Passageira de ônibus é presa com cocaína avaliada em R$ 600 mil na mochila durante fiscalização em MG

Droga e dinheiro foram encontrados com mulher de 29 anos na MG-133. Veículo seguia de Juiz de Fora para Ipatinga.

Uma passageira de 29 anos foi presa depois que 9 kg de cocaína avaliados em R$ 600 mil foram encontrados dentro da mochila dela durante fiscalização de trânsito na MG-133, em Coronel Pacheco, na noite de quinta-feira (8). A mulher estava em um ônibus intermunicipal que seguia de Juiz de Fora para Ipatinga.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, a passageira contou que pegou a cocaína no Bairro Retiro, em Juiz de Fora, e ia entregar na rodoviária de Ubá. Ela não falou quanto receberia pelo transporte, mas foram apreendidos R$ 356 com a suspeita.

Ainda de acordo com a polícia, a mulher é reincidente no crime de tráfico de drogas e foi presa em flagrante, sendo levada para a delegacia junto com o material aprendido.

FONTE G1

Casa abandonada com piscina espalha dengue no São João e moradores cobram fiscalização

Moradores da rua Ovídio Lana, no Bairro São João, em Lafaiete (MG), fazem uma séria reclamação de saúde pública e risco de contaminação. isso porque os proprietários de uma casa na via são do Rio de Janeiro e ela está fechada há vários meses e no local há um piscina totalmente abandonada e com incidência do mosquito da dengue. Segundo uma morada a situação é um “horror” já que minha filha e seus cunhado já foram contaminados por dengue, inclusive um vizinho também. “Estamos com situação de alto risco e sem uma solução ou mesmo uma fiscalização. È um urgente uma ação da prefeitura”, desabafou.

Governo de Minas realiza fiscalização preventiva em dique da Mina Pau Branco, na Grande BH

Ação, que contou com a participação do Sisema, Defesa Civil Estadual, da Agência Nacional de Mineração e do Ministério Público de MG, teve o intuito de investigar as causas para o alagamento da BR-040 durante a forte chuva dessa terça-feira (23/1)

Governo de Minas, por meio do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), além da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e Polícia Militar de Meio Ambiente, realizou nesta quarta-feira (24/1) uma fiscalização preventiva no Dique Lisa, na Mina Pau Branco, na mineradora Vallourec, em Nova Lima, na Grande BH. A ação teve o intuito de investigar as causas para o alagamento da BR-040 durante a forte chuva dessa terça-feira (23/1).

Durante a ação, que também contou com as participações da Agência Nacional de Mineração (ANM), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e da Defesa Civil Municipal de Nova Lima, foram analisados pontos do Dique Lisa, estrutura que transbordou no período chuvoso de 2022 e causou a interdição da BR-040. No entanto, na chuva de terça-feira, nenhuma obstrução foi constatada na rede de drenagem da estrutura que pudesse ter causado o alagamento da via.

“A ideia é verificar o status atual no terreno e avaliar medidas, tanto de investigação, quanto possíveis medidas a serem tomadas para que este tipo de evento não possa ocorrer novamente”, afirma o subsecretário de Gestão Ambiental da Semad, Diogo Franco.

Dados pluviométricos registrados pela Vallourec também foram checados pela equipe de fiscalização. Após a vistoria conjunta, a ANM fará um relatório da situação e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) irá lavrar o auto de fiscalização. A equipe classificou a ocorrência de ontem como um evento climático adverso, pelo excessivo volume pluviométrico na data de 23/1/2024.

“O que a gente quer é garantir e dar a população uma situação de maior segurança e buscar, com todos os atores envolvidos no processo, melhores alternativas para que possamos proporcionar maior segurança à população”, concluiu Diogo Franco.

A operação desta quarta-feirae foi coordenada pela Subsecretaria de Fiscalização Ambiental da Semad.

“Logo que tomamos conhecimento do evento, fizemos uma mobilização com a Cedec, o nosso Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) e a integração com as equipes do Sisema, para deslocamento imediato e a efetividade das ações, como sempre tem atuado o Estado em situações emergenciais dessa natureza, para dar respostas rápidas à população e minimizar ou neutralizar os efeitos negativos de tais eventos”, relatou o subsecretário de Fiscalização, Alexandre Leal.

Acompanhamento

A Semad vem acompanhando, nos últimos dois anos, as ações de reparação ambiental promovidas pela Vallourec após danos causados pelo transbordamento do Dique Lisa.

Após a ocorrência em 2022, o Sisema validou a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) elaborado pela Vallourec e fez algumas solicitações à empresa. As ações listadas no documento são vinculadas ao Programa de Recuperação Ambiental de Áreas Degradadas na sub-bacia do córrego Cachoeirinha e na Lagoa do Miguelão, que foram diretamente afetadas pelo escorregamento dos sedimentos.

Há, ainda, ações de monitoramento em andamento, dentre elas a realização de estudos de solo e água subterrânea para verificar eventual contaminação. Até o momento, não foram constatados efeitos químicos nocivos, mas as medidas de controle seguirão em andamento. Foi instalada, também, uma estação de monitoramento de qualidade do ar para verificar se há dispersão de particulados oriundos do evento.

No interior do empreendimento foram adotadas medidas de contenção da Pilha Cachoerinha visando a segurança, o monitoramento (instrumentação) e a revegetação da pilha.

Uma auditoria técnica externa independente também foi contratada e acompanha o cumprimento de todas as obrigações previstas no acordo, como a restituição das condições anteriores ao evento de galgamento, reintrodução de espécies nativas, controle de erosão, entre outras exigências.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Fiscalização ambiental realizou 52 mil ações em 2023

Resultados dos esforços podem ser percebidos com a redução de 62% no desmatamento da Mata Atlântica em Minas

O trabalho de fiscalização ambiental realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em parceria com a Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMG), alcançou resultados expressivos em 2023. Foram 52 mil fiscalizações com mais de 16 mil infrações constatadas.

Os resultados dos esforços podem ser percebidos com a redução de 62% no desmatamento da Mata Atlântica em Minas, nos oito primeiros meses de 2023, segundo a MapBiomas Alert. “Foi o percentual mais expressivo do que o registrado no Brasil, que foi de 59%”, explica o superintendente de Fiscalização da Semad, Gustavo Endrigo de Sá Fonseca. Houve ainda redução de 12% no desmatamento do Cerrado em Minas, enquanto no Brasil houve crescimento de 3%, segundo dados do Inpe.

No atendimento a denúncias e requisições, foram recebidas 16.253 solicitações. Dessas, 12.102 foram atendidas e 1651 anuladas.

Outra ação desenvolvida ao longo de 2023 foi o programa Minas contra o Desmatamento. A união de esforços no combate ao desmatamento ilegal em Minas está fortalecida com a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre Estado e municípios para o desenvolvimento de ações conjuntas e inéditas de prevenção e combate ao desmatamento, que terá continuidade em 2024.

Para fazer parte do plano, o Governo de Minas convidou os municípios que se destacaram em relação ao número de alertas de desmatamento no primeiro trimestre de 2023: Buritizeiro, Coromandel, Januária, João Pinheiro, Paracatu, Santa Fé de Minas e Três Marias.

Capacitação

A Semad investe, ainda, na capacitação de seus servidores. Um exemplo foi o treinamento para Fiscais e integrantes da Polícia Militar de Meio Ambiente que participaram, em outubro de 2023, de treinamento sobre o Sistema de Gestão e Controle de Passeriformes (Sispass) e as principais formas de identificação de fraudes encontradas durante as fiscalizações de criadores amadores de aves. A identificação é feita por meio da análise de plantel e de anilhas, que é um sistema de marcação de espécimes utilizados em passeriformes, o qual permite o registro e a identificação da ave. A atividade foi conduzida por integrantes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O Sispass é um sistema utilizado pelo Ibama e órgãos estaduais e reúne informações sobre a criação amadorista de passeriformes (dados de criadores e seus respectivos plantéis, bem como as movimentações que são realizadas dentro do sistema).

Também foram promovidas capacitações para utilização das ferramentas da Infraestrutura de Dados Especiais (IDE) do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema).

Investimentos

A Semad Investiu R$ 922.628,50 para aquisição de 322 kits de uniformes para Semad, Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) e Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). “Os kits incluem camisas, calças, cintos, mochilas, perneiras e cantis para uso individual, que darão mais segurança, conforto e identificação aos servidores”, observa o subsecretário de Fiscalização Ambiental da Semad, Alexandre Leal.

“O kit tem também uma finalidade preventiva muito grande, que é o que priorizamos na fiscalização, além de proporcionar aos servidores maior conforto, proteção e uma identidade funcional robusta”, destaca Leal.

O superintendente de Fiscalização Ambiental da Semad, Gustavo Endrigo, destaca que os uniformes são importantes para consolidar a identidade visual das equipes. “A consolidação da identidade visual de nossos fiscais em campo, seja na atividade repressiva ou preventiva, fortalece também o trabalho de planejamento, estratégia e inteligência desenvolvidos, aumentando o poder dissuasor da fiscalização ambiental”, afirma.

Outro investimento foi de R$ 1.030.852,00 para aquisição de 59 drones e treinamento para 350 servidores da Semad, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Feam e Igam.

Ainda serão investidos R$ 305.000,00 para construção das Salas de Inteligência e de Situação de Combate ao Desmatamento.

Reforma

Com a Reforma Administrativa definida pelo Governo do Estado, o setor de fiscalização ambiental da Semad ganhou 10 unidades regionais, seguindo a localização geográfica das antigas Superintendências Regionais de Meio Ambiente (Suprams).

FONTE AGÊNCIA MINAS

Guarda Civil Municipal de Ouro Branco também exercerá fiscalização em ações ambientais

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a Secretaria de Segurança Pública, expediram em conjunto com o comando da Guarda Civil Municipal, a Portaria Conjunta 01/2023 que estabelece os termos iniciais para cooperação nas ações de fiscalização ambiental conjunta no município de Ouro Branco. Na prática, os servidores integrantes do corpo da Guarda Civil Municipal de Ouro Branco passaram a ser designados legalmente como autoridades competentes para exercerem também as atividades de fiscalização ambiental, reforçando as ações do poder público nas atribuições de proteção aos patrimônios não somente materiais, mas também de valor ecológico, histórico, cultural e ambiental do Município, podendo, inclusive, adotar medidas educativas e preventivas na região da Serra do Ouro Branco e no Monumento Natural do Itatiaia.

A princípio, as ações estarão concentradas nas infrações ambientais relacionadas a proibição do trânsito de carretas na área urbana da cidade, sobretudo na unidade de conservação ambiental e no monumento natural de Itatiaia, transpassados pela MG-129. Contudo, cursos de capacitação serão realizados para ampliar a área de atuação, buscando integrar e ampliar cada vez mais as ações da guarda municipal com os agentes da fiscalização ambiental. Estas ações têm por objetivo unir esforços na proteção e preservação do notável patrimônio cultural e ambiental do município de Ouro Branco.

Comissão de Fiscalização de Barragens apresenta relatório final sobre Mariana à Justiça mineira

O rompimento da barragem de Fundão, da Samarco Mineração, em Mariana, deixou 19 mortos

A comissão externa criada pela Câmara dos Deputados para fiscalizar os rompimentos de barragens e a repactuação dos danos entrega, nesta segunda-feira (18), ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 6ª Região o relatório sobre a repactuação do acordo de Mariana. Esse TRF é quem conduz as negociações.

A reunião está marcada para as 14 horas, na sede do TRF-6.

Mariana
No fim de novembro, a comissão aprovou o relatório do deputado Helder Salomão (PT-ES) com recomendações de ajustes nos acordos de reparação do crime socioambiental de Mariana e a bacia do Rio Doce. Entre esses ajustes estão a ativa participação dos atingidos na repactuação e a aplicação dos recursos exclusivamente nos municípios atingidos.

A seguir, os trabalhos do colegiado focarão no crime socioambiental de Brumadinho, nas outras barragens que estão em risco de rompimento no País, na proteção a povos e comunidades tradicionais e no aprimoramento da legislação.

Entenda o caso
A comissão acompanha os desdobramentos dos crimes socioambientais ocorridos nas cidades mineiras de Mariana (2015) e Brumadinho (2019), após o rompimento de barragens de rejeitos de minério de ferro. Os desastres deixaram quase 300 mortos e causaram sérios danos socioeconômicos em Minas Gerais e no Espírito Santo.

O rompimento da barragem de Fundão, da Samarco Mineração, em Mariana, deixou 19 mortos e provocou imenso impacto econômico, social e ambiental no vale do rio Doce, nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Já o rompimento da Barragem do Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, deixou mais de 270 mortos e afetou a bacia do rio Paraopeba, afluente do São Francisco.

A repactuação dos acordos é mediada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde 2021, diante do fracasso de reparações conduzidas pela Fundação Renova, representante das mineradoras Samarco e Vale.

FONTE AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS

Rodovias mineiras terão 100 pontos de fiscalização policial

Ao todo, serão mobilizados 1.200 policiais militares para cobrir 30 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais delegadas, para combater crimes e evitar acidentes

Um efetivo de 1.200 policiais militares será deslocado, a partir desta sexta-feira (22/12), para 100 pontos de rodovias mineiras como parte da Operação Fim de Ano 2023. O grupo cobrirá de um total de 30 mil quilômetros.

A fiscalização das vias estaduais e federais delegadas ocorrerá até o dia 1º de janeiro (segunda-feira), durando 24 horas por dia, em parceria com DER, DNIT e outros órgãos.

Essa fiscalização, segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), tem como foco o combate ao uso e tráfico de drogas, fiscalização aos condutores que fizeram uso de bebida alcoólica, “com utilização de etilômetro (bafômetro), radares e drones, presença em locais estratégicos e abordagens sistemáticas”, informa a corporação.

Serão também realizadas blitzes preventivas, com dicas de prevenção aos acidentes de trânsito, devido ao aumento do fluxo de veículos e pessoas nas rodovias neste fim de ano.

FONTE ESTADO DE MINAS

Operação Rodovida reforça prevenção e fiscalização nas estradas

Lançada em Salvador, operação será realizada por dois meses

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) começou na segunda-feira (18), em todo o país, a Operação Rodovida 2023/2024. O principal objetivo é garantir a segurança das rodovias, com redução no número de acidentes, feridos e mortos no trânsito. A operação de fiscalização de veículos e passageiros, nas rodovias federais, será realizada por dois meses (de 18 de dezembro a 18 de fevereiro de 2024), com término previsto após o Carnaval.

A nova edição da Operação Rodovida ampliará os trabalhos de prevenção de acidentes e de fiscalização em locais e horários com maior concentração de registros de acidentes, neste período de festas de fim de ano e aumento do fluxo de veículos nas estradas e rodovias federais.

Durante a cerimônia de lançamento nacional da operação, em Salvador, o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Fernando Oliveira, disse que decidiu abrir a operação fora de Brasília para regionalizar as ações da PRF. “A gente precisa trazer a polícia para perto do povo, trazer a PRF para perto de quem é o receptor das nossas ações. A gente trabalha para servir a comunidade. Para servir a sociedade, então, a gente queria trazer isso para mais perto.”

O diretor-geral ainda chamou a atenção dos condutores para boas práticas no trânsito, somadas ao trabalho dos agentes da instituição.

“Precisamos que os nossos condutores entendam que a segurança deles e de quem usa junto com eles, ao mesmo momento, as rodovias depende muito da condução que eles fazem. Todos precisam entender que, em casa, tem a sua família esperando que eles [motoristas, passageiros e pedestres] saiam em segurança e cheguem com segurança.”

Integração

A Operação Rodovida 2023/2024 amplifica as ações integradas de instituições federais, estaduais e municipais – participantes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) para promoção da segurança viária.

A diretora do Departamento de Segurança no Trânsito Ministério dos Transportes, Maria Alice Nascimento Souza, destacou a integração das instituições durante a operação. “Vamos resgatar essas ações integradas, coordenadas e organizadas em todo país. Iniciando, desde os governos federal, estadual e chegando lá nos municípios. É muito importante que todos estejamos engajados.”

“Essas ações têm como princípio que norteia todos nós que nenhuma morte no trânsito é aceitável. Ou seja, todos nós, com essa responsabilidade compartilhada, devemos deixar de colocar essa responsabilidade só no motorista. Porque, na verdade, a responsabilidade é muito mais ampla. Então, são a infraestrutura, a educação de trânsito, a fiscalização, as normatizações, agregando todas essas ações focadas, realmente, naquilo que tem como objetivo e meta de todos nós: a redução dessas mortes e sinistros.”

Nas ações de fiscalização da Operação Rodovida 2023/2024, as principais irregularidades que serão combatidas são a ultrapassagem indevida, embriaguez ao volante, falta de uso do cinto de segurança, transporte inadequado de crianças, falta de uso do capacete, excesso de velocidade e uso de celular durante a condução de veículos.

Trânsito compartilhado

Além das ações de fiscalização rotineiras neste período do ano, os agentes da Polícia Rodoviária Federal destacaram que as atividades educativas são importantes para reduzir a violência no trânsito e devem ser realizadas durante todo o ano, além do período de férias escolares, feriados de Natal, Ano Novo e carnaval.

O coordenador-geral de Segurança Viária da PRF, Jeferson Almeida Moraes, convidou os gestores municipais a participarem do Projeto Trânsito Compartilhado da instituição. Ele citou a edição realizada no município baiano de Belo Campo. O projeto Trânsito Compartilhado conta com equipes formadas por policiais aposentados da PRF, que compartilham vivências e experiências de quando atuavam nas rodovias, ministrando palestras sobre segurança viária.

“A PRF, por meio do Trânsito Compartilhado, demonstra seu compromisso contínuo com a educação para o trânsito, visando sensibilizar os agentes transformadores da sociedade para conscientização, vivência e comportamento seguro no trânsito. Os resultados operacionais não refletem apenas números, mas o impacto positivo da construção de um trânsito mais seguro e na diminuição de mortes decorrentes da violência nas estradas.”

Operação Rodovida

Existente desde 2021, o Programa Rodovida é um das ações brasileiras adotadas para alcançar a meta definida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito – 2021-2030. A meta é de redução de, pelo menos, 50% de lesões e mortes no trânsito no mundo inteiro.

O Programa Rodovida se fundamenta nos princípios de que nenhuma morte no trânsito é aceitável, reconhecendo a responsabilidade compartilhada por todos os envolvidos.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Fiscalização verifica irregularidades em mineradoras em cidades da região

Os municípios onde ocorreram as ações foram Rio Preto, Silveirânia, Ervália, Brás Pires, Cipotânea e Jequeri

Equipes de fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) percorreram, entre 12 e 16/6, empreendimentos minerários em seis municípios da Zona da Mata. O objetivo foi coibir atividades minerárias irregulares.

Os municípios onde ocorreram as ações foram Rio Preto, Silveirânia, Ervália, Brás Pires, Cipotânea e Jequeri. Dados preliminares indicam que foram fiscalizados 17 locais indicados por denúncias e requisições ao órgão ambiental e também pela análise de imagens de satélite. O valor total das multas pode ultrapassar R$ 200 mil.

O coordenador da operação e diretor de Fiscalização da Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) Zona da Mata, Alessandro Albino Fontes, explica que a principal infração constatada foi instalar, construir, testar, funcionar, operar ou ampliar atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente sem a devida licença ambiental.

“Também foram observadas nos empreendimentos minerários fiscalizados intervenções de qualquer natureza que resulte em poluição, degradação ou dano aos recursos hídricos, às espécies vegetais e animais, aos ecossistemas e habitats ou ao patrimônio natural ou cultural, ou que prejudique a saúde, a segurança e o bem-estar da população, decorrente da ausência de sistemas de controle ambiental, principalmente em minas paralisadas e abandonadas”, afirma o diretor de Fiscalização.

Outras irregularidades estão relacionadas ao descumprimento de Determinação ou Deliberação Normativa do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH).

“Posteriormente, em escritório, as equipes de fiscalização precederão as análises e conferências nos sistemas ambientais e concluirão os procedimentos de fiscalização iniciados, adotando as providências administrativas cabíveis e cientificando os fiscalizados”, explica Fontes.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Fiscalização ambiental flagra tráfico e cativeiro irregular de animais silvestres

Ação aplica mais de R$ 1 milhão em multas; irregularidades são apuradas em  dez municípios das regiões Leste e Jequitinhonha

A operação especial de fiscalização ambiental “Bicho do Mato III”, deflagrada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), investiga crimes contra a fauna silvestre em dez municípios das regiões Leste e Jequitinhonha: Jacinto, Almenara, Jequitinhonha, Felisburgo, Rubim, Rio do Prado, Palmópolis, Novo Cruzeiro, Itambacuri e Malacacheta. 

A ação, realizada na última semana (entre 22 e 26/5), contou também com o apoio da Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMG) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF). Foram aplicados cerca de R$1,132 milhão em multas.

Foram fiscalizados 87 alvos, com 46 autos de infração emitidos. Um total de 260 aves silvestres foram apreendidas,159 destinadas à soltura imediata. Também foram apreendidas 54 aves exóticas, dois jabutis e 24 armadilhas. Sobre os espécimes apreendidos destacam-se dois jabutis e 14 psitacídeos, que constam nas listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção, sendo quatro papagaios do peito roxo, ave que tem sido raramente encontrada na natureza.

A principal ocorrência registrada foi “transportar, ter a posse, utilizar, guardar ou ter em cativeiro espécimes da fauna silvestre nativa ou em rota migratória sem devida permissão ou autorização do órgão ambiental competente ou em desconformidade com o autorizado ou permitido”.

Investigação

A “Operação Bicho do Mato III” foi desenvolvida a partir de levantamentos de criadores suspeitos de tráfico e cativeiro irregular de fauna silvestre, realizados pela Inteligência da Polícia Militar de Meio Ambiente, alvos para atendimento prioritário. Foram levantadas, ainda, informações sobre a criação amadora de passeriformes nos municípios alvos da operação, obtidas junto ao Sistema de Gestão de Passeriformes (Sispass).

Entre as medidas desenvolvidas na fiscalização, as equipes solicitam ao fiscalizado que sejam providenciados bebedouros, comedouros e gaiolas necessárias à melhor condução e manejo dos animais apreendidos. Também foram recebidos pela equipe animais entregues de maneira voluntária, com registro do fato em auto de fiscalização.

Triagem 

Os animais com anilha foram submetidos a análise do equipamento. Outra questão observada, comum em cenários do tráfico, é a existência de animais recém-capturados. “A soltura imediata de pássaros apreendidos nessa condição foi avaliada em conjunto com técnicos experientes e apoio de médicos veterinários”, explica a diretora de Estratégia em Fiscalização Ambiental da Semad, Marina Fernandes Dias.

“A soltura é realizada com o objetivo de devolver o animal silvestre a seu ambiente natural e, por isso, consiste na melhor destinação. No entanto, só pode ser realizada nos casos em que o espécime não apresente problemas que possam impedir sua sobrevivência ou adaptação em vida livre e seja de espécie de ocorrência natural no local”, observa Marina Dias.

Os animais que não apresentaram condições para soltura tiveram como destino final os Centros de Tratamento e Reabilitação de Animais Silvestres de Belo Horizonte e Montes Claros.

Durante a Operação, os espécimes apreendidos foram mantidos em Cetas Provisórios instalados nos municípios de Teófilo Otoni e Itaobim.

Nesses locais, a equipe técnica do IEF realizou o manejo, o tratamento e a reabilitação desses animais e preparou o transporte para os Cetas definitivos.

Operações

A Operação Especial Bicho do Mato III integra o Plano Anual de Fiscalização (PAF), elaborado pela Subsecretaria de Fiscalização da Semad em parceria com o Comando de Policiamento de Meio Ambiente da PMMG.

Para 2023, o PAF conta, ainda, com pelo menos mais duas operações repressivas de caráter especial, 117 operações de caráter ordinário e 18 operações preventivas, que focam na orientação da sociedade sobre as consequências do desmatamento, do tráfico de animais silvestres e dos riscos dos incêndios florestais, além de informar sobre os meios de se regularizar previamente intervenções ambientais.

O Brasil é um dos países com maior biodiversidade do mundo, abrigando riqueza exuberante da fauna vertebrada e invertebrada. 

O Estado de Minas Gerais destaca-se como um dos detentores da biodiversidade mais vasta, com registros de mais de 780 espécies de aves, 190 espécies de mamíferos não-aquáticos, 200 espécies de anfíbios e 120 répteis. 

No entanto, grande parte dessa riqueza encontra-se ameaçada por causa da degradação e perda de hábitat, tráfico de animais silvestres e caça, entre outros ilícitos de crimes contra a fauna.

O tráfico de animais silvestres possui graves consequências em todo o mundo. No Brasil,  é estimado que cerca de 38 milhões de exemplares de fauna sejam retirados anualmente da natureza e que aproximadamente 4 milhões deles sejam vendidos.

FONTE AGÊNCIA MINAS

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