70 anos de Emancipação Política de Ouro Branco-MG é marcado por festa e novas obras

70 anos de Emancipação Política de Ouro Branco-MG é marcado por festa e novas obras

A comunidade de Ouro Branco tem muito o que comemorar. No dia 12/12/2023 foi comemorado o aniversário de 70 anos de emancipação política e 299 anos de fundação do povoado. A Prefeitura de Ouro Branco e vários parceiros preparram diversas atividades entre os das 02 a 12/12 e no dia do aniversário várias atividades marcaram a agenda da cidade.

No Estádio Municipal José Mapa Filho foi realizada a Super Copa Ideal Proteção Veicular de Futebol de Campo, nas categorias kids e adulto; no Gabinete do prefeito foi assinada a pactuação entre a PMOB e a Gerdau para a realização de novos projetos; na avenida Mariza de Souza Mendes foi inaugurado o Monumento do Versilindro; na praça Santa Cruz teve rua de lazer, shows musicais e coral, festival gastronômico, desfile dos novos veículos da frota municipal e o acendimento das luzes de Natal.

Parabéns Ouro Branco pelos 70 anos de Emancipação Política!

Catas Altas da Noruega comemora seu 60º aniversário de emancipação com entregas de honrarias

Catas Altas da Noruega comemora nesta quarta-feira (01/03) seu 60º aniversário de emancipação política e administrativa. Desmembrada de Conselheiro Lafaiete através da Lei Estadual nº 2764, de 30/12/1962 que promoveu uma nova divisão administrativa no Estado de Minas Gerais. O Município foi instalado no dia 01/03/1963 através de uma sessão solene presidida pelo Intendente nomeado, José Aleixo dos Santos com a presença de diversas autoridades e cidadãos catasaltenses. O Deputado Estadual Agostinho Campos Neto foi o orador oficial do evento. Discursaram também o Pároco local, Padre Luiz Gonzaga Pinheiro; o médico e vereador por Conselheiro Lafaiete, Dr. Odilon Bhering e o farmacêutico Jorge Miguel de Rezende, que viria a ser o primeiro prefeito eleito de Catas Altas da Noruega ainda naquele ano.

Na programação deste ano, a Câmara Municipal realizou às 9h uma sessão solene em homenagem aos 60 anos de emancipação e realizou as entrega de diplomas de honra ao mérito e de cidadania honorária a cidadãos que prestaram relevantes serviços ao Município e à comunidade local.

Conheça os agraciados (em ordem alfabética)

Diploma de Honra Ao Mérito

Giovane Luiz Lobo Neiva
Jarbas Marcelino Celestino
José Dornellas Sobrinho
José Henriques dos Santos
Lucimar Maria dos Santos
Mair Barros Rezende
Maria Aparecida Pena Costa
Maria da Glória dos Reis Gonçalves
Maria Regina Vieira de Matos
Mário Lobo Neiva Junior
Neuza Aparecida da Silva Freitas
Odete Maria da Cruz
Rosália Ana Rezende Viana
Sidneia de Souza Martins
Terezinha Tomázia Pereira

Cidadão Honorário

Alexsandro José Rodrigues
Claudiney Luzia Toledo
João Lucas Mansur Barros de Alcobaça Campos

Encontro desperta nos jovens a emancipação e estimula espírito do empreendedorismo

Dezenas de pessoas, a maioria sendo de jovens e empreendedores, lotaram o plenário da Câmara Municipal de Congonhas na noite do dia 16 de maio. O propósito do encontro foi discutir sobre os caminhos percorridos por empresas de sucesso, o que pode servir de inspiração para os novos líderes do mercado congonhense. O evento foi organizado pelo Vereador Lucas Bob (PCdoB) e contou com a parceria do SEBRAE, representado pelo palestrante Rafael Oliveira.

Encontro com jovens despertou o espírito de liderança

Segundo o Vereador Lucas Bob, “o grande objetivo do evento foi despertar na comunidade de jovens congonhenses a consciência de que há espaço para eles se tornarem protagonistas de um novo modelo de desenvolvimento inovador e inclusivo. Os jovens têm a capacidade de transformar e de propor novas ideias”.  Rafael Oliveira ainda destacou que o novo modelo de empreendedorismo deve contar com estratégias de relacionamento personalizadas com os clientes e que os cative. Além disso, “a chave do empreendedorismo é ter boas ideias”, concluiu o palestrante.

Para o jovem empreendedor Luís Santos, “o interessante foi perceber que temos bons exemplos de ideias inovadoras na cidade, com as quais os jovens podem se inspirar para consolidar novas oportunidades de negócio. Ter sucesso no empreendimento leva tempo e exige muita dedicação, mas podemos encurtar esse caminho a partir das experiências daqueles que estão aqui mais perto de nós. Por isso, colocar os jovens empreendedores em contato é sempre uma excelente iniciativa”.

Ferro e fé: Congonhas comemora seus 80 anos de Emancipação

A cidade de Congonhas chega aos 80 anos de Emancipação Política orgulhosa de seu passado, do seu povo e com os olhos voltados para o futuro. Com uma história forjada na fé e devoção ao Bom Jesus de Matosinhos – herança dos portugueses -, e ainda na extração mineral, o Município se prepara para, em breve, se tornar o primeiro do País a ter recuperado e revitalizado todo seu valioso acervo histórico, parte dele, reconhecido como “Patrimônio Cultural da Humanidade”. Até o próximo dia 17 de dezembro, data oficial da Emancipação, várias atividades culturais, institucionais e políticas acontecem em Congonhas, para exaltar a história daquela que ficou conhecida dentro e fora do Brasil, como a “Cidade dos Profetas”.

Missa da posse do primeiro prefeito de Congonhas/Divulgação

O povoamento das Congonhas do Campo pelo homem branco acontece, no final do século 17, com a chegada dos primeiros bandeirantes, faisqueiros, garimpeiros e ciganos de países da Europa Central. Eles se juntam ao índio e, no início do século 18, ao negro especialista em escavações. O território onde hoje se encontra Congonhas tem sua origem em disputas ainda no período Colonial. Com a criação de Vila Rica (atual Ouro Preto) para a exploração de ouro, o lado direito do ribeirão das Congonhas (atual rio Maranhão) fica com esta Comarca. Já o lado Matosinhos, segue com a Comarca do Rio das Mortes, capitaneada por São José Del Rei (atual Tiradentes) e por São João del-Rei. Em 1749, Manuel Monteiro de Barros recebe do rei português uma área que se estende atualmente de Joaquim Murtinho a Belo Vale.

A vida política de Congonhas também começa naqueles tempos com moradores como Lucas Antônio Monteiro de Barros, primeiro Barão e Visconde de Congonhas, e Romualdo Monteiro de Barros, o Barão de Paraopeba. O segundo Barão de Congonhas, Lucas Antônio Monteiro de Castro é outro que deixou seu nome nesta história quando interveio junto à Coroa na tentativa de unir os dois lados do Ribeirão das Congonhas formando o novo município, porém, acaba morrendo sem conseguir seu objetivo. A sonho de formar a nova cidade permanece quando o militar reformado Major Sabino de Souza Costa e o Bispo auxiliar de Mariana, o congonhense Dom Silvério, passam a trabalhar, sem sucesso,  para criar o distrito de Matosinhos. A missão só chega ao fim em 1923, quando Cornélio de Souza Costa, Cônego João Pio de Souza Reis e demais entusiastas conseguem unir as duas partes em uma só jurisdição, pertencente a Queluz de Minas (atual Conselheiro Lafaiete), formando o distrito de Congonhas.

Em pé, o primeiro prefeito de Congonhas, Alberto Teixeira dos Santos Filho.

Sede da Prefeitura de Congonhas-MG/Divulgação

A história da Emancipação política de Congonhas ainda guardava fortes emoções. No início dos anos 1930, Alberto Teixeira dos Santos Filho, o Dr. Albertino, une forças com os Junqueira, Souza Costa, Cunha e Freitas, elegendo-se vereador pelo Distrito de Congonhas, em Conselheiro Lafaiete. Após o presidente Getúlio Vargas fechar as casas legislativas, com a instituição do Estado novo, em 1937, o vereador conseguiu apoio do amigo governador Benedito Valadares para preparar a emancipação de Congonhas.

A meta de formar o novo município seguia coordenada por uma comissão composta por moradores idealistas como Zico Junqueira, João Borges da Cunha, Juvenal de Freitas Ribeiro e o Pe. Redentorista João Muniz. Eles definem com representantes de Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto, as terras que seriam cedidas a Congonhas para completar o território do novo município. O documento entregue pelos vizinhos, no entanto, é redigido diferente do que havia sido combinado verbalmente, de forma que o novo município de Congonhas perdesse tanto o maciço da Serra de Casa de Pedra de onde já se extraia minério como também a área que muito tempo depois receberia a Açominas, atua Gerdau. Ao perceber a manobra, Dom João Muniz refaz o documento de acordo com o combinado. No ato da assinatura, mesmo com a saia justa, ninguém ousa contradizer Dom João Muniz, preservando o território anteriormente combinado.

“Não deu no jornal”

Em 1938, depois de resolvida a questão do território suficiente para se emancipar, a população da futura cidade passa a aguardar ansiosa a notícia da emancipação. No dia combinado, o clima era de expectativa, mas, finalmente quando chegou pelo telégrafo a edição do Diário Oficial de Minas Gerais, não há nada. Inconformados e receosos sobre o que poderia estar ocorrendo, as lideranças locais se reúnem e decidem partir para a Capital para ver o que havia ocorrido. Ao chegar lá, o alívio veio com a informação: simples esquecimento de Benedito Quintino, então chefe da Divisão Geográfica do Estado. Quando o equívoco é desfeito, no dia 17 de dezembro de 1938, finalmente sai a informação da Emancipação Política de Congonhas, notícia recebida com uma grande festa pela população.

Vista panorâmica de Congonhas a partir do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos/Divulgação

Surge a nova cidade, que já possuía em seu território uma história de fé e devoção simbolizada pelo acervo deixado pelo mestre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos. Nos anos 1940, Congonhas vive novo ciclo de desenvolvimento. Com a valorização do minério de ferro na economia mundial, em decorrência da 2ª Grande Guerra, a extração do mineral ganha força na região. A Mina Casa de Pedra torna-se, naquela época, a principal fornecedora de matéria prima da Usina Siderúrgica de Volta Redonda, a de maior porte do Brasil.

O território de Congonhas, mesmo após a Emancipação, passa por várias modificações. Em 1° de janeiro de 1944, o Distrito do Redondo (atual Alto Maranhão), que pertencia a Conselheiro Lafaiete, é anexado a Congonhas.  Já em 1978, Congonhas sofre um baque quando o Senador Murilo Badaró expede medida biônica para anexar a área da Açominas a Ouro Branco. Um ano depois, cabe ao então prefeito Altary de Souza Ferreira Júnior defender Congonhas, baseado na carta de Dom João Muniz. A estratégia dá certo, estabelecendo que a área da Açominas ficaria 86% em Congonhas e 14% em Ouro Branco. A discussão permanece até 1984, quando os dois municípios entraram em acordo. O primeiro fica com 51% dos impostos pagos pela siderúrgica e, Ouro Branco, com 49%.

Comenda Antônio Francisco Lisboa, que será entregue em 17 de Dezembro, aniversário de Congonhas, a 15 pessoas que contribuíram para o desenvolvimento do Município.

Ao longo de sua história política, Congonhas foi governada por 18 prefeitos. O atual, José de Freitas Cordeiro, o Zelinho, considera que cada um deles ofereceu valorosa contribuição para o desenvolvimento da cidade. Como parte desta história, Zelinho orgulha-se por ter participado ativamente das discussões, ainda como vereador, da negociação que evitou a perda dos 850 alqueires da área da Gerdau e a transferência das imagens em cedro das capelas dos Passos da Paixão para uma exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Na época, o Museu pegou fogo, causando a perda de todo acervo apresentado. Se Congonhas tivesse cedido as obras, a perda seria irreparável. Recentemente, já como Prefeito, a atuação de Zelinho foi decisiva, como presidente da AMIG, juntamente com o deputado federal Marcus Pestana, para a alteração do Marco Regulatório da Mineração. A aprovação da nova legislação elevou a CFEM, que é o royalty do minério, de 2% do valor líquido para 3,5% do valor bruto, trazendo um benefício enorme para as contas públicas.

Com uma trajetória forjada na luta de seus habitantes, Congonhas se tornou a terceira cidade de Minas Gerais e quinta do País em volume de exportação de ferro. A mineração é realizada por grandes empresas como a CSN, Vale, Ferrous e Ferro+. Já a Gerdau beneficia a matéria prima em sua usina. Atualmente, busca-se transformar os recursos provenientes do minério em benefícios para a população e ainda preservar seu valioso acervo histórico, que em 1985, foi reconhecido pela UNESCO como “Patrimônio Cultural da Humanidade”. “Criamos o Museu de Congonhas, que já fortalece o turismo em nossa cidade. Construímos a UPA 24h, sete prédios de UBS e investimos no Hospital Bom Jesus. Elevamos o número de escolas de tempo integral de três para 23”, conta o prefeito.

Como o minério não dá duas safras e a tendência é, futuramente, as reservas se esgotarem, Congonhas trabalha com os olhos voltados para novas oportunidades de desenvolvimento. Diante desta perspectiva, a economia criativa surge com uma alternativa. “Estamos implementando uma política de fomento à inovação e à tecnologia, para encontrarmos soluções para os problemas atuais e criar novos negócios. Investimos em um Plano de Implementação da Política Municipal de Turismo, mas também na agroindústria”, conclui o prefeito.

 

Ouro Branco comemora 65 Anos

A Prefeitura e parceiros organizam atividades para comemorar junto com a comunidade hoje, no dia 12, Aniversário da Cidade, no adro da Igreja Matriz de Santo Antônio, Centro! O evento é realizado em conformidade ao Decreto nº 9.137/2018.

A programação é totalmente gratuita, em espaço público, tem música, feira de empreendedorismo, Casa e Carreta do Papai Noel.

Solidariedade

Você também pode ajudar ao próximo com a doação de medula óssea: Você pode ser a sorte grande de alguém!

Confira a programação e participe das atividades!

80 anos de Emancipação: Congonhenses voltam ao passado para homenagear a Cidade dos Profetas

80 anos de Emancipação: Congonhenses voltam ao passado para homenagear a Cidade dos Profetas/Divulgação

“Como uma linda mulher ela passou pelos processos de crescimento. Tímida menina virou moça grande, virou páginas, virou minério e virou o tempo… E hoje é uma jovem senhora, sem, contudo perder o seu encanto e a sua vocação de arte e fé”. Assim é a cidade de Congonhas, que este ano, completa 80 anos de Emancipação Política. As comemorações pela data começaram na noite desta terça-feira, 17, com a inauguração da exposição, Congonhas Terra de Devoção e Fé – 80 Anos de Emancipação. A mostra está aberta ao público gratuitamente de terça a domingo, das 9h às 17h, no Museu da Imagem e Memória.

A noite proporcionou aos presentes uma verdadeira volta ao passado. Um cortejo de carros, integrantes do Clube de Autos Antigos de Congonhas, desfilou pela cidade trazendo a aura dos anos 30 de volta. O prefeito Zelinho chegou ao Museu no veículo que pertenceu ao primeiro prefeito de Congonhas e todos foram recebidos ao som das músicas daquela época. Outras autoridades também prestaram as suas homenagens a Congonhas, como o vereador Adivar Barbosa, a secretária de Educação Aparecida Rezende e o diretor dos museus de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis.

O Grupo de Teatro Dez Pras Oito apresentou a intervenção artística “Emancipação de Congonhas” e relembrou o dia em que o então arraial foi elevado a cidade. A encenação começou ao vivo e seguiu por meio de um filme. O grupo musical Força Vocallis também participou das homenagens e apresentou o Hino de Congonhas.

André Candreva, curador da exposição, explicou a importância e o simbolismo da data. “Precisamos conhecer o passado para continuarmos escrevendo a nossa história. Essa exposição reúne os elementos que nos fazem viajar para essa época tão importante para todos nós. É muito gratificante ver esse trabalho concretizado”, afirmou André.

“Congonhas sempre foi uma cidade abençoada. Precisamos lembrar e agradecer aqueles que tornaram possível o nascimento da nossa cidade. Hoje, Congonhas colhe os frutos de ser reconhecida mundialmente pela sua história e arte. Aqui, todos são bem recebidos, temos vocação em sermos anfitriões carinhosos. É bem como dizem “Quem bebe da nossa água, não sai daqui”. Sou feliz e orgulhoso por ser um filho da Cidade dos Profetas”, concluiu o prefeito Zelinho.

A pequena Lavínia Milione Andrade, de 9 anos, aluna da Escola Municipal Engenheiro Oscar Weinschenck foi uma das homenageadas da noite. A estudante fez uma pintura da fachada do casarão que abriga o Museu, incentivada pelas aulas de artes da sua escola. Por iniciativa própria decidiu que a obra deveria ser exposta para todos os Congonhenses e assim doou o quadro para instituição. Agora a peça é um dos destaques da expografia. “Fiquei muito emocionada quando vi a minha pintura exposta aqui hoje. A exposição ficou muito linda. Estou muito feliz com tudo”, agradeceu Lavínia.

Um dos destaques da exposição é uma grande maquete em movimento que, por meio da linha férrea que retrata o Ramal do Alto Paraopeba, composta por sete estações, faz uma conexão entre Congonhas e Belo Vale, cidades irmãs que nasceram por meio do mesmo decreto em 1938. O objetivo do Museu é tratar do assunto de forma leve e lúdica para que pessoas de todas as idades compreendam e se interessem pelos conteúdos expostos. A exposição comtempla também retratos de personagens emblemáticos na história da emancipação como os barões, o primeiro prefeito nomeado, Alberto Teixeira dos Santos Filho e o primeiro eleito Nicola Falabella, reúne também imagens de Congonhas em épocas diversas, mapas antigos, documentos, símbolos cívicos como bandeiras, além de obras de arte de vários congonhenses ao longo das décadas e objetos raros que remetem a construção do Cine Teatro Leon e da Rádio Congonhas.

A professora de história Marali Amador, de Belo Horizonte, também veio prestigiar a exposição. “Achei fantástica a exposição. A forma como foram colocados os elementos nos fez realmente voltar ao passado. Para mim essa cidade toda já tem um ar nostálgico. Em breve faço questão de voltar e trazer os meus alunos. Belo trabalho”, afirmou Marali.

 

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