Após disputa estadual, três cidades são favoritas para a instalação da Fábrica da Heineken

Após anunciar a desistência de instalar uma fábrica na cidade de Pedro Leopoldo, três cidades são favoritas na disputa que movimentou o estado

Quase quatro meses após anunciar a desistência de instalar uma fábrica na cidade de Pedro Leopoldo por conta de entraves ambientais, a cervejaria Heineken se prepara para escolher o novo local em que a estrutura será criada. De acordo com uma reportagem da Rádio Itatiaia, três cidades são favoritas na disputa que movimentou o estado.

Em dezembro de 2021, mais de 200 cidades mineiras iniciaram uma verdadeira corrida pleiteando a vaga para receber as instalações da empresa. Muitas chegaram a enviaram carta de intenções para a empresa apresentando os benefícios de cada cidade, além de postagens e cartazes para atrair a empresa cervejeira.

Na região do Campo das Vertentes, alguns municípios, como São João del-Rei, Conselheiro Lafaiete, Barbacena,  Ouro Branco e Barroso, pretendiam sediar a fábrica da cervejaria. Porém, segundo apurou a Itatiaia, outras três cidades se destacaram nas negociações e são favoritas para serem escolhidas pela empresa: Uberaba e Uberlândia, no Triângulo, e Passos, no Sul de Minas.

A cervejaria ainda estuda as condições apresentadas por essas três cidades, mas a decisão final pode sair já em abril. As empresas do grupo geram mais de 13 mil empregos em todo país por meio das suas 15 unidades produtivas existentes no país, além de duas microcervejarias. Estima-se que as instalações desta nova unidade que a empresa quer instalar em Minas vai gerar inicialmente 350 empregos, com investimento de R$ 1,8 bilhões de reais.

Inicialmente, a fábrica estava prevista para ser instalada em Pedro Leopoldo, mas entidades ambientais e de patrimônio histórico judicializaram a iniciativa por conta de uma área de conservação de sítios arqueológicos e cavidades que fica próxima ao local em que o empreendimento seria instalado.

FONTE MAIS VERTENTES

Distrito da região terá fabrica de suplemento que gerará mais de 300 empregos

A proposta da empresa vencedora, GSA Alimentos LTDA, adota medidas como a destinação de 60% das vagas de empregos para mulheres

Em 2021, a Prefeitura de Ouro Preto abriu o processo de licitação para concessão do galpão no distrito de Cachoeira do Campo, com ampla concorrência, no qual a empresa GSA Alimentos LTDA, de Belo Horizonte, foi a vencedora. Na quinta-feira, 03 de fevereiro, a Câmara Municipal de Ouro Preto aprovou, com unanimidade, o Projeto de Lei n° 385 de 2021, de doação do galpão para implantação de uma fábrica de suplementos.

Essa iniciativa faz parte das atribuições da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia criada na reforma administrativa do atual governo municipal. Segundo o gestor da pasta, Felipe Guerra, “a Secretaria vem seguindo um plano de diversificação da economia de Ouro Preto, junto com a sociedade civil organizada, com o terceiro setor e com a comunidade para geração de emprego e renda. Essa é uma grande conquista, com menos de um mês da atividade, já comemoramos a vinda de uma empresa trazendo mais de 300 empregos diretos”.

De acordo com a proposta técnica da empresa, a fábrica terá como atividade principal a fabricação de suplementos, vitaminas e nutracêuticos. A princípio serão gerados 150 empregos e, mais adiante, 300 cargos serão abertos diretamente, sendo que 60% será destinado à contratação de mulheres, além de uma média de 500 vagas indiretas.

A proposta ainda ressalta que as contratações serão via SINE, com preferência em favorecer os produtores da região e criar parcerias com escolas para primeiro emprego e menor aprendiz. Os benefícios dos trabalhadores da fábrica serão: salário, auxilio farmácia, bolsa de estudos, plano de saúde e plano de cargos. Há também uma intenção em construir pelo menos duas creches ao longo de três anos e doar ao Município, além de oferecer suplementação.

Mauro Lopes, um dos proprietários da GSA Alimentos, falou sobre as projeções da empresa. “Como empresário há mais de 20 anos, estamos indo para Ouro Preto com o intuito de fazer a diferença, pois percebo uma carência de emprego, de renda, e queremos ajudar a cidade num todo. Nosso intuito é contratar mão de obra local em todas as fases, desde as obras até a linha de produção”.

A previsão é que a GSA Alimentos se instale nos próximos meses e as obras de reparo do galpão serão de responsabilidade da empresa. De acordo com a cessão com encargo aprovada na Câmara Municipal, ao longo dos próximos 15 anos, o Município irá receber, em impostos, o valor gasto na construção do galpão.

FONTE RADIO REAL FM

Mais de 200 municípios mineiros disputam a fábrica da Heineken

Mais de 200 cidades mineiras e pelo menos três outros estados entraram na disputa para abrigar a nova fábrica da Heineken, depois de a cervejaria desistir de implantar um centro de produção em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), no fim do ano passado. A companhia se comprometeu com o governo estadual a manter o aporte em Minas Gerais e avalia minuciosamente as condições dos municípios que se candidataram. A expectativa é de que um novo local seja anunciado até o próximo mês.

Interlocutores das negociações apostam na construção da planta na própria RMBH ou no Triângulo Mineiro. A primeira, em função da localização da escolha original; a segunda, por se tratar de uma região muito competitiva, especialmente em relação à água e à topografia. Mas as opções são diversas. “Algumas (cidades) não fazem sentido, mas outras são muito qualificadas e estão em diferentes regiões (do Estado)”, disse uma fonte que pediu para não ser identificada.

“O Estado não está exercendo qualquer influência na escolha da empresa. E temos sido muito enfáticos ao deixar isso claro para as centenas de prefeitos e deputados que nos procuraram. Nosso papel é facilitar a interlocução com as prefeituras e disponibilizar para a empresa as melhores informações possíveis”, explica o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Invest Minas), João Paulo Braga.

Segundo ele, a Heineken chegou a disponibilizar um formulário aberto e on-line para que as prefeituras preenchessem e se candidatassem para receber a nova fábrica, fazendo com que as informações chegassem diretamente para a empresa.

Uma outra pessoa envolvida nas negociações destaca, porém, que nem a própria cervejaria esperava tamanho engajamento. Até o fim do ano passado, quase 230 cidades mineiras se disponibilizaram, oferecendo terreno e outros atributos. Além disso, três estados também chegaram a assediar a empresa, tentando atrair o aporte anunciado para Minas Gerais.

“Antes de decidir por Pedro Leopoldo, a Heineken também havia analisado outras localidades e a primeira medida da empresa foi retomar a análise desses municípios. Mas, além de alguns deles nem terem mais áreas disponíveis, a escolha passou a ser mais criteriosa. A equipe nacional não pode errar outra vez; a matriz está acompanhando de perto”, revela.

Agora, além dos critérios já antes estabelecidos, como uma área de 1,5 milhão de metros quadrados em topografia adequada, volume considerável de água e logística adequada, questões ambientais também serão primordiais. Sem contar a “corrida contra o tempo”. É que o grupo contava com a produção da fábrica mineira para atender à demanda crescente do mercado consumidor brasileiro já a partir do ano que vem.

“Eles precisam deste aumento de produção, pois não há capacidade produtiva para 2023. A fábrica sai do papel ainda neste ano. Por isso, também vai influenciar na escolha da localidade diferenciais como proximidade da água disponível, bem como terreno e acesso rodoviário menos demandantes de intervenções”, completa.

Até lá, o grupo vai investir na expansão da unidade de Ponta Grossa (Paraná), que será ampliada e terá capacidade de atender à demanda do mercado até 2023, quando a unidade de Pedro Leopoldo entraria em operação.

Instalação da  Heineken em Minas Gerais

A instalação da indústria em Pedro Leopoldo foi anunciada no final de 2020, com aportes girando em torno de R$ 1,8 bilhão. A informação da escolha do Estado para a implantação da  16ª unidade produtiva da marca no País foi antecipada com exclusividade pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO em fevereiro daquele ano. No entanto, poucos meses após o início da terraplanagem, em setembro do ano passado, as obras foram embargadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente –, em função de divergências com o órgão licenciador, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad). 

A justificativa apresentada pelo ICMBio para o embargo dizia que o empreendimento causaria danos a cavidades da Lapa Vermelha, área onde foi encontrado o fóssil humano mais antigo das Américas, conhecido como “Luzia”, e que há alto risco geológico no local, necessitando apresentação de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) e anuência da Unidade de Conservação.

A companhia chegou a obter liminar para a construção da fábrica, mas alegando instabilidade de interpretação jurídica entre os órgãos estaduais e a entrada de outras pastas na discussão optou por suspender o projeto. “Pensando em como a Heineken se pauta na sua decisão sempre com valor, respeito e cuidados muito fortes, para a gente não faria sentido manter um projeto tão importante como este sem que o entendimento do entorno fosse de que aquilo geraria prosperidade para todos e não somente para a Heineken”, afirmou o diretor de Assuntos Corporativos do Grupo Heineken, Mauro Homem, na ocasião do anúncio da desistência.

“A equipe do ICMBio causou um dano irreparável para Pedro Leopoldo e talvez para Minas Gerais”, define uma fonte do governo do Estado.

Questionada sobre o elevado número de candidatas a abrigar a nova planta, a Heineken limitou-se a dizer que “reafirma seu compromisso com o estado de Minas Gerais” e que está “estudando outras áreas e, tão logo seja definido, anunciará o novo local em que será instalada sua cervejaria”.

Estado cria comitê para atração de parcerias

O Governo de Minas passou a contar, desde ontem, com o Comitê Gestor de Captação de Recursos e Parcerias (CGCRP). Instituído pelo Decreto nº 48.344/2022, publicado ontem, o comitê é coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e tem como objetivo otimizar a gestão dos recursos públicos ou privados, por meio de planejamento e execução de atividades relativas à captação de recursos e atração de parcerias no âmbito do poder Executivo estadual.

Também integram o CGCRP a Secretaria-Geral e as secretarias de Estado de Fazenda (SEF/MG) e de Governo (Segov). A iniciativa busca promover o alinhamento governamental das estratégias de captação e gestão de recursos, bens, serviços e formalização de parcerias, além de atuar em ações de negociação ativa com outros setores interessados em contribuir com as políticas públicas realizadas pelo Estado, avançando no objetivo permanente de aprimorar a prestação de serviços para os cidadãos. 

“O Governo de Minas acredita que a atuação coordenada dos diversos atores proporciona a otimização dos recursos disponíveis, sejam eles de natureza pública ou privada. E acreditamos na atuação do setor privado como agente de transformação social. Neste sentido, buscamos fortalecer essas parcerias, tanto com atores nacionais quanto internacionais, de modo a atrair mais recursos para a execução de projetos e políticas públicas prioritárias”, reforça a secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto. (Agência Minas)


Entre Rios de Minas: mais uma cidade na disputa por instalação de fábrica da Heineken; “vem!”

A lista é extensa: Ouro Preto, Mariana, Ouro Branco, Lafaiete, Barbacena, Lagoa Dourada, São João Del Rei, São Brás do Suaçuí, etc.
Esta são algumas cidades da região que disputa pela instalação da fábrica de cerveja Heineken.
Em um comunicado nas redes socias a cidade de Entre Rios de Minas informou que a administração municipal entrou em contato diretamente com a empresa, respondendo a um questionário e apresentando todas as contrapartidas e os benefícios da instalação no município.
“Nossa cidade tem uma ótima localização, matéria prima em abundância, é próxima a capital do estado e com fácil acesso a importantes rodovias do Brasil como a BR040 e BR381.
O empreendimento seria de grande valia para o desenvolvimento econômico do município, abrindo um novo campo para geração de emprego e renda em nossa região. Vem, Heineken!”, diz texto.

Lafaiete entra na disputa pela instalação da Heineken

A administração municipal manifestou interesse em atrair para o município de Conselheiro Lafaiete a Fábrica da Cerveja Heineken, um investimento de grande importância para a geração de emprego e renda para a cidade e região. Ao tomar conhecimento da situação acionou o Instituto integrado de Desenvolvimento Econômico – INDI, Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais para entrega da manifestação de interesse.

De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Econômico Rafael Lana, o município tem um canal permanente de contato com o INDI e com empresários sempre buscando captar investimento para o município. Lafaiete é o único município do Estado onde o Instituto tem participação no Conselho de Desenvolvimento Econômico, além disso, integra a plataforma INDIMaps, um grande banco de dados das áreas públicas e privadas com potencial para receber investimentos.

O Prefeito Mário Marcus afirmou que o município já informou à empresa as condições e vantagens para implantação da empresa em Lafaiete, inclusive com definição de possíveis áreas para instalação da fábrica de cervejas, caso seja o município escolhido pela empresa.

Empresa de alimentos promete gerar 300 empregos com fábrica em cidade da região

Prefeitura concede galpão para empresa, vencedora de processo licitatório, e diz que movimento é ponto de partida para diversificar setores na cidade

Com a promessa de gerar 300 novos empregos, a empresa GSA Alimentos vai instalar uma fábrica de suplementos alimentares em um galpão de 2.031m² da prefeitura de Ouro Preto, na Região Central de Minas. O prefeito da cidade, Angelo Oswaldo, anunciou nessa segunda-feira (4/10) a vencedora de licitação que deu tal concessão, de uso não remunerado, e com encargos.

A futura fábrica é a primeira construção do lote do Distrito Industrial, que tem uma área de 45.013,35 m² e que, segundo o prefeito, vai se transformar em um polo industrial no distrito de Cachoeira do Campo. 

“Ouro Preto é uma cidade que vive da mineração e do turismo e agora vamos trazer empresas para a tão sonhada diversificação da economia da cidade. E o Distrito Industrial será efetivamente um polo gerador de emprego e renda”. 

De acordo o prefeito, o processo licitatório foi aberto após encontrar irregularidades na gestão anterior, que cedeu a outra empresa a concessão da área para instalação de um empreendimento que geraria cerca de 20 postos de trabalho. 

“Conseguimos reverter a concessão, recuperar o imóvel por meio da Câmara Municipal de Ouro Preto, que desfez a lei que doava o terreno a outra empresa. Aí iniciamos a licitação com todos os requisitos legais”. 

Disputa 

 O superintendente de Desenvolvimento Econômico de Ouro Preto, Samuel Sabino Freitas, conta que a licitação teve início em maio de 2021 e participaram do edital três empresas, que disputaram nos critérios de número de empregos que seriam gerados, potencial poluidor e robustez da empresa, como o capital social e o tempo de existência.

“A GSA alimentos alcançou pontuação máxima em quatro dos cinco quesitos de avaliação, vencendo o certame no dia 04 de outubro”. 

Segundo o superintendente, o edital faz parte de programa da prefeitura, conhecido com Plano de Desenvolvimento Econômico do Município de Ouro Preto, que envolve várias secretarias da gestão e visa atrair empresas para a cidade. A prefeitura pretende gerar mil empregos na cidade até o final de 2023. 

GSA Alimentos 

 Com sede em Goiás, a empresa foi fundada em 1984 e começou as atividades a partir de 2002 com presença em todo o território nacional. Em Minas Gerais, a empresa atua com uma distribuidora na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Além disso, exporta produtos alimentícios para os Estado Unidos e Espanha.

FONTE ESTADO DE MINAS

Fábrica da Coca-Cola seca nascentes, dizem biólogos

“Secou tudo, olha só. Que tristeza”, lamenta Sebastião Gomes de Laia enquanto caminha pelo lamaçal coberto de capim às margens da rodovia BR-040, em Minas Gerais. “Tudo o que você está vendo aqui era água, onde o pessoal pescava traíra”, recorda o pintor de 65 anos, um dos primeiros a ocupar os terrenos do bairro Água Limpa, perto de Itabirito, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Fábrica da Coca-Cola foi inaugurada em 2015 em Itabirito, na região metropolitana de Belo Horizonte / DIVULGAÇÃO

Laia chegou ali, na encosta da Serra da Moeda, em 2008. Sete anos depois, em 2015, foi inaugurado o projeto de um novo empreendimento em Itabirito: a Fábrica da Coca-Cola FEMSA, aclamada pelo então governador, Antonio Anastasia (PSDB), como unidade geradora de renda e empregos para a região. (…)

A Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA) afirma que os poços artesianos implantados pela concessionária de abastecimento de Itabirito para a unidade da Coca-Cola (apelidada de “Fábrica da Felicidade”) estão secando nascentes dos rios Paraopeba e das Velhas – responsáveis por quase toda a água de Belo Horizonte. Os poços também estariam colocando em xeque o rico ecossistema do monumento natural da Serra da Moeda.

“Há uma redução significativa na vazão das nascentes em toda a região”, explica Francisco Mourão, biólogo da AMDA. Ele diz que, desde que a fábrica começou as atividades, várias comunidades, principalmente do lado de Brumadinho e de Moeda, tiveram seus lençóis freáticos rebaixados. Há locais que inclusive são abastecidos por caminhões-pipa, e “alguns [dos caminhões] são enviados pela própria Coca-Cola”, diz Mourão. (Diário do Centro do Mundo)

Zelinho diz que desativação de Mina de Fábrica será desastre para Congonhas; Cidade pode perder R$15 milhões e 2 mil empregos

Para Zelinho, fechamento de Mina de Fábrica provocará um desastre na economia de Congonhas/Reprodução

Os 13 milhões de metros cúbicos de lama e rejeitos de minério de ferro que escorreram após o rompimento de um empreendimento Vale em Brumadinho atiçou a insegurança da população da Cidade dos Profetas em torno da barragem de Casa de Pedra, a maior barragem da América em área urbana. A tragédia inflamou Congonhas, sua população está em pavorosa e surgem diversos movimentos para suspender a atividade da barragem.

Além dos riscos, a cidade, onde mais de 60% da população dependente da mineração, vive um dilema da possibilidade de desativação da Mina de Fábrica, antiga Ferteco. A Vale anunciou que descomissionará 19 barragens e uma delas é a de Congonhas.

A decisão afetará ao menos 2 mil trabalhadores e  atingirá a economia da cidade, totalmente dependente do minério de ferro. Durante um programa de Rádio, hoje em Belo Horizonte, o prefeito Zelinho reconheceu que a barragem provoca medo, mas recordou que estudos recentes atestam sua estabilidade. Ele questionou autorização do governo do Estado que permitiu, há 30 anos atrás, a construção da barragem. “Foi um absurdo. Diferente de Brumadinho e Mariana, ela foi construída a jusante com técnicas mais modernas, mas dá medo”, assinalou, afirmando que a CSN já iniciou o processo de disposição dos rejeitos a seco. “ A mineradora já anunciou que o tratamento dos rejeitos será pelo processo a seco e vai descomissionar a barragem”, afirmou

Economia de Congonhas é dependente da produção de minério de ferro/Sandoval Souza

O prefeito fez um apelo ao Governador Zema (NOVO) para que ele interceda junto a direção da Vale para que ela não desative a mina de Fábrica em Congonhas. “O descomissionamento leva até 5 anos.  A mineradora pode promover as adequações técnicas que aumentem a segurança e ao mesmo tempo manter a produção. Parar a atividade é uma atitude radical que será nociva a Minas e Congonhas”,avaliou.

Segundo ele, com a paralisação das atividades de Fábrica, Congonhas vai perder cerca de R$ 15 milhões em arrecadação. “Será um prejuízo e um desastre para nossa economia. A Vale pode muito bem manter a mina e promover mudanças que assegurem a estabilidade. Belo Vale, Itabirito, Nova Lima serão atingidas duramente. Somente com a notícia de fechar minas as ações da Vale subiram na Bolsa e ela recuperou o prejuízo. Ela tem de rever caso a caso a situação. Faço aqui uma apelo ao Governador Zema pela sustentabilidade de Minas e de diversas cidades que dependem do minério”, cobrou Zelinho. “Nossa cidade vive do minério, 60% da população está empregada nas mineradoras e todos os nossos cursos técnicos são voltados para a mineração. Temos investido no potencial do turismo, mas são lentos os resultados. Vamos cobrar do futuro ministro do turismo mais investimentos nas cidades históricas. O governo federal só divulga o turismo de praia e do Nordeste”, criticou.

 

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