No Santuário do Caraça, lobos-guarás se alimentam na escadaria de igreja

Reserva fica a 120 quilômetros de Belo Horizonte e conta com 12 mil hectares entre a mata atlântica e o cerrado

A tradição de aguardar a visita do lobo todos os dias à noite começou no Caraça em maio de 1982, quando algumas lixeiras começaram a aparecer derrubadas e reviradas. Em um primeiro momento pensou-se que isto poderia ser causado por cachorros e começaram então a observar e descobriram que o grande cachorro que revirava as lixeiras do Santuário era na verdade o Chrysocyon brachyurus, que quer dizer “animal dourado de cauda curta”. É chamado Guará porque em tupi-guarani, a língua dos indígenas, guará significa “vermelho”.

Desde então, começaram a colocar bandejas de carne nos dois portões da frente da casa e aos poucos os lobos se aproximaram da escada da igreja, até que resolveram subir a bandeja para o adro, onde todas as noites é colocada.

hora do lobo

Essa prática de alimentar os lobos no Caraça só persiste até os dias atuais porque o seu hábito de caça não foi comprometido. Por este motivo o lobo-guará não tem hora de aparecer. O momento de esperar a aparição do animal é conhecida como “hora do lobo”, a partir das 18h30. Enquanto o lobo não vem, o Caraça proporciona aos hóspedes o tempo da informação, a educação ambiental.

FONTE: SANTUARIO DO CARAÇA

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