Gerdau inaugura Espaço Saúde em Miguel Burnier

No dia 26 de fevereiro (segunda-feira), a Gerdau inaugurou o Espaço Saúde Irmã Thereza Maria dos Santos, em Miguel Burnier. O local é mais um investimento da companhia para a comunidade.  Depois de vários momentos de escuta por meio da Associação dos Moradores de Miguel Burnier, a demanda foi atendida para ampliar as opções de lazer e promover a qualidade de vida no distrito.

“É muito bom celebrar a entrega de hoje, é uma conquista importante para a nossa comunidade. Quero agradecer a Gerdau pela parceria de sempre”, destacou Vânia Vicente, presidente da Associação.

O Espaço de Saúde conta com um parquinho para as crianças e uma academia ao ar livre, no qual a prefeitura de Ouro Preto doou todos os equipamentos de ginástica. Além da inauguração do novo espaço, foi realizada a entrega de um letreiro de aço com os dizeres “Eu Amo Miguel Burnier”, aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural de Ouro Preto (Compatri), que será um local para registro de fotos e atração turística.

O gerente geral de Sustentabilidade da Gerdau, Francisco Lafeta, destaca que esse espaço é mais um legado que a companhia entrega para Miguel Burnier, com o objetivo de promover um futuro com condições para o bem-estar geral das pessoas, conforto, comodidade, satisfação, lazer e saúde. “Em parceria com a comunidade e com a prefeitura podemos construir e avançar em ações para o desenvolvimento físico, social e emocional de todos”, afirmou.

A vice-prefeita de Ouro Preto, Regina Duarte, acompanhou a agenda na comunidade. “A área ficou linda e fortalece a boa convivência entre os moradores, especialmente para as crianças e idosos. O letreiro reforça o nosso amor com a comunidade”, disse a vice-prefeita durante a inauguração.

Mineradoras, Gerdau, PMOB e ADESIAP buscam alternativas para tráfego de caminhões e diminuir impactos de mega investimentos

Nesta quarta feira, dia 28/02, os representantes das empresas Gerdau, CDA (Grupo Avante), LGA Mineração, Minas Mineração, ADESIAP-OB, MMLOG, Infraplan se reuniram na Prefeitura de Ouro Branco juntamente com o Prefeito Hélio Campos e o Secretário de Meio Ambiente Neilor Aarão.

A reunião teve por objetivo alinhar a proposta que vem sendo discutida desde 2002 que prevê a realização do ESTUDO DE VIABILIDADE VIÁRIA DO TRANSPORTE DE MINÉRIO na região do Alto Paraopeba e Inconfidentes, criando uma rede alternativa para desenvolvimento dos planos de expansão das empresas mineradoras sem impactar as rodovias públicas como a MG030, MG443, MG356, MG129 e a BR040.

O estudo ainda visa integrar esta alternativa junto a rodovia do minério que ligara a região até próximo a Belo Horizonte reduzindo consideravelmente o fluxo de carretas nas rodovias públicas, como na BR040. A proposta deverá ser concluída em até 90 dias, que obteve total apoio dos participantes inclusive para seu custeio. O produto dos estudos será apresentado para as Prefeituras da região, Governo do Estado de Minas Gerais e Ministério Público Estadual, e pretende servir de plano orientador para elaboração da infraestrutura viária denominada de “Rodovia do Minério”, podendo inclusive servir de base para estabelecer parcerias público privadas entre as empresas mineradoras, município e governo do estado. Na oportunidade, o prefeito Hélio Campos destacou que a integração das empresas no desenvolvimento do projeto reduz os custos e possibilita o desenvolvimento sustentável na região.

O secretário de Meio Ambiente Neilor Aarão enfatizou a importância da construção compartilhada de alternativas, considerando o interesse de cada empresa em seus projetos de expansão juntamente com o interesse público para que as empresas possam expandir com mais segurança no horizonte de pelo menos 30 anos, reduzindo ao máximo os impactos causados pela atividade mineradora, sobretudo nas rodovia públicas. Para elaboração dos estudos, serão utilizados sistemas americanos de informação e geração de dados, além de uma equipe técnica altamente qualificada.

Terminam hoje (29) às inscrições para o curso gratuito de refratarista em parceria com a Gerdau, SESI/SENAI e RHI Magnesita em Ouro Branco (MG)

Os candidatos podem se inscrever até o dia 29 de fevereiro. As aulas já começam no dia 11 de março e serão ministradas no SESI

A RHI Magnesita uniu esforços com a Gerdau e com o SESI/ SENAI e prorrogaram as inscrições para o curso gratuito de “Qualificação Profissional em Construtor Refratarista”, na cidade de Ouro Branco. Os interessados tem agora até o dia 29 de fevereiro para garantir uma das 25 vagas.

O curso é presencial e começa no dia 11 de março. Os pré-requisitos são idade mínima de 18 anos e escolaridade a partir do 5º ano do Ensino Fundamental. Serão 232 horas de aulas, de segunda a sexta-feira, das 18h às 22h. As disciplinas serão ministradas no SESI, em Ouro Branco, na Rua Cristais, 254, bairro Metalúrgicos.

O curso de refratarista surgiu da parceria da RHI Magnesita com um de seus clientes: a Gerdau, que possui um programa consolidado de formação técnica. O APRIMORAR prepara as pessoas para o mercado de trabalho local, contribuindo para o desenvolvimento da comunidade e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Para saber mais informações, entre em contato com o SENAI Ouro Branco pelo telefone (31) 3741-4114 ou pelo e-mail senaiourobranco@fiemg.com.br.

Programa Aprimorar

Curso: Qualificação Profissional em Construtor Refratarista.

Idade mínima: 18 anos.

Formação: A partir do 5º ano do Ensino Fundamental.

Aulas: das 18 às 22 horas.

Total de vagas: 25.

Região: Ouro Branco (MG).

Inscrições: SENAI Ouro Branco – Av. Macapá, 177 – Luzia Augusta.

Telefone: 3741- 4114

Email: senaiourobranco@fiemg.com.br

Horário de Atendimento: das 08h à 12h; das 13h às 17h e das 18h às 21h.

Documentos para Matricula: Original e Cópia do RG, CPF, Comprovante de Escolaridade e Comprovante de Residência Atual.

Sobre a RHI Magnesita

A RHI Magnesita é o fornecedor líder global de produtos, sistemas e soluções refratárias de alta qualidade que são essenciais para processos de alta temperatura, superiores a 1.200°C, em uma ampla variedade de indústrias, incluindo aço, cimento, metais não ferrosos e vidro. Com uma cadeia de valor verticalmente integrada, de matérias-primas a produtos refratários e soluções totalmente baseadas em desempenho, a RHI Magnesita atende clientes em todo o mundo, com cerca de 15.000 funcionários em 47 unidades de produção, 7 instalações de reciclados e mais de 70 escritórios de vendas. A RHI Magnesita pretende expandir ainda mais em mercados de alto crescimento, aproveitando sua liderança em receita, escala, portfólio de produtos e presença geográfica diversificada.

O Grupo mantém uma listagem premium na Bolsa de Valores de Londres (símbolo: RHIM) e é um constituinte do índice FTSE 250, com uma listagem secundária no segmento principal da Bolsa de Valores de Viena (Wiener Börse). Para mais informações, visite: www.rhimagnesita.com.

Gerdau está com inscrições abertas para curso gratuito de formação de soldador

A ação faz parte do Programa Aprimorar, em parceria com o SESI/SENAI

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, em parceria com o Sesi/Senai está com inscrições abertas para o Programa Aprimorar, em Ouro Branco. O curso é para atuar no cargo de Soldador e tem carga horária de 8 horas. A capacitação é direcionada para pessoas acima de 18 anos e que tenham concluído o Ensino Médio. Podem participar moradores das cidades de Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e região.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 11 de março (segunda-feira) pelo e-mail senaiourobranco@fiemg.com.br ou pelo telefone (31) 3741-4114. O curso é gratuito e será ministrado presencialmente nos dias 11 e 12 de março, das 18h30 às 22h30.

O Senai está localizado na avenida Macapá, 177, no bairro Luzia Augusta, em Ouro Branco.

FIEMG e Gerdau lançam pedra fundamental de unidade integrada do SESI/SENAI em Ouro Branco

Objetivo desta unidade é contribuir para o futuro das crianças e adolescentes, ampliando a capacidade de atendimento da escola para 1.560 alunos

O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, e o diretor-presidente da Gerdau, Gustavo Werneck da Cunha, lançaram nesta sexta-feira (16/2) a pedra fundamental da nova unidade integrada SESI/SENAI do município de Ouro Branco. O lançamento oficial das obras se deu em meio às comemorações do tricentenário do município, ocasião em que o presidente da FIEMG e o CEO da Gerdau também foram agraciados com a Medalha do Município pelo prefeito Hélio Márcio Campos.

“Para nós, não faz sentido SESI e SENAI sem indústria. E, por isso, a participação da Gerdau nesse projeto vai muito além de doar o terreno ou fazer a doação da estrutura metálica, mas sim de estar engajada com essa escola, cujo propósito é promover as pessoas para que tenham oportunidade de trabalho e possam aplicar seu conhecimento na prática e na transformação de um parque industrial”, afirmou o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe.

A nova unidade do SESI/SENAI será construída em parceria com a Gerdau, que atua há 37 anos na produção de aço bruto no município. A empresa está doando o terreno e os perfis em aço para a estrutura metálica da unidade. “Para a Gerdau, anunciar a construção da unidade integrada SESI/SENAI, em plena comemoração dos 300 anos de Ouro Branco, é uma grata satisfação. Essa conquista é fruto de um trabalho constante, que tem um poder transformador na vida das pessoas e contribuirá para o desenvolvimento econômico e social do município que há muitos anos recebe a acolhe a nossa maior usina no mundo. A parceria com a FIEMG, nesse projeto grandioso, ou seja, em mais um legado para a cidade, será de extrema importância para o futuro, o desenvolvimento educacional e profissional das crianças e adolescentes da comunidade”, afirmou o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck.

A solenidade de lançamento da pedra fundamental também contou com a presença do prefeito Hélio Márcio Campos. “Eu vejo aqui um empresário da Gerdau, o presidente da FIEMG, o Poder Público e a universidade, representada pelo reitor da UFSJ em Ouro Branco, e nós precisamos caminhar juntos. Não tenho dúvidas de que se a gente seguir dessa forma, vamos fazer uma cidade melhor, um Estado melhor e um país melhor”, disse o prefeito.

Também participaram da solenidade o ministro do Tribunal de Contas da União, (TCU), Augusto Nardes, o vice-prefeito de Ouro Branco, Celso Roberto Vaz, e o subsecretário de Cultura da Secretária de Estado de Cultura e Turismo de Minas, Igor Arci.

Unidade Integrada SESI/SENAI

O objetivo desta unidade integrada é contribuir para o futuro das crianças e adolescentes, ampliando a capacidade de atendimento da escola para 1.560 alunos. Atualmente, Ouro Branco conta com uma unidade do SENAI com 940 alunos nas modalidades técnico profissionalizante, aprendizagem, qualificação, iniciação e aperfeiçoamento profissional, além de unidade do SESI, que promove treinamentos de segurança para empresas.

A partir das obras, o SESI e o SENAI passarão a funcionar juntos em uma área de 3.900m², que vai contemplar: 13 salas de aula (com capacidade de 520 alunos por turno – manhã, tarde e noite), 700m² de oficina, dois laboratórios de informática, três laboratórios técnicos, uma biblioteca e uma área de convivência de aproximadamente 500m². Além disso, a escola também terá uma unidade do SENAI Lab.

As obras da unidade integrada do SESI/SENAI de Ouro Branco estão previstas para serem concluídas até o final de 2025 e, a partir de então, o espaço passará a ofertar os cursos nas modalidades técnico e aprendizagem, além de capacitações profissionais customizadas para empresas em diversas áreas, dentre elas: elétrica, mecânica, segurança no trabalho, ferrovia, soldagem, meio ambiente, gestão, qualidade, operação de equipamentos pesados, automação, mineração. Também serão ofertados treinamentos para atendimento a diversas normas regulamentadoras, como a NR10, NR11, NR12, NR15, e NR18.

A unidade estará preparada ainda para fornecer a capacitação técnica completa aos profissionais da indústria, tanto teórica quanto prática, contando com ponte rolante, empilhadeira, centro de formação de brigadistas credenciado pelo Corpo de Bombeiros, espaço preparado para trabalho em espaço confinado e trabalho em altura, oficinas de fabricação mecânica, de soldagem, de mineração, de manutenção mecânica, de elétrica predial, elétrica industrial e de instrumentação.

Acesse aqui para ver as fotos do evento de lançamento da pedra fundamental da Unidade Integrada SESI/SENAI de Ouro Branco.

FONTE FIEMG

Gerdau e Newave Energia lançam pedra fundamental de megausina solar de Arinos junto aos governos federal e de Minas Gerais

Realizada nesta quinta-feira (8) em Belo Horizonte, cerimônia de lançamento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, e do diretor da Newave Energia, Claudio Ferreira

Avançando em seu compromisso de ampliar a geração de energia limpa e renovável em suas operações no País, a Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, e a Newave Energia realizaram, nesta quinta-feira (8), o lançamento da pedra fundamental do Parque Solar Arinos, localizado em Arinos (MG), em cerimônia ocorrida na capital mineira. A agenda contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do prefeito de Arinos, Marcílio Almeida, do CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, e do diretor da Newave Energia, Claudio Ferreira.

O Parque Solar Arinos é um dos projetos incluídos na lista de investimentos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) anunciados, hoje, pelo governo federal para o estado de Minas Gerais.

A megausina solar é uma iniciativa da Newave Energia, plataforma de energias renováveis na qual a Gerdau detém 33,33% de participação por meio de sua divisão de novos negócios, Gerdau Next. Com investimento total estimado na ordem de R$ 1,5 bilhão, a previsão é de que o empreendimento deva estar concluído no fim de 2024 e criar aproximadamente 4 mil empregos diretos e indiretos, que vão contribuir para a renda e o desenvolvimento local pelas próximas décadas.

O parque solar tem capacidade instalada de geração para atingir 420 MWp e incluirá uma subestação de energia. A capacidade fotovoltaica instalada na planta é o equivalente a 7% do consumo de energia anual da Gerdau no Brasil, tomando como base a produção de 2022, e prevê redução estimada de até 22.000 t CO₂ ao ano.

Para Gustavo Werneck, CEO da Gerdau, este é um passo importante para a companhia em sua busca por maior competitividade e sustentabilidade de suas operações. “A Gerdau já possui uma das menores médias globais de emissão de gases do efeito estufa, sendo menor que a média mundial do setor do aço, e o parque solar Arinos contribuirá com o nosso compromisso de reduzir ainda mais nossas emissões de GEE. Além disso, reforço que o aço com baixa emissão de carbono é um componente essencial para a descarbonização do planeta, uma vez que ele é fundamental para o desenvolvimento de infraestrutura sustentável e tecnologias de energia renovável”, destaca o CEO.

Assim que o Parque Solar Arinos estiver em funcionamento, 30% do volume de energia renovável produzida no empreendimento será destinado à produção de aço Gerdau no país. O volume de energia corresponde a 34 MWm, o equivalente ao consumo de uma usina com capacidade de 400 mil toneladas anuais.

Gerdau comemora junto com a comunidade de Miguel Burnier os 90 anos da Igreja Sagrado Coração de Jesus

Projeto de valorização da cultura e memória local traz melhorias para monumento histórico

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço,  comemorou, no último domingo (4/2), com a comunidade de Miguel Burnier os 90 anos da Igreja Sagrado Coração de Jesus. Uma missa reuniu moradores, autoridades municipais e visitantes da região para celebrar a data, que foi marcada por muita emoção. A celebração foi feita pelo Padre Mário Marcelo, da Arquidiocese de Mariana, que destacou a importância da igreja na região e na história de Minas Gerais.

Com operação na comunidade, a Gerdau tem realizado diversas ações para valorizar e incentivar a cultura local. A igreja, um monumento de beleza histórica, é destaque dentro do projeto Patrimônio Vivo.

Em setembro do ano passado, foi entregue a primeira fase do projeto, que está norteado pela Igreja Sagrado Coração de Jesus. Ao todo, serão investidos R$ 15 milhões em ações de revitalização e manutenção do patrimônio cultural, beneficiando a comunidade e incentivando o turismo da região, criando novas oportunidades de geração de emprego e renda. A segunda fase do projeto já inicia neste mês, o que inclui a restauração da igreja de Miguel Burnier.

Um grande projeto de paisagismo já foi realizado no local, ressaltando a beleza histórica, respeitando as características já existentes e a história afetiva da comunidade. Todo o projeto de revitalização foi desenvolvido junto com os moradores da comunidade. Nesta primeira etapa, foram plantadas diversas árvores e mudas de flores. Um grande destaque foi o cipreste, espécie indicada pela comunidade, que exala um cheiro que resgata diversas memórias locais. Além disso, a primeira etapa contemplou a instalação de pedras de quartzito no chão e nos bancos, vias de integração entre os pátios e a igreja, sistemas de irrigação automatizado e de drenagem, além da a pavimentação da rua lateral e a criação de passeios.

Outro grande destaque da primeira fase do Patrimônio Vivo é a pesquisa histórica da igreja. Foi realizado um levantamento cadastral de Bens Móveis e Integrados, que estão na Igreja Sagrado Coração de Jesus. Ao todo são 517 peças que serão catalogadas e estudadas, sendo cerca de 300 itens foram identificados durante o trabalho.

Uma cidade contra uma mineradora

Moeda, município próximo a Belo Horizonte, luta contra o avanço de mina de ferro da Gerdau

Quem vai de Belo Horizonte ao município de Moeda passa por oito áreas de mineração ativas em uma viagem que dura menos de uma hora. É a região do centro-sul mineiro conhecida como Quadrilátero Ferrífero, com a maior produção nacional de minério de ferro bruto. A economia de Moeda, porém, não depende do minério. Seus 5 125 moradores vivem sobretudo do turismo ecológico. A cidade está próxima de uma área de preservação ambiental rica em cachoeiras, nascentes e espécies nativas: o Monumento Natural Estadual (Monae) Serra da Moeda.

Desde 2012, o Plano Diretor de Moeda proíbe a mineração. O município é o único dos 34 da Região Metropolitana de Belo Horizonte em que não se extrai minério. Apesar disso, os limites de Moeda estão sendo afetados pela Mina Várzea do Lopes, explorada pela Gerdau, a maior produtora de aço do país, na cidade vizinha de Itabirito. Em seu plano de expansão, a empresa quer explorar 8,86 hectares (equivalente a oito campos de futebol) de uma área que pertence a Moeda.

Os planos dos moradores, no entanto, não incluem a empresa. “A população da cidade tem o maior pavor de falar em mineração”, diz o ambientalista Cléverson Vidigal. “A vocação do município é para o turismo e para a agricultura familiar. É uma área conservada ambientalmente, rica em história e cultura, que atrai os turistas para a região.”

Desde 2013, Vidigal, agrônomo aposentado de 67 anos, vem armazenando dados em um mapa topográfico da Serra da Moeda para documentar o crescimento da mineração. “Hoje eu tenho mais de 20 mil coordenadas lançadas aqui. Tem hora que fica até difícil de encontrar as coisas”, brinca, enquanto mostra a área disputada pela Gerdau no mapa. É possível verificar que o avanço da Mina Várzea do Lopes ameaça um espaço de intersecção entre dois territórios protegidos – o Monae e a Reserva Biológica Sul – e os limites municipais de Moeda. Nessa região, há ainda sete nascentes que podem secar, caso a extração de minérios avance.

Quando se vê a Serra da Moeda do alto, é possível observar um ponto em que o contraste entre preservação e devastação é didaticamente óbvio: uma face da montanha é coberta pela Mata Atlântica; a outra face está rasgada pela cava de onde a Gerdau retira por hora 624 mil litros de água do lençol freático, usada para a extração do minério. O lado preservado pertence a Moeda; a cava fica em Itabirito.

A topografia da serra funciona como uma divisora de bacias hidrográficas marcadas pela destruição. A Leste fica a Bacia do Rio das Velhas, poluída pelos rejeitos das mineradoras. A Oeste fica a Bacia do Rio Paraopeba, que foi destruída pelo desastre de Brumadinho, em 2019, quando uma barragem da Vale se rompeu, liberando uma onda de 12 milhões de m3 de rejeitos de mineração que contaminou a água, destruiu 297 hectares de Mata Atlântica e matou 272 pessoas.

AMina Várzea do Lopes começou suas atividades em Itabirito em 2006, quando recebeu do governo estadual a Autorização Ambiental de Funcionamento. Em 2008, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspendeu a autorização a pedido do Ministério Público de Minas Gerais, pois a Gerdau ainda não havia realizado o Estudo de Impacto Ambiental da exploração de cerca de 1,5 milhão de toneladas de minério por ano. A empresa fez o estudo e se comprometeu a atualizá-lo a partir de 2009. Assumiu outras 28 obrigações, como a de não solicitar novas licenças de exploração na Serra da Moeda. Em 2013, a Gerdau assinou um novo termo de ajuste para negociar o aumento da produção da mina para 13 milhões de toneladas de minério por ano, o que demandou novos estudos de impacto.

O município de Moeda só entrou na batalha judicial em 2017, quando o Instituto Estadual de Florestas (IEF), responsável pelo Monae, constatou que a ampliação da cava havia impactado o território protegido – e alcançado os limites do município onde a mineração é proibida por lei.

Em 2019, a Gerdau fez um novo pedido de licença ambiental à Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Queria expandir a mina e implantar uma nova pilha de rejeitos. Na área que seria afetada por essas atividades existe, conforme o termo assinado pela mineradora em 2009, um corredor ecológico entre duas unidades de conservação, Monae e a Estação Ecológica de Arêdes, em Itabirito.

Além das batalhas judiciais, outra frente de defesa dos interesses da mineradora foi aberta no Legislativo mineiro. O projeto de lei nº 1822/2020, de autoria do deputado estadual Antonio Carlos Arantes (PSDB, hoje no PL), previa que 12,8 hectares da Serra da Moeda fossem retirados da área protegida. Sob forte pressão de ambientalistas, o projeto foi arquivado em setembro de 2020.

Dois anos depois, durante a pandemia, o deputado Thiago Cota (MDB, hoje no PDT) apresentou uma proposta similar, incluída como jabuti em um projeto de lei sobre apreensão de veículos. A proposta foi aprovada em três comissões em menos de 24 horas, mas acabou retirada de tramitação a pedido do próprio autor.

Não terminou aí: em 2023, o deputado Noraldino Júnior (ex-PSC, hoje no PDB) propôs incorporar ao Monae uma porção de terra de 62,65 hectares na parte mais baixa da serra, em troca da liberação dos 12,8 hectares disputados pela Gerdau no cume da serra. O projeto ainda aguarda o parecer da Comissão de Constituição e Justiça. A troca pode até parecer favorável, mas Vidigal diz que não é bem assim: a área maior, na parte baixa, já estava destinada para reserva ambiental no termo de 2009. E o terreno no cume tem maior valor ambiental. “Desculpa a expressão, mas isso é uma tremenda safadeza”, diz o ambientalista. À piauí, a empresa disse: “A Gerdau opera a Mina Várzea do Lopes, em Itabirito-MG. A mi­na não opera no município de Moeda-­MG. A possível continuidade das operações da mina, que está no fim da sua vida útil, dependeria de mudanças legislativas que hoje não estão sendo discutidas.”

Apaixonado pela cidade onde vive e seu entorno, Cléverson Vidigal criou, em 2008, a ONG Abrace a Serra da Moeda, dedicada à preservação do patrimônio ambiental do município. Em 2013, uma procuradora aposentada de Belo Horizonte, Rosângela Maciel, de 60 anos, fundou a ONG Serra Viva, também em Moeda. “O município tem uma população que ama essa serra e sabe o tanto que ela é importante para a cidade”, diz Maciel. “O poderio da Gerdau é muito forte e a política dividiu todo mundo, mas a serra une as pessoas.”

FONTE PIAUI UOL FOLHA

Programa Aprimorar: terminam hoje (19) as inscrições para o curso gratuito de construtor refratarista

São 25 vagas para a região de Ouro Branco (MG) e as aulas começam no dia 05 de fevereiro.

Em parceria com a RHI Magnesita – líder global da indústria de refratários – o Programa Aprimorar está com 25 vagas abertas para o curso gratuito de “Qualificação Profissional em Construtor Refratarista”, na cidade de Ouro Branco. O programa é uma iniciativa da Gerdau na formação técnica de novos profissionais e também conta com a parceria do SESI/ SENAI. As inscrições já estão abertas e vão até o dia 19/01/2024.

O curso é presencial e começa no dia 05 de fevereiro e vai até 30 de abril. São 232 horas de aulas, de segunda a sexta-feira, das 18h às 22h. As disciplinas serão ministradas no SESI, em Ouro Branco, na Rua Cristais, 254, bairro Metalúrgicos.

Os interessados devem ter idade mínima de 18 anos e escolaridade e Ensino Fundamental Completo. Podem participar moradores de Ouro Branco (MG), Congonhas (MG), Conselheiro Lafaiete (MG) e região.

Para mais informações, entre em contato com o SENAI Ouro Branco pelo telefone (31) 3741-4114 ou pelo e-mail senaiourobranco@fiemg.com.br.

Qualificação profissional

Por meio de vários programas sociais, a RHI Magnesita contribui para o desenvolvimento social e econômico das comunidades através da capacitação e da qualificação profissional. O curso de refratarista, do programa APRIMORAR, surgiu da parceria da companhia com um de seus clientes: a Gerdau. As empresas uniram esforços com o SESI/ SENAI para preparar as pessoas para o mercado de trabalho local, contribuindo assim para o desenvolvimento da comunidade e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Programa Aprimorar

Curso: Qualificação Profissional em Construtor Refratarista.

Idade mínima: 18 anos.

Formação: Ensino Fundamental Completo.

Aulas: das 18 às 22 horas.

Total de vagas: 25.

Região: Ouro Branco (MG).

Inscrições: SENAI Ouro Branco – Av. Macapá, 177 – Luzia Augusta.

Horário de Atendimento: 08h a 12h; 13h as 17h e 18h as 21h.

Documentos para Matricula: Original e Cópia do RG, CPF, Comprovante de Escolaridade e Comprovante de Residência Atual.

Sobre a RHI Magnesita

A RHI Magnesita é o fornecedor líder global de produtos, sistemas e soluções refratárias de alta qualidade que são essenciais para processos de alta temperatura, superiores a 1.200°C, em uma ampla variedade de indústrias, incluindo aço, cimento, metais não ferrosos e vidro. Com uma cadeia de valor verticalmente integrada, de matérias-primas a produtos refratários e soluções totalmente baseadas em desempenho, a RHI Magnesita atende clientes em todo o mundo, com cerca de 15.000 funcionários em 47 unidades de produção, 7 instalações de reciclados e mais de 70 escritórios de vendas. A RHI Magnesita pretende expandir ainda mais em mercados de alto crescimento, aproveitando sua liderança em receita, escala, portfólio de produtos e presença geográfica diversificada.

O Grupo mantém uma listagem premium na Bolsa de Valores de Londres (símbolo: RHIM) e é um constituinte do índice FTSE 250, com uma listagem secundária no segmento principal da Bolsa de Valores de Viena (Wiener Börse). Para mais informações, visite: www.rhimagnesita.com.

Gerdau celebra 123 anos com o compromisso de moldar um futuro ainda mais sustentável

Maior empresa brasileira produtora de aço inicia novo ciclo, com foco na geração de valor para seus stakeholders

Hoje, 16 de janeiro, a Gerdau celebra 123 anos de uma história empreendedora que carrega a missão de moldar o futuro. Fundada como uma fábrica de pregos em Porto Alegre (RS), a Gerdau se tornou a maior empresa brasileira produtora de aço, uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. Está presente em vários países das Américas e conta com mais de 36 mil colaboradores espalhados pelo mundo.

Ao longo dessa jornada, a Gerdau se manteve conectada com a história da indústria brasileira, buscando estar cada vez mais próxima da sociedade, com a ambição de ser parte das soluções aos dilemas e desafios enfrentados. “Alcançar os 123 anos é mais um marco importante na caminhada centenária da Gerdau. Nos últimos anos, a empresa se transformou para se tornar cada vez mais resiliente e adaptada às necessidades atuais dos nossos clientes e demais stakeholders. Vamos continuar com nossa visão estratégica de longo prazo, unindo crescimento sustentável com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro”, afirma Gustavo Werneck, CEO da Gerdau.

Atualmente, a companhia se destaca pela sua matriz de produção baseada na sucata metálica, tornando-se a maior recicladora da América Latina, com mais de 11 milhões de toneladas dessa matéria-prima sendo transformada em aço anualmente e cerca de 71% do aço produzido pela companhia proveniente do processo de reciclagem. O resultado é possuir uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), com 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, representando aproximadamente a metade da média global do setor, que é de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). A empresa tem como visão de longo prazo a meta de diminuir as emissões para 0,82 t de CO₂e até 2031, com a ambição de alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

“Neste momento de comemoração por mais um aniversário da Gerdau, gostaria de agradecer e reconhecer especialmente a todos que, dia após dia, nos ajudam a construir essa história: nossos colaboradores e colaboradoras, parceiros, clientes e fornecedores. Continuaremos investindo em soluções e serviços para atender aos desafios dos nossos clientes e gerar valor para todos os nossos stakeholders, visando nos tornar uma das empresas mais admiradas das Américas”, finaliza Werneck.

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