Projeto muda base de cálculo do ICMS para baratear combustível em MG

Por outro lado, governo de Minas perderia R$ 6,4 bi de arrecadação por ano se proposta for aprovada

Tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o projeto de lei 1.478/2020, que muda o modelo de cálculo do ICMS sobre os combustíveis. O texto pode resultar em uma queda dos preços da gasolina, do diesel e do etanol, mas também representar uma perda de arrecadação para o Estado. O projeto é analisado em meio à disparada do preço dos combustíveis puxada pelas altas do dólar e do petróleo no mercado internacional.

Atualmente, o governo de Minas faz mensalmente uma pesquisa em notas fiscais de postos de todo o Estado para determinar um índice chamado de Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF). É sobre o valor do PMPF que o governo cobra a alíquota do ICMS: 31% sobre a gasolina, 16% etanol e 15% diesel.

“Quando faço a pesquisa da base de cálculo [PMPF]e vejo o preço da bomba, ali naquele preço já tem o ICMS. Quando aplico a alíquota sobre aquele preço, estou calculando um novo ICMS em cima de um ICMS antigo”, explica o professor de planejamento tributário do Ibmec Antônio Paulo Machado. “Imposto sobre imposto”, resume.

O deputado estadual Bruno Engler (PRTB) apresentou o projeto para que o Estado retire da base de cálculo do PMPF todos os impostos estaduais. Assim, a cobrança seria feita sobre o valor nominal, sem tributos,  acabando com a cobrança de imposto sobre imposto.

O deputado defende que, se aprovado, o projeto vai reduzir a base de cálculo e “portanto, reduzir o preço dos combustíveis na ponta da linha”. Não há um valor exato dessa redução. “Eu, como legislador, busquei uma solução para reduzir o imposto para o cidadão. Não posso simplesmente propor redução de alíquota, porque isso é prerrogativa do governador”, explica. 

O deputado refuta a tese de que o texto seria inconstitucional por não apresentar fonte de receita para compensar perdas de arrecadação. “Essa exigência não se aplica porque a gente está visando vedar uma cobrança ilegal. O Estado não tem legitimidade para cobrar ICMS sobre ICMS”, afirma.

A constitucionalidade do texto foi atestada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde teve parecer por sua aprovação, e agora está na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO).

A matéria chegou a ser pautada em 31 de agosto, mas o relator, Ulysses Gomes (PT), pediu mais prazo para emitir seu parecer. A reportagem tentou contato com Gomes, por meio da assessoria, mas não obteve resposta. 

Como os prazos regimentais foram suspensos por causa da pandemia, não há data para análise da FFO.

AMM pede discussão mais aprofundada diante de perda de arrecadação de R$ 6,4 bi

Quando o projeto entrou na pauta da comissão no último dia 31, o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda, enviou uma mensagem para todos os prefeitos de Minas Gerais alertando que o projeto de lei resultará em perda de arrecadação para os municípios.

No texto, Lacerda pede que os prefeitos entrem em contato com os deputados estaduais, presumivelmente para pedir que o projeto não fosse votado. Em contato com O TEMPO nesta quarta-feira (15), o presidente da AMM disse que não é contra a proposta, mas que é preciso discuti-la de forma mais aprofundada.

“O projeto é bom, o pensamento é bom, mas o texto está incompleto. Tem que definir de onde sairá a compensação por essa perda de arrecadação”, disse.

Segundo a mensagem de Julvan Lacerda aos prefeitos, dados do governo de Minas relativos a 2021 apontam que o projeto de lei trará uma perda de arrecadação de R$ 6,4 bilhões por ano. Desse valor, 25% é repassado aos municípios. Assim, as prefeituras mineiras perderiam R$ 1,6 bilhão de arrecadação com o ICMS dos combustíveis se o projeto for aprovado.

Ainda não há uma definição, mas lideranças na ALMG defendem que seja convocada uma audiência pública para discutir com a sociedade os prós e contras do texto.

A reportagem procurou o governo Zema para confirmar os dados da perda de arrecadação. “O Governo de Minas informa que não comenta a tramitação de projetos de lei e respeita a autonomia do Poder Legislativo para discutir temas de interesse público e realizar as proposições que julgar necessárias”, respondeu o Palácio Tiradentes.

Redução do preço dos combustíveis também depende de outros fatores

Professor de planejamento tributário do Ibmec BH, Antônio Paulo Machado afirma que a atual metodologia de cálculo do ICMS dos combustíveis via PMPF, mesmo com a cobrança de imposto sobre imposto, é legal, segundo decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A jurisprudência é tão pacificada nesse sentido que o STF já fez uma súmula. Se eu entro com uma ação judicial hoje questionando isso, eu não vou vencer. Já está decidido que o cálculo é dessa forma”, afirmou.

Porém, os estados têm autonomia para mudar a metodologia de cálculo do ICMS, como propõe o projeto de Bruno Engler. “Se o estado publica uma lei estadual, retirando o imposto da base de cálculo, é válido e é constitucional”, avalia o professor.

Segundo Machado, “matematicamente falando” o projeto reduz o preço dos combustíveis. “Agora, essa redução ao consumidor vai depender do posto, porque ele pode pegar essa redução e aumentar a margem de lucro dele. E se o dólar e o preço do petróleo aumentam demais, essa queda pode ser minimizada em função dessas outras variáveis”, afirmou.

FONTE O TEMPO

Quem são as melhores cidades pontuadas no ICMS Cultural para 2021? Confira aqui!

A tabela de pontuação definitiva do ICMS Patrimônio Cultural 2021 já foi divulgado pelo Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico) e os
gestores municipais já podem realizar a consulta. No total, 814 municípios receberam pontuação após a análise realizada pelos técnicos do Iepha.
Em novembro, a pontuação definitiva será encaminhada à Fundação João Pinheiro, instituição responsável por calcular os valores que serão repassados pelo Governo de Minas Gerais, ao longo de 2021, às prefeituras.

ICMS Patrimônio Cultural 25 anos
O Programa ICMS Patrimônio Cultural completa 25 anos em 2020. Uma marca importante para Minas Gerais, pois o Estado é pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 720 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural e mais de 800 recebem uma média de R$ 100 milhões ao ano de repasses relativos a este critério. Como consequência, o estado já soma mais de cinco mil bens culturais – materiais e imateriais –, presentes em todas as regiões, reconhecidos nas esferas federal, estadual ou municipal.

Ranking regional
Congonhas (29,19), Belo Vale (22,45), Piranga (22,3), Ouro Branco (19,4) e Cristiano Otoni (18,62) são as 5 primeiras colocadas no ranking regional.
Catas Altas da Noruega (17,15), Entre Rios de Minas (14,73) e Lafaiete (14,3) vêm a seguir.
Veja a tabela.

 


Congonhas, Piranga Belo Vale, Cristiano Otoni e Ouro Branco lideram pontuação do ICMS Cultural na região

Na manhã de hoje (20), o IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico) de Minas Gerais, divulgou a pontuação provisória do ICMS Patrimônio Cultural, ano base 2019 exercício 2021.
Congonhas, Piranga, Belo Vale, Cristiano Otoni e Ouro Branco são a cidades melhores pontuadas na região.
Lafaiete é a 7ª melhor pontuada e aumentou sua participação no ICMS Cultural. Em seguida vem Entre Rios que conquistou o melhor resultado dos últimos anos na gestão cultural.
As piores
Capela Nova, Jeceaba, Barbacena e Rio Espera são as piores pontuadas.
O que é a lei?
O ICMS Patrimônio Cultural é um programa de incentivo à preservação do patrimônio cultural do Estado, por meio de repasse do recursos para os municípios que preservam seu patrimônio e  suas referências culturais através de políticas públicas relevantes.  O programa estimula as ações de salvaguarda dos bens protegidos pelos municípios por meio do fortalecimento dos setores responsáveis pelo patrimônio das cidades e de seus respectivos conselhos em uma ação conjunta com as comunidades locais.

Piranga se consolida como a maior pontuação no ICMS Cultural, Ouro Branco dá salto positivo no ranking regional

A tabela de pontuação definitiva do ICMS Patrimônio Cultural exercício 2020 já está disponível no site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Em novembro, a pontuação definitiva será encaminhada à Fundação João Pinheiro (FJP), instituição responsável por calcular os valores que as prefeituras irão receber do Governo de Minas Gerais. Técnicos do Iepha-MG analisaram cerca de 3,5 mil pastas com a documentação enviada pelos municípios mineiros. No total, 804 cidades receberam pontuação, após a análise realizada pela equipe do instituto.

Piranga é dona de um rico e valioso patrimônio histórico e cultural (foto Guará Drone)

Para receber os recursos, o município deve construir e colocar em prática, com a participação da comunidade e do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, sua política de proteção ao patrimônio cultural, trabalhando para que ela se efetive como política pública.

De 1997 até 2016, o Governo de Minas Gerais repassou, por meio do ICMS Patrimônio Cultural, mais de R$ 784 milhões aos municípios participantes do programa. Desde 1996, foram instalados 727 Conselhos Municipais do Patrimônio Cultural no estado e 665 municípios aprovaram legislação e criaram o Fundo de Preservação do Patrimônio Cultural.

O número de bens protegidos na esfera municipal também é destaque, atingindo aproximadamente 4,2 mil bens protegidos. Já as ações de Educação Patrimonial foram implementadas em quase 600 cidades mineiras. Todas essas são medidas que valem pontos para composição da tabela de avaliação feita pelos técnicos do Iepha-MG.

A região

Piranga foi a cidade que mais cresceu na pontuação chegando a 2356, seguida de Belo Vale (21,75) e Congonhas (21,5). Destaques para Ouro Branco que saiu de 3,19 indo a 12,38 pontos, Casa Grande que também subiu de 10,67 para 15,09, Lamim que também evoluiu saltando de 4,95 para 7,42 e Jeceaba, que deixou para trás a incômoda pontuação de 0,06 e agora tem 5,45 no ranking.

Santana dos Montes que sempre foi bem pontuada caiu de 16,2 para 12,40.

As cidades com menores pontuações são Desterro de Entre Rios (3,13), Jeceaba (3,49) e Capela Nova, com 3,95.

 

 

Cidades caem na pontuação do ICMS Cultural e Piranga lidera ranking regional

Piranga é dona de um rico e valioso patrimônio histórico e cultural (foto Guará Drone).

O Iepha-MG (Instituto Estadual Patrimônio Histórico e Artístico)  divulgou a pontuação provisória do ICMS Cultural. Os repasses financeiros do Governo do Estado de Minas Gerais aos municípios que pontuaram no programa serão feitos ao longo do ano de 2020.

Das 23 cidades da região, apenas 7 subiram na pontuação. Lafaiete caiu de 11,93 para 10,3. Piranga assumiu a liderança com uma grande evolução saindo de 6,81 para 23,56. Mesmo perdendo pontos, Belo Vale vem na segunda colocação com 21,75. Na 3ª colocação vem Congonhas com 21,5. Um dos destaques foi Ouro Branco que saiu de 3,19 indo a 12,38 pontos Casa Grande também subiu de 10,67 para 14,93. Lamim também evoluiu saltando de 4,95 para 6,67.

Santana dos Montes que sempre foi bem pontuada caiu de 16,2 para 9,34. As duas cidades com menores pontuações são Desterro de Entre Rios (3,13) e Jeceaba com 3,49.

Confira abaixo o ranking das cidades mais bem colocadas:

Foto de capa: Guará Drone

Municípios do Circuito Villas e Fazendas recebem nota máxima no ICMS Turístico para 2019

Lafaiete também recebeu nota máxima/Foto Pablo Maia

No dia 05 de dezembro, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais – SETUR MG, divulgou a lista dos municípios habilitados a receber o ICMS Turístico, ano de referência 2017, com repasse durante o ano de 2019. Dos treze municípios associados ao Circuito Turístico Villas e Fazendas de Minas, nove receberam nota máxima. Foram contemplados: CARANAÍBA, CASA GRANDE, CATAS ALTAS DA NORUEGA, CONSELHEIRO LAFAIETE, ITAVERAVA, QUELUZITO, RIO ESPERA, SANTANA DOS MONTES E SENHORA DE OLIVEIRA.

O ICMS Turístico é garantido através da Lei Estadual n° 18.030, de 12 de janeiro de 2009, a lei Robin Hood. O objetivo do repasse é estimular a implementação de uma gestão municipal voltada para o turismo, incentivar o aumento dos investimentos locais, promover melhorias nos serviços, aumentar o potencial turístico, oferecer mais atrações e fortalecer o turismo no interior de Minas Gerais.

Para se habilitar à participação no critério Turismo, o Município deverá:

  • Participar de um Circuito Turístico reconhecido pela SETUR, nos termos do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;
  • Implementar uma Política Municipal de Turismo;
  • Possuir Conselho Municipal de Turismo – Comtur – constituído e em funcionamento;
  • Possuir Fundo Municipal de Turismo – Fumtur – constituído e em funcionamento;
  • Ter participação no critério “Patrimônio Cultural” e “Meio Ambiente” desta lei (critérios complementares).

Segundo a Presidente do Circuito Villas e Fazendas, Clarissa Alves, “é um grande motivo de orgulho para o Circuito, ter nove municípios recebendo o ICMS Turístico. Nosso aproveitamento foi em 100%, pois no ano base de 2017, tínhamos nove municípios associados e todos eles além de serem aprovados, foram aprovados com nota máxima, nota 10. Atualmente somos treze municípios associados e esperamos que todos possam também começar a receber tais recursos em 2020. O Circuito Turístico Villas e Fazendas parabeniza os municípios contemplados e que as ações em prol do turismo sejam constantes e cada vez mais valorizadas.”

Confira as fotos na galeria:

[Best_Wordpress_Gallery id=”138″ gal_title=”ICMS Villas e Fazendas 2019″]

Governo divulga pontuação definitiva do ICMS Cultural e cidades sobem em investimentos no setor

Igreja Matriz de Nossa Senhora das Brotas é um dos bens que pode ser tombado em Entre Rios/Reprodução

O Iepha-MG divulgou esta semana a pontuação definitiva do ICMS Cultural sem grandes alterações em relação prévia anunciada há 15 dias. Os repasses financeiros do Governo do Estado de Minas Gerais aos municípios que pontuaram no programa serão feitos ao longo do ano de 2019.

Em novembro, a pontuação definitiva será encaminhada à Fundação João Pinheiro, instituição responsável por calcular os valores que as prefeituras irão receber do Governo de Minas.

Na região

Santana dos Montes sempre se destaca pela preservação de seu rico patrimônio/Reprodução

No geral os municípios cresceram a pontuação. Lafaiete que perdeu pontos nos últimos anos saiu de 7,74 (2016) para 11,93. As cidades que se destacam são Congonhas (23,7 pontos), Belo Vale (22,06 pontos), Cristiano Otoni (16,37 pontos), Santana dos Montes (16,2 pontos), Itaverava (15,63pontos), Catas Altas da Noruega (16,22 pontos), Senhora de Oliveira (13,33 pontos). O maior destaque foi Entre Rios de Minas que saiu de 0,6 pontos e foi a 13,07 pontos.

Queluzito, Ouro Branco e Jeceaba caíram o ranking regional. Jeceaba amarga a última colocação como apenas 0,6 ponto, o que expressa o abandono e o desprezo com o patrimônio histórico e cultural do Município.

Leia também:

Cidades sobem na pontuação do IMCS cultural; Lafaiete, Belo Vale, Entre Rios, Santana, Cristiano e Catas Altas são destaques

Cidades sobem na pontuação do IMCS cultural; Lafaiete, Belo Vale, Entre Rios, Santana, Cristiano e Catas Altas são destaques

Queluzito caiu no ranking do ICMS Cultural/Reprodução

Belo Vale é uma das mais pontuadas na região/CORREIO DE MINAS

O Iepha-MG divulgou esta semana a pontuação prérvia do ICMS Cultural. Os repasses financeiros do Governo do Estado de Minas Gerais aos municípios que pontuaram no programa serão feitos ao longo do ano de 2019.

O Iepha-MG terá até o dia 10 de julho para responder as solicitações de revisão. No dia 20 de julho de 2018, a tabela com a pontuação final obtida por cada município.
Em novembro, a pontuação definitiva será encaminhada à Fundação João Pinheiro, instituição responsável por calcular os valores que as prefeituras irão receber do Governo de Minas.

Na região

No geral os municípios cresceram a pontuação. Lafaiete que perdeu pontos nos últimos anos saiu de 7,74 para 11,93. As cidades que se destacam são Congonhas (23,7 pontos), Belo Vale (22,06 pontos), Cristiano Otoni (16,37 pontos), Santana dos Montes (16,2 pontos), Itaverava (15,63pontos), Catas Altas da Noruega (15,02 pontos), Senhora de Oliveira (13,33 pontos). O maior destaque foi Entre Rios de Minas que saiu de 0,6 pontos e foi a 13,07 pontos.

Queluzito, Ouro Branco e Jeceaba caíram o ranking regional.

Festa da Colheita será o 1º bem imaterial tombado de Entre Rios/Reprodução

Confira a tabela de pontuações do ICMS Cultural:


about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.