Em carta aos vereadores, agente de saúde reclamam de sobrecarga de serviço e relatam ameaças

O Vereador e Líder do Prefeito de Lafaiete, João Paulo Pé (foto) leu na tribuna da Câmara na noite desta quinta-feira (6) uma carta em tom de desabafo em relatam sobrecarga de serviço e ameaças.

“Venho em nome Dos Agentes de Endemias pedir a está casa que fiscalizem o município quanto ao quantitativo de agentes existente no município. hoje tem pouco mais de oitenta mil imóveis a serem trabalhados, de acordo com o que exige o ministério da saúde entre imóveis residências, comerciais terrenos baldios e outros. Aqui no município cada agente está sendo obrigado a fazer 3, 4 vezes o que é preconizado pelo ministério da saúde e o manual de normas técnicas que são de oitocentos a mil imóveis/ciclo. E isso tudo sobre ameaça de troca de local onde estão locados e até mesmo de não ter pagamento caso não cumpram as metas, pois segundo eles se não fizer a quantidade de imóveis ordenados o ministério da saúde não envia verba para o pagamento dos salários, essas ameaças são passadas  da coordenação para os supervisores gerais, passada para as chefes de turmas que logo em seguida passadas para os agentes e exigindo que se cumpra. No município tem na faixa de 66 agentes no total, Sendo; 2 agentes locadas no centro de Castração 1 agente no centro controle de zoonoses, 2 agentes no controle de esquistossomose, 7 agentes como chefe de turma (supervisores de campo) 2 agentes como supervisores gerais, 1 agente como motorista, 1 agente trabalhando em P.E (ponto estratégicos, cemitérios, ferro velhos etc.) 1 agente como auxiliar administrativo no setor de endemias, 1 agente no eco ponto e 3 trabalhando no setor de epidemiologia, e apenas 45 agentes trabalhando no campo, fazendo as vistorias. Dentre essas, tem as que estão de férias licenças e afastamentos.

Dessa forma fica impossível um serviço de qualidade para a população, já que o que preconiza o ministério da saúde são vinte a vinte e cinco imóveis dias, e os agentes estão sendo obrigados a fazer 75, 80 ou até mais imóveis dias, sendo absurdamente obrigados a se submeter ao número excessivo de imóveis dias. Dessa forma deixo aos senhores a seguinte pergunta, se o ministério da saúde preconiza vinte e cinco imóveis/dia para um serviço de qualidade, vocês acham que fazendo três vezes mais esse serviço tem como ser de qualidade da forma que vem sendo feito? Lógico que os agentes vêm fazendo seu serviços com muita garra e comprometimento não podemos negar, porém não é justo que sisso continue ocorrendo com uma classe que tanto faz pelo município.

Lembrando que o governo federal não está mandando a verba para 100% dos agentes, gostaríamos também aproveitar a oportunidade e pedir o apoio da câmara para que possa intervir junto ao governo federal para que possam aumentar esse quantitativo para que o município não passe por problemas financeiros quanto a isso já que o município não negocia com o governo federal, a possibilidade para aumentar essa verba para mais agentes, porém tem que ter boa vontade de negociar, pelo visto o município não tem mais.

E para finalizar pedimos essa casa, que se faça cumprir a lei 13.343 de 3 de outubro de 2016 Art. 9°A,  diz que

§ 3º O exercício de trabalho de forma habitual e permanente em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo órgão competente do Poder Executivo federal, assegura aos agentes de que trata esta Lei a percepção de adicional de insalubridade, calculado sobre o seu vencimento ou salário-base:

*I – nos termos do disposto no art. 192 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, quando submetidos a esse regime;*.

II – nos termos da legislação específica, quando submetidos a vínculos de outra natureza. (NR)Brasília, 21 de dezembro de 2016; 195o da Independência e 128o da República.

O município de Conselheiro Lafaiete, vem pagando a insalubridade dos agentes em cima do salário mínimo e não em cima do salário base como se manda na lei!

Gostaria de encerrar dizendo, o quanto o apoio dessa casa é importante para toda a categoria e principalmente para o município. O que pedimos é apenas que a categoria seja respeitada e que acabe os excessos para que os trabalhos voltem a ser exércitos com total excelência e respeito com toda a população. Já vimos os excelentes trabalhos feitos por essa casa nesse pouco tempo de mandato e confiamos no trabalho e capacidade de todos. Contamos com V.Exa. e toda a casa”. Atenciosamente,

Agentes de combate as Endemias do município de Conselheiro Lafaiete!

Operação fiscaliza qualidade dos combustíveis em postos

Seis postos de combustíveis de Barbacena passaram por fiscalização conjunta do Procon Municipal, Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Polícia Civil, nos dias 13 e 14 de setembro. A ação visava atestar a qualidade do produto vendido aos consumidores. De acordo com o relatório, não foram encontradas irregularidades referente à qualidade dos combustíveis.

FONTE BARBACENA ONLINE

Força tarefa cumpre mandados em postos de combustíveis na região

Mandados de busca e apreensão são cumpridos na Zona da Mata, Regiões Sul e Centro de Minas Gerais, em investigação que apura crimes de sonegação fiscal, falsidade documental, associação criminosa e lavagem de dinheiro

Na manhã desta quarta-feira (14) o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), deflagrou a operação Phantom Fuel com o objetivo de cumprir 24 mandados de busca e apreensão em residências e empresas envolvidas com a comercialização irregular de combustíveis. Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Juiz de Fora, Ewbank da Câmara, Barbacena, Carandaí, Muzambinho, Guaranésia e Curvelo.

O Cira é uma força-tarefa composta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), através do Centro de Apoio Operacional da Ordem Econômica e Tributária, (CAO-ET), Receita Estadual, Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal.

As investigações se iniciaram a partir de indícios coletados pela Receita Estadual nas abordagens feitas pela PRF, quando, em diversas situações, foram retidas as cargas de combustíveis com suspeitas de irregularidades. Somente em Juiz de Fora, nos últimos quatro anos, foram autuadas 82 carretas, num montante de mais de três milhões de litros de combustíveis (gasolina e álcool), cuja sonegação (ICMS e multas) totalizou mais de R$ 11,5 milhões.

Também foi constatado que o combustível transportado não atendia às especificações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) em mais de cem mil litros de gasolina, cujo índice de mistura de enxofre ultrapassava o limite máximo permitido. A mistura irregular no produto pode danificar os componentes dos veículos, além de contribuir para a poluição do ambiente.

Os fatos foram levados ao conhecimento do MPMG que instaurou investigação criminal na qual foram obtidos fortes indícios de diversas fraudes, envolvendo a participação de empresários donos de redes de postos de combustíveis, distribuidoras de combustíveis cadastradas em outras Unidades da Federação e transportadoras de combustíveis.

O esquema criminoso investigado consiste na simulação de operações de comercialização de combustíveis, através de diversas condutas e estratégias ilícitas, com o objetivo de suprimir ou reduzir a tributação.

Foi identificada a emissão de notas fiscais para empresas de outros estados, quando na realidade o produto era transportado e descarregado em Minas Gerais. Também foi identificada a reutilização ilícita de notas fiscais em mais de uma operação de comercialização de combustíveis.

Além disso, os investigados prestavam informações falsas nas notas fiscais, descrevendo itinerário incompatível entre a origem e destino da mercadoria, com potencial participação das empresas transportadoras.

O objetivo da operação Phantom Fuel é delinear o alcance geográfico e financeiro da prática dos ilícitos, confirmar a forma de execução e identificar os reais beneficiários do esquema fraudulento, que provoca prejuízos suntuosos para a sociedade mineira.

Participam da operação cinco promotores de Justiça, sete servidores do MPMG, 60 servidores da Receita Estadual, 54 policiais militares, 16 policiais rodoviários federais e dez policiais civis. Além disso, a operação conta com o apoio de 11 agentes do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Juiz de Fora.

Sonegação e violação da livre concorrência

A receita tributária proveniente da comercialização de combustíveis representa mais de 20% do total da receita estadual de ICMS em Minas Gerais, sendo os recursos financeiros resultantes do pagamento desses impostos fundamentais para a garantia e ampliação dos investimentos em áreas prioritárias como a saúde, educação e segurança.

As fraudes tributárias causam distorção de mercado e impactam negativamente a competitividade dos agentes econômicos que operam na legalidade. De acordo com as investigações, os benefícios financeiros da prática dos crimes tributários são ocultados e dissimulados através de estratégias de lavagem de dinheiro.

O Cira mineiro monitora permanentemente as operações de toda cadeia de comercialização de combustíveis, somando atividades de prevenção e repressão para o enfrentamento de fraudes estruturadas no setor. Desde 2018, foram realizadas cerca de 366 autuações fiscais pela Receita Estadual. A operação Phantom Fuel representa um caso prioritário no planejamento do Cira em 2022.

Fonte: MPMG- Barbacena Online

Crea-MG reforça fiscalização em Conselheiro Lafaiete

Uma força-tarefa para fiscalizar a atuação profissional nas áreas de engenharia, agronomia e geociências está sendo realizada em Conselheiro Lafaiete, entre os dias 22 e 26 de agosto de 2022. A blitz, promovida pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), vai percorrer cerca de 130 obras e empresas na cidade.

O objetivo das blitze, que contam com um maior número de fiscais vindos de outras regiões, é potencializar a fiscalização de rotina, promovendo a segurança da sociedade e dos contratantes. O inspetor-chefe do Crea-MG em Conselheiro Lafaiete, engenheiro civil Geraldo Túlio Dutra Antônio, destaca que fiscalizar é proteger a população da atuação de pessoas inabilitadas. “Ao fiscalizar o exercício das atividades da engenharia, da agronomia e das geociências, o Conselho exige que profissionais habilitados e empresas regulares sejam os condutores e executores dos empreendimentos e serviços nessas áreas, proporcionando as melhores soluções técnicas”, afirma Túlio.

Durante a ação, os fiscais exigem a participação efetiva e declarada de profissionais habilitados e empresas regulares à frente de serviços de engenharia, agronomia e geociências. O gerente da Divisão de Fiscalização, engenheiro eletricista Nicolau Neder, explica que o profissional deve ter atribuição para exercer a atividade e deve emitir a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Já a empresa deve ser registrada no Crea-MG e possuir quadro técnico compatível com as suas atividades. “Mais do que atender a uma exigência legal, a participação do profissional nas atividades técnicas garante ao contratante as melhores soluções, respeitando o bem-estar social e humano, especialmente o coletivo, os critérios de segurança e o equilíbrio ambiental”, reforça Nicolau.

Balanço – No primeiro semestre de 2022, o Crea-MG realizou 26.522 ações de fiscalização, das quais foram constatadas 13.706 irregularidades. O Conselho verifica e fiscaliza o exercício e a atividade profissional de engenharia, agronomia, geologia, geografia e meteorologia, conforme prevê a Lei Federal 5.194/1966. A sociedade também pode contribuir com a fiscalização ao fazer denúncias quanto ao exercício ilegal destas áreas. É possível também denunciar infrações ao Código de Ética, como imperícia, imprudência e negligência. Confira mais informações no http://www.crea-mg.org.br/fiscalizacao/denuncias.

Mineração: falta de informações sobre royalties atrapalha fiscalização

Dados de geração e de gastos não seguem critérios de governança

Um estudo produzido pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) concluiu que a transparência no fluxo de recursos da mineração é bastante limitada. Apesar do levantamento ter sido feito a partir de um estudo de caso – entre 2019 e 2020, os pesquisadores estiveram em Conceição do Mato Dentro (MG)  para coletar dados sobre transparência -, a pesquisa traz algumas conclusões sobre a governança no setor e a disponibilidade de dados no Brasil.

O relatório final do trabalho, divulgado há duas semanas, aponta que a ausência de publicação online das receitas de royalties de mineração, bem como a inexistência de divulgação sobre a alocação desses recursos, desrespeitam a Lei Federal 13.540/2017 e impossibilitam o acompanhamento da sociedade civil e também a fiscalização do Estado de maneira geral.

Foram levantados indícios de que o município recebeu uma proporção da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) menor do que deveria. Por outro lado, a prefeitura de Conceição do Mato Dentro não estaria sendo transparente em relação à forma como utiliza esses recursos.

Considerada o royalty da mineração, a CFEM é paga pelas mineradoras à União que, por sua vez, faz a divisão e os repasses aos estados e municípios. Esse processo é acompanhado pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

Falta de dados

“Com os dados disponíveis hoje, é muito difícil checar. Em alguns casos, os dados até existem, mas não são facilmente encontrados. Nem mesmo a prefeitura tem condições de dizer se está recebendo os valores corretamente. Ela não tem capacidade técnica para fazer a checagem”, diz o antropólogo Athayde Motta, diretor-executivo do Ibase e um dos participantes da pesquisa.

O Ibase é uma organização sem fins lucrativos voltada, desde 1981, para ações e pesquisas sobre promoção da cidadania. O estudo foi realizado em parceria com a organização não governamental britânica Publish What You Pay, que atua na proposição de medidas de transparência e responsabilidade de forma a melhorar a governança dos setores extrativos. 

Para integrar a equipe, também foi convidado o cientista social Tadzio Peters Coelho. Professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), ele é autor de diversas pesquisas sobre mineração e desenvolvimento socioeconômico.

Estudo de caso

A escolha do município alvo do estudo de caso se deu sobretudo por dois motivos. Havia o interesse da Publish What You Pay de que fosse analisada a atuação de uma mineradora britânica. Essa decisão também facilitaria a obtenção de dados, já que os regulamentos de transparência do Reino Unido são mais amplos que os do Brasil. Além disso, o Ibase considerou questões de logística e deslocamento da equipe a partir do Rio de Janeiro.

Com base nos critérios, foi definida a pesquisa em Conceição do Mato Dentro, onde a mineradora Anglo American opera o complexo Minas-Rio. Trata-se da nona maior mina de minério de ferro do mundo, com cerca de 1,28 bilhão de toneladas de recursos e vida útil prevista de 48 anos. O Minas-Rio envolve ainda um mineroduto que percorre 525 quilômetros até o porto em Barra de Açu, no município de São João da Barra (RJ). De acordo com informações da Anglo American, o empreendimento é o maior investimento mundial da mineradora.

Conforme a legislação brasileira, até 2017, 65% da arrecadação da CFEM deveria ser destinada para os municípios produtores de recursos minerais onde cada mina está localizada, sendo o restante dividido entre estado, União e municípios não-produtores, mas afetados pela atividade. 

Em 2018, o percentual foi reduzido para 60%. Segundo o levantamento do Ibase, entre os anos de 2015 a 2017, Conceição do Mato Dentro teria recebido menos do que deveria: em 2017, por exemplo, os dados apontam que o município gerou R$69,3 milhões em CFEM e recebeu R$41,4 milhões, o que representa 59,7%.

Alocação dos royalties

De acordo com os pesquisadores, a prefeitura de Conceição do Mato Dentro ignora a exigência legal de divulgação da alocação dos royalties. Conforme a Lei Federal 13.540/2017, União, estados e municípios devem anualmente tornar públicas as informações relativas à aplicação das parcelas da CFEM. “Não há especificação no orçamento sobre como se usa o recurso do royalty da mineração. Ele é incluído no orçamento geral do município”, diz Athayde.

Sem essa publicação, não é possível saber quanto exatamente está sendo destinado a melhorias para as comunidades que vivem nos arredores do empreendimento. Elas têm convivido com problemas relacionados com a saúde, com o acesso à água potável, além do medo de rompimento impulsionado pelas tragédias que ocorreram em 2015, em Mariana (MG), e em 2019, em Brumadinho (MG). Violações de direitos no complexo Minas-Rio chegaram a ensejar uma ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF).

“Quanto mais transparente para a população, mais fácil pra eles cobrar o bom uso do dinheiro. É preciso transparência para que a sociedade civil tenha algum tipo de influência sobre como esse recurso é usado. Se as informações não estão explícitas no orçamento, as comunidades não têm como avaliar se os benefícios com a implantação da mina superam os impactos. A sociedade civil precisa ser capaz de acompanhar como os recursos são usados”, acrescenta Athayde.

Para os pesquisadores, sem transparência, os moradores do entorno da mina acabam convivendo com impactos que poderiam ser minimizados, enquanto as prioridades de investimento geralmente se concentram no centro do município. “A distribuição de ganhos e prejuízos parece favorecer a área urbana em relação às comunidades rurais e afetar desproporcionalmente as famílias de baixa renda e a população negra, com impactos especialmente negativos sobre os recursos hídricos locais e o cultivo de alimentos”, diz o estudo.

Diversificação econômica

A falta de transparência também gera outro problema: a impossibilidade de averiguar se o município está aplicando 20% das receitas com os royalties na sua diversificação econômica, o que é uma responsabilidade pública estabelecida na Federal 13.540/2017. “O minério é finito. A mina dura 30 ou 40 anos. E parte do dinheiro que ela gera deve ser usada para criar alternativas. Se isso não for feito, quando acabar o minério, só vai restar o buraco no chão”, observa Athayde.

Os pesquisadores levantaram indícios que apontariam na direção contrária. A arrecadação com a CFEM representou um pico 40,8% da receita municipal em 2017, o que caiu em 2018 como resultado da grande diminuição da produção após um incidente de vazamento no mineroduto. A redução de terras cultivadas, decorrente em parte da diminuição da disponibilidade e da qualidade da água, indicaria enfraquecimento de outros setores econômicos.

“A área de cultivo usada para colheitas para consumo local, como banana, café, abacaxi, amendoim, arroz, cana de açúcar, feijão, mandioca e milho, já estava diminuindo em 2012, quando a construção do complexo Minas-Rio começou e, desde então, a redução já chega a cerca de 70%. Com o terceiro estágio de expansão da mina, entre 2016 e 2017, a terra cultivada sofreu um declínio particularmente rápido”, aponta o estudo.

Em nota, a Anglo American diz já ter investido R$541 milhões para apoiar o desenvolvimento dos territórios onde opera. A mineradora também afirma que que está em dia com o recolhimento de todos seus tributos e que faz mensalmente o pagamento da CFEM diretamente para a ANM. “O órgão regulador é responsável, então, pela distribuição das partes destinadas aos estados, Distrito Federal, municípios e órgãos da administração da União”, diz o texto.

Ainda segundo a mineradora, suas operações seguem as melhores diretrizes internacionais. A Anglo American cumpre rigorosamente a legislação aplicável e tem suas atividades licenciadas e acompanhadas pelas autoridades competentes”, acrescenta a nota. A ANM e o município de Conceição do Mato Dentro também foram contatados pela Agência Brasil, mas não deram retorno. 

Recomendações

Uma das principais recomendações do estudo é adesão do Brasil à Iniciativa para a Transparência das Indústrias Extrativas (EITI), que atualmente conta com 55 países, dos quais 11 são da América Latina. Trata-se de padrão global para desenvolver confiança e reputação e reduzir a corrupção e a má gestão no setor extrativo. Através dele, as nações se comprometem em assegurar que as empresas e os governos divulguem seus respectivos pagamentos e receitas, juntamente com um amplo conjunto de informações sobre governança.

O estudo recomenda ainda que os dados da indústria extrativa, incluindo os detalhes dos impostos pagos, sejam acessíveis aos cidadãos. Também defende que as taxas de porcentagem atuais de pagamento de royalties de mineração aos municípios sejam divulgadas em tempo real.

Outra discussão levantada pelos pesquisadores diz respeito à capacidade de regulação e administração do setor. Eles avaliam que a União, estados e municípios não estão devidamente preparados.

Os problemas envolvem desde falta de pessoal até pouco investimento em capacitação. “É preciso ter especialistas em segurança de barragem, pessoas que tenham algum nível de instrução no debate tributário, que entendam do pagamento de taxas”, diz Tadzio Peters Coelho.

Coelho também observa que há pouca fiscalização in loco nas mineradoras, de forma que muitos dados declarados não são devidamente checados. “Com a pandemia ficou ainda pior, por conta da restrição de locomoção”, observou.

Para Athayde, o estudo de caso de Conceição do Mato Dentro traz conclusões de uma realidade específica, o que demanda cuidados em torno de generalizações. Ainda assim, ele avalia ser possível fazer alguns apontamentos sobre a situação do funcionamento do setor como um todo.”É um estudo pioneiro. Mas podemos dizer que a falta de transparência observada evidencia problemas da estrutura de governança no país.”

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

FONTE AGENCIA BRASIL

Deputado fiscaliza o andamento de obras em Lafaiete que receberam emenda parlamentar

Recentemente, o deputado Glaycon Franco, acompanhado do prefeito Mário Marcus, conferiu de perto a evolução de obras que estão sendo realizadas pelo Poder Executivo em Conselheiro Lafaiete e que receberam recursos via emendas parlamentares.

A agenda contemplou visita à Fonte Grande, que está sendo reformada; ao Complexo Poliesportivo Dep. Agostinho Campos Neto (ginásio poliesportivo), que recebeu recursos do deputado para execução do Projeto de Incêndio e outras intervenções; e às obras da Unidade Básica de Saúde no Cachoeira, que também conta com destinação de verbas de Glaycon Franco.

“É importante o papel de ouvir as demandas de cada cidade e gestor ou parlamentar que nos procura, mas também é essencial nosso papel de acompanhar a execução das ações para as quais destinamos recursos. E Conselheiro Lafaiete tem dado o bom exemplo de fazer obras que sejam voltadas para a população em geral”, disse o deputado.

Fiscalização em Buarque de Macedo : posto de saúde, escola, ponte de acesso, estação ferroviária e quadra de esportes

Em ação de fiscalização e visita realizada na comunidade de Buarque de Macedo, estivemos no Posto de Saúde, Escola, Ponte de acesso dos moradores, Quadra de esportes e Estação Ferroviária.

Podemos ouvir os moradores e constatar algumas demandas a serem realizadas por parte do Poder Executivo para uma melhora na qualidade de vida dos moradores da região. Inicialmente estivemos em uma ponte de acesso dos moradores que caiu em decorrência das chuvas, ao qual também esteve presente o Secretário de Obras do Muncípio para acompanhar e possibilitar soluções no local, que previu um prazo de 3 semanas para trazer soluções à ponte.

Estivemos e constatamos também problemas no Posto de Saúde local como mofo, bem como um déficit no número de funcionários que atuam no local.

Ainda, recebemos reclamações quanto ao telefone de contato do Posto de Saúde, uma vez que o operadora utilizada não possui sinal na região, inviabilizando sua utilização. Também verificamos que a condição estrutural da quadra não está viabilizando a prática de esportes, necessitando de manutenção.

Por fim, também podemos verificar a necessidade de obras de restauração na Estação Ferroviária de Buarque, situação que já está em trâmite dentro do Poder Executivo e aguardando autorização do IPHAN, em que a Vereadora Damires Rinarlly encaminhou ofício ao órgão Nacional para agilidade na autorização da revitalização da estação.

Quanto ao funcionamento da escola municipal dentro da unidade de ensino estadual, situação que demanda maior atenção e necessidade urgente de realocar estes alunos em uma unidade municipal específica e que demonstre maior comodidade aos alunos e corpo docente.

A Vereadora ainda afirma que está a disposição da comunidade de Buarque para buscar soluções conjuntas.

https://youtu.be/xK4QdbbgKUE

Donos de bicicletas motorizadas estão sujeitos a multas e fiscalizações como qualquer carro comum, inclusive a teste de bafômetro

O 31º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Lafaiete (MG) divulgou informações orientações sobre as regras para uso de bicicletas motorizadas.
Os donos estão sujeitos a infrações de trânsito como os motoristas de quaisquer veículos comuns, assim como a fiscalização e autuação, respondendo por crime como dirigir alcoolizados.
Veja os equipamentos obrigatórios:

Vereador Pastor Angelino prossegue em busca de soluções para os bairros

Ao projetar seu mandato com foco na participação popular e optar por exercer a vereança junto a população, o Vereador Pastor Angelino vem conquistando melhorias para muitos bairros e solucionando problemas estruturais.
Na semana passada, o edil esteve, a convite dos moradores, ele esteve no Bairro Moinhos, em Lafaiete, quando deparou com bueiros abertos que poderiam ocasionar graves acidentes. Após sua incisiva cobrança, o problema foi solucionado.
Também o Vereador destacou, que desde o início de seu mandato, apresentou diversos requerimentos, aprovados por seus pares, cobrando uma solução para o ginásio poliesportivo. “Fizemos coro para a obra fosse retomada após mais de uma década com o equipamento fechado. Em breve, o ginásio será reaberto para atender os participantes de diversos esportes especializados. Estamos atuando diretamente nas bases”, frisou.

Inauguração

Fechando a semana com intensidade de seu mandato, Pastor Angelino esteve na inauguração da Loja “MV Ternos”, situada na Melo Viana,125. O mais novo empreendimento especializado vai gerar empregos e renda para Lafaiete cujo proprietário Felipe aposta no potencial econômico da maior cidade do Alto Paraopeba.

PF realiza fiscalização de combate a empresas clandestinas de segurança privada

Desde 2017, a Polícia Federal vem realizado essa operação de âmbito nacional.

A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira (25/11) a Operação Segurança Legal V em todas as suas unidades no país. Cerca de 590 policiais federais realizam fiscalização de combate a empresas clandestinas de segurança privada.

A operação está sendo realizada durante este dia em todas as 27 capitais e nas 95 unidades descentralizadas da Polícia Federal no país e visa encerrar a atividade de empresas que executam segurança privada sem autorização da Polícia Federal. Está prevista a fiscalização de 565 estabelecimentos, entre casas noturnas, comércios, condomínios e outros.

Desde 2017, a Polícia Federal vem realizado essa operação de âmbito nacional.

A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os “seguranças” clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica. Além disso, as empresas clandestinas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços e contratar vigilantes.

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.