Estação do século 19 de volta ao mapa do turismo

Estação ferroviária que faz parte da história de Ouro Preto vai ganhar vida nova com estrutura para shows e eventos

Ouro Preto – Uma estação ferroviária do final do século 19, em Ouro Preto, na Região Central de Minas, terá, a partir de novembro, um movimento que desconhece há décadas – mas, por enquanto, no lugar dos viajantes estará a equipe responsável pela restauração do bem da União cedido à prefeitura local. Localizada no distrito de Miguel Burnier, a 50 quilômetros do Centro Histórico, “a estação Chrockatt de Sá servirá para fomentar o turismo, especialmente o ecoturismo, e como atrativo para regiões de Ouro Preto e municípios vizinhos”, diz o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia, Felipe Guerra.

“O local vai ganhar uma estrutura para shows, e outros eventos, com tratamento do entorno. No período pós-pandemia, o turismo vem crescendo muito nas cidades históricas, e é importante destacar que a estação fica a apenas 3,5 quilômetros da rodovia BR-040”, completa Felipe Guerra. Outros municípios muito visitados também ficam perto: Congonhas, a 30 quilômetros, Ouro Branco (27km) e Conselheiro Lafaiete (50km). Visitado por trilheiros e por aqueles que se aventuram em bicicletas, o lugar faz parte da rota turística “Caminho de Santiago”, que começa em Ouro Preto e termina em São Tiago, na Região do Campo das Vertentes.

Ao longo do dia, há sempre uma paisagem para surpreender. No fim da tarde, o sol ilumina a estação, e pode até enganar os olhos: o viajante pensa que é o farol de um trem chegando, mas tudo não passa de miragem, pois os trilhos estão desativados e a estação, de 1897, com área de 52 metros quadrados, há muito está sem serventia.

Esse é o cenário silencioso no subdistrito de Chrockatt de Sá (nome em homenagem ao engenheiro e ex-diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil), onde vivem apenas 20 pessoas. Sem uso, o prédio tem salas habitadas por centenas de morcegos, que deixam “marcas” por todo o piso e paredes.

Futuro promissor

A ordem de serviço para a restauração já foi assinada, com recursos provenientes de medida compensatória ambiental intermediada pelo Ministério Público de Minas Gerais, via Plataforma Semente. Segundo o prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, “o restauro da estação não representa só um marco na história ferroviária de Minas, mas também projeta um futuro promissor para o município, diversificando a economia no distrito que, historicamente, dependeu fortemente da mineração”.

Destacando a localização estratégica, o chefe do Executivo disse ainda que “Chrockatt de Sá tem um rico patrimônio natural e cultural, incluindo a Vila Ema, antiga fazenda, e a estação, elementos que tornam a região um potencial centro turístico e de lazer.” Com a iniciativa, acredita que poderão chegar novos empreendedores. “Podemos ter ali a instalação de um hotel-fazenda e outros atrativos, inclusive, com a possibilidade de reativar a linha férrea que conectaria Miguel Burnier a Ouro Preto”.

Na solenidade de assinatura da ordem de serviço, a arquiteta responsável pela reforma, Eduarda Assis, apresentou o projeto e compartilhou a experiência de colaboração da comunidade na criação do plano de obras, que será realizado pela Construtora AGD LTDA. Conforme a Prefeitura de Ouro Preto, o projeto de restauração é liderado por Sidney Pedrosa, um morador do subdistrito que, durante a pandemia, ao retornar a sua terra natal, “ficou ainda mais cativado pela estação, notando especialmente sua arquitetura em estilo art déco e art nouveau”.

Contagem regressiva

O projeto será desenvolvido em três etapas: a primeira contempla o restauro do prédio da estação, com previsão de entrega em sete meses. A segunda, maior, prevê a extensão da área, com instalação de concha acústica, praça de eventos, estacionamento, área de lazer, bicicletário, bebedouros e banheiros, além de um museu da Maria-fumaça. Na terceira, haverá o projeto de paisagismo, placas informativas e outros dispositivos.

FONTE ESTADO DE MINAS

Mais valioso que o ouro: saiba qual é o metal mais caro do mundo e sua história fascinante

Com grande pesquisa e ascensão meteórica, metal pouco conhecido passa a dominar mercado e deixa ouro, platina e prata para trás

Quando se trata de metais preciosos, o ouro, a prata e a platina costumam ser os primeiros a virem à mente. No entanto, há um metal que supera todos esses em termos de preço e raridade, e muitos sequer ouviram falar dele. Estamos falando do ródio, um elemento químico da família dos metais da platina, que lidera o ranking como o mais caro do mundo.

Embora o ouro seja frequentemente associado à riqueza e ao valor, o ródio ultrapassa em muito o seu preço. Enquanto a grama do ouro é negociada em torno de 67 dólares, o ródio atinge cerca de 144 dólares por grama. Mas o que o torna tão valioso?

Descubra a raridade do metal mais caro do mundo

Foto: Reprodução

De acordo com dados da Royal Society of Chemistry, a abundância do ródio na crosta terrestre é de apenas 0,000037 partes por milhão, o que o torna um dos elementos mais escassos. Comparado com o ouro, que possui uma abundância de 0,0013 partes por milhão, fica evidente que o ródio é considerado um tesouro raro.

ródio tem uma história interessante. Foi descoberto em 1803 pelo inglês físico William Hyde Wollaston, enquanto ele analisava amostras de platina extraídas da América do Sul. Durante o processo de separação, após a descoberta do paládio, restou um pó vermelho que se revelou como o ródio.

Curiosamente, apesar de sua coloração branca prateada em estado sólido, seu nome deriva da palavra grega para rosa, fazendo referência à coloração avermelhada de seus sais.

Uma das razões pelas quais o ródio é tão importante é sua notável resistência à corrosão e oxidação. Ele não interage facilmente com o oxigênio, o que o torna um excelente achado. Essa característica faz dele extremamente útil em várias aplicações, sendo mais a conhecida o seu uso em práticas automotivas.

Embora seu uso em joias seja mínimo, o ródio também pode ser encontrado em ligas metálicas, adicionando suas propriedades únicas para melhorar a durabilidade e resistência de outros metais.

Portanto, enquanto o ouro, a prata e a platina brilham aos olhos da sociedade, é o ródio que reina supremo como o metal mais caro do mundo. Sua raridade, propriedades químicas e aplicações versáteis garantem seu lugar como um recurso extremamente importante e essencial em diversos âmbitos.

FONTE MULTIVERSO NOTICIAS

Mais valioso que o ouro: saiba qual é o metal mais caro do mundo e sua história fascinante

Com grande pesquisa e ascensão meteórica, metal pouco conhecido passa a dominar mercado e deixa ouro, platina e prata para trás

Quando se trata de metais preciosos, o ouro, a prata e a platina costumam ser os primeiros a virem à mente. No entanto, há um metal que supera todos esses em termos de preço e raridade, e muitos sequer ouviram falar dele. Estamos falando do ródio, um elemento químico da família dos metais da platina, que lidera o ranking como o mais caro do mundo.

Embora o ouro seja frequentemente associado à riqueza e ao valor, o ródio ultrapassa em muito o seu preço. Enquanto a grama do ouro é negociada em torno de 67 dólares, o ródio atinge cerca de 144 dólares por grama. Mas o que o torna tão valioso?

Descubra a raridade do metal mais caro do mundo

Foto: Reprodução

De acordo com dados da Royal Society of Chemistry, a abundância do ródio na crosta terrestre é de apenas 0,000037 partes por milhão, o que o torna um dos elementos mais escassos. Comparado com o ouro, que possui uma abundância de 0,0013 partes por milhão, fica evidente que o ródio é considerado um tesouro raro.

ródio tem uma história interessante. Foi descoberto em 1803 pelo inglês físico William Hyde Wollaston, enquanto ele analisava amostras de platina extraídas da América do Sul. Durante o processo de separação, após a descoberta do paládio, restou um pó vermelho que se revelou como o ródio.

Curiosamente, apesar de sua coloração branca prateada em estado sólido, seu nome deriva da palavra grega para rosa, fazendo referência à coloração avermelhada de seus sais.

Uma das razões pelas quais o ródio é tão importante é sua notável resistência à corrosão e oxidação. Ele não interage facilmente com o oxigênio, o que o torna um excelente achado. Essa característica faz dele extremamente útil em várias aplicações, sendo mais a conhecida o seu uso em práticas automotivas.

Embora seu uso em joias seja mínimo, o ródio também pode ser encontrado em ligas metálicas, adicionando suas propriedades únicas para melhorar a durabilidade e resistência de outros metais.

Portanto, enquanto o ouro, a prata e a platina brilham aos olhos da sociedade, é o ródio que reina supremo como o metal mais caro do mundo. Sua raridade, propriedades químicas e aplicações versáteis garantem seu lugar como um recurso extremamente importante e essencial em diversos âmbitos.

FONTE MULTIVERSO NOTICIAS

Um tesouro na Estrada Real: Belo Vale lança selo de 350 anos de história

Lançamento oficial da Marca “Belo Vale 350 anos de história”. Para representar a marca dos 350 anos de Belo vale, foi escolhido a Fazenda Boa Esperança em virtude da sua notabilidade econômica à época colonial e sua proeminência como modelo de organização social e econômica do Brasil Colônia.

O exemplar pertenceu ao Barão do Paraopeba, Romualdo José Monteiro de Barros, grande empreendedor do ramo alimentício e minerário e grande político mineiro, e se tornou um grande centro comercial com exportação de diversos produtos, muitos deles alimentícios e que abasteciam várias localidades, incluindo a capital da Provincia Ouro Preto.
O símbolo dos 350 anos de História de Belo Vale, foi então, inspirado no forro de taquaras trançadas presente no prédio arquitetônico do século XVIII. O trançado representa a união de culturas que escrevem diariamente a nossa história. Os saberes e fazeres atuais são resultados das tranças do passado, sejam elas a Agricultura, Pecuária, Mineração, Gastronomia e nas demonstrações de Arte, Fé e Religiosidade que nos remete à relação afetiva de todo povo belo-valense com sua história. Convidamos a todos para assitirem o Vídeo Institucional da Marca Belo Vale, 350 anos.

Estiveram presentes no evento: o Prefeito de Belo Vale Exmo. Sr Waltenir Liberato Soares, acompanhado da Primeira-Dama Sra. Emília Monteiro; a Secretária Municipal de Cultura e Turismo Sra. Eliane dos Santos; Secretária Municipal de Educação Sra. Márcia Verônica Souza; Funcionários da empresa Vale: Equipe de Educação Ambiental e Patrimonial: Poliana França, Carolina Cabral, Emanuele Rodrigues e Roger Guedes, sob Coordenação de Luiza Vieira. E também a Equipe de Relacionamento Institucional e Equipe de relacionamento Comunidades.
Prefeitura de Belo Vale e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo: Preservar Nossos Patrimônios Culturais é Perpetuar a nossa História.
Belo Vale, 350 anos: Aqui nasceu Minas Gerais.

Um tesouro na Estrada Real: Belo Vale lança selo de 350 anos de história

Lançamento oficial da Marca “Belo Vale 350 anos de história”. Para representar a marca dos 350 anos de Belo vale, foi escolhido a Fazenda Boa Esperança em virtude da sua notabilidade econômica à época colonial e sua proeminência como modelo de organização social e econômica do Brasil Colônia.

O exemplar pertenceu ao Barão do Paraopeba, Romualdo José Monteiro de Barros, grande empreendedor do ramo alimentício e minerário e grande político mineiro, e se tornou um grande centro comercial com exportação de diversos produtos, muitos deles alimentícios e que abasteciam várias localidades, incluindo a capital da Provincia Ouro Preto.
O símbolo dos 350 anos de História de Belo Vale, foi então, inspirado no forro de taquaras trançadas presente no prédio arquitetônico do século XVIII. O trançado representa a união de culturas que escrevem diariamente a nossa história. Os saberes e fazeres atuais são resultados das tranças do passado, sejam elas a Agricultura, Pecuária, Mineração, Gastronomia e nas demonstrações de Arte, Fé e Religiosidade que nos remete à relação afetiva de todo povo belo-valense com sua história. Convidamos a todos para assitirem o Vídeo Institucional da Marca Belo Vale, 350 anos.

Estiveram presentes no evento: o Prefeito de Belo Vale Exmo. Sr Waltenir Liberato Soares, acompanhado da Primeira-Dama Sra. Emília Monteiro; a Secretária Municipal de Cultura e Turismo Sra. Eliane dos Santos; Secretária Municipal de Educação Sra. Márcia Verônica Souza; Funcionários da empresa Vale: Equipe de Educação Ambiental e Patrimonial: Poliana França, Carolina Cabral, Emanuele Rodrigues e Roger Guedes, sob Coordenação de Luiza Vieira. E também a Equipe de Relacionamento Institucional e Equipe de relacionamento Comunidades.
Prefeitura de Belo Vale e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo: Preservar Nossos Patrimônios Culturais é Perpetuar a nossa História.
Belo Vale, 350 anos: Aqui nasceu Minas Gerais.

Belo Horizonte – Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais celebrou 116 anos

O Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHG/MG) celebrou em sua “Casa de João Pinheiro”, em 15 de agosto, seus 116 anos de Instituição. Considerada uma das casas de cultura das mais antigas de Minas Gerais, fundada em 1907, teve como seu primeiro presidente, João Pinheiro da Silva, político e historiador nascido na cidade do Serro, 1860.  Atual presidente, José Carlos Serufo e diretores componentes da Mesa, mandato (2022 a 2025) proferiram relevantes discursos sobre a trajetória da entidade que se dedica à pesquisa histórica, à coletividade e à formação de laços com os produtos culturais.

Lançada edição especial no. 50 da Revista do IHG/MG

A celebração contou com presenças ilustres ligadas à cultura da cidade e foi marcada por momentos de emoção e de alegria. Um trio de músicos executou o belo Hino da entidade, de autoria de Sandra L. de Freitas Reis. O Hino recebeu novos arranjos, após ter sido resgatado pelo Dr. Joaquim Cabral Netto, advogado, professor, escritor, quem lançou na ocasião o livro “O Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais – Dentro da História de Minas Gerais. As diretorias do IHG/MG 1907 a 2019”.  Também foi lançada a edição especial no. 50 da Revista do IHG/MG, que circula há 78 anos. A organização do evento preparou saboroso bolo, deu viva aos parabéns e se confraternizou com queijos e vinhos.

O Hino do IHG/MG recebeu arranjos de Cainã Velato, quem formou o trio musical com o capitão da PM e maestro Antônio Vicente Soares e Salita Olivete.

Congonhas faz história no IHG/MG

O Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas (IHGC) esteve representando no evento, por seis de seus membros efetivos, entre eles, Paulo Henrique de Lima que tomará posse na instituição mineira, próximo mês de outubro, Cadeira no. 7, patrono Aurélio Pires. As relações do Instituto de Minas Gerais e o de Congonhas vão se fortificando. Em 11 de agosto, André Candreva teve seu nome aprovado para integrar ao IHG/MG como sócio efetivo, a ocupar a Cadeira no. 11, patrono Diogo Pereira Ribeiro de Vasconcelos.  

(E) Domingos Teodoro da Costa, quem ocupa a Cadeira 73 do IHG/MG; membro efetivo do IHG Congonhas prestigiou o lançamento do livro de Joaquim Cabral Netto (D). A edição especial no. 50 da Revista do IHG/MG trouxe um empolgante e reflexivo artigo de autoria de Domingos Teodoro: “Casa de Pedra”, relatos de uma vila de sonhos destruídos.

Tarcísio Martins, Jornalista; fotografias. 

Belo Horizonte – Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais celebrou 116 anos

O Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHG/MG) celebrou em sua “Casa de João Pinheiro”, em 15 de agosto, seus 116 anos de Instituição. Considerada uma das casas de cultura das mais antigas de Minas Gerais, fundada em 1907, teve como seu primeiro presidente, João Pinheiro da Silva, político e historiador nascido na cidade do Serro, 1860.  Atual presidente, José Carlos Serufo e diretores componentes da Mesa, mandato (2022 a 2025) proferiram relevantes discursos sobre a trajetória da entidade que se dedica à pesquisa histórica, à coletividade e à formação de laços com os produtos culturais.

Lançada edição especial no. 50 da Revista do IHG/MG

A celebração contou com presenças ilustres ligadas à cultura da cidade e foi marcada por momentos de emoção e de alegria. Um trio de músicos executou o belo Hino da entidade, de autoria de Sandra L. de Freitas Reis. O Hino recebeu novos arranjos, após ter sido resgatado pelo Dr. Joaquim Cabral Netto, advogado, professor, escritor, quem lançou na ocasião o livro “O Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais – Dentro da História de Minas Gerais. As diretorias do IHG/MG 1907 a 2019”.  Também foi lançada a edição especial no. 50 da Revista do IHG/MG, que circula há 78 anos. A organização do evento preparou saboroso bolo, deu viva aos parabéns e se confraternizou com queijos e vinhos.

O Hino do IHG/MG recebeu arranjos de Cainã Velato, quem formou o trio musical com o capitão da PM e maestro Antônio Vicente Soares e Salita Olivete.

Congonhas faz história no IHG/MG

O Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas (IHGC) esteve representando no evento, por seis de seus membros efetivos, entre eles, Paulo Henrique de Lima que tomará posse na instituição mineira, próximo mês de outubro, Cadeira no. 7, patrono Aurélio Pires. As relações do Instituto de Minas Gerais e o de Congonhas vão se fortificando. Em 11 de agosto, André Candreva teve seu nome aprovado para integrar ao IHG/MG como sócio efetivo, a ocupar a Cadeira no. 11, patrono Diogo Pereira Ribeiro de Vasconcelos.  

(E) Domingos Teodoro da Costa, quem ocupa a Cadeira 73 do IHG/MG; membro efetivo do IHG Congonhas prestigiou o lançamento do livro de Joaquim Cabral Netto (D). A edição especial no. 50 da Revista do IHG/MG trouxe um empolgante e reflexivo artigo de autoria de Domingos Teodoro: “Casa de Pedra”, relatos de uma vila de sonhos destruídos.

Tarcísio Martins, Jornalista; fotografias. 

MPMG devolve à comunidade documentos históricos de MG dos séculos 18 e 17 recuperados em distrito

A Rádio MP conversou com a historiadora do MPMG Neise Mendes Duarte, bem como com a responsável pelo Arquivo Público Municipal de Ouro Preto e o padre que atua no Arquivo Eclesiástico em Mariana. Eles falam como esse material pode ajudar a contar mais sobre a história de Minas Gerais e do país

Um recibo de pagamento de sisa, assinado pelo bispo Antônio Ferreira Viçoso, referente à compra de uma morada de casas na Rua dos Cortes, datado de 1984, está de volta ao Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Mariana. Assim como um livro de registro de concessão de datas minerais, de 1975. O Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, por sua vez, está em posse agora, de um livro de registro de batismos da Matriz de São Caetano, referentes ao período de 1720 a 1728, além de um termo de compromisso de irmandade, de fevereiro de 1713. 

Mais de 30 documentos que preservam a história de Minas Gerais e do Brasil, muitos deles dos séculos 17 e 18, que estavam sob posse de um particular, foram recuperados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e devolvidos, nesta quinta-feira, 10 de agosto, à população. São materiais que ajudam a contar a nossa história e que, agora, estarão à disposição de pesquisadores e interessados em se aprofundar em informações que contextualizam várias épocas e realidades no país.

EntregaDocsHistoricos_NOTICIA_DSC_5441.jpg

O promotor de Justiça de Mariana Guilherme de Sá Meneghin e a historiadora Neise Mendes Duarte, da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico e Turístico de Minas Gerais, foram pessoalmente entregar os documentos ao Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, ao Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Mariana, ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais de Mariana, à União Espírita Mineira, ao Arquivo Público Municipal de Ouro Preto. 

Vestida de luvas e máscara, e com todo o cuidado no manuseio de documentação tão frágil, a servidora do MPMG entregou parte do material à entusiasmada Helenice Afonso de Oliveira, responsável pelo acervo do Arquivo de Ouro Preto. Não menos atento às explicações da historiadora, o padre Leandro Ferreira Neves, do Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, também formado me História, viu diante de si documentos de relevante significado à igreja e à comunidade.

EntregaDocsHistoricos_NOTICIA_DSC_5615.jpg

Trabalho de recuperação 

A entrega da documentação histórica à comunidade foi resultado de um trabalho iniciado ainda em 2009., quando o professor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) Marco Antônio Silveira produziu um laudo pericial de documentos localizados na residência de uma moradora do distrito de Passagem de Mariana, vários deles de relevante valor histórico e interesse público.  

Em 2017, a 1ª Promotoria de Justiça de Mariana instaurou Inquérito Civil para investigar extravio dos documentos, o qual apurou que a detentora do material havia recebido ele de herança do pai, vários deles de domínio público, conforme apontado no laudo produzido pelo professor. Em 2019, o MPMG ajuizou ação requerendo a devolução desses documentos. Em junho de 2022, entretanto, foi celebrado um acordo com a ré, homologado pela Justiça, por meio do qual ela concordou em entregar os documentos indicados a perito indicado pelo MPMG. 

Ajuda da população 

Qualquer cidadão pode colaborar com a recuperação e devolução de bens históricos e culturais pertencentes à comunidade. Iniciativa do MPMG, o Sistema de Objetos Mineiros Desaparecidos, Recuperados e Restituídos (Somdar) apresenta uma lista contendo a situação dos bens móveis e integrados monitorados pela Coordenadoria de Patrimônio Cultural e instituições parceiras. 

O interessado em ajudar pode incluir no sistema informação adicional aos bens cadastrados ou informar um fato ou situação irregular de que tenha conhecimento, como o desaparecimento de um bem, a localização de um bem desaparecido, a comercialização ilegal de bens ou o mal estado de conservação de acervos documentais. 

Acesse aqui o Somdar

Neste ano, o MPMG também lançou a campanha “Boa fé: ao patrimônio o que é do patrimônio”. O objetivo é estimular a devolução voluntária de bens que integram o patrimônio cultural do estado, por meio de ações de educação, conscientização e incentivo à restituição de bens culturais aos locais de origem.  

Qualquer pessoa, física ou jurídica, que detenha bens culturais de fruição coletiva, que, por qualquer motivo, tenham sido retirados do seu local de origem, pode participar. Trata-se de uma atuação negocial, resolutiva, voltada a evitar a deflagração de ações judiciais e a busca e apreensão dos objetos.   

Acesse aqui a cartilha da campanha Boa fé 

FONTE MPMG

MPMG devolve à comunidade documentos históricos de MG dos séculos 18 e 17 recuperados em distrito

A Rádio MP conversou com a historiadora do MPMG Neise Mendes Duarte, bem como com a responsável pelo Arquivo Público Municipal de Ouro Preto e o padre que atua no Arquivo Eclesiástico em Mariana. Eles falam como esse material pode ajudar a contar mais sobre a história de Minas Gerais e do país

Um recibo de pagamento de sisa, assinado pelo bispo Antônio Ferreira Viçoso, referente à compra de uma morada de casas na Rua dos Cortes, datado de 1984, está de volta ao Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Mariana. Assim como um livro de registro de concessão de datas minerais, de 1975. O Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, por sua vez, está em posse agora, de um livro de registro de batismos da Matriz de São Caetano, referentes ao período de 1720 a 1728, além de um termo de compromisso de irmandade, de fevereiro de 1713. 

Mais de 30 documentos que preservam a história de Minas Gerais e do Brasil, muitos deles dos séculos 17 e 18, que estavam sob posse de um particular, foram recuperados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e devolvidos, nesta quinta-feira, 10 de agosto, à população. São materiais que ajudam a contar a nossa história e que, agora, estarão à disposição de pesquisadores e interessados em se aprofundar em informações que contextualizam várias épocas e realidades no país.

EntregaDocsHistoricos_NOTICIA_DSC_5441.jpg

O promotor de Justiça de Mariana Guilherme de Sá Meneghin e a historiadora Neise Mendes Duarte, da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico e Turístico de Minas Gerais, foram pessoalmente entregar os documentos ao Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, ao Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Mariana, ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais de Mariana, à União Espírita Mineira, ao Arquivo Público Municipal de Ouro Preto. 

Vestida de luvas e máscara, e com todo o cuidado no manuseio de documentação tão frágil, a servidora do MPMG entregou parte do material à entusiasmada Helenice Afonso de Oliveira, responsável pelo acervo do Arquivo de Ouro Preto. Não menos atento às explicações da historiadora, o padre Leandro Ferreira Neves, do Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, também formado me História, viu diante de si documentos de relevante significado à igreja e à comunidade.

EntregaDocsHistoricos_NOTICIA_DSC_5615.jpg

Trabalho de recuperação 

A entrega da documentação histórica à comunidade foi resultado de um trabalho iniciado ainda em 2009., quando o professor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) Marco Antônio Silveira produziu um laudo pericial de documentos localizados na residência de uma moradora do distrito de Passagem de Mariana, vários deles de relevante valor histórico e interesse público.  

Em 2017, a 1ª Promotoria de Justiça de Mariana instaurou Inquérito Civil para investigar extravio dos documentos, o qual apurou que a detentora do material havia recebido ele de herança do pai, vários deles de domínio público, conforme apontado no laudo produzido pelo professor. Em 2019, o MPMG ajuizou ação requerendo a devolução desses documentos. Em junho de 2022, entretanto, foi celebrado um acordo com a ré, homologado pela Justiça, por meio do qual ela concordou em entregar os documentos indicados a perito indicado pelo MPMG. 

Ajuda da população 

Qualquer cidadão pode colaborar com a recuperação e devolução de bens históricos e culturais pertencentes à comunidade. Iniciativa do MPMG, o Sistema de Objetos Mineiros Desaparecidos, Recuperados e Restituídos (Somdar) apresenta uma lista contendo a situação dos bens móveis e integrados monitorados pela Coordenadoria de Patrimônio Cultural e instituições parceiras. 

O interessado em ajudar pode incluir no sistema informação adicional aos bens cadastrados ou informar um fato ou situação irregular de que tenha conhecimento, como o desaparecimento de um bem, a localização de um bem desaparecido, a comercialização ilegal de bens ou o mal estado de conservação de acervos documentais. 

Acesse aqui o Somdar

Neste ano, o MPMG também lançou a campanha “Boa fé: ao patrimônio o que é do patrimônio”. O objetivo é estimular a devolução voluntária de bens que integram o patrimônio cultural do estado, por meio de ações de educação, conscientização e incentivo à restituição de bens culturais aos locais de origem.  

Qualquer pessoa, física ou jurídica, que detenha bens culturais de fruição coletiva, que, por qualquer motivo, tenham sido retirados do seu local de origem, pode participar. Trata-se de uma atuação negocial, resolutiva, voltada a evitar a deflagração de ações judiciais e a busca e apreensão dos objetos.   

Acesse aqui a cartilha da campanha Boa fé 

FONTE MPMG

Transportadora com 100 anos de História vai à falência e deixa mais de 20 mil caminhoneiros sem emprego

Ações da Yellow caíram até 35% no pré-mercado, revertendo parte dos ganhos da semana passada.

A Yellow, uma das maiores transportadoras dos Estados Unidos, entrou com pedido de falência e permanecerá fechada depois que os problemas financeiros de longa data da empresa de caminhões foram agravados por uma disputa com sua força de trabalho.

A transportadora listou ativos de US$ 1 bilhão a US$ 10 bilhões, e passivos na mesma faixa, em uma petição do Capítulo 11 apresentada em Delaware. O pedido dá à Yellow uma margem de manobra em relação aos credores, à medida que ela encerra seus negócios e vende seus ativos. As ações da empresa caíram até 35% no pré-mercado, revertendo parte dos ganhos da semana passada.

“É com profunda decepção que a Yellow anuncia que está fechando as portas após quase 100 anos de atividade”, disse o CEO da transportadora, Darren Hawkins, em um comunicado. “Por gerações, a Yellow proporcionou a centenas de milhares de americanos empregos sólidos e bem remunerados e carreiras gratificantes.”

A paralisação deixará os cerca de 30.000 funcionários da Yellow sem emprego, de acordo com o comunicado. A Yellow e a American Trucking Associations estão lançando um banco de dados de empregos para ajudar os funcionários a encontrar um novo trabalho, informou a empresa. A empresa também espera obter algum dinheiro novo para financiar sua liquidação e pagar salários acumulados antes da falência.

A Yellow, sediada em Nashville, notificou anteriormente as autoridades sindicais de que planejava declarar falência após encerrar suas operações, de acordo com uma declaração da International Brotherhood of Teamsters. As empresas de transporte rodoviário e outras empresas do setor de transporte foram sobrecarregadas por uma desaceleração na demanda por fretes decorrente da pandemia de Covid 19.

A Yellow é a terceira maior transportadora de carga inferior a um caminhão, o que significa que ela aceita remessas que não preenchem um trailer inteiro. A empresa tem enfrentado dificuldades financeiras, pois está enfrentando uma dívida de mais de US$ 1 bilhão que vence em 2024.

O Tesouro dos EUA concedeu à empresa um empréstimo de US$ 700 milhões para alívio da pandemia em 2020 que, desde então, está sob escrutínio. A dívida representou 95% do que foi distribuído no âmbito de um programa da Lei Cares para compensar as perdas de empresas essenciais para a segurança nacional, mas os investigadores do Congresso no ano passado concluíram que a empresa não era elegível para o empréstimo.

A Yellow enfrentou anos de estresse financeiro. A empresa evitou um pedido de falência em 2009 depois que os detentores de títulos concordaram em trocar dívidas por ações, mas teve que se reestruturar novamente em 2011.

FONTE O GLOBO

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