Rede Dia, Carrefour, Americanas e outras: fechamento de lojas de gigantes do varejo pode levar a 35 mil demissões

Gigantes do varejo brasileiro anunciaram que vão fechar mais de 750 lojas no País

Gigantes do varejo como Carrefour, Americanas, Dia, Marisa e Casas Bahia estão passando por uma crise e estão fechando mais de 750 lojas no País. Essa redução de lojas deve promover demissões em massa.

Com base nos balanços divulgados pela varejistas, Metrópoles fez uma estimativa que ocorra 35 mil cortes.

A rede Dia, que entrou em recuperação judicial na última quinta-feira, 21, vai fechar 343 lojas do total de 587 pontos de vendas existentes em todo o País. A Casas Bahia, que amarga prejuízo há pelo menos dois anos, fechou 55 pontos de venda em 2023. A varejista demitiu 8,6 mil funcionários entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023.

Já a Americanas, que é um dos casos mais conhecidos, continua fechando lojas e demitindo funcionários. Em recuperação judicial desde janeiro de 2023, quando foi descoberta a fraude contábil de R$ 25,2 bilhões, a empresa já fechou 152 lojas, segundo dados apresentados pela companhia na quinta-feira, 21. Entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2024, a Americanas demitiu 10.435 funcionários.

Carrefour informou em fevereiro que fecharia 123 estabelecimentos, sendo 16 hipermercados, 94 lojas da rede Todo Dia e 13 das marcas Nacional e Bom Preço. Embora não tenha divulgado o número de demissões, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) o número de cortes pode chegar a 12,5 mil pessoas.

Na semana passada, a Marisa, em fato relevante divulgado ao mercado com uma prévia do balanço, confirmou o fechamento de 91 lojas em 2023. Também com base em dados da SBVC, as demissões nesse processo podem chegar a 2,4 mil funcionários.

 

FONTE TERRA

Polêmica de Dilma se torna real e empresas buscam maneiras de “estocar vento”

Se “estocar vento” parecia impossível, agora não é mais: empresas desenvolvem tecnologias para tornar possível o armazenamento de energia.

A expressão “estocar vento” ficou famosa após a ex-presidente Dilma Roussef utiliza-la em um discurso que fez na ONU (Organização das Nações Unidas), em 2015. Na época, muitos brasileiros questionaram a ideia de estocar um recurso natural intermitente como o vento.

Contudo, o discurso se referia a energia produzida pelas variações de vento — a chamada energia eólica — e não propriamente ao recurso. Após gerada, há certa dificuldade de armazenar o excedente da energia que não é utilizada. Relembre o discurso, abaixo:

Por ser uma fonte renovável e que não emite carbono, muitos países estão em busca de aumentar a produção de energia eólica. E, com isso, também procuram maneiras mais eficientes de “estocar vento” — ou simplesmente armazenar a eletricidade produzida para que ela possa ser utilizada em momentos sem vento.

Atualmente, a bateria de lítio é o método mais utilizado. Contudo, o mineral é um recurso limitado, geralmente sujo para extrair. Além disso, também se torna caro quando utilizado para armazenar energia por mais de quatro horas.

Iniciativas de “estocar vento” no Brasil

No Brasil, os principais estados que produzem energia eólica são Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte. Em 2021, por exemplo, o RN fechou uma parceria com a empresa EV Brasil para o desenvolvimento de um projeto de “armazenamento verde gravitacional de energia”.

Na prática, consiste em “estocar vento” utilizando blocos de concreto que são instalados nos parques eólicos. Então, empilhados a aproximadamente 120 metros de altura, eles criam um sistema de ioiô, que utiliza o vento para gerar energia gravitacional, armazenada em gerador.

Posteriormente, os blocos entram em movimento e transformam a gravidade em energia elétrica, utilizando o que foi estocado quando necessário.

Muito além das baterias

Em 2022, o governo de Joe Biden, nos EUA, também anunciou um investimento de US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 1,5 bilhão, em conversão direta) para desenvolver tecnologias de armazenamento de energia de longa duração.

“Avançar nas tecnologias de armazenamento de energia é fundamental para alcançar uma rede elétrica descarbonizada”, disse Jennifer Granholm, secretária de energia, em um comunicado divulgado na época.

No país, a empresa Form Energy encontrou uma alternativa barata. Ela utiliza a oxidação do ferro — ou simplesmente o enferrujar desse material — para criar reservas de energia. Quando o ferro enferruja, ele produz energia. Então, ele alimenta de volta o sistema. Em seguida, a Form reverte a reação e armazena energia. Por fim, o sistema libera a energia ao enferrujar o ferro novamente.

Movimento internacional

Outros países já utilizam tecnologias de estocagem de energia. A Sardenha, ilha da Itália, por exemplo, implementou uma planta de armazenamento de energia solar. A Energy Dome, start up de Milão, utiliza o dióxido de carbono contido em um enorme balão como uma espécie de bateria. Dessa forma, durante o dia, a eletricidade produzida pela luz solar comprime o dióxido de carbono em líquido.

A tecnologia expande o CO2 de volta ao gás à noite, quando não há Sol. O sistema usa uma turbina para produzir eletricidade. Assim, a empresa envia a energia gerada de volta para a rede.

Já a Corre, empresa com sede na Holanda, trabalha com o armazenamento de energia pela compressão do ar dentro de cavernas de sal. Recentemente, ela fechou um acordo na Alemanha e vai fornecer energia para abastecer 1,6 milhão de residências por apenas um décimo do custo do íon de lítio.

Já na Finlândia, há também a Polar Night Energy, startup que usa eletricidade excedente para aquecer areia a temperaturas de até 593°C. Posteriormente, fornece energia térmica para residências e empresas locais.

 

FONTE GIZ MODO UOL

MAB e comunidades vão denunciar empresas causadoras de doenças no Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais

Na manhã deste 9 de março (sábado), aconteceu o quarto encontro do MAB na região do Alto Paraopeba, em Murtinho, Congonhas. O bairro sofre com doenças provocadas pela poeira da mineração e com o intenso fluxo de caminhões das mineradoras na 040. Já existe no bairro um terminal de carregamento de minério da empresa SCOF e a Avante está implantando outro enorme sem diálogo com os moradores.

Quatro expositores ajudaram nos debates. Rafael Duda, diretor do Sindicato Metabase Inconfidentes,
denunciou o aumento da exploração, dizendo que cada operário paga seu salário nos primeiros 40 minutos de jornada de 8 horas; que vem ocorrendo achatamento da massa salarial desde 2015, com perda de 111 milhões na arrecadação Municipal. Lu Machado, psicóloga presidenta do Conselho Estadual de Saúde do Estado de MG, defendeu a Saúde enquanto direito humano e revelou que 50 por cento dos acidentes na 040 envolvem carretas das mineradoras. Mário Rodrigues, advogado militante do MAB, desmontou o mito da privatização, boa para a classe dominante e ruim para o povo. Ele lembrou que a Vale é exemplo do quanto a privatização é desastrosa, soterrando 272 pessoas no rejeito de minério. Mário disse também que a PNAB é uma importante conquista e que sua implementação vai exigir muita luta. Fátima Sabará, assistente social militante do MAB, disse que o MAB trabalha a organização do povo porque acredita na pressão popular.

Mais de uma dezena de pessoas fez uso da palavra na ‘fila do povo’. Carlos Roberto, morador de Murtinho e líder comunitário, defendeu a importância do encontro para formalização de pauta de luta. Márcia Menezes, professora, realçou a necessidade da união para enfrentar os desafios. Entre os encaminhamentos, denúncia das questões relacionadas à saúde no Conselho Estadual de Saúde e continuidade do trabalho da base nos bairros, com próximo encontro no mês de maio, em Lobo Leite.

O quarto Encontro do MAB na região do Alto Paraopeba faz parte da jornada de luta do “14 de março”, Dia Internacional de Luta em defesa dos rios, contra as barragens, pela água e pela vida.

Fusão de duas grandes empresas de cartões promete abalar domínio de Mastercard e Visa; entenda

A união de duas grandes corporações promete agitar o cenário financeiro, com a Capital One revelando a compra da Discover Financial Services, uma renomada empresa de cartões de crédito nos Estados Unidos, por US$ 35 bilhões.

Esse acordo, de acordo com analistas, tem o potencial de provocar mudanças significativas na indústria de pagamentos, até então dominada pelas gigantes Visa e Mastercard. A transação representa a fusão de duas das principais empresas de cartões de crédito independentes de grandes bancos, como JPMorgan Chase e Citigroup. Essa movimentação pode sinalizar uma transformação no setor de cartões de crédito, que anteriormente era predominantemente liderado por cartões premium de empresas como American Express, Citi e Chase.

Além disso, no cenário dos cartões de crédito dos EUA, onde Visa e Mastercard dominam, AmEx e Discover estão em posição subsequente. Com a aquisição, ainda não está claro se a Capital One optará pelo sistema de pagamento da Discover ou se desenvolverá uma rede própria.

A estratégia por trás dessa fusão visa capitalizar o crescente uso de cartões de crédito pelos americanos. Além disso, existe a expectativa de que os clientes acumulem saldos em suas contas, resultando em um aumento nas dívidas.

A inadimplência entre os americanos está em ascensão devido ao aumento da inflação e à redução das economias pessoais, levando muitos de baixa e média renda a aumentarem suas dívidas nos cartões de crédito e a recorrerem a empréstimos pessoais.

No último trimestre de 2023, os americanos mantinham um total de US$ 1,13 trilhão em seus cartões de crédito. Os saldos combinados das dívidas familiares aumentaram em US$ 212 bilhões, representando um aumento de 1,2%, conforme os dados mais recentes do Federal Reserve de Nova Iorque. À medida que os consumidores acumulam dívidas em seus cartões, enfrentam também taxas de juros mais elevadas, atingindo uma média de cerca de 21,5%, marcando o patamar mais alto desde que o Federal Reserve começou a rastrear os dados em 1994.

Com informações de SCD

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS

Governo Lula surpreende empresas no Simples Nacional e MEI, após revelar mudanças

O Simples Nacional e o MEI, criados para atender micro e pequenos empreendedores em todo o país, estão passando por avaliações para possíveis mudanças nos próximos meses. O Governo Federal está considerando um projeto que visa atualizar a faixa de inclusão nesses sistemas.

A medida permitirá a atualização da renda bruta dos empreendedores abrangidos pelos sistemas. Atualmente, o valor máximo anual é de R$ 81 mil ou R$ 6.750 por mês. Esse valor permanece inalterado desde 2023, sem ajustes para o novo ano.

A possibilidade de modificação está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O projeto em discussão na casa propõe que o teto de faturamento seja atualizado anualmente, utilizando como índice de correção a inflação.

Outros detalhes sobre as potenciais mudanças no Simples Nacional e MEI incluem:

O projeto busca atender a uma reclamação dos empreendedores brasileiros, que correm o risco de serem excluídos do Simples Nacional este ano caso as modificações não ocorram.
A retirada seria motivada pelo crescimento no faturamento devido à inflação, sem aumento no lucro.
O projeto tem recebido avaliações positivas no Senado, mas não há previsão para votação.
Além do Senado, o projeto também passará pela Câmara dos Deputados e precisa ser sancionado pelo Presidente Lula para entrar em vigor.
A tramitação pode ser acelerada devido à pressão sobre o Governo.
Os microempreendedores individuais (MEI) têm até o final deste mês para regularizar sua situação para evitar exclusão do Simples Nacional.
O regime tributário oferece benefícios, incluindo o pagamento simplificado de impostos.

Com informações FDR

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS

Minas registra maior abertura de empresas em cinco anos e Vale do Jequitinhonha se destaca

Com as ações voltadas ao desenvolvimento econômico lideradas pelo Governo de Estado, a região foi a que mais cresceu percentualmente em relação ao ano anterior

Minas Gerais encerrou o ano de 2023 com um total de 85.904 novas empresas constituídas em todo o estado. O número representa um crescimento de 10,54% em relação a 2022, quando foram registrados 77.716 novos empreendimentos.

Isso significa que, no último ano, por dia foram abertos 235 novos negócios em Minas e, por hora, dez empresas. O desempenho, que é recorde, é o melhor desde 2019.

Entre os destaques ficou a região do Jequitinhonha/Mucuri, com alta de 18,45%. O resultado reflete o trabalho que o Estado tem desenvolvido para impulsionar a localidade, com políticas públicas e ações estratégicas como o Vale do Lítio.

Analisando apenas o mês de dezembro, o avanço é ainda mais marcante. O mês fechou com 6.537 novas empresas abertas em todas as regiões do estado, uma alta de 16,19% em relação ao mesmo período de 2022 (5.626 registros).

O governador Romeu Zema comemora o resultado e reforça que sua gestão trabalha firme para que Minas Gerais se mantenha como o estado amigo do empreendedor.

“Os mineiros já estavam cansados de tanta burocracia, e o governo tem o papel de facilitar e não atrapalhar o desenvolvimento. Esses números provam que as pessoas estão mais confiantes e dispostas a investir seus empreendimentos no estado. Desejo boa sorte a todos os novos empresários mineiros e para os trabalhadores. Que 2024 seja um ano de ainda mais prosperidade para todos”, afirma.

Um novo Jequitinhonha

Os dados constam no relatório anual de registros mercantis da Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg). Em 2023, no Jequitinhonha/Mucuri foram criadas 1.907 novas empresas. Se levarmos em consideração apenas dezembro, em relação ao mesmo período de 2022, o aumento foi ainda mais significativo: 30,43%.

As políticas públicas na região estão entre as prioridades da atual gestão. Entre as iniciativas de destaque, o Vale do Lítio, formado por 14 cidades, já atraiu R$ 5,5 bilhões em investimentos e a geração de cerca de 10 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos.

Na esteira desse investimento, o Governo de Minas trabalha para ampliar o acesso à região. Após a inauguração do projeto, houve a viabilização de nova rota aérea com voos diretos de Belo Horizonte para Salinas, município que compõe o Vale do Lítio, e para 2024 está previsto o início de mais uma, rumo a Araçuaí.

Empreendedorismo e prosperidade

Acompanhando esse desenvolvimento econômico e visando proporcionar mais qualidade de vida aos moradores, no fim de dezembro de 2023, foi assinado um convênio inédito, pelo Programa de Regularização Fundiária Urbana Minas Reurb, com o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Baixo Jequitinhonha (Cimbaje) que prevê a emissão de 10 mil títulos de propriedade às famílias.

Foi nesse contexto que a designer de interiores Sâmara Guedes decidiu investir na região, justamente, com um empreendimento especializado em acabamentos para construção civil.

Além da expectativa de demanda gerada pela regularização de imóveis, ela também conta que o projeto do governo envolvendo o recurso mineral já tem sido um grande atrativo.

“Com a demanda de mão de obra para o trabalho nas empresas de extração do lítio, muitas residências foram e estão sendo construídas para a acomodação dos trabalhadores, além de hotéis e restaurantes, o que gerou um acréscimo de desenvolvimento no setor da construção civil”, comenta.

Ela inaugurou a empresa em dezembro de 2023, no município de Araçuaí, onde Sâmara reconhece que a demanda de emprego já supera a oferta de mão de obra, especialmente na construção, sinal de uma prosperidade muito aguardada pelos mineiros do Jequitinhonha.

“Quanto mais estratégias econômicas o governo criar para o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha, maior será o crescimento das empresas na região. Visto que as pessoas passarão a procurar uma melhor qualidade de vida, consumindo mais e diversificando o comércio local”, completa Sâmara.

Crescimento em todo o estado

Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, a abertura de empresas é um dos indicadores mais importantes do desenvolvimento econômico e gera uma rápida resposta na melhoria da qualidade de vida da população mineira.

“Esse resultado positivo em 2023 é um dos frutos da política do Governo de Minas voltada para a simplificação e facilitação para quem quer empreender. No caso do Jequitinhonha, trata-se de uma inversão muito significativa de panorama: de uma região quase abandonada durante outras gestões, está agora, progressivamente, se tornando um dos grandes motores do crescimento mineiro”, destaca.

Ainda conforme o relatório da Jucemg, todas as regiões do Estado tiveram alta na abertura de empresas em 2023 na comparação com o ano anterior.

Após o Jequitinhonha/Mucuri, aparecem Triângulo (12,85%), Norte de Minas (12,02%), Noroeste (11,89%), Central (11,26%) e Alto Paranaíba (11,16%). Na sequência, estão Sul de Minas (10,18%), Rio Doce (9,26%), Centro-Oeste (6,81%) e Zona da Mata (4,77%).

“São 8.188 novas empresas registradas a mais que em 2022, um salto espetacular. Esse resultado reflete a disposição da Jucemg em facilitar a vida de quem quer empreender e prosperar em Minas. E aponta para nosso propósito de transformar a Jucemg na mais inovadora, resolutiva, sustentável e admirada junta comercial do país”, diz a presidente da Jucemg, Patricia Vinte Di Iorio.

O balanço anual também informa o volume de empresas abertas por município. Belo Horizonte lidera o Top 10, com 21.948 novas empresas constituídas no período. Em seguida, aparecem: Uberlândia (5.116); Contagem (2.968); Juiz de Fora (2.351); Montes Claros (1.888); Uberaba (1.819); Betim (1.351); Divinópolis (1.246); Governador Valadares (1.226); e Ipatinga (1.130).

Em relação aos encerramentos, o ano de 2023 apresentou um total de 48.959 registros baixados em Minas, contra 46.564 extinções em 2022, representando uma variação de 5,14%. Ou seja, o número de empresas abertas (85.904) foi quase duas vezes maior que a quantidade de negócios fechados.

A disponibilização do balanço total dos registros mercantis teve início em 2019. O levantamento considera empresas de qualquer porte, com exceção dos microempreendedores individuais (MEIs), cujas inscrições são realizadas diretamente no Portal do Empreendedor, do Governo Federal, sem passar pelas juntas comerciais estaduais.

Simplificação favorece os negócios

Esse crescimento na abertura de empresas também é resultado da política de desburocratização empreendida pelo Governo, por meio da Sede-MG, com programas como o Minas Livre para Crescer.

Apenas no Vale do Jequitinhonha, cerca de 220 mil mineiros já sentem o impacto real da política de liberdade de crescimento. Mais da metade dos municípios da região (55%) já assinou o decreto ou está em processo final de publicação.

Essa ação de desenvolvimento econômico tem possibilitado, inclusive, a expansão de outros potenciais da região, como o artesanato produzido pelos mineiros do Jequitinhonha, que passou a ter maior abertura para o mercado estrangeiro.

Aliado a esse programa, o governo fornece um sistema que integra, em um único ambiente, de forma totalmente digitalizada, todas as etapas de registro e licenciamento de uma empresa.

Conforme aponta a Jucemg, nove em cada dez empresas já são abertas por meio da Redesim MG, e a iniciativa está presente em 488 municípios.

A partir deste ano, a população mineira já poderá contar com uma solução tecnológica inovadora que permitirá reduzir para poucos segundos a abertura de empresas de baixa complexidade em Minas Gerais.

A plataforma Redesim + Livre, desenvolvida pela parceria entre Sede-MG, Jucemg e Sebrae Minas, visa agilizar ainda mais os processos de cadastro dos negócios, em conformidade com a Lei de Liberdade Econômica.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Sicredi Integração RS/MG amplia para empresas o uso da TAG de Passagem em pedágios

Inicialmente ofertada somente para pessoas físicas, a TAG de Passagem da Sicredi Integração RS/MG agora também está disponível para pessoas jurídicas. Desde dezembro passado, a conveniência que permite a passagem automática nas cancelas de pedágios e estacionamentos através da cobrança eletrônica também pode ser solicitada para veículos pesados e frotas empresariais. 

A TAG de Passagem, que já funcionava em veículos leves, de passeio e alguns utilitários, é um adesivo que deve ser fixado ao para-brisa dianteiro e que garante agilidade e segurança no pagamento de pedágios de todo o país, pois é identificado por sensores que abrem as cancelas automaticamente. Enquanto isso, o valor referente ao tipo de veículo é debitado diretamente da conta corrente do associado. Assim, o motorista que utiliza a TAG não vai precisar parar para realizar o pagamento, evitando filas e ganhando tempo em seu deslocamento. O controle das passagens pode ser feito diretamente no extrato da conta, que apresentará o valor, data e estrada. As pessoas jurídicas ainda podem consultar no Internet Banking um relatório mensal das informações de pedágios cobrados conforme placas. Com a TAG ativada, há uma cobrança de R$ 1,50 por dia de uso, limitado ao máximo de R$ 15,00 mensais, e não ocorrendo qualquer tipo de cobrança quando não utilizado.

De acordo com a Assistente de Desenvolvimento de Negócios, Daniele Luiza Konrath, a procura pela TAG de Passagem ocorre durante o ano todo, mas nesse período de férias a demanda aumenta. Independentemente disso, a Cooperativa conta com estoque dos adesivos, bastando o associado se dirigir à agência onde sua conta está vinculada para solicitar o seu. A ativação é imediata e a TAG já pode ser utilizada em até 4 horas após a adesão. 

A Sicredi Integração RS/MG ainda disponibiliza mais dois canais para solicitação da conveniência, ambos através do número (51) 3358-4770: pelo Whatsapp com um atendente da agência ou pelo Theo (inteligência artificial) na opção 2 (Falar com Theo) digitando a frase “Ativar TAG de Passagem”. Considerando uma pessoa que não possui a etiqueta via Theo, primeiramente ela precisa fazer o pedido, selecionando a opção Theo > Solicitar Tag de Passagem, e seguir os passos para efetivar o pedido. Após recebimento da etiqueta através do correio, fazer a ativação, selecionando novamente a opção Theo > e digitar “Ativar Tag de Passagem”.

Governo de Minas publica normas que dão alívio ao fluxo de caixa e facilitam a vida financeira das empresas

Decretos ampliam a possibilidade de quitação de débitos com créditos de ICMS e estendem prazo para pagamento de tributo

Pensando em facilitar a vida do contribuinte, o Governo de Minas, por intermédio da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF/MG), publicou duas normas que buscam trazer alívio ao fluxo de caixa e ajudar a saúde financeira das empresas. São o Decreto 48.743, que aumenta o prazo para empresas optantes do Simples Nacional recolherem o ICMS/ST (substituição tributária) e o Decreto 48.742, que aprimora as hipóteses para uso de créditos de ICMS para o pagamento de dívidas tributárias.

O imposto devido por substituição tributária, de que trata o Decreto 48.743, é pago no momento da compra de uma mercadoria. De acordo com a norma, o empresário optante pelo Simples Nacional (micro e pequenas empresas) tem estendido o limite de vencimento desse imposto para o último dia útil do terceiro mês subsequente, ganhando quase 60 dias de prazo. O objetivo é que as empresas possam fazer o giro financeiro e conseguir mais tempo para vender as mercadorias. Anteriormente, a empresa tinha até o dia 2 do segundo mês subsequente para pagar o tributo.

A novidade do Decreto 48.742 é a ampliação das possibilidades de utilização dos créditos acumulados de ICMS para o pagamento de débitos tributários.

Conforme explica o subsecretário da Receita Estadual, Osvaldo Scavazza, algumas empresas, em virtude de suas operações, conseguem acumular saldo credor de ICMS em vez de saldo devedor. São operações com isenções de ICMS em razão de exportação, diferimento ou redução da base de cálculo, por exemplo.

“Esse crédito torna-se um ativo ao contribuinte. Para a sua utilização, o empresário tinha que entrar em uma fila e aguardar para conseguir transferir o crédito a outra empresa com saldo devedor. Vale ressaltar que o Estado autoriza a transferência de até R$ 6 milhões para este tipo de operação e o débito tributário ficava fora dessa fila”, pontua Scavazza. “Agora, com o Decreto 48.742, foram ampliadas as possibilidades de utilização dos créditos para o pagamento de débitos tributários”, afirma.

Confira as novas possibilidades trazidas pelo Decreto 48.742:

  • Passa a permitir a regularização de débitos tributários formalizados de substituição tributária, diferencial de alíquota, omissos de recolhimento, combustíveis, energia elétrica e comunicação com a utilização de crédito acumulado de ICMS;
  • Antes, era necessário pagar 60% do imposto em moeda corrente e 40% do valor da dívida por crédito acumulado recebido em transferência. Agora, a depender da situação, o empresário pode pagar 70% da dívida utilizando o crédito acumulado e 30% em moeda corrente;
  • O prazo de parcelamento da dívida era limitado a 36 parcelas e passa a ser de até 60 parcelas.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Empresas multinacionais firmam parceria com o Governo de Minas no programa Um Milhão de Oportunidades para o Futuro-Minas Gerais

Adesão de grandes grupos reforça o compromisso urgente das empresas de criar e divulgar oportunidades de ingresso no mercado de trabalho a jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade

O Mercado Livre, a Paul Wurth e a Milplan acertaram parceria com o Governo de Minas no programa Um Milhão de Oportunidades para o Futuro-Minas Gerais. As empresas assinaram, no segundo semestre de 2023, o termo de adesão ao programa, resultado de um acordo entre os projetos Trilhas de Futuro, do Estado, e Um Milhão de Oportunidades (1MiO), articulação liderada pelo Unicef no Brasil.

O principal objetivo do Governo de Minas com o projeto Trilhas de Futuro é a oferta gratuita de cursos técnicos aos estudantes e egressos do ensino médio. O projeto engloba, até o momento, cerca de 145 mil estudantes mineiros matriculados ou já formados, em mais de 80 opções de cursos, distribuídos em 133 municípios mineiros.

Para o secretário de Estado de Educação de Minas Gerais, Igor de Alvarenga, chefe da pasta que executa o projeto, além da qualificação, agora o jovem está conectado com o mercado de trabalho. “A plataforma 1MiO é uma grande oportunidade para conectar os jovens mineiros, que estão sendo capacitados pelo Trilhas de Futuro, com as empresas que buscam por mão de obra qualificada. Isso colabora ainda mais com o sucesso da iniciativa e a inserção dos jovens no mercado, que é o nosso grande objetivo”, comenta.   

A adesão das empresas ao programa reforça o compromisso urgente das organizações de criar e divulgar oportunidades de ingresso no mercado de trabalho para jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade, com idades entre 14 e 29 anos, abrangendo as modalidades de estágio, aprendizagem e emprego formal.

“A geração de emprego e renda é um dos principais pilares do Governo de Minas, que tem trabalhado intensamente para atrair investimentos privados para o estado, visando ao desenvolvimento socioeconômico dos mineiros, já que a criação de postos de trabalho é uma das muitas políticas da gestão que impulsionam o desenvolvimento”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio.

Parcerias 

O Mercado Livre é uma empresa líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros na América Latina, com mais de 20 anos de experiência no mercado digital. Já a Milplan é uma empresa de engenharia mineira fundada na década de 1980 e considerada um dos melhores locais para se trabalhar no setor. A Paul Wurth, por sua vez, é uma multinacional líder em projetos e fornecimento de soluções tecnológicas para plantas industriais e setores associados, que opera no Brasil desde 1977. 

Os acordos feitos pelo Governo de Minas, no âmbito do projeto, contam com empresas altamente qualificadas em seus segmentos e com atuação marcante no mercado mundial. Além disso, com um perfil variado de atuação, essas novas parceiras irão proporcionar um leque amplo de experiências e de oportunidades para os jovens poderem desenvolver suas potencialidades.

As parcerias representam um passo significativo frente à desafiadora realidade do país, que atualmente possui 49 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos, dos quais cerca de 20% seguem sem trabalho e sem emprego (Pnad/IBGE). Isso porque um dos caminhos para enfrentar essa realidade é a promoção da Educação Profissional e Técnica (EPT), que viabiliza mais oportunidades de evolução de carreira para os jovens. 

“A parceria entre Unicef, Governo de Minas Gerais e as empresas marca um  importante passo na fomentação de oportunidades para adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade em todo o país, assim como reforça as ações do Unicef e do 1MiO para a inclusão, cada vez mais contundente, de adolescentes e jovens dentro de trabalhos e organizações acolhedoras, plurais e representativas da nossa sociedade”, afirma o oficial de Programas do Unicef no Brasil, Gustavo Heidrich. 

Formação e trabalho

O lançamento do programa Um Milhão de Oportunidades para o Futuro – Minas Gerais ocorreu em 22 de agosto. A iniciativa conta com a participação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Secretaria de Estado de Educação (SEE) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

A primeira fase de implementação da cooperação ficou definida com o engajamento do setor privado e arranjos produtivos locais para a geração de oportunidades. Já a segunda ficou determinada pela mobilização de adolescentes e jovens para o acesso de oportunidades na plataforma digital do 1MiO.

A iniciativa Um Milhão de Oportunidades (1MiO), liderada pelo Unicef, reúne empresas, sociedade civil e governos para criar oportunidades de formação e trabalho decente para jovens em situação de vulnerabilidade de todo o Brasil, de 14 a 29 anos. Em dois anos, o 1MiO já reúne mais de 140 empresas e 1.833 municípios parceiros e gerou mais de 250 mil oportunidades. Para participar é necessário realizar o cadastro no site do projeto

FONTE AGÊNCIA MINAS

Nippon compra US Steel: fusão é ameaça para Gerdau (GGBR4)?

A fusão entre a japonesa e americana forma a segunda maior siderúrgica do mundo. Entenda detalhes de operação e se é um risco para as brasileiras

Nesta semana, a japonesa Nippon Steel anunciou a aquisição da centenária siderúrgica americana US Steel. Essa fusão dará origem à segunda maior companhia de siderurgia do mundo.

Fundada em 1901, a americana continuará com o mesmo nome e sediada em Pittsburgh, Pensilvânia.

A Nippon pagou US$ 14,1 bilhões em cash pela operação, equivalente a US$ 55 por ação, um prêmio de 40% em relação ao fechamento da última sexta-feira (15). Os conselhos das duas companhias aprovaram a união, que deverá ser concluída no terceiro trimestre de 2024, mas ainda depende do aval de acionistas e reguladores.

Relevância de Nippon Steel e US Steel

De acordo com dados da World Steel Association, a japonesa produz em torno de 66 milhões de toneladas de aço por ano, versus 20 milhões da US Steel.

Após a fusão, o grupo perderá o primeiro lugar apenas para a China Baowu Steel Group.

Não é a primeira vez que tentam comprar a US Steel

Para Fernando Ferrer, analista de ações da Empiricus Research, o movimento de fusão com outra companhia já era esperado, uma vez que a US Steel vinha recebendo constantes propostas de fusão de concorrentes.

Em agosto, por exemplo, a Clevend-Cliffs, cujo CEO é o brasileiro Lourenço Gonçalves, fez uma oferta de US$ 7,3 bilhões em dinheiro e ações. Apesar do conselho da US Steel ter rejeitado, passou a olhar com mais atenção para as alternativas para o futuro da companhia.

Fusão vai impactar siderúrgicas brasileiras, como Gerdau (GGBR4)?

“A operação da Gerdau está de fato sendo impactada pela importação do aço chinês a um preço muito mais baixo do que o custo de fabricação. Então as margens têm sido pressionadas”, comenta Ferrer. Como exemplo, ele cita a margem Ebitda da operação brasileira do 3º trimestre de 2023, que foi de 13%.

Porém, para o analista, o ponto positivo da Gerdau está em suas plantas na América do Norte, que representam praticamente metade do Ebtida da siderúrgica e uma margem de 25% – resultado de um longo processo de investimento – contra uma margem de 11% no caso da US Steel.

“Essa margem da Gerdau é muito boa, porque, desde 2014, 2015, a empresa já vinha em um processo de focar em segmentos de aço que conseguissem agregar mais valor e em fábricas mais modernas”, explica.

Além disso, na visão de Ferrer, a ação da US Steel está cara. A americana é avaliada em 18 vezes seus lucros, contra um valuation de GGBR4 de 7 vezes lucro. “Ou seja, Gerdau tem margens melhores, uma operação mais moderna, menor – é verdade -, mas nichada, atuando em segmentos específicos, e [ação] muito mais barata do que a US Steel”.

‘Estou otimista com o mercado de aço nos EUA’

O analista ainda reforça o otimismo com o setor siderúrgico nos Estados Unidos. “Apesar do ambiente competitivo, acho que tem oportunidade para todas as companhias que estão atuando ali”.

Embora a economia americana venha desacelerando nos últimos meses, ele lembra que existe uma série de programas governamentais de incentivo ao segmento de infraestrutura e de chips.

E reforça, também, a importância da medida protecionista Section 232, que impõe uma tarifa de importação elevada sobre a entrada de aço turco e chinês nos EUA.

Queda nos papéis de GGBR4 é oportunidade de compra

O fato de a ação de Gerdau ter caído abre uma excelente oportunidade de compra, uma vez que estamos no ápice do pessimismo com o mercado de aço, por conta do aço chinês. E o fluxo vendedor do papel se explica também pela mudança no posicionamento de dois importantes bancos, que alteraram sua recomendação recentemente de ‘posição comprada’ para ‘posição neutra’”.

FONTE EMPIRICUS

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.