A favor e contra: distrito de mais de 300 anos discute impactos de empreendimento minerário

Segundo a empresa, mais de 300 pessoas participaram.

Em audiência pública foi discutida a implantação do Terminal Ferroviário de Bação (TFB), no distrito de São Gonçalo do Bação, em Itabirito (Região Central de Minas).

O encontro, que aconteceu noite de sexta (19/4), no Espaço Gamel, bairro Esperança, foi registrado em vídeo, postado no YouTube, e reuniu mais de 300 pessoas (de acordo com a empresa) – que inclui membros da comunidade, dos órgãos ambientais, além de representantes do TFB.

A empresa reiterou a importância da implantação da ferrovia para facilitar o transporte de cargas sólidas por meio de um sistema seguro, com alta eficiência energética e de menor impacto ambiental. “Isso vai fortalecer a economia local, gerando mais de 70 empregos formais diretos para São Gonçalo e 1.200 indiretos na área de influência indireta”, disse a diretora de relações internacionais do TFB, Daniela Faria.

Com cartazes, um grupo de manifestantes se colocou contra o empreendimento. A principal preocupação é ambiental. A poeira, que será formada, é uma das reclamações. Segundo eles, além dos prejuízos na qualidade de vida, no meio ambiente e no patrimônio histórico, essa poeira afastaria turistas.

O advogado da Associação Comunitária de São Gonçalo do Bação, Carlos Henrique, enfatizou que a entidade (que ele representa) não é contra o TFB em si, mas se coloca contrária à instalação no exato local em que está sendo proposto. Ele ressaltou que a empresa, inclusive, já foi multada pelo Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) por descaracterização do empreendimento, captação irregular de recursos hídricos e supressão vegetal.

Por outro lado, a diretora Daniela garatiu que o projeto contempla, por exemplo, um robusto sistema de drenagem que garantirá a devolução da água em condições adequadas ao meio ambiente. “O TFB também irá implementar uma cortina arbórea para a contenção de qualquer poeira que possa ser gerada”, afirmou.

Manifestação popular a favor do TFB, tendo como principal argumento a geração de emprego, também pôde ser vista na audiência. “O empreendimento é oportunidade que temos de ver nossos jovens trabalhando (…). Vocês estão tirando a liberdade dos nossos jovens de trabalhar”, disse o morador Márcio Ferreira da Silva, dirigindo as palavras aos que são contrários.

A favor e contra: audiência pública discute instalação do TFB em São Gonçalo do Bação, em Itabirito; VÍDEO
Público a favor (à esquerda) e contra (à direita) – Fotos: Sou Notícia

O processo de licenciamento ambiental do empreendimento está em análise pela Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente).

O TFB ressalta que é uma empresa de logística e não de mineração. O consultor ambiental do TFB, César Cruz, relatou a realização de diversos estudos ambientais elaborados com mais aprofundamento e amplitude do que o exigido pela legislação brasileira: o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), o Plano de Controle Ambiental (PCA), o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad), o Projeto de Intervenção Ambiental (PIA), o Programa de Comunicação Social (PCS) e o Programa de Educação Ambiental (PEA).

Ainda segundo o TFB, o local de instalação do empreendimento está a cerca de 1,5 km, em linha reta, do Centro de São Gonçalo do Bação. “A escolha do imóvel levou em conta fatores de segurança e redução de impactos ambientais, já que se trata de uma área antropizada há mais de 40 anos. Os diagnósticos prévios apontam que os ruídos gerados pelo TFB não chegarão ao distrito, pois a velocidade do trem será muito menor que a da Ferrovia do Aço. Os equipamentos também passarão por manutenção preventiva e não farão uso de sinalização com uso de ruídos, como buzinas e alarmes: isso será feito por câmeras”, informou.

Segundo a Bação Logística (responsável pelo TFB), a utilização do terminal permitirá diminuição do tráfego de carretas na BR-040 e no Anel Rodoviário de BH, e acarretará a redução de emissão de cerca de 14 mil toneladas/ano de CO₂.

De acordo com o consultor Germano Vieira, “em um mundo onde a sustentabilidade é cada vez mais exigida, a instalação do Terminal Ferroviário de Bação vai eliminar 11 mil quilômetros anuais percorridos por caminhões. Isso equivale à diminuição de 500 carretas por dia e de 164 mil caminhões por ano num percurso de 67 km na BR-040 e no Anel Rodoviário. Devemos lembrar que o modal ferroviário é um transporte mais seguro, eficaz, sustentável, de forma que toda a população mineira sai ganhando”.

 

FONTE RADAR GERAL

Impacto no valor dos combustíveis: IBGE anuncia dados de 2023

Em 2023, os preços dos combustíveis no Brasil foram influenciados por uma combinação de fatores internos e externos, como evidenciado pela análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados revelam a complexidade dos elementos que moldaram a trajetória desses preços ao longo do ano.

No cenário interno, destacam-se as mudanças na cobrança de tributos e a implementação da nova política de preços pela Petrobras. As alterações na carga tributária exerceram impacto direto nos preços finais dos combustíveis. Além disso, a adoção de uma política de preços mais dinâmica pela Petrobras, uma das principais empresas do setor, teve repercussões imediatas nas bombas de combustível em todo o território nacional.

Já no âmbito internacional, incertezas relacionadas ao comportamento das principais economias e as consequências da guerra na Ucrânia foram identificadas como fatores externos que contribuíram para a oscilação dos preços de combustíveis. As relações geopolíticas e os eventos globais têm desempenhado um papel cada vez mais relevante na determinação dos custos dos recursos energéticos.

Vale lembrar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como indicador para analisar os preços dos combustíveis, oferece uma visão do comportamento inflacionário no país. O IPCA reflete não apenas as variações nos preços dos combustíveis, mas também as condições gerais de consumo e inflação.

Impacto no valor dos combustíveis

O panorama inflacionário brasileiro até novembro deste ano revela um aumento significativo nos preços dos combustíveis, superando a média geral de inflação. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumulada atingiu 4,04%, enquanto o subitem referente aos combustíveis registrou uma elevação superior a esse valor, alcançando 8,92%.

A análise do IBGE identifica a gasolina como a principal impulsionadora desse aumento, contribuindo com 12,47% no período. Em contrapartida, outros combustíveis apresentaram variações distintas: o etanol registrou queda de 7,11%, o diesel diminuiu 6%, o gás natural veicular (GNV) teve decréscimo de 7,76%, e o botijão de gás apresentou uma redução de 6,56%.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) acompanha de perto os preços médios de revenda nos postos. No período de 1º de janeiro a 10 de dezembro, o litro da gasolina comum experimentou um aumento, passando de R$ 5,12 para R$ 5,61.

Impacto no valor dos combustíveis: IBGE anuncia dados de 2023
Imagem: Reprodução/Freepik.

Política de preços da Petrobras

Até maio deste ano, a Petrobras adotava a Política de Preço de Paridade Internacional (PPI), vinculando os valores no Brasil aos praticados no mercado internacional, sujeito a flutuações consideráveis. Desse modo, os aumentos ou reduções tinham como base as variações dos preços internacionais.

No entanto, em maio a Petrobras implementou uma mudança, abandonando o PPI e adotando uma política que, na prática, busca nacionalizar a definição dos preços. Segundo a estatal, essa nova estratégia comercial incorpora as melhores condições de produção e logística para estabelecer os preços de venda de gasolina e diesel às distribuidoras.

A Petrobras destaca que essa alteração permitiu, especialmente ao longo de 2023, amenizar a alta volatilidade observada no mercado internacional, proporcionando períodos de estabilidade nos preços. Essa transição na política de preços da Petrobras tem sido acompanhada de perto pelos consumidores e analistas do setor, já que ela impacta diretamente a dinâmica do mercado de combustíveis no Brasil.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

Reajuste do salário mínimo causará impacto de R$ 539 milhões aos Municípios do Minas Gerais

O reajuste do salário mínimo para R$ 1.412 causará impacto de R$ 4,33 bilhões nos cofres municipais, aponta levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Em Minas Gerais, o impacto será de R$ 539.221.049. Para o presidente Paulo Ziulkoski, o novo mínimo previsto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024 agravará ainda mais o quadro fiscal de crise financeira enfrentado.

As prefeituras empregam mais de 6 milhões de pessoas, e delas 2,3 milhões recebem até um salário e meio, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2021. Os Municípios mineiros possuem 281.415 servidores. E o novo valor deve ser pago a todos os trabalhadores do setor público e privado, aposentados e pensionistas. A CNM aponta que o reajuste impacta, principalmente, os Municípios de pequeno porte.

Entes menos populosos são os que possuem funcionários com remunerações próximas ao valor do salário mínimo, ou seja, aumento do gasto de pessoal decorrente do reajuste. Minas Gerais, Bahia e Ceará concentram o maior número de servidores municipais que recebem até 1,5 salário mínimo. A soma dos servidores desses três Estados corresponde a 1/3 do total. Já os Estados com a menor concentração de servidores municipais que recebem até 1,5 salário são: Acre, Amapá e Rondônia.

Os reajustes do salário mínimo, entre 2023 e 2023, elevaram os gastos dos Municípios em R$ 38,6 bilhões. Com os encargos trabalhistas, o impacto chega a quase R$ 54 bilhões. “Além do mínimo, as demais elevações das despesas, ocorrem à revelia das prefeituras”, alerta Ziulkoski ao explicar: “as decisões aprovadas em outras esferas de governo têm provocado impacto nos cofres das prefeituras e agravado o quadro fiscal”.

A nova política de valorização do salário mínimo tem como cálculo de reajuste anual do piso nacional foi definida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses, encerrado em novembro do ano anterior, e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado de dois anos anteriores. O INPC foi de 3,85%, em novembro de 2023, somado ao crescimento do PIB de 2022 ajustado, de 3%. Assim, o mínimo de 2024 terá crescimento de 6,97%.

Morar em condomínio vai ficar mais caro? Veja o impacto da reforma tributária!

Reforma tributária e o futuro das taxas de condomínio: descubra se as mudanças nos impostos vão pesar no seu bolso!

Com a recente aprovação da reforma tributária pelo Senado, muitos brasileiros estão curiosos sobre como isso pode afetar o dia a dia, especialmente no que diz respeito às taxas de condomínio.

A proposta central dessa reforma é a criação de um novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), combinando cinco tributos diferentes. Essa mudança tem gerado discussões, principalmente no setor de serviços, preocupado com potenciais aumentos nos custos.

Preocupação com o aumento das taxas

O principal temor é que as taxas de condomínio podem subir de 2,10% a 6,50%. Esse aumento potencial seria resultado do encarecimento dos serviços de segurança, vigilância e limpeza, essenciais em muitos condomínios.

A Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse) aponta que empresas desses setores, cujos custos são majoritariamente de mão de obra, trarão menos benefícios com créditos tributários.

Por outro lado, há especialistas que veem uma reforma de maneira diferente. Melina Rocha, uma consultora especializada em IVA, argumenta que a reforma pode, na verdade, reduzir custos para as empresas de serviços, graças à possibilidade de recuperar parte dos impostos pagos em insumos como materiais de limpeza e energia elétrica. Essa visão sugere que, ao final, o custo para os condomínios pode até diminuir.

Rocha também destaca que qualquer aumento nas taxas de cláusula poderia ser compensado por reduções na tributação de outros itens. Ela enfatiza que a reforma não visa aumentar a carga tributária total, mas sim redistribuí-la de forma mais equilibrada.

Ainda há muitas questões em aberto, como a alíquota final do IVA, que será definida posteriormente. A expectativa é que fique em torno de 27,5%, um pouco mais alta do que a previsão inicial de 25%, devido a certas discussões incluídas pelos parlamentares.

Enquanto o Ministério da Fazenda e o relator da proposta no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), ainda não se pronunciaram, o cenário permanece incerto. O que é claro é que uma reforma tributária poderá ter ajustes variados nos condomínios, dependendo de como as novas regras serão inovadoras e de como os setores de serviço se adaptarão a elas.

FONTE CAPITALIST

Morar em condomínio vai ficar mais caro? Veja o impacto da reforma tributária!

Reforma tributária e o futuro das taxas de condomínio: descubra se as mudanças nos impostos vão pesar no seu bolso!

Com a recente aprovação da reforma tributária pelo Senado, muitos brasileiros estão curiosos sobre como isso pode afetar o dia a dia, especialmente no que diz respeito às taxas de condomínio.

A proposta central dessa reforma é a criação de um novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), combinando cinco tributos diferentes. Essa mudança tem gerado discussões, principalmente no setor de serviços, preocupado com potenciais aumentos nos custos.

Preocupação com o aumento das taxas

O principal temor é que as taxas de condomínio podem subir de 2,10% a 6,50%. Esse aumento potencial seria resultado do encarecimento dos serviços de segurança, vigilância e limpeza, essenciais em muitos condomínios.

A Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse) aponta que empresas desses setores, cujos custos são majoritariamente de mão de obra, trarão menos benefícios com créditos tributários.

Por outro lado, há especialistas que veem uma reforma de maneira diferente. Melina Rocha, uma consultora especializada em IVA, argumenta que a reforma pode, na verdade, reduzir custos para as empresas de serviços, graças à possibilidade de recuperar parte dos impostos pagos em insumos como materiais de limpeza e energia elétrica. Essa visão sugere que, ao final, o custo para os condomínios pode até diminuir.

Rocha também destaca que qualquer aumento nas taxas de cláusula poderia ser compensado por reduções na tributação de outros itens. Ela enfatiza que a reforma não visa aumentar a carga tributária total, mas sim redistribuí-la de forma mais equilibrada.

Ainda há muitas questões em aberto, como a alíquota final do IVA, que será definida posteriormente. A expectativa é que fique em torno de 27,5%, um pouco mais alta do que a previsão inicial de 25%, devido a certas discussões incluídas pelos parlamentares.

Enquanto o Ministério da Fazenda e o relator da proposta no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), ainda não se pronunciaram, o cenário permanece incerto. O que é claro é que uma reforma tributária poderá ter ajustes variados nos condomínios, dependendo de como as novas regras serão inovadoras e de como os setores de serviço se adaptarão a elas.

FONTE CAPITALIST

Rompimento de cabo submarino impacta internet brasileira

Cabo submarino que liga nordeste e sudeste brasileiro sofreu danos nesta semana; empresa responsável está trabalhando para consertar problema

Um cabo submarino que liga as cidades de Fortaleza e Rio de Janeiro teve uma parte das suas fibras rompidas nesta semana. A Cirion, empresa responsável pelo cabo, disse para o Tecnoblog que está trabalhando no conserto. No entanto, não há previsão de quando o serviço será finalizado.

Cabo submarino que liga Fortaleza e Rio de Janeiro sofreu um rompimento nesta semana (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)
Cabo submarino que liga Fortaleza e Rio de Janeiro sofreu um rompimento nesta semana (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Devido ao dano no cabo, que não aparenta ter sido um rompimento total, a conexão de internet no Brasil foi afetada. Operadoras de telecom costumam utilizar mais de uma estrutura para fornecer conexão aos seus usuários. Mas com um cabo danificado, pode haver um congestionamento na rede, causando lentidão e possíveis quedas aos clientes.

Os primeiros relatos do caso surgiram no Reddit e no Twitter. Na publicação na “rede de fóruns”, há uma captura de tela de uma mensagem da Cirion. No texto, a empresa afirma que houve um possível rompimento de fibras no cabo submarino.

Mapa de rede de cabos da Cirion no Brasil (Imagem: Divulgação/Cirion)
Mapa de rede de cabos da Cirion no Brasil (Imagem: Divulgação/Cirion)

A Cirion disse em nota para o Tecnoblog que a equipe técnica já ativou as rotas de contingências, medida que diminui os impactos nos serviços dos seus clientes. Ela também informou que os clientes afetados foram informados (que deve ser a origem da captura de tela) e fornecerá mais informações assim que elas estiverem disponíveis.

Nota da Cirion na íntegra

Detectamos um incidente que afetou a integridade do cabo submarino que conecta as cidades do Rio de Janeiro e Fortaleza (Brasil). Assegurar a confiabilidade dos nossos serviços de rede e de comunicações é a nossa principal preocupação, e estamos dedicados a minimizar o impacto para os nossos clientes.

Nossa equipe técnica atuou prontamente para ativar as rotas de contingência e minimizar eventuais impactos nos serviços dos nossos clientes.

Os clientes potencialmente afetados foram avisados da situação. Estamos tomando todas as medidas necessárias para acelerar o reparo do cabo afetado. Ainda não temos uma previsão de recuperação. Forneceremos novas atualizações conforme mais informações estejam disponíveis.

FONTE TECNO BLOG

Rompimento de cabo submarino impacta internet brasileira

Cabo submarino que liga nordeste e sudeste brasileiro sofreu danos nesta semana; empresa responsável está trabalhando para consertar problema

Um cabo submarino que liga as cidades de Fortaleza e Rio de Janeiro teve uma parte das suas fibras rompidas nesta semana. A Cirion, empresa responsável pelo cabo, disse para o Tecnoblog que está trabalhando no conserto. No entanto, não há previsão de quando o serviço será finalizado.

Cabo submarino que liga Fortaleza e Rio de Janeiro sofreu um rompimento nesta semana (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)
Cabo submarino que liga Fortaleza e Rio de Janeiro sofreu um rompimento nesta semana (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Devido ao dano no cabo, que não aparenta ter sido um rompimento total, a conexão de internet no Brasil foi afetada. Operadoras de telecom costumam utilizar mais de uma estrutura para fornecer conexão aos seus usuários. Mas com um cabo danificado, pode haver um congestionamento na rede, causando lentidão e possíveis quedas aos clientes.

Os primeiros relatos do caso surgiram no Reddit e no Twitter. Na publicação na “rede de fóruns”, há uma captura de tela de uma mensagem da Cirion. No texto, a empresa afirma que houve um possível rompimento de fibras no cabo submarino.

Mapa de rede de cabos da Cirion no Brasil (Imagem: Divulgação/Cirion)
Mapa de rede de cabos da Cirion no Brasil (Imagem: Divulgação/Cirion)

A Cirion disse em nota para o Tecnoblog que a equipe técnica já ativou as rotas de contingências, medida que diminui os impactos nos serviços dos seus clientes. Ela também informou que os clientes afetados foram informados (que deve ser a origem da captura de tela) e fornecerá mais informações assim que elas estiverem disponíveis.

Nota da Cirion na íntegra

Detectamos um incidente que afetou a integridade do cabo submarino que conecta as cidades do Rio de Janeiro e Fortaleza (Brasil). Assegurar a confiabilidade dos nossos serviços de rede e de comunicações é a nossa principal preocupação, e estamos dedicados a minimizar o impacto para os nossos clientes.

Nossa equipe técnica atuou prontamente para ativar as rotas de contingência e minimizar eventuais impactos nos serviços dos nossos clientes.

Os clientes potencialmente afetados foram avisados da situação. Estamos tomando todas as medidas necessárias para acelerar o reparo do cabo afetado. Ainda não temos uma previsão de recuperação. Forneceremos novas atualizações conforme mais informações estejam disponíveis.

FONTE TECNO BLOG

Nova política de concessões rodoviárias pode impactar a BR-040

O panorama das concessões rodoviárias no Brasil está prestes a passar por mudanças significativas com a introdução de uma nova política pública. A Portaria Nº 848/2023, publicada pelo Ministério dos Transportes, entra em vigor nesta sexta (01) estabelecendo pré-requisitos e critérios para a adaptação dos chamados “contratos estressados”. Entre as rodovias que serão diretamente afetadas por essa política pode estar a BR-040, trecho de 180 quilômetros que conecta o Rio de Janeiro a Juiz de Fora e que pode ter a concessão prorrogada por 15 anos sem uma nova licitação.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que a recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que viabiliza a renegociação de contratos sem a necessidade de relicitação de ativos, exerceu um papel crucial na definição dessa nova política pública. Renan Filho enfatizou a natureza “inovadora” da determinação do TCU, ressaltando seu potencial para injetar cerca de R$ 40 bilhões nos setores rodoviário e ferroviário durante o quadriênio de sua gestão, ao revitalizar investimentos.

A BR-040 pode estar no rol de “contratos estressados”, que são aqueles em que as concessões não foram bem sucedidas ou que esbarram em desequilíbrio de contrato na execução de obras. A Concer vem se mantendo, por força de liminar, à frente da Rio-Juiz de Fora por mais dois anos além do prazo de concessão enquanto discute um passivo de R$ 2 bilhões com o governo federal. Uma das regras da portaria é a prorrogação de licitações por mais 15 anos com renúncia de todos os processos judiciais, administrativos e arbitrais existentes e início imediato de obras.

“É louvável o olhar marco do Ministério dos Transportes sobre a questão e os gargalos em todo o país que podem ser revertidos a partir da portaria. Mas o nosso olhar é sobre o trecho que nos é fundamental, que é o Rio-Juiz de Fora, em especial, a nova pista de subida da serra e todas as melhorias que a rodovia precisa para atender as necessidades de Petrópolis”, pontua Cláudio Mohammad, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, entidade que lidera o movimento empresarial Petrópolis 2030, que atualmente conta com 26 instituições signatárias.

A portaria estabelece uma série de regras, entre elas, início imediato de execução das obras e tarifa de pedágio menor que as previstas nos estudos em andamento para novas licitações, por exemplo. E pontua ainda que o acompanhamento e fiscalização dos novos contratos ficarão a cargo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que deverá contar com verificadores independentes para auditoria de tráfego e receita, avaliação do atendimento aos parâmetros de desempenho e avaliação técnica das obras em execução.

“Queremos garantias de que vai, de fato, ser assim, porque a ANTT gere hoje o contrato e após 25 anos de concessão chegou-se a um impasse administrativo-financeiro com a Concer que paralisou obras e não nos entregou as melhorias que queremos e que estavam previstas contratualmente”, afirma Mohammad.

Projeto da nova subida da Serra.
Foto: Divulgação

O movimento Petrópolis 2030 aponta ainda que o objetivo do grupo é cobrar celeridade e a melhor solução para que a cidade tenha o seu principal acesso com excelência, o que deveria ter sido executado pela atual concessão. A observação é feita a partir de uma outra possibilidade que é a nova licitação para o trecho que passa por Petrópolis.

O Ministério dos Transportes decidiu que dividirá a concessão da BR-040 entre as cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte em dois trechos distintos. A decisão de licitar Rio-Juiz de Fora em uma concorrência e o percurso Juiz de Fora-Belo Horizonte em outra disputa foi comunicada oficialmente à ANTT no dia 21 de agosto.

“Uma semana após essa mudança vem a portaria que abre a possibilidade de não haver mais a licitação e a Concer operar por 15 anos. O que queremos é objetividade e celeridade qualquer que seja o modelo a ser adotado para o nosso trecho e, desde que as obras sejam cumpridas. Petrópolis tem um atraso de 20 anos em modernização e infraestrutura que vem impedindo seu progresso”, afirma o presidente da CDL Petrópolis.

Uma reunião do movimento empresarial está sendo marcada para o início deste mês com o secretário estadual de Transportes, Washington Reis, em Petrópolis e a BR-040 é o principal tema desta audiência.

FONTE TRIBUNA DE PETROPOLIS

Nova política de concessões rodoviárias pode impactar a BR-040

O panorama das concessões rodoviárias no Brasil está prestes a passar por mudanças significativas com a introdução de uma nova política pública. A Portaria Nº 848/2023, publicada pelo Ministério dos Transportes, entra em vigor nesta sexta (01) estabelecendo pré-requisitos e critérios para a adaptação dos chamados “contratos estressados”. Entre as rodovias que serão diretamente afetadas por essa política pode estar a BR-040, trecho de 180 quilômetros que conecta o Rio de Janeiro a Juiz de Fora e que pode ter a concessão prorrogada por 15 anos sem uma nova licitação.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que a recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que viabiliza a renegociação de contratos sem a necessidade de relicitação de ativos, exerceu um papel crucial na definição dessa nova política pública. Renan Filho enfatizou a natureza “inovadora” da determinação do TCU, ressaltando seu potencial para injetar cerca de R$ 40 bilhões nos setores rodoviário e ferroviário durante o quadriênio de sua gestão, ao revitalizar investimentos.

A BR-040 pode estar no rol de “contratos estressados”, que são aqueles em que as concessões não foram bem sucedidas ou que esbarram em desequilíbrio de contrato na execução de obras. A Concer vem se mantendo, por força de liminar, à frente da Rio-Juiz de Fora por mais dois anos além do prazo de concessão enquanto discute um passivo de R$ 2 bilhões com o governo federal. Uma das regras da portaria é a prorrogação de licitações por mais 15 anos com renúncia de todos os processos judiciais, administrativos e arbitrais existentes e início imediato de obras.

“É louvável o olhar marco do Ministério dos Transportes sobre a questão e os gargalos em todo o país que podem ser revertidos a partir da portaria. Mas o nosso olhar é sobre o trecho que nos é fundamental, que é o Rio-Juiz de Fora, em especial, a nova pista de subida da serra e todas as melhorias que a rodovia precisa para atender as necessidades de Petrópolis”, pontua Cláudio Mohammad, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, entidade que lidera o movimento empresarial Petrópolis 2030, que atualmente conta com 26 instituições signatárias.

A portaria estabelece uma série de regras, entre elas, início imediato de execução das obras e tarifa de pedágio menor que as previstas nos estudos em andamento para novas licitações, por exemplo. E pontua ainda que o acompanhamento e fiscalização dos novos contratos ficarão a cargo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que deverá contar com verificadores independentes para auditoria de tráfego e receita, avaliação do atendimento aos parâmetros de desempenho e avaliação técnica das obras em execução.

“Queremos garantias de que vai, de fato, ser assim, porque a ANTT gere hoje o contrato e após 25 anos de concessão chegou-se a um impasse administrativo-financeiro com a Concer que paralisou obras e não nos entregou as melhorias que queremos e que estavam previstas contratualmente”, afirma Mohammad.

Projeto da nova subida da Serra.
Foto: Divulgação

O movimento Petrópolis 2030 aponta ainda que o objetivo do grupo é cobrar celeridade e a melhor solução para que a cidade tenha o seu principal acesso com excelência, o que deveria ter sido executado pela atual concessão. A observação é feita a partir de uma outra possibilidade que é a nova licitação para o trecho que passa por Petrópolis.

O Ministério dos Transportes decidiu que dividirá a concessão da BR-040 entre as cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte em dois trechos distintos. A decisão de licitar Rio-Juiz de Fora em uma concorrência e o percurso Juiz de Fora-Belo Horizonte em outra disputa foi comunicada oficialmente à ANTT no dia 21 de agosto.

“Uma semana após essa mudança vem a portaria que abre a possibilidade de não haver mais a licitação e a Concer operar por 15 anos. O que queremos é objetividade e celeridade qualquer que seja o modelo a ser adotado para o nosso trecho e, desde que as obras sejam cumpridas. Petrópolis tem um atraso de 20 anos em modernização e infraestrutura que vem impedindo seu progresso”, afirma o presidente da CDL Petrópolis.

Uma reunião do movimento empresarial está sendo marcada para o início deste mês com o secretário estadual de Transportes, Washington Reis, em Petrópolis e a BR-040 é o principal tema desta audiência.

FONTE TRIBUNA DE PETROPOLIS

Prêmio nacional coloca UFSJ em destaque na pesquisa científica no Brasil

Universidade se destaca na categoria Contribuição Científica de Maior Impacto

A UFSJ, representada pelo reitor Marcelo Andrade e pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, André Baldoni, recebe, nesta terça, 29, em Brasília, o Prêmio Capes Elsevier na categoria Contribuição Científica de Maior Impacto. Os vencedores da 6ª edição foram selecionados a partir de indicadores de produção científica extraídos da ferramenta SciVal, da Elsevier, que oferece acesso rápido e fácil aos resultados de pesquisas de mais de 20 mil instituições de 230 nações de todo o mundo. A metodologia engloba diferentes combinações de indicadores para cada categoria, no período de 2017-2021, e norteia-se pelo manual Research Metrics Guide Book.

De acordo com a assessoria de Imprensa da Elsevier, a metodologia da premiação contemplou mais de um indicador bibliométrico por categoria: 1) colaboração internacional; 2) colaboração universidade-empresa; 3) crescimento da produção científica; 4) produção científica de maior impacto; 5) contribuição para pesquisa de covid-19; e 6) produção científica citada em políticas públicas. O objetivo também foi utilizar indicadores ponderados por disciplina para garantir uma avaliação mais equilibrada. O diretor regional de vendas da Elsevier para a América do Sul, Ezequiel Farré, afirmou que “é uma honra premiar e homenagear instituições de pesquisa que tanto contribuíram para o desenvolvimento científico do país, dando maior visibilidade mundial à produção científica brasileira.”

O desafio da pesquisa nas universidades federais

Não é novidade que as universidades públicas amargam nos últimos anos, principalmente desde 2016, um estrangulamento contínuo em seus orçamentos, com cortes sistemáticos de verbas, além dos constantes contingenciamentos. Os números efetivados pelo Governo Federal para a UFSJ, por meio da Lei Orçamentária, excetuando-se as despesas obrigatórias, caiu de R$ 91.845.821,00, em 2016, para R$ 45.151.787,00, em 2021. Se for considerado somente o recurso dirigido a investimentos, a situação é bem mais complicada: nesse mesmo intervalo, caiu de R$ 33.913.518,00 para R$ 1.648.450,00.

Apesar desse colapso orçamentário e financeiro, o reitor Marcelo Andrade ressaltou que “a atual gestão – seguindo a proposta de campanha e lutando pelo protagonismo da nossa instituição nos cenários nacional e internacional –, tem investido verbas discricionárias e buscado recursos externos para uma política de fortalecimento na pós-graduação, na pesquisa e na inovação, implementando uma política institucional coesa e contínua de valorização desse importante tripé que sustenta a nossa Universidade.” O reitor destaca que um exemplo concreto desse investimento são os recursos destinados aos editais do Fundo de Pesquisa, que passaram de R$ 55 mil, em 2017, para R$ 200 mil, em 2022, um aumento de 363%.

“Prêmio Capes Elsevier é uma vitória coletiva”

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, André Baldoni, faz questão de ressaltar que o Prêmio Capes Elsevier traduz os esforços feitos pelos pesquisadores da UFSJ, que reverberam os investimentos de uma política institucional focada no crescimento do setor. Atualmente, a Universidade possui 30 programas de pós-graduação. Mais da metade dos 877 professores integram pelo menos um programa de pós na instituição. Levantamento efetuado pela PROPE mostra que, atualmente, são 1.400 mestrandos. Desse total, 29% são bolsistas. E, dos 211 doutorandos, 64% contam com o mesmo incentivo. Capes, UFSJ e Fapemig são as principais fontes financiadoras.

Baldoni enfatiza que o Prêmio Capes Elsevier é um incentivo para todos: “Esse prêmio representa o reconhecimento do trabalho de toda a comunidade acadêmica ao longo destes últimos anos. O prêmio indica que os pesquisadores da UFSJ estão publicando seus trabalhos em revistas científicas de elevada qualidade, e esses trabalhos estão sendo citados e reconhecidos por outros pesquisadores nacionais e internacionais. Isso é um indicador de que as temáticas trabalhadas nas pesquisas da UFSJ possuem grande relevância, são atuais e de interesse da sociedade e da comunidade científica”, salientou.

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