Falta de estrutura em Minas vira entrave para lei de ‘saidinhas de presos’

Em Minas Gerais, 180 psicólogos são responsáveis por atender os 60 mil detentos, quantitativo “insuficiente”, segundo sindicato da categoria, para atender demanda por exame criminológico, por exemplo; a avaliação pode voltar a ser obrigatória, caso o projeto de lei que restringe as ‘saidinhas’ seja sancionado

A recente aprovação do projeto de lei que acaba com saídas temporárias em feriados e datas comemorativas e torna obrigatório o exame criminológico para a progressão de regime pelo Congresso Nacional levanta mais uma questão em um sistema carcerário já superlotado: a falta de estrutura para viabilizar a nova regra. Em Minas Gerais, 180 psicólogos são responsáveis por atender os 60 mil detentos em 172 presídios de responsabilidade do governo do Estado, o equivalente a um profissional para 333 detentos. Os psicólogos são os que ajudam a avaliar, por exemplo, presença de distúrbios psíquicos ou transtornos mentais, personalidade, graus de violência e periculosidade do detento. As informações são parte relevante do exame exigido para tirar o preso do regime fechado para o semiaberto, além de outras mudanças na vida das pessoas em privação de liberdade.

O exame criminológico é realizado por profissionais do sistema prisional, entre eles psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais. Ele é feito atualmente em duas situações:  quando exigido pelo juiz ou no ingresso de detentos no regime fechado para individualização da execução penal. Porém, nas regras atuais, o estudo não é obrigatório para progressão de regime, em função de alteração na lei válida a partir de 2003. Atualmente, um atestado de bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do presídio é suficiente para colocar detentos em liberdade. Agora, caso a nova lei seja sancionada, o levantamento volta a ser obrigatório para mudanças no regime de pena, assim como algumas saídas temporárias banidas. Debate antigo, a discussão no Congresso sobre restrições às saídas temporárias ganhou força após o policial militar Roger Dias ser morto por um preso beneficiado pela saidinha em Belo Horizonte, em janeiro deste ano.

O governo de Minas se negou a informar a quantidade de psiquiatras e assistentes sociais presentes no sistema. Porém, a quantidade de psicólogos informada já mostra uma parte do déficit de profissionais ligados a esse mapeamento das condições psicossociais dos detentos. Na avaliação do Sindicato dos Psicólogos do Estado de Minas Gerais (Psind), com base no relato e nível de exaustão dos profissionais em atividade nos presídios do Estado, o número é insuficiente para atender a alta demanda. “Nós não temos uma legislação que diz sobre quantidade mínima de profissionais, essa é uma busca que o sindicato está atuando há um bom tempo. Hoje entendemos que o quantitativo de profissionais inseridos no sistema prisional de Minas Gerais é insuficiente. Nós temos recebido muitas queixas dos nossos profissionais sobre uma sobrecarga, assim como relatos sobre problemas de saúde mental”, afirma a presidente do Psind, Jennifer Danielle Souza Santos.

O resultado atualmente é a quase inexistência do exame criminológico, que seria, na visão de especialistas, um balizador de segurança no processo de saída dos detentos. “Eu nunca recebi um exame criminológico. Todas as vezes que eu mandei o ofício eu nunca recebi o retorno”. A fala é do juiz Thiago Grazziane Gandra, da 3ª Vara de Feitos da Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte. Segundo o magistrado, durante sua atuação como titular da Vara de Execuções Penais de Ipatinga, no Vale do Aço, ele chegou a solicitar o exame ao Estado por diversas vezes, mas nunca obteve retorno. “Eu fiquei quase cinco anos na execução penal de Ipatinga. Em todas as minhas progressões de regime, nos crimes graves, eu determinava ao Estado a realização do exame criminológico e dava um prazo de 30 dias. Mas com o aviso de que se não fizesse, eu teria que progredir de regime. Então o que os juízes normalmente fazem é oportunizar a realização do exame pelo Estado, nos casos que o preso exige essa atenção. Se ele entregar esse exame, ótimo. Mas eu nunca recebi”, afirma.

Situação parecida ocorre quando o exame precisa ser feito no âmbito da execução penal, conforme o Conselho Regional de Psicologia de Minas (CRP-MG). “O exame não é realizado para todo mundo. O acompanhamento psicológico muito menos. É humanamente impossível conseguir prover a população penitenciária com o número de profissionais que temos. A conta não fecha não. Através da comissão a gente tem tentado aproximar do Depen, mas a questão hierárquica não facilita o acesso”, revela a conselheira referência da  Comissão de Orientação em Psicologia e Relações com a Justiça do CRP-MG, Cristiane Nogueira.

Segundo o governo de Minas, no último ano, o Estado realizou 275 exames a pedido do judiciário. Em 2022, foram realizados 321 exames criminológicos. O Executivo estadual disse realizar o exame para a individualização da pena nas unidades prisionais do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) pela Comissão Técnica de Classificação. Porém, também não quis fornecer o número de avaliações feitas.

A escassez não é apenas de profissionais, como também de estrutura adequada, segundo a conselheira do CRP-MG, Cristiane Nogueira. Ela denuncia uma situação precária enfrentada pelos profissionais dentro dos presídios. “Às vezes não tem sala de atendimento adequada, é precário na oferta de testes porque o profissional pode se valer só do exame clínico, mas pode lançar mão de instrumentos que ajudariam a ter um diagnóstico mais preciso, mas é precário e acaba contando apenas com o conhecimento. Uma avaliação também é pouca, envolve muitas questões”, explica.

A integrante do conselho de psicologia cobra políticas públicas que garantam o atendimento em todos os casos, e não apenas em situações graves. “Na prática o atendimento psicológico acontece, mas depende muito da unidade prisional, se a equipe que está ali facilita o acesso do preso ao atendimento psicológico ou não. O atendimento é feito, mesmo que seja de uma maneira mais incipiente ou sem regularidade, mas nos casos mais graves é feito. A gente precisa de tentar políticas e projetos que possam ofertar cuidado e amparo antes que a coisa se agrave”, pede.

Apesar da dificuldade estrutural, o especialista em segurança pública e professor universitário, Luís Flávio Sapori explica que a obrigatoriedade do exame criminológico é fundamental para garantir que a ressocialização de detentos ocorra dentro de parâmetros assertivos e seguros para a sociedade. “O exame é um acompanhamento do perfil do preso. Seria um instrumento fundamental técnico para que a pena de prisão ou alternativas fossem aplicadas de maneira racional para garantir a reinserção desses presos de forma certa, para que presos contumazes não recebessem o benefício em lei. O que acontece porque os juízes muitas vezes não sabem quem é o indivíduo. Ele (o exame) deveria ser o alicerce técnico, seria ele a separar os criminosos mais violentos e menos violentos, que estão ou não em facção criminosa, aqueles com emprego e laços da família mais fácil para subsidiar a ressocialização do preso”, avalia.

Falta de atendimento psicológico agrava quadro de saúde mental nos presídios

Com o quantitativo insuficiente de profissionais ligados ao cuidado da saúde mental dentro do sistema penitenciário de Minas Gerais e as más condições, o atendimento psicossocial é escasso e demora meses para acontecer. O Estado tem um profissional para cada 333 presos, número avaliado pelo Sindicato dos Psicólogos do Estado de Minas Gerais (Psind) como muito aquém do necessário para a realização de um acolhimento mínimo da população carcerária. A realidade acarreta em um adoecimento dos detentos, segundo a coordenadora da Associação de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação à Liberdade, Maria Tereza dos Santos, e reverbera em mais violência dentro das unidades e aumento de suicídios atrás das grades.

“Os psicólogos não têm liberdade de trabalhar dentro do sistema prisional. Os atendimentos são poucos, 15 minutos com o preso não dá para fazer nada. Ou seja, a saúde psicológica está completamente destruída. Quando sai vivo do sistema, sai todo destruído. A saúde física e mental está completamente abalada”, revela.

A realidade descrita pela ativista dos direitos carcerários também é evidenciada por dados. Conforme o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, 175 suicídios foram registrados no sistema prisional brasileiro. Em Minas, o número de autoextermínios nos presídios chegou a 32. Denúncias de falta de assistência também são comuns.

Relatório sigiloso do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), órgão ligado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, ao qual o O TEMPO teve acesso, mostra vários casos de tentativas de autoextermínio em presídios mineiros. Em uma unidade no Triângulo mineiro, presos relataram falta de atendimento psicossocial e que, “para conseguir serem tirados (das celas), acabavam se automutilando”.

Fim de ‘saidinha’ de presos pode não ser suficiente: ‘lei por si só não adianta’

Para especialistas, as mudanças na lei, como maior restrição para saídas temporárias, não seriam a saída para redução da violência dentro e fora dos presídios. “Não é preciso mudar a lei, é preciso cumprir a que já temos”, avalia o advogado criminalista e professor de direito processual penal da UFMG, Marcelo Leonardo.

Para ele, instrumentos como o exame criminológico ajudam na tomada de decisões, mas, para que sejam efetivos, primeiro é preciso garantir sua realização. “É claro que o exame melhora as informações do juiz sobre os dados subjetivos dos presos. Estamos falando de uma regra que está na lei de 1984, a lei já era boa lá atrás, mas a implementação dela é difícil. O Brasil tem a terceira população carcerária do mundo, nessa população tem um percentual grande de presos que não foram julgados ainda. Tem muita falha, é comum falar que precisa mudar a lei, mas precisa cumprir as que têm”, defende.

O especialista em segurança pública e professor universitário, Luís Flávio Sapori, pontua que falta planejamento no sistema prisional, que atualmente atua em protocolo de “apagar incêndios”. “Sem dúvida, a lei está completando 40 anos, e é uma das legislações mais avançadas e humanas do mundo. Mas há um descompasso em relação ao cotidiano. A lei por si só não adianta, depende de planejamento, ações e políticas públicas. No âmbito dos presídios ela resume a apagar incêndio, quando tem motins e mortes os investimentos são feitos para solucionar crises imediatas. Os exames criminológicos são inexistentes por muito anos, não existe individualização da pena porque a superlotação e as más condições fazem com que a gestão cotidiana seja para priorizar a segurança”, critica.

O especialista, no entanto, critica o fim do benefício de saída temporária. Para ele, a sanção do projeto pode acarretar em aumento da violência dentro dos presídios e no fortalecimento de facções que atuam no sistema prisional. “Acabar com o benefício é um erro grosseiro e grave, não separa o joio do trigo. Se acabar com a saída temporária, quem já está em período de ressocialização vai perder um benefício fundamental para a reinserção social. Dados mostram que o número de beneficiados indevidamente é de apenas 10 a 15 %. A saída temporária é uma válvula de escape para os presos eliminarem o estresse, o fim do benefício pode aumentar a probabilidade de motins. Além do risco de fortalecimento de facções criminosas e violência dentro das unidades”, pontua.

O que diz o governo de Minas?

Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) afirmou que os exames criminológicos são realizados no Centro de Apoio Médico e Pericial (CAMP), unidade prisional médico-penal do Depen-MG, que possui equipe de peritos dedicada exclusivamente à realização de avaliações periciais, dentre elas, o exame criminológico. Para a realização deste exame, os sentenciados são escoltados para o CAMP, onde são submetidos aos atendimentos individualizados com psiquiatra, psicólogo e assistente social. Em seguida, os peritos realizam as avaliações e a redação do laudo, cada um dentro da sua área de formação, para posterior protocolo nos autos de execução penal com o intuito de subsidiar a tomada de decisão pelo juízo requisitante.

Questionado sobre o atestado de conduta dos presos, a Sejusp afirmou que diretores das unidades prisionais atestam o bom comportamento dos custodiados com base na existência ou não de falta disciplinar, informação que consta no prontuário do preso, que é aferido por meio do Atestado Carcerário. “Esse documento é emitido pelo sistema prisional e nele consta o histórico de todas as faltas disciplinares, apuradas ou em apuração, cometidas pela pessoa presa no âmbito das unidades prisionais. Dessa forma, o Atestado Carcerário é utilizado pelo juiz para decidir sobre a concessão e/ou suspensão de benefícios no curso da execução da pena dos custodiados”, informou.

A reportagem solicitou dados sobre o número de psiquiatras e assistentes sociais dentro do sistema penitenciário mineiro, mas não obteve retorno. O Executivo também não respondeu qual o procedimento para solicitar atendimento psicológico dentro dos presídios.

O que diz a lei atual

Atualmente, a legislação autoriza a saída de presídios dos detentos que tenham cumprido ao menos um sexto da pena, no caso de primeira condenação, e um quarto da pena, quando reincidentes. As “saidinhas” acontecem até cinco vezes por ano e não podem ultrapassar o período de sete dias. A ideia é estimular a ressocialização do detento.

A saída temporária é autorizada em três situações: visita à família, frequência em curso profissionalizante ou instrução do 2º grau, ou superior, e participação em atividades que ajudem no convívio social.

 

FONTE O TEMPO

Os alimentos inofensivos que podem levar a falsos positivos em exames antidrogas

Exames toxicológicos no trabalho são cada vez mais frequentes, especialmente no caso de postos que envolvam grande responsabilidade civil.

Mas será que alguém pode ser reprovado no teste sem ter usado drogas?

A resposta é sim.

Para comprovar essa tese, a BBC fez um experimento no programa Rip Off Britain, em uma série dedicada à alimentação.

Após passar três dias comendo pão com sementes de papoula, a apresentadora Angela Ripon, de 72 anos, foi submetida a um exame para detectar opiáceos e deu positivo.

Bolo com semente de papoula
As sementes de papoula são muito usadas em pães e bolos

O ópio é uma substância extraída a partir da cápsula ainda verde da planta Papaver somniferum, conhecida popularmente como papoula.

Ele tem propriedades analgésicas e narcóticas e seu uso pode levar à dependência. Do ópio, são extraídos produtos como morfina, heroína e codeína.

Morfina em sementes de papoula

A BBC decidiu fazer o experimento depois que um espectador entrou em contato com o programa para contar uma história inusitada: ele tinha sido demitido do trabalho em uma usina depois que um exame antidrogas de rotina deu positivo para opiáceos.

Mas ele insistiu que não tinha usado drogas.

Sementes de papoula
Ópio é extraído a partir da cápsula de papoula ainda verde

“Comer pão com sementes de papoula pode dar um resultado positivo em um teste de urina que detecta morfina”, confirmou à BBC Atholl Johnston, especialista em farmacologia na Universidade Queen Mary, do Reino Unido.

Na verdade, a quantidade de morfina em uma semente de papoula pode variar muito, chegando até a 600%, dependendo de onde e quando foi colhida.

Mas os testes toxicológicos são muito sensíveis e podem dar um resultado positivo mesmo após o consumo de uma quantidade relativamente pequena de sementes.

A diferença é que, se você comer lotes de sementes de papoula, não vai gerar o mesmo efeito que o uso de drogas.

“É improvável que o consumo de um bolo da semente de papoula, ou mesmo uma dúzia, faça com que o indivíduo ingira morfina suficiente para gerar efeito farmacológico”, explicou.

Ainda assim, o especialista sugere esperar até três dias depois de comer sementes de papoula para fazer um exame antidrogas.

Outros alimentos

A semente de papoula não é o único alimento que poder ser traiçoeiro em um teste toxicológico.

De acordo com o fabricante canadense de bafômetros para carros Lifesafer, com dispositivo para bloquear a ignição caso seja detectado álcool no hálito do motorista, existem vários alimentos que podem dar um falso positivo.

Pizza
Legenda da foto,Certas massas fermentadas podem fazer com que você tenha álcool no hálito sem saber

Um comunicado no site da empresa alerta que, às vezes, a pessoa pode ter álcool no hálito sem saber, embora a substância não esteja presente no sangue e não possa afetar a direção.

Isso acontece por meio de reações químicas de certos alimentos que causam fermentação, como massas de pão ou pizza que contêm levedura, ou até mesmo algumas frutas e seus respectivos sucos, de acordo com o artigo publicado pelo Lifesafer.

A fermentação pode gerar uma determinada quantidade de álcool que, embora mínima, pode ser detectada por um teste de bafômetro, se for realizado logo depois de comer.

Além disso, o artigo menciona que existem outros alimentos que podem conter pequenas quantidades de álcool, como vinagre ou extrato de baunilha, e produtos de higiene pessoal como antissépticos bucais e alguns xaropes para tosse.

Uma vez que, nestes casos, o álcool não está no sistema digestivo, lavar a boca com água ou esperar 15 minutos pode ser suficiente para que o resultado do bafômetro seja negativo, afirma o Lifesaver.

Sementes de cânhamo
Legenda da foto,Sementes de cânhamo são usadas em alimentos, como barras de cereais

Produtos derivados de sementes de cânhamo também poderiam dar resultado positivo num teste para medir o nível de THC, principal substância psicoactiva da maconha.

As sementes de cânhamo são comuns em algumas barras de cereais. Delas, também são extraídos azeite e leite.

FONTE BBC NEWS

Prefeitura de Congonhas (MG) oferta 544 cirurgias de catarata em dois anos e número de exames oftalmológicos cresce 182% em 2023

A visão é um sentido essencial para a vida, por isso a Prefeitura de Congonhas se empenhou para reduzir a fila de espera por cirurgias de catarata e ampliou a oferta de exames oftalmológicos em 2023 em comparação com 2022. Os serviços são importantes para prevenir e tratar doenças que afetam os olhos.

No ano passado foram realizados 11.024 exames, este número representa um aumento de 182% em comparação com o ano de 2022 quando foram realizados 3901 procedimentos. Além do aumento na realização de exames, a Prefeitura de Congonhas realizou, por meio da Secretaria de Saúde, 544 cirurgias de catarata nos últimos dois anos e entregou no ano passado 627 óculos para alunos da rede pública e pessoas de baixa renda de forma totalmente gratuita.

O prefeito Cláudio Antônio de Souza (Dinho) comentou sobre esses resultados ressaltando a redução do tempo de espera por procedimentos oftalmológicos no município. ” Nós vimos que a fila pra atendimento pra cirurgias de catarata era muito gritante e priorizamos de forma que hoje temos a capacidade de atendimento em menos de 40 dias da demanda que surge. E isso foi muito bom principalmente porque haviam pessoas que esperavam por essas cirurgias há mais de cinco anos”, frisou.

“A Saúde integral oftalmológica foi um projeto onde nós aumentamos a capacidade instalada de profissionais oftalmologistas no município e, consequentemente aumentamos o número de exames ofertados. E, além disso a oferta gratuita de óculos e o aumento das cirurgias de catarata, fizeram parte dessa linha integral de saúde oftalmológica”, ressalta Ana Paula da Cruz, Superintende de Saúde e Promoção da Prefeitura de Congonhas.

Reportagem / Foto: Reinaldo Silva

Prefeitura de Congonhas aumenta em 56% a oferta de exames mamografia em 2023

A Prefeitura de Congonhas busca constantemente melhorar o atendimento da população na área da Saúde e confirma este compromisso – também – com a saúde da mulher com o aumento da realização de exames da mama no ano passado. Em 2023 foram realizadas 1700 mamografias, este número é 56% maior do que em 2022 quando foram realizados 1086 exames.

A mamografia é o principal exame de rastreio para o Câncer de Mama que é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo.

“O aumento na oferta desses exames demonstra a preocupação e o compromisso que o Governo Municipal tem com a promoção e atenção da saúde da mulher. Este é um exame que sempre tem que ser feito no tempo certo, nos prazos e intervalos programados por isso essa ampliação na oferta dos exames demonstra o quanto o nosso serviço de saúde está comprometido para garantir essa melhor assistência com a melhor segurança possível”, comentou o prefeito de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza (Dinho).

Reportagem/Foto: Reinaldo Silva

Detran alerta: multa de quase R$ 1.500 começará a ser aplicada em janeiro

Definida em 2023, a nova multa começará a ser aplicada por agentes de trânsito a partir de 24 de janeiro. Entenda!

Uma nova multa começará a ser aplicada em todo Brasil a partir do dia 24 de janeiro de 2024. Segundo a nova medida, os motoristas que forem flagrados dirigindo veículos de carga, reboque ou de passageiros com o exame toxicológico vencido há mais de 30 dias poderão receber uma multa de quase R$ 1,5 mil.

O intuito da nova medida é de aumentar a segurança e o controle do trânsito nas estradas e vias brasileiras. O prazo para a regulamentação da documentação vencida ou prestes a vencer se encerrou no dia 28 de dezembro, última quinta-feira. A data foi determinada pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e possui uma tolerância de 30 dias para que a situação seja classificada como uma infração gravíssima.

Lei estabelece 7 pontos na CNH de condutor flagrado

A lei que contempla a multa foi aprovada em 2023, porém só entrará em vigor em janeiro deste ano. No caso de motoristas que desrespeitarem a legislação, haverá a punição de R$ 1.467,35 e mais sete pontos na CNH. Dessa forma, os motoristas abordados pelos agentes de trânsito que apresentarem o exame toxicológico vencido terão que lidar com as consequências determinadas por lei.

No entanto, vale ressaltar que a norma é válida para os condutores das categorias C, D e E. Em contrapartida, os demais condutores com carteiras das categorias A, ACC ou B só serão fiscalizados caso tenha alguma regulamentação da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito).

O exame é de grande importância para detectar no organismo humano a presença de substâncias proibidas, como cocaína, anfetamina, crack, entre outras drogas utilizadas. No caso dos motoristas com idade superior a 50 anos e inferior a 70 anos, é preciso manter a atenção. Isso visto que, nesses casos, o exame é válido somente por cinco anos, com multa igualmente aplicada. Já para aqueles acima dos 70 anos, o prazo de validade é reduzido para três anos.

FONTE EDITAL CONCURSOS BRASIL

Atenção motoristas! CNH pode exigir teste psicológico e pesar mais

Um dos principais desafios para alguém que quer tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é o temido exame psicológico. Muitas pessoas, infelizmente, acabam reprovando nesta fase e tendo que refazer o teste, consequentemente precisando desembolsar uma quantia maior de dinheiro.

Porém, mesmo os condutores que já possuem habilitação a algum tempo não estão livres dessa prova e, durante o processo de renovação da CNH, podem ser obrigados a refazê-lo. Isso se deve a um PL (Projeto de Lei) que planeja fazer com que o procedimento se torne obrigatório todas às vezes que a habilitação for renovada.

O autor da proposta é o senador Davi Alcolumbre (União – AP) e, de acordo com o levantamento realizado até o momento, a emenda foi recebida favoravelmente pelo relator, o senador Fabio Contarato (PT – ES), que agora seguirá para a Câmara dos Deputados para posterior votação.

Exigência do exame pode fazer a CNH ficar mais cara

Atualmente, os motoristas que usam automóveis para exercer funções remuneradas já precisam se submeter ao exame psicológico a cada renovação da CNH. Entretanto, a adesão geral pode acabar deixando a habilitação mais onerosa, segundo alguns especialistas.

Até o momento, o projeto de lei não prevê nenhum custo ou taxação extra na renovação, devido à inclusão de mais essa exigência. Entretanto, os condutores que utilizam seus veículos para trabalho já precisam pagar uma taxa de R$ 200,20, segundo a tabela do Detran de Minas Gerais.

Caso o indivíduo tenha que repetir o exame, ainda é cobrado um novo valor de R$ 80,07 dele, e os montantes vão direto para as clínicas. Agora, para aqueles que não realizam nenhuma atividade remunerada com o carro, a renovação da licença custa apenas R$ 120,89 e mais os R$ 200,20 cobrados pelo exame médico.

Apesar das críticas que está recebendo, o senador autor da proposta alega que existem muitas doenças psicológicas que podem prejudicar a ação dos motoristas. Logo, esses exames extras serviriam para identificar quadros deste tipo e prevenir acidentes ou demais ocorrências graves no trânsito.

Por fim, um exame psicológico realizado periodicamente pode ajudar a expor doenças como ansiedade, depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e problemas relacionados ao uso de entorpecentes como a cocaína, o crack e a maconha.

FONTE CAPITALIST

Atenção motoristas! CNH pode exigir teste psicológico e pesar mais

Um dos principais desafios para alguém que quer tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é o temido exame psicológico. Muitas pessoas, infelizmente, acabam reprovando nesta fase e tendo que refazer o teste, consequentemente precisando desembolsar uma quantia maior de dinheiro.

Porém, mesmo os condutores que já possuem habilitação a algum tempo não estão livres dessa prova e, durante o processo de renovação da CNH, podem ser obrigados a refazê-lo. Isso se deve a um PL (Projeto de Lei) que planeja fazer com que o procedimento se torne obrigatório todas às vezes que a habilitação for renovada.

O autor da proposta é o senador Davi Alcolumbre (União – AP) e, de acordo com o levantamento realizado até o momento, a emenda foi recebida favoravelmente pelo relator, o senador Fabio Contarato (PT – ES), que agora seguirá para a Câmara dos Deputados para posterior votação.

Exigência do exame pode fazer a CNH ficar mais cara

Atualmente, os motoristas que usam automóveis para exercer funções remuneradas já precisam se submeter ao exame psicológico a cada renovação da CNH. Entretanto, a adesão geral pode acabar deixando a habilitação mais onerosa, segundo alguns especialistas.

Até o momento, o projeto de lei não prevê nenhum custo ou taxação extra na renovação, devido à inclusão de mais essa exigência. Entretanto, os condutores que utilizam seus veículos para trabalho já precisam pagar uma taxa de R$ 200,20, segundo a tabela do Detran de Minas Gerais.

Caso o indivíduo tenha que repetir o exame, ainda é cobrado um novo valor de R$ 80,07 dele, e os montantes vão direto para as clínicas. Agora, para aqueles que não realizam nenhuma atividade remunerada com o carro, a renovação da licença custa apenas R$ 120,89 e mais os R$ 200,20 cobrados pelo exame médico.

Apesar das críticas que está recebendo, o senador autor da proposta alega que existem muitas doenças psicológicas que podem prejudicar a ação dos motoristas. Logo, esses exames extras serviriam para identificar quadros deste tipo e prevenir acidentes ou demais ocorrências graves no trânsito.

Por fim, um exame psicológico realizado periodicamente pode ajudar a expor doenças como ansiedade, depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e problemas relacionados ao uso de entorpecentes como a cocaína, o crack e a maconha.

FONTE CAPITALIST

Absurdo: paciente há 7 dias internado na policlínica a espera de cirurgia é trocado por outro durante exame em Lafaiete

“È muita negligência”. Assim desabafou o lafaietense nas redes sociais, Amilton Henrique Almeida, de 53 anos, após ser trocado por outro paciente durante um exame em uma clínica local. Desde quinta-feira (1/9) ele está internado na policlínica a espera um avalição médica de um neurocirurgião para passar por um procedimento cirúrgico. Como no sistema municipal não dispõe do especialista em seu quadro funcional, o paciente vem sofrendo com dores internado em uma prancha totalmente imobilizado. A família já acionou a Justiça mas aguarda a decisão, enquanto isso Amilton e familiares passam pelo drama tão comum em Lafaiete.

O calvário do lafaietense iniciou no domingo (28), quando sofreu um acidente em trilha de bike durante um passeio beneficente na cidade de Piranga. Ele chegou a ser atendido no hospital local mas foi liberado, porém diante das fortes dores procurou um atendimento médico.

Mas o que mais revoltou Hamilton e seus familiares, além do martírio da espera no laudo de avalição e sua posterior liberação para a cirurgia, foi o que ocorre ontem (6). Ele foi levado pelo SAMU a uma clínica para passar por um exame e, para seu espanto, ele foi trocado por outro paciente. “Estou voltando da clínica e pegaram o paciente errado na policlínica. Estou sem solução nenhuma. Achei que estavam dando sequência ao meu tratamento e agora vi que vim passear de ambulância. E aí como fica?”, questionou Amilton.

O drama do paciente foi levado a discussão pelo Vereador Pedro Américo (PT) no plenário da Câmara. “A situação da saúde é gravíssima em Lafaiete. Eles levaram o paciente com o nome trocado. Um absurdo e descaso”, disparou. “Infelizmente falta planejamento”, assinalou Giuseppe Laporte (MDB0.

Os vereadores criticaram as filas de espera por exames e consultas. “Nós liberamos o orçamento impositivo para zerar as filas, mas nada. Paciente fica esperando anos por um exame e muitas das vezes quando chega sua vez, ele já morreu”, comentou Fernando Bandeira, citando que vivenciou uma experiência com um colega. “Acredito que o comando de qualquer secretaria deve ser feita por gestores da área e não por barganha política”, assinalou Vado Silva (DC).

Uma Lei aprovada esta semana, de iniciativa do Vereador Giuseppe Laporte, garante o fornecimento de Certidão de recusa de fornecimento de medicamento ou tratamento médico e/ou documento equivalente aos usuários da Rede Pública Municipal de Saúde, sempre que solicitado, devendo informar a ocorrência envolvendo o não atendimento de pacientes. A lei garante que, quando o município não dispõe de recursos para exames e cirurgias, que o paciente seja encaminhado a unidade de saúde especializada para atendê-lo. “Ao invés de ficar padecendo na policlínica, o paciente seja levado para outra unidade para seu tratamento imediato. isso vai aliviar o drama dos pacientes e seus familiares que ficam dias e semanas a espera de uma vaga em UTI ou para a realização de exames e cirurgias”, disse o Laporte.

Divulgado resultado do exame de caso suspeito de varíola dos macacos em cidade da região

O resultado do exame da barbacenense com suspeita de varíola dos macados foi negativo. A suspeita havia sido registrada na quinta-feira (04), depois de um atendimento particular. A mulher, de 39 anos, sem comorbidade apresentava algumas lesões cutâneas, e não teve contato com outro caso suspeito ou confirmado  anteriormente.

FONTE BARBACENA ONLINE

Exame de troca de faixas Dangai arrecada 1,2 mil fraldas geriátricas para o Asilo Dr. Carlos Romeiro

Neste ultimo final de semana, aconteceu o Exame de troca de faixas Dangai, um evento realizado pela Academia Santana kando, onde foram arrecadados aproximadamente 1.200 unidades de fraudas geriátrica que foi doadas ao Asilo Dr. Carlos Romeiro.

O evento teve a participação do Departamento Kyokushin -MG onde além da Academia Santana, como também a participação as academias: Satori Dojo (Conselheiro Lafaiete), Seiken dojo (Capela Nova), Michimizu dojo, (Rio Acima) e Criarte Dojo (Ouro Branco).

A direção da Academia, Shihan Vicente e sensei Róger agradecem aos professores, atletas, familiares e o apoio do Tiro de guerra de Conselheiro Lafaiete, que cedeu o espaço e deu todo o suporte para a realização deste evento!

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