivo de uma grande multinacional elétrica do Wisconsin.

Ao se registrar no hotel em S.Paulo a recepcionista, querendo ser gentil, perguntou “É peruano?” dado o inconfundível perfil inca do cidadão que reagiu apoplético aos berros “Yo soy americano”, jogando o passaporte USA no balcão. Era evidentemente um peruano naturalizado americano, mas não queria ser confundido com peruano, se julgava superior sendo americano.

Nunca vi brasileiro renegar sua nacionalidade, mas vejo que a situação está mudando. O governo FHC trouxe para o poder um grande grupo de “retornados”, brasileiros com longas passagens pelos EUA e que perderam boa parte de suas raízes. Esse grupo submergiu no governo do PT, mas agora ressurge com força total nas consultorias, nos escritórios de advocacia, nos escritórios de gestão financeira e fundos de investimento, nas multinacionais de serviços, e desses ninhos partem para movimentos de viés politico tentando influenciar  a vida nacional para que esta se ajuste a seus interesses de classe, não estão minimamente preocupados com o País como um todo que inclui dois terços de uma população carente e pobre. Quando tratam de crime e segurança não expressam nenhuma preocupação com a raiz social evidente na existência de uma população de 20 milhões de jovens sem educação, sem emprego e sem nenhuma perspectiva de futuro, matéria prima obvia da marginalidade e do crime e deste para a insegurança de todos.

Lembra o passado colonial da África, pelo absoluto desdém que a elite governante tinha pela população pobre, vista apenas como mão de obra econômica e sem nenhuma outra consideração pela sua saúde, educação e futuro, essa a visão da atual “nova” elite brasileira Americanizada, muito pior que a antiga aristocracia do Império e da Primeira Republica, Estado Novo e Republica de 1946 que tinha sólidas raízes nacionais e uma clara visão de Pais, gerando  o maior crescimento econômico entre todos os Países no Século XX.

Os neoliberais, grupo maior do qual fazem parte os BRASMERICANS  propõe a diminuição do Estado pelo lado social abençoando a economia de mercado, que só pode suprir a classe de renda alta e se desconecta dos 140 milhões de brasileiros sem renda significativa que compõe a “classe menos favorecida”. Para essa esse grupo eles não tem nada a propor.

Nenhum País será desenvolvido com essa visão colonialista de sua elite, mas parece que o grupo GLOBONEWS-MIAMI quer assumir o poder com uma plataforma de franceses na Argélia ou belgas no Congo, é o chamado “centro” que vibrava com uma candidatura Luciano Huck e agora está órfã à procura de outra do mesmo matiz.

Felizmente, a Historia não é tão simples, a tensão social é dinâmica e não estaciona no tempo, os países grandes são muito mais complexos do que patotinhas de happy hour podem supor.

A ELITE AMERICANA

Os BRASAMERICANS se pretendem elite brasileira, mas não assimilam os grandes traços da elite americana, a filantropia em favor de causas públicas. De John Rockefeller a Bill Gates essa elite doou centenas de bilhões de dólares a causas públicas, coisa que a elite brasileira nem sonha copiar.

Universidades, grandes museus, orquestras filarmônicas, companhias de ballets, teatros de ópera, a elite empresarial americana também patrocinou institutos de pesquisa e pensamento que são o eixo do poder americano. Os formados em universidades DOAM enormes volumes de dinheiro quando tem sucesso na vida, aliás essas universidades quase todas nasceram com doações de empresários, como Leland Stanford, que fez a linha transcontinental do Atlântico à San Francisco e criou a Universidade que leva seu nome, o fundo de investimentos da Universidade de Yale tem 32 bilhões de dólares, fruto de doações, a de Harvard tem 24 bilhões de dólares, centros de pesquisas em saúde e medicina, centros de estudos políticos como o Centro de Estudos Estratégicos Internacionais da Universidade de Georgetown, o Instituto Paterson de Economia, o Instituto Pew de Pesquisas em Politicas Públicas, a família Rockefeller comprou o terreno para a primeira sede das Nações Unidas e doou para instituições em todo o mundo, como a Faculdade de Medicina de São Paulo, hoje USP. Já a Maternidade São Paulo, onde nasceram milhares de paulistanos ricos, como Paulo Salim Maluf, fechou por falta de dinheiro, ninguém doou nada nem para a instituição onde nasceram, uma elite descolada até de seu passado, de sua cidade e de seu Pais.

Já os BRASMERICANS querem só emular as frivolidades da vida americana, mas não suas obrigações públicas, o que é uma negação do conceito de elite, querem ser apenas uma elite de privilégios, de desfrute da vida e não uma elite do saber, da arte e da cultura.

Não vamos todavia pensar que sempre foi assim. A elite paulistana de 1922 fez a Semana Modernista, de enorme importância nas artes, a elite do Estado Novo incentivou a literatura nacionalista  e a música de qualidade, a arquitetura, a ciência e com isso reforçou a identidade nacional altíssima durante a Era Vargas que se prolongou pelo Governo JK e atingiu o Governo militar de 1964. O fim desse período de alta consciência nacional foi o Governo Collor e seu reforço se deu no Governo FHC, todo estrangeirado por tipos “internacionais” como Henri Reichstul, David Zylberstajn, Francisco Gros, e brasileiros americanizados como Arminio Fraga, Gustavo Franco e toda uma gama de pós-graduados no exterior com viés neoliberal de segunda mão involutivo, estacionado no tempo, voltam agora no chamado “centro” com as mesmíssimas ideias já gastas por 20 anos de corrosão histórica onde a ascensão triunfal de uma China estatal, a economia de mercado é apenas uma embalagem, desmente a exclusividade dos “mercados” como instrumento de evolução econômica e social.

Ao contrário um “mercado” largado social está destruindo o equilíbrio social da mais equilibrada sociedade dos grandes países, a sociedade americana, que hoje conhece sua maior corrosão social causada por uma absurda concentração de riqueza nas mãos de um financismo alucinado que liquida com empresas e empregos na busca de uma eficiência micro e no caminho causando uma ineficiência macro de famílias morando em trailers, em carros, de uma sociedade drogada pelo desespero da desinclusão e do retrocesso econômico.

Os BRASMERICANS querem importar e impor ao Brasil os mesmos descaminhos da sociedade americana retorcida pelos “fundos hedge” e outras feitiçarias de Wall Street e pior, impor praticas desse naipe sobre uma sociedade muito mais frágil, que é a brasileira das periferias pobres e desempregadas, criando um Brasil tipo “condomínio fechado” exclusivo para o “clube de Caras” do eixo Guarulhos-Miami, desligando-se do destino nacional do  Brasil, agora transformado em “plataforma” para fundos de investimento e nada mais.”

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