‘Lua Cheia Rosa’ poderá ser vista em todo o Brasil nesta terça-feira (23)

Se preparem porque depois do eclipse solar e da passagem do Cometa do Diabo, mais um fenômeno chama atenção no céu. O fenômeno da “Lua Cheia Rosa” será visível em todo o Brasil, nesta terça-feira (23). Mas calma, apesar do nome, a Lua não terá nenhuma mudança de cor. O nome “rosa” foi dado por povos nativos dos Estados Unidos, porque uma flor desabrocha nessa época do ano, quando é primavera no Hemisfério Norte.

Afinal de contas, será preciso algum equipamento especial para observar o fenômeno? Não. Desta vez, nenhum equipamento precisa ser usado.

A Lua deve surgir no horizonte, por volta das 17h32 da tarde, no horário de Brasília.

Entenda a diferença entre as Superluas x Luas Cheias

Desta vez, o fenômeno não será uma “superlua”, que é quando a lua cheia acontece próxima ao perigeu, ou seja, quando ela está mais próxima da Terra. Essa movimentação resulta em uma lua cheia cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu, momento em que ela está mais distante.

Diferença entre a Superlua: essa movimentação resulta em uma lua cheia cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu, momento em que ela está mais distante.

Créditos: NASA

Assim, nem toda lua cheia é considerada uma superlua.

E anotem aí, neste ano, serão duas “superluas”, segundo o calendário astronômico do Observatório do Valongo da UFRJ, uma entre os dias 17 e 18 de setembro, e outra no dia 17 de outubro.

Tromba d’agua ou cabeça d’agua? Entenda o fenômeno natural de rios e cachoeiras

Quando chega o verão, a procura por locais com banho de rio e cachoeiras aumenta bastante. Porém, é nesta estação de chuvas intensas que concentra-se a maior chance de ocorrência de temporais nas cabeceiras dos rios, elevando em pouco tempo a vazão das águas. Eis no verão que muitas regiões do Brasil são propensas a ocorrência de tromba d’água, representando um grande perigo para quem estiver em rios e cachoeiras.

Tromba d’água ou Cabeça d’água: qual é a diferença?

A tromba d’água é o termo popular, mas não o mais correto, utilizado para descrever o aumento rápido e repentino do nível de um rio, quando chove nas cabeceiras (nascentes) ou em trechos mais altos de seu percurso. O volume de água do rio ou da cachoeira pode subir vários metros em pouco tempo, formando uma enxurrada destruidora e geralmente, sem deixar tempo suficiente para que os banhistas possam sair e abrigar-se.

Este vídeo de autor desconhecido demonstra claramente o fenômeno Cabeça d’água ocorrendo num rio.

O aumento rápido e repentino das águas tem alto poder destrutivo. Dependendo da intensidade, esse fenômeno natural pode arrastar árvores, animais, pessoas, blocos de rocha, etc, além de causar transbordos nas margens do rio e enchentes em regiões do entorno.

Cabeça d’água é o nome mais correto desse fenômeno natural, uma vez que a definição de tromba d’água remete ao fenômeno semelhante ao tornado, que ocorre no mar ou lagos, elevando as águas para o ar no formato de um cone. Nossa equipe presenciou uma pequena tromba d’água na Patagônia Chilena durante uma expedição. Popularmente entretanto, o termo Tromba d’água é mais usado que Cabeça d’água.

Sinais de tromba d’água (cabeça d’água): como identificar?

Não se engane por achar que um dia limpo e sem aparente chance de chuva isenta riscos de tromba d’água. De fato, não precisa estar chovendo para o fenômeno acontecer: basta as chuvas ocorrerem no alto do curso de um rio, há quilômetros de distância de onde você está, para que se forme um grande volume de água, podendo descer de forma violenta, levando tudo o que encontrar pelo seu trajeto.

Fizemos uma lista para você conseguir identificar os primeiros sinais que indiquem a aproximação de uma tromba d’água. São os seguintes:

  1. Aumento repentino no volume e força da água;
  2. Mudança de cor da água, ficando mais suja e barrosa;
  3. Presença de detritos como galhos e folhas na água;
  4. Volume de som alto vindo do alto do rio.

Como antecipar o risco de uma tromba d’água?

Se você estiver planejando tomar um banho de rio ou de cachoeira, fique sempre atento à presença densa de nuvens na parte alta dos rios. Também recomendamos pesquisar sobre a ocorrência de trombas d’água na região onde você vai, além das possíveis rotas de fuga caso aconteça uma tromba d’água. Observe bem o ambiente à sua volta, assim que chegar, para conseguir definir os melhores caminhos (geralmente locais mais elevados) para salvar sua vida e a vida de quem estiver próximo a você.

Caso aconteça uma tromba d’água, obviamente, saia do rio ou da cachoeira o mais rápido possível, avisando quem estiver à sua volta. Caso você não consiga sair do curso do rio e fugir para uma parte mais elevada, então a melhor opção é abrigar-se em local que possa oferecer segurança e esperar a tromba d’água perder velocidade e volume, até baixar.

Para concluir, não deixe de aproveitar banhos de rios e de cachoeiras no verão, mas esteja sempre atento da possibilidade de tromba d’água e dos riscos que o fenômeno envolve para não ser surpreendido pelas correntezas!

FONTE NATTRIP

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