Entrerriano é o novo secretário de Saúde fala sobre prioridades para 2022 em Ouro Preto

Leandro vê o trabalho feito por Glauciane como positivo e dentro do esperado por se tratar do primeiro ano de governo, o que lhe deu segurança para assumir a pasta

O final do primeiro ano do quarto mandato de Angelo Oswaldo (PV) na Prefeitura de Ouro Preto está marcado por várias mudanças em seu secretariado. Uma das mais recentes se refere à Secretaria de Saúde, que será deixada pela Glauciane do Nascimento para a entrada do enfermeiro Leandro Moreira. Ele deve assumir o cargo no início de janeiro. Ele é natural de Entre Rios de Minas (MG).

Glauciane é servidora concursada de Ouro Preto, atuando durante um longo período na Unidade Básica de Saúde do Morro Santana antes de ser secretária de Saúde da cidade. Ela foi chamada para dar aula de enfermagem em duas importantes universidades em 2022, uma de Belo Horizonte e outra de São Paulo e, portanto, não pode continuar à frente da secretaria.

Leandro Moreira é administrador da Santa Casa de Ouro Preto e já trabalhou na prefeitura em dois mandatos anteriores. Ele está na cidade há 15 anos e atuou em todos os pontos de atenção relacionados à saúde. Fez 11 anos de plantão no hospital enquanto trabalhava durante o dia em postos de saúde. Em 2013, assumiu a coordenação da UPA e Samu e, em 2017, foi para o cargo de superintendência de rede.

“Com relação a 2022, o principal ponto são os olhos para uma saúde de qualidade humana para a população e em relação à atenção primária. Em 2021, exigiu muito da gestão de saúde para o modelo curativo, por conta da pandemia. Então, sementes foram plantadas com o objetivo de atenção primária e secundária, mas o foco foi de trabalhar e organizar um apoio hospitalar. Com esse apoio já encaminhado e organizado, a próxima etapa agora que eu pretendo como secretário é o foco na atenção primária, fazendo dela como ordenadora do cuidado. Ela tem a possibilidade do acompanhamento integral dos grupos de pessoas que estiverem na unidade de saúde”, contou Leandro Moreira ao Mais Minas.

Na sua essência, a atenção primária à saúde cuida das pessoas, em vez de tratar apenas doenças ou condições específicas. Esse setor, que oferta atendimento abrangente, acessível e baseado na comunidade, pode atender de 80% a 90% das necessidades de saúde de alguém ao longo de sua vida.

Dessa forma, Leandro Moreira acredita que vários problemas relacionados à saúde poderão ser sanados em Ouro Preto, incluindo os ouro-pretanos que moram nos distritos e subsdistritos e que acabam tendo dificuldade de acesso a atendimentos em casos de tratamentos específicos.

“Ouro Preto tem uma particularidade geográfica, alguns distritos e subdistritos têm distância até maior do que cidades vizinhas. Então, o objetivo do fortalecimento da atenção primária nos distritos gera uma possibilidade de resolver as necessidades da saúde da população em torno de 80% e aí só precisaria retirar para dar continuidade no cuidado, vindo para a saúde ou levando para algum polo de apoio, em torno de 20%. Investimento no fortalecimento da atenção primária, automaticamente se garante mais acesso para a população”, disse Leandro.

O secretário de Saúde fez o seu estágio em dezembro de 2006 na Secretaria de Saúde de Ouro Preto, formou-se em 2007 e entrou na prefeitura no primeiro ano do segundo governo de Angelo Oswaldo, que se reelegeu e, portanto, Leandro ficou mais quatro anos junto à gestão municipal. Ele conta que seu conhecimento e aperfeiçoamento em atenção primária se desenvolveu nesse período do governo do prefeito.

Leandro vê o trabalho feito por Glauciane como positivo e dentro do esperado por se tratar do primeiro ano de governo, o que lhe deu segurança para assumir a pasta. O secretário tem a expectativa de encerrar seus trabalhos juntos com o governo de Angelo Oswaldo.

“Assumir a Secretaria de Saúde requer um planejamento maior, de longo prazo, para não haver desfragmentação. Então, o primeiro ano, geralmente, já é um ano de diagnóstico e planejamento para plantar as primeiras sementes que se tem o objetivo de colher. A partir do segundo ano a gente começa a colocar a Saúde dentro do planejamento. Uma das seguranças que eu tenho em assumir a pasta é justamente o fato de Glauciane ter feito o diagnóstico, processamento das necessidades. O propósito, se tudo der certo, é que eu conclua o governo junto com Angelo”, contou Leandro.

Foto: Facebook / Santa Casa de Ouro Preto

Ainda não se sabe quem será o administrador da Santa Casa no lugar de Leandro. Segundo o novo secretário de Saúde de Ouro Preto, o anúncio será feito pelo hospital nesta quarta-feira, 22 de dezembro.

Controle da pandemia

Ouro Preto é uma das cidades consideradas referência na imunização da população contra a Covid-19. De acordo com o “vacinômetro” da Secretaria de Estado de Saúde, na Cidade Histórica, 70.733 pessoas foram vacinadas com a primeira dose da vacina, 65.222 com a segunda, 3.817 com a dose única e 11.636 com a dose de reforço. Portanto, 93,48% dos ouro-pretanos estão parcialmente imunizados contra o novo coronavírus e 91,25% recebeu a imunização completa.

“A Glauciane, neste primeiro ano de governo, buscou uma estabilidade no cuidado com a pandemia. Então, caminharam duas coisas ao mesmo tempo. Garantindo, através da Santa Casa, a assistência hospitalar que a população precisava, bem como as estratégias de vacinação, buscando um maior número de vacinados no menor tempo possível. Então, a estabilidade que temos hoje na pandemia se justifica por esses dois principais pontos que foram trabalhados”, explicou Leandro Moreira sobre o controle da pandemia em Ouro Preto.

Porém, por ser uma cidade histórica, Ouro Preto recebe turistas e vários lugares e, apesar de estar dentro do objetivo de meta vacinal, o país, em sua grande maioria, ainda avança na imunização contra a Covid-19 de forma lenta, tendo muitos municípios com índice de vacinação menor que o município ouro-pretano.

Com as festas de final de ano e a recepção de turistas, Ouro Preto está vulnerável a receber novas cepas do vírus. Portanto, Leandro contou que não medirá esforços para reavaliar os dados epidemiológicos e, se for o caso, aumentar as restrições na cidade.

“Acho que o grande ponto da vacinação é que não é que ela impediria de se contaminar, isso está voltado aos cuidados de orientação que foram passados desde o início da pandemia, que são lavar as mãos, uso da máscara e evitar a aglomeração. O grande diferencial da vacina é diminuir o número de complicações ou casos graves, que gerou nas internações hospitalares e, em muitos casos, evoluiu para a morte. Então, Ouro Preto, neste momento, está em estabilidade com a pandemia, mas não significa que temos que relaxar com os cuidados. A pandemia continua e, se for necessário em alguns pontos, como aconteceu no distrito de Antônio Pereira de dar um passo para trás e restringir um pouco mais para depois voltar novamente, vamos ter que fazer”, finalizou o novo secretário de Saúde de Ouro Preto.

FONTE MAIS MINAS

A pergunta que não quer calar: quando a pandemia da Covid-19 vai acabar?

Vivendo há um ano e meio com o distanciamento social, máscaras, álcool gel e home office, a pergunta que não quer calar é: quando a pandemia da Covid-19 vai finalmente acabar?

Apesar de não ter como prever o futuro, estudos estão tentando construir expectativas realistas a respeito da progressão da pandemia, bem como tentar compreender como e quando ela pode se extinguir. De acordo com informações do The Conversation, estudos recentes afirmam que infelizmente, a Covid veio para ficar, em outras palavras, nem uma medida irá impedir o vírus de se propagar e contagiar as pessoas. Além disso, a chamada imunidade coletiva – de rebanho – também seria, em tese, inatingível, já que o nível da imunidade, seja por vacina ou de forma natural, diminui com o tempo.

Além disso, pesquisas sobre o comportamento de outros coronavírus humano observaram que, em média, as infecções se repetem de três a seis anos, ou seja, se o SARS-CoV-2 – vírus atual – se comportar da mesma maneira, no Reino unido, por exemplo, de 11 a 22 milhões pessoas poderão ser infectadas com ele por ano.

Brasil alcançou 400 mil mortes por Covid-19: existe previsão para o fim da pandemia?
Quando a pandemia da Covid-19 vai acabar? Imagem: 2K Studio (iStock)

Então a pandemia nunca vai terminar?

No entanto, ainda assim a imunização pelas vacinas e a adaptação do sistema imunológico podem ser a chave para uma mudança de médio a longo prazo.

Uma curiosa hipótese levantada através de um estudo por Anthony King, por exemplo, é que essa pode não ser a primeira vez que o coronavírus se alastra de forma global. Algumas evidencias sugerem que a gripe russa, que surgiu em 1889, não era realmente uma gripe, mas sim um tipo do vírus, o OC4. Ou seja, isso significaria que já tivemos outra pandemia pelo vírus e, que, uma hora ela terminou.

Outros pontos científicos

Estudos emergentes – ainda aguardando revisão – também apontam que, enquanto a imunidade parece diminuir – inclusive após as vacinas – a proteção natural do corpo (por imunizantes ou não), chamada “imunidade adaptativa” está se fortalecendo em casos graves e se tornando mais duradoura.

Se baseando, então, nos dados comportamentais de coronavírus anteriores e em um tipo de “evolução” dos sitema imunológico, a Covid-19 possivelmente pode se tornar totalmente assintomática ou, na pior das hipóteses, um resfriado leve.

Diferenças entre países

A forma ou data de quando a pandemia irá acabar também irá variar de país para país, como na verdade, já estamos vendo – alguns retornando à normalidade e outros vivendo nova onda de casos devido a variantes. Tudo vai depender, portanto, de quantas pessoas foram imunizadas e quanto de “imunidade natural” se acumulou em cada lugar.

Países com alta cobertura vacinal e alto número de casos anteriores, provavelmente, alcançarão a imunidade ao vírus. Na Inglaterra, por exemplo, estima-se que no início de setembro mais de 94% da população adulta já apresentava anticorpos contra Covid-19.

Grosso modo, tudo será questão de tempo, já que à medida que a imunidade das pessoas aumenta por reinfecções naturais ou imunizações de reforço, podemos esperar que uma proporção crescente de novas infecções comece a ser assintomáticas ou passem a ser uma doença leve. 

E os países com poucos casos e alta cobertura vacinal?

Ainda de acordo com o tabloide, em países sem muitas infecções anteriores, mesmo com alta cobertura vacinal, muitas pessoas permanecerão suscetíveis. Mesmo que a quantidade de não vacinados desse local seja mínima, em algum momento elas poderão contrair o vírus, correndo o risco de desenvolver a forma grave da doença e morte e, reinfectar, por exemplo, pessoas já vacinadas.

Contudo, a esperança está em que o trajeto da Covid-19 seja o mesmo da gripe russa, assim logo ela se tornará menos relevante, o que já é esperado para o próximo ano.

FONTE OLHAR DIGITAL

Veja os benefícios que o governo não vai liberar mais em 2021

Após expectativas frustradas, o saque emergencial do FGTS não será liberado este ano

Vários benefícios criados pelo governo se transformaram em salvação de muitos brasileiros atingidos pela pandemia do novo coronavírus.

Alguns programas do governo estão sendo pagos atualmente como é o caso do auxílio emergencial 2021, como foi a antecipação do 13° salário que começou no final de maio e terminou no início de julho. Também está sendo liberado para empresas e trabalhadores, o BEm (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda).

No entanto, existem propostas que poderiam ajudar os brasileiros neste momento difícil, mas, que estão nas gavetas dos parlamentares, e também benefícios que foram transferidos para 2022.

Abono salarial do PIS/Pasep

PIS/pasep

O abono salarial que já deveria estar sendo liberado para os trabalhadores neste mês, foi transferido para 2022. Há uma expectativa que o Pis/Pasep seja liberado em fevereiro do ano que vem.

Até pouco tempo, o abono salarial era liberado no segundo semestre de um ano e continuava sendo pago no primeiro semestre do ano seguinte. Entretanto, o adiamento mudou tudo.

O último pagamento do abono salarial foi o PIS/Pasep 2019, que começou a ser pago no segundo semestre de 2020 e terminou em 30 de junho de 2021.

A transferência do calendário do PIS/Pasep 2020/2021 para o ano que vem foi decidido numa reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), formado por representantes do governo, dos trabalhadores e das empresas, após receberem uma recomendação da CGU (Controladoria-Geral da União).

Embora tenha sido adiado para o ano que vem, as regras do PIS/Pasep não vão mudar, continuam as mesmas.

Saque Emergencial do FGTS

Em 2020, o governo federal liberou o saque emergencial do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aos trabalhadores que estavam sofrendo o impacto da pandemia de Covid-19. Deste modo, puderam resgatar até R$ 1.045 (salário mínimo da época) das contas vinculadas ao contrato de trabalho.

Os trabalhadores que tinham em suas contas ativas (empregos atuais) ou inativas (empregos anteriores) saldo, podiam sacar até um salário mínimo. O calendário era definido segundo o mês de aniversário do trabalhador.

Na época, R$ 36,5 bilhões foram liberados para mais de 51,1 milhões de trabalhadores que receberam de forma automática ou podiam solicitar o crédito através do aplicativo FGTS.

Existia uma possibilidade do governo federal liberar o saque emergencial do FGTS em 2021.

Porém, os trabalhadores já perderam a esperança que o saque seja liberado este ano pelo governo, isso porque, o Ministério da Economia confirmou que não haveria uma nova rodada do benefício.

14º salário do INSS

O 14° salário do INSS virou uma verdadeira novela mexicana. Desde 2020 que vinha sendo ventilado uma possível liberação de um pagamento extra para aposentados e pensionistas no final daquele ano, o que acabou não acontecendo.

Quando foi liberada a antecipação do 13° salário em 2021, novamente surgiu a história que o 14° salário seria liberado. No entanto, está possibilidade não existe.

O 14° salário é uma medida criada através de uma SUG (Sugestão Legislativa) que ganhou grande apoio popular e que acabou se tornando um Projeto de Lei que tinha como seu relator o Senador, Paulo Paim (PT-RS).

Entretanto, mesmo tendo o apoio popular e o empenho do senador para que a medida fosse aprovada, nada aconteceu, e ficou somente no papel, não sendo aprovada.

Mas, os aposentados e pensionistas mais uma vez vão ficar sem o pagamento extra do 14° salário, porque assim como aconteceu em 2020, o benefício não será liberado também este ano.

FONTE JORNAL CONTÁBIL

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