Após 15 anos, igreja histórica será reaberta em Mariana, que ganhará novo museu

Cidade histórica vive a expectativa da reabertura da igreja de São Francisco de Assis e da inauguração do Museu de Mariana, que ocupará a Casa do Conde de Assumar

É com carinho que o artesão e comerciante Ari Eustáquio Antunes, 78, recorda dos tempos em que frequentou a Igreja de São Francisco de Assis, construída entre 1763 e 1794, e a Casa do Conde de Assumar, provavelmente erguida em 1715. “Eu moro aqui há 77 anos, então, posso dizer que conheci o casarão e o templo ainda moleque”, recorda, citando lembranças relacionadas às edificações, curiosamente anexas, que ocupam lugar de destaque nas memórias e na cartografia da histórica Mariana, na região Central de Minas Gerais. 

“Me casei, em 12 de novembro de 1977, nessa igreja, que ficou cheia, porque sempre fui de muitos amigos e, naquela época, a gente convidada uns 20 padrinhos para nos abençoar”, diz, entre risadas, lembrando ter superado percalços na data. “Quase não consegui trocar alianças porque tinha esquecido uns documentos. Além disso, na época, minha sogra não pôde comparecer, porque estava doente e Bernardete Oliveira, minha mulher, teve que ir ao hospital tomar a bênção dela”, rememora.

Diante de um vínculo tão íntimo com o patrimônio, foi com aflição que Antunes viu as duas edificações se deteriorarem com o passar dos anos até que, já em péssimas condições de conservação, fossem interditadas. A igreja foi lacrada pela Justiça, para missas e visitação pública, em 31 de março de 2009, depois que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sustentou que a estrutura podia desabar sobre os fiéis. O mesmo órgão notificou a Ordem Terceira de São Francisco, então proprietária do imóvel, e a própria prefeitura municipal, que recebeu a casa em regime de comodato, alegando a necessidade de reparos urgentes no local em 2012, quando o imóvel já estava fechado ao público. 

Agora, após quase 15 anos sem acessar o interior dessas edificações e temendo que elas se tornassem mera ruína, o artesão não esconde a expectativa pela reabertura do templo, que voltará a ser administrado pela Arquidiocese de Mariana, e do casarão, onde será inaugurado o Museu de Mariana, sob gestão do Instituto Cultural Aurum – hoje responsável pelo Museu Boulieu, em Ouro Preto. 

“Dá emoção ver a igreja sendo recuperada. Eu sou suspeito de falar, mas, para mim, de todas da região, é a mais bonita devido à luz que entra nela. Enquanto as outras são mais coloridas, lá é predominantemente branco e ouro”, elogia Antunes, confidenciando não ter se aguentado de curiosidade e acompanhado o decorrer das obras. 

Para ele, a recuperação desses imóveis e a nova ocupação da Casa do Conde de Assumar têm tudo para trazer mais atratividade econômica para a região. “Com certeza, teremos mais turistas circulando na região, o que vai ajudar muito a gente do comércio”, avalia, relatando já perceber algum movimento nesse sentido à medida que visitantes mais curiosos costumam ir à loja dele – localizada na rua lateral, nas proximidades das edificações – vão até lá perguntar sobre as obras, que hoje estão em fase final.

O artesão e comerciante Ari Eustáquio Antunes em sua loja nas adjacências da Igreja São Francisco de Assis e da Casa do Conde de Assumar

A diretora do Museu de Mariana e do Instituto Cultural Aurum, Edineia Araújo, concorda que a reabertura dos dois espaços possui grande potencial de ativação turística. “Antes de ser fechada, essa igreja era a segunda mais visitada da cidade”, comenta, lembrando que o templo tem como diferencial as pinturas das naves laterais serem obra do professor, pintor e decorador brasileiro Manuel da Costa Ataíde, mais conhecido como Mestre Ataíde. “É no interior desse templo católico que ele está enterrado”, informa.

“Além disso, acredito que a abertura do museu vai ser um divisor de águas para Mariana não só porque existe uma expectativa enorme da população em acessar essas edificações há muito tempo fechadas”, avalia, dizendo que o tipo de gestão proposta para a casa vai fazer toda diferença. “Não vamos ser um museu estático, mas, sim, um centro cultural. E vamos fazer de tudo para que a comunidade se aproprie desse equipamento”, garante.

Ela estabelece que o Museu de Mariana terá atividades periódicas, como o projeto “Sílabas e Sons” – um bem sucedido programa de bate-papo musical com artistas reconhecidos que, há cerca de um ano, vem acontecendo no Museu Boulieu, também administrado por Edineia. “Estamos prevendo, ainda, a abertura de duas salas multiuso, uma delas de cinema, já que, atualmente, a cidade não possui esse tipo de equipamento”, acrescenta. Ela conclui dizendo que o Museu de Mariana também cumprirá um papel educativo importante, oferecendo programas educacionais e atividades interativas. 

Já em relação a exposições de longa duração, a diretora do museu explica que o casarão receberá um acervo diverso e em múltiplos suportes – incluindo fotografias, vídeos e objetos representativos, sejam eles originais ou réplicas. O objetivo principal, diz ela, é narrar a história marianense desde sua fundação, passando pela elevação da condição de vila para a de cidade, além de ter espaço destinado aos distritos do município. Esse registro vai abordar ainda – por meio de réplicas de tronos, indumentárias e outras peças – a história do Arcebispado de Mariana, uma instituição que influencia e influenciou fortemente a identidade cultural da região. Em outra frente, as manifestações locais mais tradicionais também serão destacadas, entre elas, os bordados, os tapetes de sisal, os artesanatos de pedra sabão de cachoeira e os Zé Pereiras, como são chamados os grandes bonecos alegóricos geralmente usados em desfiles de Carnaval.

Projeto antigo

Edineia Araújo explica que as obras na Igreja de São Francisco de Assis e na Casa do Conde de Assumar foram iniciadas conjuntamente, no segundo semestre de 2019. “Foi um restauro complicado e difícil porque os imóveis estavam bastante comprometidos. Mas, felizmente, tudo ocorreu bem e no prazo que havíamos estipulado”, comenta, detalhando que, se os trabalhos de recuperação das edificações levaram cerca de quatro anos, o projeto original é bem mais antigo.

O altar da histórica Igreja de São Francisco de Assis após obra de restauro

“Na verdade, o processo de busca e execução das formas de restauração teve início em 2012, a partir de uma parceria da Prefeitura de Mariana com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas – uma iniciativa do governo Dilma Rousseff (PT)”, explica, citando que o projeto do museu foi desenhado originalmente nessa época pela Expomus, uma empresa que atua desde 1981 em projetos de natureza museológica. 

A diretora do Museu de Mariana acrescenta que o Instituto Pedra, de São Paulo, foi responsável pela proponência das obras, que foram realizadas em parceria com a Prefeitura de Mariana e a Arquidiocese de Mariana, com patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Instituto Cultural Vale através do PAC das Cidades Históricas e da Lei Rouanet. 

Segundo ela, a estimativa é que R$ 17 milhões tenham sido gastos com o restauro. Ela pontua que, envolvendo várias equipes em um canteiro de obra que chegou a operar com 150 trabalhadores, houve preocupação da empresa de engenharia responsável pela obra, a Sepres, em priorizar a contratação de mão de obra local, contribuindo para a geração de emprego e renda na região.

Expectativa

“Para todo mundo que participou desse trabalho, para todos que estiveram aqui ao longo desses quatro anos, a sensação é que todo esse processo foi muito gratificante”, garante Edineia Araújo ao relatar uma emoção sensivelmente compartilhada por outras pessoas envolvidas com o projeto. Caso do técnico em conservação e restauração de bens culturais Edson Júnior Luciano.

“Fico muito feliz de colaborar com esse projeto e espero que todas as pessoas, principalmente, a comunidade local, que espera há tanto tempo pela reabertura da igreja, fiquem satisfeitas com nosso trabalho”, diz, enquanto explica o minucioso trabalho de pesquisa e reconstituição realizado por ele. “Entre os desafios que eu e minha equipe enfrentamos, um dos mais presentes diz respeito ao quanto essa igreja foi repintada. Por isso, para chegar à pintura original, foram feitas janelas de prospecção, que são pequenas aberturas na superfície das pinturas para observar se existia alguma outra por baixo. Então, ao chegar às texturas e cores originais, fizemos um trabalho de remoção dessas outras pinturas e, posteriormente, as áreas de perda foram reintegradas”, pontua.

O técnico em conservação e restauração de bens culturais Edson Júnior Luciano realizando restauro de peça na Igreja de São Francisco de Assis, em Mariana

Luciano acredita que a restauração tem tudo para ser bem recebida pelo público. “As pessoas que já estiveram aqui ficaram muito contentes com o que viram. E isso vale tanto para as pessoas mais velhas, que já conheciam o lugar antes dele ser fechado, quanto para crianças e adolescentes, que nunca haviam entrado aqui”, sinaliza, fazendo menção aos grupos de alunos do ensino básico e médio, da rede pública e privada de Mariana e região, apresentados ao espaço. 

“Essa apresentação é importante porque, depois de 15 anos fechado, muita gente não conhece o interior desses lugares, sendo necessário esse processo de sensibilização e formação de público para que as pessoas se apropriem desses bens históricos”, explica Edineia, detalhando que, com a iniciativa – uma contrapartida social pactuada pelo Instituto Petra, responsável pela proponência das obras –, a expectativa é levar ao lugar cerca de 2.500 crianças e adolescentes, recebidos por um grupo de teatro que, por meio de um jogo lúdico e cênico, fala sobre a história da Igreja de São Francisco de Assis e da Casa do Conde de Assumar e celebra a reabertura desses espaços.

Curiosidades

Igreja de São Francisco de Assis. Erguida entre 1763 e 1794, contando com a contribuição de destacados artistas da época, como José Pereira Arouca, Manuel Costa Athaíde, Francisco Vieira Servas e Francisco Xavier Carneiro. O templo foi tombado pelo Iphan em 1938, se destacando por sua imponência e excepcionalidade artística e por preservar sistemas construtivos tradicionais do período barroco, além de abriga um acervo artístico singular. 

Casa do Conde de Assumar. Também conhecida como Casa de São Francisco, faz parte do Conjunto Arquitetônico e Urbanístico tombado pelo Iphan em 1938. Acredita-se que a construção da casa tenha ocorrido por volta de 1715 e tenha servido como residência do último governador da Capitania de São Paulo e das Minas do Ouro, Dom Pedro de Almeida e Portugal, o Conde de Assumar, que exerceu o cargo entre 1717 e 1720. Posteriormente, a casa foi ocupada por Dom Frei Manoel da Cruz, o primeiro bispo de Mariana.

Fé. A história do Conde de Assumar se cruza com a da aparição de Nossa Senhora Aparecida. Ocorre que, quando ele saiu de São Paulo rumo a Ouro Preto, a sua comitiva pernoitou em Piratininga – atual Aparecida do Norte. E ele, um homem perverso e sanguinário, avisou que gostaria de, naquela noite, comer peixe. Temendo castigos caso o desejo do governador não fosse satisfeito, pescadores passaram a lançar redes no rio Paraíba do Sul. Foi quando João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia encontram a imagem feita em terracota, medindo 36 cm de altura e pesando 2,5 kg, que estava submersa.

*A reportagem viajou à Mariana a convite do Instituto Cultural Vale

´FONTE O TEMPO

Expectativa de vida sobe de 76,8 para 77 anos no Brasil, diz IBGE

Levantamento apontou que homens chegam até 73,6 anos e mulheres atingem 80,5

A expectativa de vida dos brasileiros que nasceram em 2021 é de 77 anos, segundo o estudo Tábulas de Mortalidade publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (25). Em comparação a 2020, a expectativa de vida aumentou em exatos 2 meses e 26 dias, quando registrou 76,8 anos.

A pesquisa não incluiu o efeito da pandemia por Covid-19. Segundo o IBGE, para que os efeitos da pandemia fossem refletidos seria necessário alterar a metodologia utilizada para o cálculo. No entanto, o documento projeta que a expectativa de vida continuará crescendo a cada ano.

“A crise sanitária provocada pela Covid-19 elevou os óbitos em 2020 e 2021; no entanto, é muito pouco provável que a elevação nos óbitos se mantenha nos anos seguintes. Espera-se que, com o controle da pandemia, o nível da mortalidade retorne ao patamar pré-crise, continuando a trajetória de decrescimento observada nas últimas décadas”, projeta o estudo do IBGE.

O resultado foi fortemente puxado pelas mulheres. A pesquisa analisou que os homens nascidos em 2021 podem chegar até os 73,6 anos, enquanto as mulheres que nasceram neste mesmo ano podem atingir, em média, os 80,5 anos.

A expectativa de vida para quem completou 60 anos em 2021 seria de viver mais 23 anos, sendo de 21,0 anos para os homens e 24,7 anos para as mulheres.

FONTE CNN

Expectativa de vida dos brasileiros chegará a 88 anos em 2100

Projeções da ONU indicam que o mundo terá mais de 10 bilhões de habitantes em 2060 e Brasil ultrapassará os 230 milhões em 2045

A Divisão de População da ONU divulgou, neste Dia Mundial de População, 11 de julho de 2022, as novas projeções demográficas para todos os países e regiões do mundo. São as primeiras divulgadas depois da covid-19 e já incorporam os efeitos da pandemia na dinâmica populacional nas várias escalas geográficas. Os novos números nacionais e internacionais estavam sendo bastante aguardados, pois os novos cenários demográficos são essenciais para o planejamento das políticas de saúde, educação, assim como para todas aquelas políticas de longo prazo fundamentais para o desenvolvimento econômico com justiça social e ambiental.

As projeções da ONU apresentam três cenários populacionais até 2100. O cenário médio construído com base nas informações disponíveis, é o mais provável. A cada dois anos as projeções são refeitas, incorporando novos fatos e novas evidências registradas. Em geral, as projeções populacionais são muito consistentes e muito mais previsíveis do que as projeções econômicas. Enquanto a economia pode variar no ritmo de um Jet Sky, as tendências demográficas são como um transatlântico que requer tempo para viradas de rumo.

O gráfico abaixo mostra a evolução da população mundial, que era de 2,5 milhões de habitantes em 1950 e passou para 7,9 milhões em 2021 (mais que triplicou em 71 anos). A pandemia da covid-19 aumentou o número de óbitos e diminuiu o número de nascimentos entre 2020 e 2022. No entanto, alterou pouco as tendências de longo prazo. A população mundial, de 01 de julho de 2022, é de 7,975 bilhões de habitantes e, na projeção média, deve alcançar um pico máximo de 10,43 bilhões de habitantes em 2086 e apresentar um declínio para 10,35 bilhões em 2100. É a primeira vez que a ONU apresenta um cenário médio com tendência de decrescimento absoluto da população mundial ainda no século XXI.

No cenário baixo (que pressupõe uma queda rápida das taxas de fecundidade), o pico da população aconteceria em 2053, com 8,94 bilhões de habitantes e um posterior declínio para 7 bilhões de habitantes em 2100. No cenário alto (que pressupõe taxas de fecundidade aproximadamente no patamar atual), a população continuaria crescendo até atingir o montante de 14,8 bilhões em 2100.

O gráfico abaixo mostra a população do Brasil e as projeções até 2100. A população brasileira era de 53,9 milhões de habitantes em 1950 e passou para 214,3 milhões em meados de 2021. A população brasileira estimada para 01 de julho de 2022 é de 215,3 milhões e, na projeção média, deve alcançar um pico máximo de 231,2 milhões de habitantes em 2047 e apresentar um decrescimento para 184,5 milhões em 2100. No cenário baixo, o pico da população aconteceria em 2032, com 220 milhões de habitantes e um declínio para 119,3 milhões de habitantes em 2100. No cenário alto, a população continuaria crescendo até atingir o montante de 273,4 milhões em 2100.

Segundo a variante média da projeção populacional da ONU, o século XXI apresentará um ritmo cada vez menor de crescimento demográfico, sendo que a população do Brasil vai começar a decrescer em 2048 e a população mundial em 2087. Isto acontece pela redução das taxas de fecundidade e não pelo aumento das taxas de mortalidade.

O gráfico abaixo mostra que a expectativa de vida ao nascer apresentou e deverá continuar apresentando ganhos extraordinários entre 1950 e 2100. Tanto o Brasil quanto o mundo tinham uma expectativa de vida pouco abaixo de 50 anos em 1950 e tiveram um expressivo aumento nos 70 anos seguintes. O mundo teve uma queda curta e brusca da expectativa de vida no início dos anos de 1960 devido à grande fome que ocorreu na China naquela época. Em 2019, a expectativa de vida estava em 72,8 anos no mundo e 75,3 anos no Brasil. Mas com a pandemia da covid-19 houve aumento da mortalidade e a expectativa de vida caiu, em 2021, para 71 anos no mundo e para 72,8 anos no Brasil. Nos cálculos da Divisão de População a expectativa de vida ao nascer deve apresentar um ganho em 2022 e deve superar as marcas de 2019 tanto no Brasil quanto no mundo em 2023. Para 2100 as estimativas são de 82,1 anos no mundo e 88,2 anos no Brasil.

Considerando os estratos de renda per capita, o gráfico abaixo mostra que, em 1950, os países de renda alta (países desenvolvidos) tinham uma população de 687 milhões de habitantes (representando 27,6% da população total), os países de renda média alta tinham 900 milhões de pessoas (36,1% do total), os países de renda média baixa tinham 789 milhões de pessoas (31,6% do total) e os países de baixa renda apenas 117,4 milhões de pessoas (4,7% do total).

Ao longo de 150 anos, os países de renda alta devem atingir 1,19 bilhão de habitantes (11,5% do total) em 2100, um crescimento de 1,7 vezes no período. Os países de renda média alta devem atingir, em 2100, uma população de 1,87 bilhão de habitantes (18,2% do total), um crescimento de 2,1 vezes. Os países de renda média baixa devem atingir 4,99 bilhões de habitantes (48,4% do total) e um crescimento de 6,3 vezes no período. Os países de renda baixa devem atingir, em 2100, um montante de 2,27 bilhões de habitantes (22% do total), um crescimento demográfico de 19 vezes no período de 150 anos.

Desta forma, a soma dos dois grupos de renda média alta e renda alta deve atingir 3,1 bilhões de habitantes em 2100, representando 30% da população global e a soma dos países de renda média baixa e renda baixa deve atingir 7,3 bilhões de habitantes em 2100, representando 70% da população mundial. O desafio será enorme no século XXI para o mundo superar a pobreza e melhorar o bem-estar humano, com respeito ao meio ambiente, pois 70% da população estará nos estratos mais baixos de renda.

Considerando os 10 países mais populosos do mundo, a tabela abaixo mostra o Brasil, com 53,9 milhões de habitantes, em 8º lugar no ranking dos países mais populosos em 1950. Nota-se que, em meados do século passado, na lista liderada pela China, Índia e EUA havia 4 países europeus (Rússia, Alemanha, Reino Unido e Itália) entre as 10 nações com maior número de habitantes do Planeta.

Na virada dos anos 2000, o Brasil alcançou o 5º lugar no ranking, mas foi ultrapassado pelo Paquistão em 2019 e pela Nigéria no corrente ano. A China continua liderando a lista em 2022, mas deve ser superada pela Índia em 2023. Os EUA se mantiveram em 3º lugar em 2022, a Indonésia saltou para o 4º lugar, a Rússia caiu para o 9º lugar e o México aparece como o 10º país mais populoso em 2022.

Para 2100 o quadro muda bastante. A Índia que vai assumir a liderança do ranking no ano que vem, deve continuar crescendo até atingir 1,7 bilhões de habitantes em 2063, quando iniciará uma fase de decrescimento até 1,53 bilhão em 2100. A China, que começará a diminuir de tamanho no ano que vem, deverá decrescer para 767 milhões de habitantes em 2100 (perdendo 660 milhões de pessoas nos próximos 78 anos). Os EUA continuarão apresentado crescimento demográfico, mas em ritmo cada vez mais lento e devem atingir 394 milhões de habitantes em 2100, ficando em 6º lugar no ranking global. A Nigéria deve subir do 6º lugar para o 3º lugar, com uma população de 546 milhões de habitantes em 2100. O Paquistão com quase meio bilhão de habitantes ficará em 4º lugar no final do atual século.

A República Democrática do Congo que tem uma população de 99 milhões de habitantes em 2022 deve dar um salto para 432 milhões em 2100, ficando em 5º lugar no ranking. A Etiópia que tem uma população de 123,4 milhões em 2022 deve passar para 324 milhões em 2100, ficando em 7º lugar no ranking. A Tanzânia que tem uma população de 65,5 milhões de habitantes em 2022 deve alcançar 245 milhões em 2100, ficando em 9º lugar. E o Egito que tem população de 110 milhões de habitantes em 2022 deve passar para 205 milhões em 2100, ficando em 10º lugar no ranking global.

O Brasil que tem uma população estimada em 215 milhões de habitantes em 01 de julho de 2022, deve alcançar o pico de 231 milhões em 2047 e cair para 184 milhões em 2100, ficando na 11ª posição do ranking global e fora da lista dos 10 países mais populosos do mundo. Nota-se que não haverá nenhum país europeu no topo do ranking no final do século. Por outro lado, não havia nenhum país africano na lista dos 10 mais em 1950 e haverá 5 países da África na lista dos 10 países mais populosos em 2100.

Indiano pilota uma motocicleta sobrecarregada. A Índia deve ultrapassar a China em 2023 e passará a ser o país mais populoso do mundo. Foto Ritesh Shukla/NurPhoto via AFP
Indiano pilota uma motocicleta sobrecarregada. A Índia deve ultrapassar a China em 2023 e passará a ser o país mais populoso do mundo. Foto Ritesh Shukla/NurPhoto via AFP

A dinâmica demográfica global segue o seu ritmo desigual e combinado e tem aspectos dinâmicos e complexos que vão se aprofundar no restante do século XXI. Neste momento em que o mundo convive com uma tempestade perfeita – pandemia, crise climática e guerra na Ucrânia – a pobreza e a fome estão aumentando no mundo e as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) não devem ser alcançadas até 2030. Neste sentido, a redução do incremento populacional é uma boa notícia para a mitigação e a adaptação das crises superpostas. O decrescimento demo econômico global está cada vez mais no radar das políticas públicas internacionais. A redução populacional é essencial para a luta pela justiça social e ambiental.

No material de divulgação dos novos cenários das projeções demográficas, a Divisão de População da ONU destaca 12 mensagens chave:

  1. A população mundial continua crescendo, mas em ritmo cada vez menor.
  2. A população mundial está projetada para chegar a 8 bilhões em 15 de novembro de 2022.
  3. O rápido crescimento populacional é causa e consequência do lento progresso do desenvolvimento.
  4. Embora a expectativa de vida continue aumentando globalmente, grandes disparidades permanecem.
  5. Uma parcela crescente da população em idade ativa (1º bônus demográfico) pode ajudar a impulsionar o crescimento econômico per capita.
  6. O montante de idosos está aumentando tanto em número quanto em proporção em relação ao total populacional.
  7. Mais e mais países começaram a experimentar o decrescimento demográfico.
  8. A migração internacional está causando impactos importantes nas tendências populacionais de alguns países.
  9. A pandemia de covid-19 afetou todos os três componentes da dinâmica populacional.
  10. A alta fecundidade e o rápido crescimento populacional apresentam desafios para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A necessidade de educar um número crescente de crianças e jovens, por exemplo, subtrai recursos dos esforços para melhorar a qualidade da educação.
  11. Para países com altos níveis de fecundidade, alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), particularmente aqueles relacionados à saúde, educação e gênero, provavelmente ajudará a transição para uma fecundidade mais baixa e um crescimento populacional mais lento.
  12. Os dados populacionais fornecem informações críticas para uso no planejamento do desenvolvimento.

FONTE PROJETO COLABORA

Salário mínimo de 2023 terá novo aumento; veja o valor

Caso a estimativa esteja correta, o salário mínimo de 2023 terá um aumento de R$ 81, ou seja, poderá chegar a R$ 1.293. No entanto, trata-se apenas de uma previsão, podendo haver várias mudanças no INPC no decorrer do ano.

Economistas já estão estimando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para definição de um novo salário mínimo. De acordo com a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, o percentual passará de 4,25% para 6,70%.

Caso a estimativa esteja correta, o salário mínimo de 2023 terá um aumento de R$ 81, ou seja, poderá chegar a R$ 1.293. No entanto, trata-se apenas de uma previsão, podendo haver várias mudanças no INPC no decorrer do ano.

Qual o valor do salário mínimo em 2023?

Segundo o índice previsto, o salário mínimo do próximo ano será ampliado para R$ 1.294. No entanto, é preciso lembrar que esse valor é uma estimativa, podendo haver mudanças no INPC até o fim de 2022.

Neste sentido, para que esse aumento ocorra de fato a inflação deve ultrapassar a média de 6,7%. Além disso, o Governo Federal deve manter a sistemática adotada em 2019, de reajustar o piso nacional no limite da inflação.

Sem ganho real no salário mínimo

O Governo Federal indica, com a correção do salário mínimo de acordo com o percentual do INPC, que não vai dar aumento real para os brasileiros. Na verdade, o aumento do salário é apenas uma reposição pela inflação. O que significa dizer que os trabalhadores apenas não perderão o poder de compra.

É como se o aumento do salário servisse apenas para compensar a capacidade de compra que o brasileiro tem. Na prática, o cidadão não vai deixar de conseguir comprar o que já comprava, mas também não vai poder aumentar mais.

Novo piso nacional impacta benefícios do INSS

O reajuste no salário mínimo não influencia apenas na vida dos trabalhadores assalariados, mas também impactam no valor dos benefícios concedidos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Outros setores impactados com a correção do piso nacional é o seguro-desemprego, abono salarial do PIS/Pasep e Benefício da Prestação Continuada (BCP-Loas).

Atualmente, o INSS atende mais de 36 milhões de segurados, sendo 24 milhões beneficiários que recebem um salário mínimo mensalmente e, 12 milhões que ganham mais que o piso nacional em vigência.

Contudo, é importante salientar que o teto do INSS também é influenciado pela definição do salário mínimo. Considerando a estimativa de 6,7%, no próximo ano o valor máximo disponibilizado pela autarquia será de R$ 7.168,22.

BPC

Também pago pelo INSS, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) concede mensalmente um benefício igual ao piso nacional aos cidadãos de baixa renda que são deficientes ou que tenham idade superior a 65 anos.

Seguro-desemprego

O seguro-desemprego é um auxílio pago aos trabalhadores demitidos sem justa causa. O valor mínimo disponibilizado é equivalente ao salário mínimo em vigência, por isto há uma correção monetária quando o piso é reajustado.

O benefício pode ser repassado entre 3 a 5 parcelas, a depender da quantidade de vezes que o cidadão já solicitou o auxílio. Além disso, o valor distribuído considera a média dos três últimos salários recebido pelo trabalhador.

Abono salarial PIS/Pasep

Diferente do item anterior, o abono salarial PIS/Pasep concede, no máximo, um benefício no valor de um salário mínimo. A quantia só é concedida quando o trabalhador exerce suas atividades durantes os 12 meses no ano-base.

Quando o período de trabalho for inferior aos 12 meses, o cidadão receberá um benefício proporcional ao tempo laboral. Neste caso, basta dividir o valor do piso nacional em 12, e considerar que cada parcela corresponde a um mês do ano. Depois, some cada uma de acordo com a quantidade de meses trabalhados.

FONTE NOTICIAS CONCURSO

Calendário do PIS: confira as datas dos pagamentos

A expectativa é que cerca de 23 milhões de trabalhadores recebam o abono salarial

Mesmo depois de adiado em julho pelo CODEFAT (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), o Governo Federal finalmente confirmou informações sobre o pagamento do PIS/Pasep. 

O abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) de 2020 foi adiado para o ano que vem. O valor do benefício pode chegar até um salário mínimo e varia de acordo com o tempo trabalhado. 

A expectativa é que o PIS/Pasep seja pago com base no mês de aniversário dos trabalhadores, tendo em vista que os pagamentos ocorrerão entre janeiro e dezembro, podendo se estender até o primeiro semestre de 2023.

Como calcular o PIS/Pasep?

Atualmente, o valor previsto para o PIS/Pasep é de R$ 1.100 (um salário mínimo). No entanto, é preciso levar em consideração a forma como esta quantia é calculada. 

Com base na alta de 10,04% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o Ministério da Economia prevê um aumento no salário mínimo em 2022. Assim, o piso salarial pode chegar até R$ 1.210. 

Portanto, para o trabalhador ter uma noção de quanto receberá de abono, basta dividir esses R$ 1.210 por 12 (referente aos meses do ano) e multiplicar pela quantidade de meses trabalhados em 2020 e 2021.

Saiba quem tem direito ao benefício

Por conta do adiamento de pagamento do PIS/Pasep, os trabalhadores terão a oportunidade de receber os valores de forma cumulativa. Sendo assim, é necessário cumprir os requisitos abaixo:

  1. Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos 5 anos;
  2. Ter recebido em média de até dois salários mínimos;
  3. Ter trabalhado ao menos 30 dias de carteira assinada no ano anterior;
  4. A empresa para qual trabalhou precisa ter informados seus dados corretamente no RAIS (Relação Anual de Informações Sociais).

Para saber se você tem direito de receber o abono salarial, é possível consultar das seguintes formas:

Trabalhadores de empresa privada (PIS)

  • Acessando ao aplicativo Caixa Trabalhador;
  • No site da Caixa, clique em “Consultar pagamento”;
  • Pelo telefone de atendimento da Caixa: 0800 726 0207.

Servidores públicos (Pasep)

  • Pelos telefones da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas); 0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos).

Onde sacar o abono salarial PIS/Pasep 

Caso seja funcionário de empresa privada e possua o Cartão Cidadão, o saque pode ser realizado nos terminais de autoatendimento, lotéricas e correspondentes. Será necessário gerar um token no app Caixa Tem ou numa agência próxima para validar a transação. 

Aqueles que são correntistas individuais da Caixa terão seu benefício depositado diretamente na conta corrente apenas se houver movimentação acima de R$ 1.

Para os servidores públicos, o saque é feito nas agências do Banco do Brasil apresentando documento de identificação. Correntistas da instituição receberão o dinheiro diretamente na conta. 

FONTE SEU CREDITO DIGITAL

Aposentados do INSS terão reajuste em 2022; Confira os novos valores

Tendo como base de cálculo o reajuste do salário mínimo, mudanças geram expectativas nos pensionistas e aposentados

A partir de janeiro de 2022, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irão receber seus benefícios reajustados de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que também é usado para definir o aumento do salário mínimo.

A base para definir os valores das aposentadorias e pensões no Brasil será o salário mínimo. Quando ele aumenta, os benefícios também aumentam.

As pessoas que têm como benefício o valor de até um salário mínimo (R$ 1.100) terão seu benefício pago entre os dias 25 de janeiro a 7 de fevereiro. Os que recebem um valor maior terão seu dinheiro depositado entre o dia 1º e 7 de fevereiro.

Hoje o INPC acumulado está firmando uma alta de 9,36% entre os meses de janeiro e novembro de 2021. Porém, o índice final será oficializado somente em 11 de janeiro, data em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o INPC acumulado até dezembro.

Por isso, não foi informado o valor exato pelo qual serão reajustados o salário mínimo e os benefícios do INSS. Estima-se que o piso salarial chegue a R$ 1.210 em 2022 já o teto deve bater R$ 7.076,93.

Com a inflação galopante, o salário mínimo atual perdeu seu valor a ponto de estar abaixo do piso de 2020. Os R$ 1.100 decididos no início do ano valem cerca de R$ 1.039 hoje, já o piso do ano passado era de R$ 1.045.

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Reajuste do novo salário para 2022: quando será feito?

Uma das maiores expectativas do trabalhador com a virada de ano é sem dúvidas o reajuste salarial; sobretudo após um ano atípico como este, no qual até o momento a inflação acumula uma alta de cerca de 10% e, consequentemente, elevou o preço de praticamente todos os produtos e serviços.

Este reajuste é obrigatório, e determinado por lei, exigindo que o ajustamento seja firmado por meio de um acordo dos profissionais com os respectivos sindicatos e com as empresas.

Desta forma, por meio de uma Convenção Coletiva de Trabalho, os colaboradores têm seus salários reajustados em função das mudanças econômicas do país, como citado anteriormente, pela própria inflação, que serve inclusive de base de cálculo para reajuste do salário mínimo nacional.

Entretanto, os valores de reajuste dependem de como os sindicatos determinam as mudanças e também das datas estabelecidas por acordo entre eles. Sendo assim, o reajuste salarial geralmente acontece no primeiro dia útil do mês acordado entre empresa e sindicato.

Atualmente, não existe uma data oficial para reajuste salarial, existe apenas uma data de reajuste do salário mínimo nacional, que costuma ser divulgado pelo Governo Federal durante a primeira quinzena de janeiro.

Vale salientar que os acordos costumam ocorrer sempre nos primeiros meses do ano, após a divulgação do reajuste do salário mínimo nacional, ou seja, a partir de janeiro, e geralmente a definição pode ir até junho.

É importante lembrar que o reajuste salarial dos trabalhadores não diz respeito apenas ao salário. Isso porque os acordos podem abordar outros pontos como o aumento do vale-refeição e alimentação. 

Previsão de reajuste para o salário mínimo

O deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ), relator do Orçamento de 2022, aumentou para R$ 1.210 o valor previsto para o salário mínimo no próximo ano. Este  valor aparece em relatório apresentado nesta segunda-feira (20) pelo deputado à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização da Câmara.

Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.100, o valor previsto no relatório do relator leva em conta um aumento em 2021 de 10,04% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), indicador de inflação que é usado como referência para o reajuste do salário mínimo.

Só teremos o conhecimento da quantia exata do salário mínimo no próximo ano no início de janeiro, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar o percentual consolidado do INPC para o ano de 2021.

O valor de R$ 1.210 é R$ 41,44 superior aos R$ 1.169 planejados originalmente pelo governo na divulgação da proposta de Orçamento para 2022, em agosto deste ano.

O relatório elaborado por Hugo Leal precisa passar pela comissão da Câmara e, depois disso, pelo plenário.

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NOVO Auxílio Emergencial de R$3 mil será liberado para ESTE grupo; veja quem recebe

A expectativa é que a distribuição comece a partir deste mês

Auxílio Emergencial foi lançado em 2020 para beneficiar as famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade afetadas pela pandemia da Covid-19. Na ocasião, o benefício era no valor de R$ 600 para o público geral e de R$ 1.200 para mulheres solteiras chefes de famílias monoparentais.

Porém, os homens solteiros chefes de famílias sem companheira(o) e com filhos menores não tiveram o mesmo privilegio que as mulheres. Isso porque, o presidente Jair Bolsonaro vetou a possibilidade do recebimento de cotas duplas para este público.

No entanto, em seguida, especificamente em junho deste ano, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente, possibilitando o pagamento das parcelas complementares de R$ 600 reais. A expectativa é que a distribuição comece a partir deste mês.

O pagamento retroativo será repassado para os pais solteiros chefes de família com filhos menores de 18 anos inscritos no Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Os cidadãos serão selecionados pelo Ministério da Cidadania, que já iniciou com as triagens na base de dados do governo. A previsão é que cerca de 1,3 milhão de pais solteiros sejam contemplados com a cota extra.

Vale ressaltar que a distribuição será em parcela única, podendo chegar em R$ 3.000 para cada contemplado, uma vez que será considerado as cinco primeiras parcelas do programa no valor de R$ 600. Os repasses serão pelo aplicativo Caixa Tem.

Como saber se tenho direito?

Para saber se você poderá receber o benefício retroativo do Auxílio Emergencial, basta consultar no portal da Dataprev. Na prática, será necessário apresentar as seguintes informações:

  • CPF;
  • Nome completo;
  • Data de nascimento;
  • Nome completo da mãe.

Ao acessar a plataforma, será possível visualizar todos os pagamentos do benefício no decorrer dos pagamentos e se você terá direito as novas cotas retroativas do programa.

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NOVO auxílio nacional com valor de R$400 terá calendário de janeiro

Expectativa do Governo Federal é divulgar o calendário oficial de janeiro do Auxílio Brasil já nos próximos dias

O Governo Federal está seguindo nesta semana com os pagamentos do Auxílio Brasil. De acordo com o Ministério da Cidadania, cerca de 14,5 milhões de pessoas estão recebendo o benefício em questão. Os valores para este mês de dezembro já estão turbinados. Isso quer dizer, portanto, que todo mundo está recebendo R$ 400, no mínimo.

Mas os olhos dos usuários já estão voltados para o ano de 2022. É que há muito mistério em torno dos repasses desse programa para o próximo ano. Uma das questão que está tirando o sono de muita gente é que oficialmente falando o Governo Federal ainda não divulgou o calendário oficial do terceiro pagamento.

Mas calma. Nossa equipe entrou em contato com o Ministério da Cidadania e recebeu como resposta a informação de que o calendário já está pronto e de que ele deve ser divulgado formalmente nos próximos dias. Eles evitaram, no entanto, cravar uma data exata para esta divulgação. Então vai ser preciso esperar.

De qualquer forma, dá para adiantar que esse calendário de janeiro não vai ser muito diferente daqueles que víamos normalmente no antigo Bolsa Família. A lógica deve seguir a mesma. Eles irão fazer os repasses nos 10 últimos dias úteis do mês. A base de recebimento vai seguir dividindo os grupos pelo algarismo final do Número de Inscrição Social (NIS).

Para este mês de dezembro, o calendário está um pouco diferente do habitual. É que, pelo que se sabe até aqui, por causa do natal, o objetivo é fazer com que todos os usuários do Auxílio Brasil recebam o dinheiro antes das festas de final de ano. Por isso, eles anteciparam os repasses para acabar antes da ceia.

Valores não irão mudar

Outro ponto que já está claro em toda essa discussão é que os valores do programa em questão não irão mudar. Eles serão os mesmos que estamos vendo nos pagamentos deste mês de dezembro. É o que se sabe.

Eles estão turbinados e deverão seguir assim pelos próximos meses. Então também em janeiro ninguém vai poder receber menos do R$ 400. Essa é uma regra básica que já está pacificada na Medida Provisória (MP) do programa.

Número de usuários do Auxílio

O que vai mudar é o número de usuários do projeto. Pelo menos essa é a promessa do Governo Federal. Hoje, de acordo com o Ministério da Cidadania, o Auxílio Brasil atende algo em torno de 14,5 milhões de pessoas.

A ideia do Governo é inserir mais 2 milhões de indivíduos no programa. Mas isso só vai acontecer a partir do próximo ano. Eles podem até entrar na folha de pagamento em 2021, mas o repasse só deve acontecer em 2022.

Não tenho Cadúnico

Quem não tem cadastro ativo no Cadúnico não vai conseguir entrar no Auxílio Brasil. Fazer parte desta lista é a regra mais clara do programa. Então quem não está lá, precisa procurar a Prefeitura da sua cidade.

É papel do município organizar essas entradas dos seus munícipes no Cadúnico. Na grande maioria dos casos, essa entrada acontece em um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). Mas é importante confirmar essa informação antes de sair de casa.

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14º Salário: INSS pode pagar benefício em 2021, 2022 e 2023

Sem o 13º salário no final do ano, segurados aguardam com expectativa a liberação dos pagamentos referentes ao abono extra

A proposta do 14º salário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem avançado na Câmara dos Deputados. Após passagem pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), o projeto de lei (PL) que trata do tema teve alterações, inclusive em relação ao seu período de pagamento, estendido para 2021, 2022 e 2023.

Enquanto esteve na CSSF, o Projeto de Lei 4367/2020, de autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), recebeu um substitutivo da relatora, a deputada Flávia Morais (PDT-RS). A congressista anexou à proposta original o Projeto de Lei 5.641, do deputado Aureo Ribeiro (SD-RJ), que propõe o pagamento do 14º salário até 2023.

“Considerando que a proposta [original] não foi examinada em 2020, já tendo expirado o prazo de pagamento previsto, entendemos que o benefício poderá ser pago na forma prevista pelo Projeto de Lei nº 5.641, de 2020, ou seja, do ano de promulgação da proposta até 2023”, justificou Morais em seu parecer.

Andamento da proposta

Após parecer favorável na Comissão de Seguridade Social e Família, o texto da medida precisa ser votado pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) antes de seguir para o Senado Federal. Ao final da sua tramitação, o PL ainda terá de passar por sanção do presidente.

Além de estender o prazo de pagamento, outra mudança feita na Câmara foi a inclusão na lista de beneficiários do abono extra o grupo de segurados do INSS que recebem auxílio-doença, auxílio-reclusão, auxílio-acidente e auxílio-creche. Até então, apenas aposentados e pensionistas faziam parte do rol de assistidos pelo projeto.

A ideia de oferecer um 14º salário aos segurados do INSS surgiu em decorrência da crise sanitária provocada pela Covid-19. Isso porque o governo antecipou o pagamento do 13º salário da categoria como forma de atenuar os impactos da pandemia.

Com isso, apesar de ajudar no orçamento das famílias, o recurso utilizado no final do ano para o pagamento de despesas extraordinárias não estará mais disponível, sendo necessária a implementação de um salário extra para socorrer financeiramente o grupo de segurados.

FONTE CAPITALIST

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