A greve nas forças de segurança ganha adesão a cada dia em Minas. Acontece neste momento em frente a delegacia de Polícia Civil, no Bairro Angélica, em Lafaiete, a mobilização para uma passeata de policiais de diversas categorias que percorre as ruas da cidade em busca de apoio da população.
Há 3 dias, acontece a paralização já que desde 2015 que não há reajuste inflacionário, chega a perda de mais de 50% em nos vencimentos salariais das categorias. A greve já atinge o presídio de Lafaiete e outros da região como Congonhas, Barbacena, São João Del-Rei.
Gerente de supermercado cita falta de alguns produtos em razão da grave de dois dias dos motoristas
A paralisação dos caminhoneiros, encerrada nessa quinta-feira (9), impacta nos preços de verduras, legumes, frutas e carnes em alguns supermercados de Belo Horizonte. A percepção é de César Lima, gerente da Rede Guarim Supermercados, que tem unidades nas regiões Noroeste e Hospitalar da capital mineira.
O gerente cita falta de alguns produtos em razão da paralisação de dois dias dos caminhoneiros. Com isso, os preços foram reajustados. É o caso da maçã fuji, que custava R$ 3,98 e agora é vendida por R$ 4,29.
No geral, César diz que o reajuste é de 10%. “Além da maçã, outros produtos podem ter aumento, como a batata, cebola, abóbora, tomate, que é um vilão, e até mesmo o abacaxi”, disse o gerente.
Além dos hortifrutigranjeiros, o preço de alguns cortes de carne pode ter reajuste de até 15%, como contrafilé e alcatra. “Tendo falta de carne, a tendência é um aumento ainda maior”, alerta.
César diz ainda que os preços de outros produtos, especialmente os industrializados, não tiveram reajuste em razão do estoque, situação que pode mudar se o movimento dos caminhoneiros for retomado.
Pesquisar
O diretor do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, recomenda aos consumidores calma e muita pesquisa aos consumidores. “Se você viu que uma fruta subiu muito, um pão subiu muito ou um produto como o arroz subir muito, compre outra marca, pesquise bastante o preço ou até mesmo deixe de consumir”.
Aconteceu ontem (4) as 2 assembleias que definiram pela não adesão dos funcionários a uma possível greve do transporte público coletivo. Ainda ontem a empresa já quitou o adiantamento e já retomou o convênio do plano de saúde. Até dia 11 a empresa se comprometeu a pagas todos os salários atrasados. Segundo o presidente do SINTTROCOL (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Conselheiro Lafaiete) Ivanildo Abranches de Paiva a categoria permanece em estado de greve aguardando o cumprimento do acordo com a empresa Viação Presidente. Os funcionários aguardam que a empresa cumpram a promessa mas ainda se sentem inseguros diante da situação financeira enfrentada pela Viação Presidente.
De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Similares, não há prazo para o fim da paralisação.
Nesta segunda-feira (17/08), cerca de 100 mil trabalhadores dos Correios em todo o Brasil deliberaram greve nacional em assembleias organizadas pelos sindicatos filiados. A partir das 22h de hoje, para locais que possuem terceiro turno, e 00h do dia 18/08, os funcionários dos Correios vão parar as atividades por tempo indeterminado contra a retirada de direitos, contra a privatização da empresa e negligência com a saúde dos trabalhadores em relação à Covid-19.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT) junto aos sindicatos filiados tentam, desde o início de julho, dialogar com a direção dos Correios em torno da pauta de negociação. No entanto, além da empresa se negar a negociar, a categoria foi surpreendida desde o dia 1º de agosto com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021. Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, em uma atitude desumana impedindo tratamentos diferenciados e que garantem melhor qualidade de vida, pagamento de adicional noturno e horas extras.
Os trabalhadores também lutam contra a privatização dos Correios, o aumento descabido da participação dos trabalhadores no Plano de Saúde, gerando grande evasão, e o descaso e negligência com a saúde e vida dos ecetistas na pandemia da Covid-19. Em uma verdadeira batalha judicial, a FENTECT e seus sindicatos tiveram que acionar a Justiça para garantir equipamentos de segurança, alcool em gel, testagem e afastamento dos grupos de risco e aqueles que coabitam com grupos de risco ou possuem crianças em idade escolar.
De acordo com o secretário geral da FENTECT, José Rivaldo da Silva, a retirada de direitos e a precarização da empresa é uma das estratégias do Governo Bolsonaro e da direção dos Correios para a privatização, entregando os Correios para o capital estrangeiro.
“O governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros, os Correios. Somos responsáveis por um dos serviços essenciais do país, que conta com lucro comprovado, e com áreas como atendimento ao e-commerce que cresce vertiginosamente e funciona como importante meio para alavancar a economia. Privatizar é impedir que milhares de pessoas possam ter acesso a esse serviço nos rincões desse país, de norte a sul, com custo muito inferior aos aplicados por outras empresas”, declarou.
O secretário geral diz ainda que essa greve representa uma verdadeira batalha pela vida dos trabalhadores.
“A direção da ECT buscou essa greve, retirou direitos em plena pandemia e empurrou milhares de trabalhadores a uma greve na pior crise que o país vive. Perdemos muitos companheiros para a Covid-19 em função do descaso e negligência da empresa. É o Governo Federal e a direção da ECT mantendo privilégios com ampliação de cargos e altos salários, ampliando lucro em detrimento da vida dos trabalhadores. Lutamos pelo justo. Lutamos para que as nossas vidas e empregos sejam preservados”, afirmou.
(Jornal Voz Ativa)
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