A pergunta que não quer calar: quando a pandemia da Covid-19 vai acabar?

Vivendo há um ano e meio com o distanciamento social, máscaras, álcool gel e home office, a pergunta que não quer calar é: quando a pandemia da Covid-19 vai finalmente acabar?

Apesar de não ter como prever o futuro, estudos estão tentando construir expectativas realistas a respeito da progressão da pandemia, bem como tentar compreender como e quando ela pode se extinguir. De acordo com informações do The Conversation, estudos recentes afirmam que infelizmente, a Covid veio para ficar, em outras palavras, nem uma medida irá impedir o vírus de se propagar e contagiar as pessoas. Além disso, a chamada imunidade coletiva – de rebanho – também seria, em tese, inatingível, já que o nível da imunidade, seja por vacina ou de forma natural, diminui com o tempo.

Além disso, pesquisas sobre o comportamento de outros coronavírus humano observaram que, em média, as infecções se repetem de três a seis anos, ou seja, se o SARS-CoV-2 – vírus atual – se comportar da mesma maneira, no Reino unido, por exemplo, de 11 a 22 milhões pessoas poderão ser infectadas com ele por ano.

Brasil alcançou 400 mil mortes por Covid-19: existe previsão para o fim da pandemia?
Quando a pandemia da Covid-19 vai acabar? Imagem: 2K Studio (iStock)

Então a pandemia nunca vai terminar?

No entanto, ainda assim a imunização pelas vacinas e a adaptação do sistema imunológico podem ser a chave para uma mudança de médio a longo prazo.

Uma curiosa hipótese levantada através de um estudo por Anthony King, por exemplo, é que essa pode não ser a primeira vez que o coronavírus se alastra de forma global. Algumas evidencias sugerem que a gripe russa, que surgiu em 1889, não era realmente uma gripe, mas sim um tipo do vírus, o OC4. Ou seja, isso significaria que já tivemos outra pandemia pelo vírus e, que, uma hora ela terminou.

Outros pontos científicos

Estudos emergentes – ainda aguardando revisão – também apontam que, enquanto a imunidade parece diminuir – inclusive após as vacinas – a proteção natural do corpo (por imunizantes ou não), chamada “imunidade adaptativa” está se fortalecendo em casos graves e se tornando mais duradoura.

Se baseando, então, nos dados comportamentais de coronavírus anteriores e em um tipo de “evolução” dos sitema imunológico, a Covid-19 possivelmente pode se tornar totalmente assintomática ou, na pior das hipóteses, um resfriado leve.

Diferenças entre países

A forma ou data de quando a pandemia irá acabar também irá variar de país para país, como na verdade, já estamos vendo – alguns retornando à normalidade e outros vivendo nova onda de casos devido a variantes. Tudo vai depender, portanto, de quantas pessoas foram imunizadas e quanto de “imunidade natural” se acumulou em cada lugar.

Países com alta cobertura vacinal e alto número de casos anteriores, provavelmente, alcançarão a imunidade ao vírus. Na Inglaterra, por exemplo, estima-se que no início de setembro mais de 94% da população adulta já apresentava anticorpos contra Covid-19.

Grosso modo, tudo será questão de tempo, já que à medida que a imunidade das pessoas aumenta por reinfecções naturais ou imunizações de reforço, podemos esperar que uma proporção crescente de novas infecções comece a ser assintomáticas ou passem a ser uma doença leve. 

E os países com poucos casos e alta cobertura vacinal?

Ainda de acordo com o tabloide, em países sem muitas infecções anteriores, mesmo com alta cobertura vacinal, muitas pessoas permanecerão suscetíveis. Mesmo que a quantidade de não vacinados desse local seja mínima, em algum momento elas poderão contrair o vírus, correndo o risco de desenvolver a forma grave da doença e morte e, reinfectar, por exemplo, pessoas já vacinadas.

Contudo, a esperança está em que o trajeto da Covid-19 seja o mesmo da gripe russa, assim logo ela se tornará menos relevante, o que já é esperado para o próximo ano.

FONTE OLHAR DIGITAL

‘Terceira dose contra Covid nos idosos é para ontem’, diz médico da Fiocruz

Embora o avanço da vacinação contra Covid no país traga sinais de esperança, a ainda baixa cobertura vacinal (com duas doses) e a circulação da variante delta do coronavírus, mais contagiosa, chamam a atenção de especialistas, que já veem sinais preocupantes na taxa de ocupação de UTIs e na faixa etária dos hospitalizados.

Para Julio Croda, 43, infectologista e pesquisador da Fiocruz, o aumento das internações de pessoas acima de 80 anos torna imperativo aplicar uma dose de reforço nessa população, a primeira que foi vacinada no país, junto com os profissionais de saúde.

Na última quinta (19), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a aplicação de uma terceira dose da vacina só vai ocorrer depois que toda a população adulta tiver recebido as duas doses da vacina.

A fala do ministro, no entanto, vai de encontro ao que vem sendo feito em diversos países.

Croda defende que a dose de reforço para os idosos seja dada ao mesmo tempo em que a vacinação nas demais faixas etárias ainda está em curso.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele também falou sobre como garantir a segunda dose aos mais de 7 milhões de brasileiros que não completaram seu esquema vacinal e a virada de jogo causada pela variante delta.

Pergunta – O Ministério da Saúde deveria priorizar hoje a aplicação de segunda dose nos adultos ou começar a aplicar uma terceira dose nos idosos e imunossuprimidos?

Julio Croda – O Brasil como um todo possui um ritmo de vacinação bastante desigual; há estados que já avançaram muito do ponto de vista de aplicação da primeira dose [D1], e a grande maioria dos estados já aplicou a segunda dose pelo menos nos idosos acima de 60 anos. Mas o ideal seria garantir a segunda dose de todas as pessoas acima de 50 anos antes de começar a avançar nos mais jovens, antes da antecipação da segunda dose nos mais jovens. É importante entender por que 7 milhões de pessoas ainda não foram tomar a segunda dose, principalmente os idosos, e buscar essas pessoas antes de avançar nos adolescentes, por exemplo

P. – Apesar de termos no Brasil uma cobertura vacinal para idosos acima de 65 anos alta, de 91%, como fazer para que essas pessoas busquem a segunda dose?

JC – Em termos de cobertura, 91% é muito bom, mas o ideal é chegar acima de 95%, principalmente nesse grupo. Nesse sentido, o que deve ser feito é a nível municipal, junto às equipes de atenção primária, buscar as pessoas que receberam D1, mas não a D2 [segunda dose], ir de casa em casa atrás desses indivíduos para aplicar a segunda dose.

P. – Um estudo coordenado pelo senhor apontou menor efetividade da Coronavac em pessoas mais velhas, com a proteção contra Covid variando de 28% a 62%. O fato de a grande parte dos idosos com mais de 65 anos no Brasil ter recebido duas doses da Coronavac ainda no começo do ano preocupa?

JC – A questão da idade é para ontem, porque já estamos vendo um aumento de hospitalizações em alguns estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, com a chegada da delta, principalmente nessa faixa etária. Se há agora a circulação de uma variante mais transmissível e já se observa o impacto nessa faixa etária, com as vacinas com uma efetividade menor, esse é um indicativo da necessidade de implementação de reforço o mais cedo possível.

O que não temos ainda são dados em relação ao aumento de pessoas imunossuprimidas hospitalizadas, então talvez os estados que já avançaram na vacinação nos adultos acima de 18 anos, já aplicaram D1 em todos acima de 18 anos, poderiam sim iniciar um esquema de reforço nos mais velhos, começando com as pessoas que completaram seu esquema vacinal há mais de seis meses, sem nenhum impacto na campanha de vacinação dos jovens e adolescentes.

P. – No caso dos imunossuprimidos, o governo norte-americano aprovou a aplicação de uma terceira dose não como um reforço, mas sim como esquema normal de vacinação.

JC – É importante diferenciar isso: uma 3ª dose de esquema vacinal que seria para os imunossuprimidos, e uma dose de reforço para toda a população, começando pelos mais velhos, seis meses após a aplicação da segunda dose. Como no Brasil a campanha de vacinação iniciou em janeiro, já temos algumas pessoas, principalmente aquelas acima de 90, 80 anos, que já passaram seis meses desde a segunda dose, e poderia começar por aí.

O mecanismo biológico é o mesmo, há uma diminuição na resposta imunológica em relação ao esquema vacinal habitual tanto nos imunossuprimidos quanto nos idosos. A queda é tanto nos anticorpos neutralizantes [capazes de bloquear a entrada do vírus nas células] quanto de efetividade, mostrando essa diminuição na proteção. Não significa necessariamente uma proteção mais baixa para formas graves, mas esse é um indicativo que faz pensar que, ao longo do tempo, com essa queda de efetividade, seja necessária uma dose de reforço.

P. – Qual seria a principal dificuldade de começar a aplicação de 3ª dose sem antes concluir a 2ª na população adulta?

JC – O impacto no PNI seria mínimo, porque são apenas 4 milhões de pessoas acima de 80 anos e imunossuprimidos, com um número ainda menor de profissionais da saúde acima de 60 anos. A dificuldade do ponto de vista prático, no caso dos imunossuprimidos, é a determinação do Ministério da Saúde de quem são essas pessoas, quais são as condições que entrariam na classificação de imunossuprimido.

P. – Os chamados casos de escapes vacinais parecem ser mais recorrentes em pessoas mais velhas, não havendo assim tantos casos em indivíduos mais jovens e, quando há, eles são em geral mais leves?

JC – Com certeza. Existe um levantamento que mostra claramente que em indivíduos com duas doses da vacina que foram parar no hospital e eventualmente morreram, 96% são pessoas acima de 60 anos.

P. – ​E em relação à vacinação de adolescentes, é muito cedo ainda para pensar na imunização desse grupo?

JC – A vacinação de adolescentes tem como foco principal diminuir a transmissão e o risco de infecção para os técnicos, para os professores, para os funcionários das escolas ficarem seguros na volta presencial. É importante entender que o contexto de alguns estados, como RJ e SP, é de aceleração da delta, com aumento de hospitalizações e óbitos em um público que não é de crianças e adolescentes, e mesmo assim temos uma série de estados que começaram a vacinação nesse grupo e não avaliam o reforço nos idosos.

Entender o contexto do país como um todo, que a gente pode avançar na imunização dos adolescentes ao mesmo tempo que não podemos deixar de lado a terceira dose nos idosos, é fundamental, e cabe a cada gestor otimizar as doses que recebe e avaliar qual a melhor estratégia. O que não tem sentido é privilegiar os adolescentes, porque na prática estamos vendo o aumento de hospitalizações nas pessoas acima de 60 anos.

P. – Com a vacinação das faixas etárias mais velhas próxima de ser completada, ou pelo menos em grande parte completa para aqueles acima de 60 anos, a tendência é que a doença fique cada vez mais jovem?

JC – Essa era uma ideia no início, mas a delta bagunçou tudo, por ser mais transmissível e com um pouco mais de escape de resposta imune. À medida que a gente avança na vacinação para grupos etários mais jovens, a tendência é que ela se concentre nos idosos, associado a uma queda natural de anticorpos que ocorre ao longo dos meses. Assim, se você juntar esses três fatores em idosos, que já têm maior risco de hospitalização e óbito, que já apresentam uma resposta imunológica menor às vacinas, e que a delta ainda complica ainda mais, isso pode levar a um aumento substancial do número de casos, e sobretudo hospitalizações. E há dados claros demonstrando isso: entre os dias 6 e 12 de junho, na 23ª semana epidemiológica, os idosos representavam 27% dos hospitalizados e agora, entre 1˚ e 14 agosto, ou seja, dois meses depois, isso equivale a 44%.

P. – E quanto aos profissionais de saúde, faz sentido uma dose de reforço nesse grupo?

JC – É importante entender que nesse momento é preciso ter mais doses de vacina para poder avançar. O pleito de dose de reforço nos profissionais de saúde é adequado, outros países já estão adotando isso, mas é preciso estratificar qual o risco, um profissional de saúde com mais de 60 anos tem risco maior do que um de 30. Pessoalmente, não vejo nenhum problema em revacinar os profissionais de saúde com mais de 60 anos após a injeção de reforço nos idosos e imunossuprimidos.

P. – Apesar do avanço da vacinação, é prudente agora pensarmos em retomada de serviços e encontros, incluindo eventos esportivos com torcida e festas de casamento?

JC – É muito cedo, porque a nossa cobertura vacinal, principalmente de esquema completo, ainda é muito baixa. Comparando com o Reino Unido, por exemplo, que tem uma cobertura mais elevada de segunda dose para a população geral, houve um aumento expressivo de novos casos naquele país, ou seja, a vacina não foi suficiente para controlar infecções. Mas não ocorreu um aumento proporcional de hospitalizações e óbitos, o que mostra que as vacinas continuam funcionando para quadros mais graves da doença.

O problema é quando a flexibilização se baseia em uma conta de pessoas com D1, o que no contexto da delta muda totalmente. É preciso uma cobertura de D2 muito maior, principalmente nos grupos mais vulneráveis, uma vez que somente isso irá garantir a proteção para as formas graves da doença.

P. – ​O sr. fazia parte do Centro de Contingência do coronavírus do governo de SP, que foi reduzido na semana passada pelo governador. Isso ocorreu em parte por pontos de vista contrários à reabertura? Faz parte do novo comitê científico mais enxuto?

JC – Eu não continuo no comitê. A decisão de dissolução foi do governador em diminuir a quantidade de pessoas que assessoravam por acreditar que a pandemia havia diminuído. Eu sou independente em tudo que falo e penso, o comitê também sempre foi independente nas suas posições, e espero que continue. Acredito que foi prematura a decisão de flexibilização total, essa foi uma discussão que tivemos no comitê, nós queríamos um outro indicador, como cobertura vacinal com duas doses mais avançada para iniciar esse tipo de flexibilização, e não apenas avanço de D1.

P. – O coronavírus vai se tornar endêmico?

JC – Sim, e a variante delta veio para demonstrar isso. Todas as vacinas disponíveis, e é importante deixar isso claro, continuam com alta proteção contra internação e óbito, mas a perda de efetividade contra as formas moderadas faz com que o vírus continue circulando e, ao continuar sua transmissão, mais mutações vão ocorrer e novas variantes podem surgir. O que deve acontecer ao longo do tempo é que, com a vacinação e com o reforço vacinal, vamos conseguir impedir evolução para forma grave, mas não a circulação do vírus.

Foi assim na epidemia de H1N1. Essa imunidade adquirida não é capaz de impedir a circulação do vírus, não consegue controlar o surgimento de novas variantes, mas controla muito bem o risco de evolução para quadro grave associado à necessidade de hospitalização. O Sars-CoV-2 é muito recente ainda na população, se adaptou há menos de dois anos aos humanos. É natural que ele se torne endêmico e eventualmente, de tempos em tempos, outras epidemias importantes associadas a novas variantes devem ocorrer.

FONTE JULIO CRODA BHAZ

Minas deverá ter terceira dose da vacina contra o coronavírus, afirma Zema

Ministério da Saúde confirma estudo sobre a necessidade de mais uma dose do imunizante para quem tomou duas doses da CoronaVac

Minas Gerais deverá concluir até o final de setembro a vacinação em massa da população acima de 18 anos contra a COVID-19. Mas o plano de imunização contra o coronavírus não será encerrado com as aplicações das duas doses da vacina. Boa parte da população deverá receber também a terceira dose do imunizante.

A afirmação foi feito na tarde desta terça-feira (03/08) pelo governador Romeu Zema (Novo), em visita a Montes Claros, onde ele participou de uma reunião com prefeitos. Zema disse que, além da terceira dose, crianças e adolescentes deverão ser contemplados numa nova etapa de vacinação, que ele chamou de “fase 2 do Plano Nacional de Vacinação”.

terceira dose está nos planos do Ministério da Saúde,  que anunciou que a questão será objeto de um estudo a ser realizado em parceria com a Universidade de Oxford (Inglaterra).

Procurado pela reportagem do Estado de Minas, na noite desta terça-feira, o Ministério da Saúde informou que “vai iniciar um estudo inédito para avaliar a necessidade de uma terceira dose de vacinas para COVID-19 para quem tomou a vacina CoronaVac.

“A pesquisa, que será realizada em parceria com a Universidade de Oxford e deve começar em duas semanas, vai verificar a intercambialidade da CoronaVac com outros imunizantes disponível para a população brasileira”, informou o Ministério, por meio de nota.

Embora tenha dito que a terceira dose da vacina contra a COVID-19 deverá atender uma “boa parte da população”, em entrevista à imprensa em Montes Claros,  governador acabou não especificando quem realmente vai ter mais uma aplicação do imunizante, além das duas doses programadas no atual Plano Nacional de Imunização adotado pelo Ministério da Saúde. Também não deu explicações sobre o motivo da aplicação da terceira dose.

Romeu Zema somente adiantou que o secretário de Estado de Saúde, Fábio Fábio Baccheretti, tem tratado do assunto em discussões com o Ministério da Saúde. Segundo ele, “em breve deveremos ter informações sobre essa fase 2 (terceira dose) do Plano Nacional de Imunização”.

Até então, houve uma discussão sobre a possível aplicação da terceira dose do imunizante contra o coronavírus, especialmente para os idosos que receberam a vacina CoronaVac – nesse caso, foram levantados questionamentos sobre e efácia da vacina em pessoas acima de 60 anos após a aplicação da segunda dose.

O governador destacou a “queda acentuada” dos números de casos e de mortes provocadas pela COVID-19 no estado e no país nos últimos 60 dias.

“E com a agilização da vacinação – quero lembrar que essa agilização acontece em Minas e também no Brasil –, nós teremos, segundo as estimativas, condição de concluir o processo de vacinação dos mineiros acima de 18 anos até o final de setembro”, afirmou Zema.

“Isso é uma ótima noticia porque o que o mineiro mais quer é vacina no braço. E isso tem sido prioridade no nosso governo. Não vamos voltar a gerar empregos na qualidade que precisamos, com a intensidade que as pessoas precisam, se não não tivermos a pandemia dentro de um controle”, observou.

Na sequência, o governador falou sobre a previsão da aplicação da terceira dose da vacinação contra a COVID-19.

“Com toda certeza, (com) esse final da vacinação em setembro das pessoas acima de 18 anos deverá ser uma etapa do plano de imunização. Tudo indica que uma terceira dose deverá ser aplicada em boa parte da população e adolescentes e crianças também deverão ser o seu lugar (na campanha de imunização) a partir de setembro”, destacou o chefe do Executivo mineiro.

Números da vacinação em Minas

 De acordo com o “vacinômetro” da Secretaria de Estado de Saúde, até o início desta terça-feira, foram vacinadas em Minas Gerais 10,19 milhoes de pessoas com a primeira dose, enquanto 3,76 milhões receberam a segunda dose do imunizante. Outras 434.651 pessoas receberam a dose única do imunizante da Janssen. O Estado já recebeu 18,13 milhões de doses de vacinas e distribuiu 16,72 milhões de doses para os municípios.

FONTE ESTADO DE MINAS

UFSJ recebe inscrições para programas de pós-graduação

Residência Médica em Medicina da Família e Comunidade, Ciência da Computação, Música, Ciências Agrárias, Engenharia Química, Bioquímica e Biologia  Molecular, Ciências da Saúde. São esses os programas de pós graduação da UFSJ que estão com inscrições abertas, cujas agendas  concentramos  neste texto, para facilitar o acompanhamento  dos candidatos em potencial.  Devido à pandemia da Covid -19, os processos seletivos, da inscrição à seleção,  acontecem de forma virtual. Venha se qualificar na UFSJ!

Ciência da Computação

O Programa de Pós Graduação em Ciência da Computação (PPGCC)inscreve até amanhã, dia 20, para seis vagas de mestrado. As inscrições serão recebidas exclusivamente por e-mail, conforme descrito em edital [Edital]. 

As linhas de pesquisa são: Otimização e Inteligência Computacional; Sistemas de Informação; e Sistemas Distribuídos e Computação de Alto Desempenho, cada uma com duas vagas. A seleção será realizada em etapa única, com avaliação do
currículo e do plano de curso.

Residência Médica

O Programa de Residência Médica em Medicina da Família e Comunidade
da UFSJ inscreve [Inscrição] para sete vagas, até a próxima terça, 20, neste
site [http://www.aremg.org.br], link Processo Seletivo. A seleção será realizada em duas etapas: prova, agendada para 6 de dezembro, e avaliação curricular,
com resultado previsto para 19 de janeiro de 2021. Mais informações:
secretariaresidenciamedica@ufsj.edu.br.

Música

O Mestrado Acadêmico em Música da UFSJ recebe, até 30 de outubro,
inscrições para 10 vagas, distribuídas entre três linhas de
pesquisa: Dimensões teóricas e práticas da performance musical;
Dimensões teóricas e práticas da formação musical; e Aspectos
estéticos e culturais da produção musical. Confira o edital [Edital].
Provas e entrevistas estão agendadas para os dias 19 e 20 de novembro.
Mais informações, neste endereço [http://www.ufsj.edu.br/ppgmusi].

Ciências Agrárias

O Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias (PPGCA) abre
edital com 12 vagas para mestrado. As inscrições vão até a
última sexta do mês, 30. A seleção será realizada de forma remota,
nas seguintes etapas: avaliação do projeto de pesquisa, defesa oral
do projeto de pesquisa e pontuação do Currículo Lattes e histórico
escolar. Mais informações, na página do Programa (página)

Engenharia Química

O Programa de Pós Graduação em Engenharia Química (PPGEQ) está com inscrições abertas [Inscrição], também até dia 30, para 17 vagas de mestrado, na área de concentração de Desenvolvimento de Processos Químicos, dividida nas linhas de pesquisa Engenharia das reações químicas e desenvolvimento de materiais e Processos e controle ambiental. Uma vaga será reservada para técnico-administrativo do quadro de servidores da UFSJ. O processo seletivo será realizado por meio de avaliação do currículo.

Enfermagem

Começam hoje, 19, e terminam dia 30, as inscrições para 26 vagas de
mestrado [ https://ufsj.edu.br/pgenf/processo_seletivo_2020.php] do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSJ (PGEnf), nas linhas de pesquisa Gestão em serviços de saúde e Enfermagem, com oito vagas, e Processo de cuidar em Saúde e Enfermagem, com 18. A documentação deve ser enviada para este e-mail, destacando Inscrição 2021 no assunto da mensagem.

Bioquímica e Biologia Molecular

O Programa Multicêntrico em Bioquímica e Biologia Molecular (PMBqBM) recebe, até 31, inscrições de candidatos ao mestrado (seis vagas)  e  ao  doutorado  (três vagas).  A proposta do Programa Multicêntrico é estabelecer uma associação produtiva entre
pesquisadores competentes dispersos geograficamente em instituições públicas do país, a fim de estimular a criação de novos grupos de pesquisa, a formação de mestres e doutores em Bioquímica e Biologia Molecular  e, em longo prazo, a criação de novos programas de
pós-graduação na área. O Programa é hoje constituído por 15
instituições de ensino superior associadas e oito nucleadoras.
Presente em todas as regiões do país, envolve 149 orientadores, 142
egressos e cerca de 180 discentes de mestrado e doutorado em atividade.
Mais informações: pmbqbm@ufsj.edu.br.

Ciências da Saúde
O Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFSJ (PPGCS)
inscreve, entre 26 de outubro e 1º de novembro, para 16 vagas de
mestrado e 12 de doutorado. A seleção será realizada de forma remota,
assim planejada: avaliação de proposta de pesquisa, entrevista e
pontuação do Currículo Lattes. Candidatos ao doutoramento disputam
seis vagas para a área de concentração em Saúde Coletiva; quatro
para Doenças infectoparasitárias; e duas para Substâncias bioativas.
Para o mestrado, a divisão de vagas, entre as mesmas áreas, é, na
sequência: oito, quatro e quatro. Mais informações aqui.

Prouni 2020.2: O que é preciso saber antes de se inscrever nas vagas remanescentes?

O Ministério da Educação (MEC) divulgou o edital para as vagas remanescentes do Programa Universidade para Todos (Prouni). Trata-se de um processo de seleção de bolsas ofertadas para o segundo semestre deste ano. Ao todo, são oferecidas mais de 90 mil oportunidades. O estudante interessado deve ficar atento para não perder o período de inscrição, que começa nesta terça-feira (15) e vai até o dia 30 deste mês.

As vagas remanescentes são dedicadas exclusivamente aos alunos que se inscreveram em uma instituição privada, mas não foi aprovado durante o processo seletivo regular.

A disponibilidade das bolsas pode ocorrer por diversos fatores, com desistência de candidatos que haviam sido previamente selecionados ou por falta de documentação dos mesmos.

Quem pode se inscrever e como?

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas, obrigatoriamente, na página on-line do Prouni.

Para concorrer às bolsas integrais, que custeiam 100% do valor cobrado pelas instituições, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo.

Vaquinha virtual: adolescente faz campanha para adquirir computador e poder estudar em casa

Giovana

Quando a solidariedade fala mais alto. A lafaietense Geovana de Resende, 12 anos, promove uma vaquinha virtual para conquistar um computador. Ela te uma irmão de 20 anos que é autista.
Geovana estuda na Escola Estadual Narciso de Queiróz, em Conselheiro Lafaiete, cursando o oitavo ano.
Nos últimos meses e por causa da pandemia ela estuda em casa e como não possuiu um computador ela vem passando por dificuldade para o bom aproveitamento escolar. O computador custa cerca de R$3 mil.

Link para ajudar na vaquinha: https://vaka.me/1157401

Lafaiete: idosa paraplégica após queda de folha de palmeira tem corpo doado a universidade para estudos médicos

Faleceu esta semana, no Asilo Carlos Romeiro, em Lafaiete, a senhora Nair de Paula. A causa da morte foi atribuída a infarto fulminante. Ela era solteira e completaria 89 anos no dia 18 de fevereiro.

Família de idosa atingida por folha de palmeira cobra ajuda para operações e denuncia falta de produtos em postos e PSF’s/Reprodução

Diferente da imensa maioria, e a exemplo de outros 2 irmãos, ela não foi sepultada. Dona Nair teve seu corpo doado para estudos do Hospital da Clínicas, em Belo Horizonte. Em vida, ela deixou a autorização regularizada para a iniciativa carregada de desprendimento e grandeza.

Queda de folha de palmeira

A vida de Dona Nair foi marcada por uma tragédia. No dia 28 de julho de 2014 ela atingida por uma folha de uma palmeira, perto do antigo fórum, quando ficou paraplégica. Após o acidente ela ficou 7 meses no Hospital João XXIII.

Após o restabelecimento de sua saúde, ela viveu um período em uma casa de descanso no centro de Lafaiete e foi assistida pelo carinho e atenção de seus irmãos.

Ela movimentava os membros inferiores e braço direito, mas mantinha a alegria e lucidez. Depois de certo tempo depois ela foi transferida para o asilo.

A família acionou a prefeitura na Justiça cobrando indenização por causa do acidente sofrido por dona Nair, ma sem sucesso.

A doação

O ato da doação é considerado um gesto nobre. Doar o corpo é diferente. É manifestar, em vida, o seu desejo de contribuir para o avanço da ciência, de forma a beneficiar pesquisadores e alunos em seus estudos na área da saúde.

A despeito de todo o avanço nos exames de imagem, impressão 3D de ossos e órgãos, ambientes de realidade virtual e simulação e que são excelentes instrumentos de ensino e pesquisa, não há substituto a altura do contato com espécimes anatômicos reais para o aluno de graduação, pós-graduação, especializandos e residentes da área de saúde que impacte tão fortemente no aprendizado.

Embora a doação de corpos para já ocorra no Brasil, com todos os procedimentos legais e necessários, a prática ainda é pouco expressiva quando comparada à de países como os Estados Unidos, onde quase todos os corpos usados para fins de estudos médicos em faculdades e universidades são provenientes da cultura de doação já estabelecida ao longo de décadas.

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