Pavimentação ligará Belo Vale a histórica fazenda Boa Esperança, erguida no século XVIII por trabalhadores escravizados

A Prefeitura está realizando obras de calçamento na localidade da Boa Esperança, preservando as características únicas da região onde está situada a Fazenda da Boa Esperança. O assentamento do calçamento já se encontra em fase final e logo estará concluído. A pavimentação em bloquete é mais sustentável e permite a infiltração dá água. A obra ligará sede do Município a um dos principais patrimônio históricos de MInas Gerais, podendo o turista trafegar com conforto, permitindo um acesso mais rápido e seguro a fazenda, incentivando o turismo e ecoturismo em Belo Bale.

A história

A Fazenda Boa Esperança é um exemplar da arquitetura rural mineira de finais do século XVIII que, Segundo a tradição histórica, teria sido erguida por trabalhadores escravizados entre 1760 e 1822, ano de sua inauguração. Pertenceu a uma figura mineira influente nos cenários político e econômico, Romualdo Monteiro de Barros, o Barão de Paraopeba. A fazenda encabeçava um complexo sistema produtivo agrícola que chegou a abastecer, inclusive, a então capital Ouro Preto.
A sede da Boa Esperança foi construída sobre fundação de pedras, com estrutura de madeira e vedações em pau a pique. Remetendo ao modelo ibérico rural, que revela práticas sociais da época e o prestígio familiar, possui varanda entalada frontal, com um quarto de hóspedes com entrada independente à direita e, no lado oposto, uma capela com rica ornamentação. Internamente, a sede possui tabuado largo e forro de madeira em gamela.

A capela, contrastando com a singeleza construtiva do ambiente familiar, ostenta retábulo com rico trabalho em talha dourada, com altar dedicado ao Senhor dos Passos, além de painéis com pinturas, nas paredes e no forro. Os trabalhos, de filiação ao Rococó, são atribuídos a João Nepomuceno, artista de relevo na história da arte mineira. Dentre outras estruturas, além do paiol de pedra, ainda há alicerces de pedras do que poderiam ter sido as senzalas e também ruínas de possíveis engenhos. Há várias narrativas que despertam o interesse e a curiosidade sobre a Fazenda Boa Esperança, como a crueldade de seu mais célebre proprietário, o Barão de Paraopeba, conhecido pelos maus tratos com as centenas de escravos que possuía. Conta-se, também, que Dom Pedro II chegou a se hospedar na fazenda, quando de suas viagens pela província de Minas.

Pavimentação ligará Belo Vale a histórica fazenda Boa Esperança, erguida no século XVIII por trabalhadores escravizados

A Prefeitura está realizando obras de calçamento na localidade da Boa Esperança, preservando as características únicas da região onde está situada a Fazenda da Boa Esperança. O assentamento do calçamento já se encontra em fase final e logo estará concluído. A pavimentação em bloquete é mais sustentável e permite a infiltração dá água. A obra ligará sede do Município a um dos principais patrimônio históricos de MInas Gerais, podendo o turista trafegar com conforto, permitindo um acesso mais rápido e seguro a fazenda, incentivando o turismo e ecoturismo em Belo Bale.

A história

A Fazenda Boa Esperança é um exemplar da arquitetura rural mineira de finais do século XVIII que, Segundo a tradição histórica, teria sido erguida por trabalhadores escravizados entre 1760 e 1822, ano de sua inauguração. Pertenceu a uma figura mineira influente nos cenários político e econômico, Romualdo Monteiro de Barros, o Barão de Paraopeba. A fazenda encabeçava um complexo sistema produtivo agrícola que chegou a abastecer, inclusive, a então capital Ouro Preto.
A sede da Boa Esperança foi construída sobre fundação de pedras, com estrutura de madeira e vedações em pau a pique. Remetendo ao modelo ibérico rural, que revela práticas sociais da época e o prestígio familiar, possui varanda entalada frontal, com um quarto de hóspedes com entrada independente à direita e, no lado oposto, uma capela com rica ornamentação. Internamente, a sede possui tabuado largo e forro de madeira em gamela.

A capela, contrastando com a singeleza construtiva do ambiente familiar, ostenta retábulo com rico trabalho em talha dourada, com altar dedicado ao Senhor dos Passos, além de painéis com pinturas, nas paredes e no forro. Os trabalhos, de filiação ao Rococó, são atribuídos a João Nepomuceno, artista de relevo na história da arte mineira. Dentre outras estruturas, além do paiol de pedra, ainda há alicerces de pedras do que poderiam ter sido as senzalas e também ruínas de possíveis engenhos. Há várias narrativas que despertam o interesse e a curiosidade sobre a Fazenda Boa Esperança, como a crueldade de seu mais célebre proprietário, o Barão de Paraopeba, conhecido pelos maus tratos com as centenas de escravos que possuía. Conta-se, também, que Dom Pedro II chegou a se hospedar na fazenda, quando de suas viagens pela província de Minas.

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