Imunização contra covid com vacinas bivalentes começa na segunda-feira (27/2)

Estratégia de reforço prevê cinco fases para grupos prioritários, com dose eficaz contra novas cepas e variantes da doença

A partir de segunda-feira (27/2), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) inicia ações de intensificação da imunização contra a covid-19. Nesta etapa, será utilizada a vacina bivalente.

Doses e distribuição 

A SES-MG informa que recebeu, até o momento, o total de 680,4 mil doses da vacina bivalente contra a covid-19. A distribuição para as Unidades Regionais de Saúde (URSs) começou em 15/2 e, até o fim do dia desta sexta-feira (24/2), todas as URSs, incluindo o município de Belo Horizonte, receberão as doses do imunizante. Seguindo o cronograma do Ministério da Saúde, a estratégia de intensificação da vacinação terá início no dia 27/2, em todo o estado.

Serão cinco fases, seguindo o cronograma do Programa Nacional de Imunizações 2023, voltadas para a aplicação de doses de reforço em grupos prioritários de indivíduos com maior risco de desenvolver formas graves da doença.

Nesta primeira etapa, serão vacinadas pessoas com 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

Será administrada a vacina bivalente, que é eficaz contra novas cepas e variantes da doença. A tecnologia utilizada é a de RNAm, que codifica proteínas da cepa original de SARS-CoV-2, da B.1.1.529 (ômicron) e das variantes BA.4 e BA.5.

O esquema vacinal para os grupos prioritários será de uma dose da vacina covid-19 bivalente (reforço) a partir dos 12 anos de idade, para pessoas que apresentarem pelo menos o esquema prévio de duas doses com vacinas monovalentes. O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de quatro meses da última dose de reforço ou última dose do esquema primário (básico) com vacinas monovalentes.

Pessoas que não fazem parte do grupo prioritário da nova campanha, que não iniciaram a vacinação ou que estão com o esquema primário de duas doses incompleto deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas covid-19 monovalentes. A dose de reforço para pessoas que não estão no grupo prioritário será realizada com a vacina monovalente disponível no momento, conforme a recomendação vigente.

“Reforçamos que as pessoas que estiverem incluídas nos grupos elencados para a vacinação mantenham o cartão de vacina atualizado conforme as recomendações do Ministério da Saúde”, explica Josianne Gusmão, coordenadora estadual do Programa de Imunizações da SES-MG.

Público-alvo

De acordo com a Nota Técnica nº 1/2023, do Ministério da Saúde, a estratégia de intensificação da vacinação contra a covid-19 com vacinas bivalentes vai contemplar os seguintes grupos prioritários:

Fase 1: pessoas com 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Aproximadamente 1,7 milhão de pessoas fazem parte desse grupo no estado de Minas Gerais.

Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade. Aproximadamente 1, 9 milhão de pessoas fazem parte desse grupo no estado de Minas Gerais.

Fase 3: Gestantes e puérperas.  Aproximadamente 211 mil pessoas fazem parte desse grupo no estado de Minas Gerais.

Fase 4: Trabalhadores da saúde. Aproximadamente 960 mil pessoas fazem parte desse grupo no estado de Minas Gerais.

Fase 5: Pessoas com deficiência permanente. Aproximadamente 790 mil pessoas fazem parte desse grupo no estado de Minas Gerais.

Crédito da imagem: Fábio Marchetto / SES-MG

Proteção cai após três meses da segunda dose da Pfizer

Em todo o mundo, as campanhas de vacinação em grande escala estão ajudando a controlar a disseminação do vírus, mas infecções podem ocorrer devido a uma perda gradual de imunidade

Um artigo publicado na revista British Medical Journal (BMJ) constatou um aumento gradual no risco de infecção por covid-19 a partir de 90 dias após a segunda dose da vacina Pfizer-BioNTech. O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisas de Serviços de Saúde Leumit em Israel. O país foi um dos primeiros a lançar uma campanha de vacinação em grande escala, em dezembro do ano passado, mas que viu um ressurgimento de casos desde junho de 2021.

Os resultados, segundo os autores, confirmam que a vacina forneceu excelente proteção nas semanas iniciais após a aplicação, mas sugerem que a proteção diminui para algumas pessoas com o tempo.

Segundo os autores, em todo o mundo, as campanhas de vacinação em grande escala estão ajudando a controlar a disseminação do vírus, mas, mesmo em países com altas taxas de vacinação, infecções podem ocorrer, devido a uma perda gradual de imunidade. Examinar o tempo decorrido desde a vacinação e o risco do contágio pode fornecer pistas importantes sobre a necessidade de uma terceira dose e o momento ideal para isso.

Dados

Os pesquisadores examinaram os registros eletrônicos de saúde de 80.057 adultos (idade média de 44 anos) que receberam um teste de PCR pelo menos três semanas após a segunda injeção e não tinham evidência de infecção anterior por covid-19. Destes 80.057, 7.973 (9,6%) tiveram um resultado positivo. Essas pessoas foram, então, pareadas com controles negativos da mesma idade e grupo étnico que passaram pelo exame naquela semana.

A taxa de resultados positivos aumentou desde uma segunda dose. Por exemplo, em todas as faixas etárias, 1,3% dos participantes estavam infectados de 21 a 89 dias após uma segunda dose, percentual que aumentou para 2,4% após 90 a 119 dias; 4,6% entre 120 e 149 dias; 10,3% após 150-179 dias; chegando a 15,5% acima de 180 dias. Em comparação com os 90 dias iniciais após uma segunda dose, o aumento de risco de infecção em todas as faixas foi 2,37 vezes (90-119 dias); chegando a 2,82 a partir de seis meses.

Projeto pioneiro do Castramóvel é aprovado e está pronto para atuar no controle da natalidade de cães e gatos; animais terão microchip

Zona rural de Conselheiro Lafaiete será a primeira a receber o atendimento do Castramóvel este mês;

em Novembro e Dezembro, será a vez de São Brás, Brumadinho, Cristiano Otoni, Caranaíba e Ouro Branco

 

Iniciativa é pioneira em Minas através de cidades consorciadas

O Projeto de Controle Ético de Natalidade Animal do Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba, também conhecido como Castramóvel do Codap, foi aprovado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). O serviço já pode ser prestado nos municípios de Brumadinho, Caranaíba, Catas Altas da Noruega, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Cristiano Otoni, Entre Rios de Minas, Jeceaba, Moeda, Ouro Branco, Piranga, São Brás do Suaçuí e Senhora de Oliveira.

O projeto foi apresentado, no dia 11 de Setembro, durante reunião da equipe do Consórcio, o presidente do Conselho, o médico veterinário Dr. Bruno Divino Rocha, e a assessoria do deputado estadual, Glaycon Franco, para deliberarem sobre o assunto. No dia 25, ocorreu a liberação, por meio do Ofício nº4.900/2019 – CRMV, para que o Castramóvel entre em funcionamento.

O Projeto de Controle Ético de Natalidade Animal vai atuar para diminuir a população dos cães e gatos, através do programa multidisciplinar e humanitário de manejo de animais, que inclui castração, educação em guarda responsável, registro de identificação, promoção de adoção, entre outros. O Castramóvel vai ainda promover ações de educação ambiental e humanitária para incentivar o respeito aos animais e promover o bem-estar animal.

A zona rural de Conselheiro Lafaiete será a primeira a receber o atendimento do Castramóvel este mês. Em Novembro e Dezembro, será a vez de São Brás do Suaçuí, Brumadinho, Cristiano Otoni, Caranaíba e Ouro Branco.

Conselho de Veterinária aprovado o Castramóvel e está pronto para atender as cidades

Governo Municipal de Cristiano Otoni e Ministério Público buscavam uma solução para o problema.  Então, o município encontrou a solução no serviço que passa a ser disponibilizado através do Codap. De acordo com o chefe de Gabinete da Prefeitura, Gerson Luiz de Souza Lima, “Cristiano Otoni sofre por estar nas margens da BR-040. Muitas pessoas passam por aqui e soltam os animais. Então apresentamos ao Ministério Público Estadual esta alternativa apresentada pelo Codap. Já estamos fazendo o levantamento da população de cães e gatos de rua da zona rural e área urbana e vamos ser atendidos até Dezembro. Acreditamos que o associativismo traz benefícios para  os municípios consorciados. Este controle de animais de rua, mesmo, se feito isoladamente por uma prefeitura sai por um preço absurdo. Pelo Codap, poderemos prestar mais este serviço à cidade”.

O projeto do Castramóvel do Codap é uma forma de controle da população de cães e gatos nos municípios consorciados através da base móvel que possui o centro cirúrgico adaptado para esterilização dos animais. O programa será desenvolvido em parceria com as Associações de Proteção Animal dos municípios consorciados (ALPA – Conselheiro Lafaiete, ONG Recanto dos Animais – Ouro Branco, APARC – Congonhas, Anjos de Quatros Patas – São Brás do Suaçuí), que conhecem a realidade local e sabem onde há maior demanda de castração.

Aliado à castração, será implantado um sistema de registro definitivo e universal, a partir do uso de um microchip com localização subcutânea no animal que permite, por meio de um código individual, a identificação dos cães e gatos, bem como o registro de informações relevantes como castração e imunização.

 

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