27 Cânions para conhecer no Brasil, separados por região

Você já deve ter visitado ou visto imagens impressionantes de alguns cânions famosos no Brasil e no exterior, como o cânion Itaimbezinho, no Rio Grande do Sul, ou o Grand Canyon, nos Estados Unidos. Eles com certeza fazem juz à fama, mas por todo o Brasil há cânions lindos que merecem ser conhecidos.

Pensando nisso, nós preparamos uma lista com 27 cânions para conhecer no Brasil, separados por região.

O que são cânions?

Cânions, também comumente chamados de desfiladeiros, são vales profundos cercados por encostas ou paredões íngremes, que em alguns casos podem ser quase verticais. Eles são formados ao longo de milhões de anos devido à erosão causada pela ação da água e do vento, e podem ter um tamanho variado tanto em extensão quanto em profundidade.

Maiores cânions do mundo

Maior cânion do mundo em extensão: Yarlung Tsangpo, no Tibete (504 km de extensão), seguido pelo Grand Canyon, nos Estados Unidos (445 km de extensão)

Maior cânion do mundo em profundidade:

Yarlung Tsangpo, no Tibete (mais de 6000 metros de profundidade), seguido pelo cânion Colca, no Peru (3500 metros de profundidade)

Maiores cânions do Brasil

Maior cânion do Brasil em extensão: Cânion do Guartelá, no Paraná (30 km de extensão)

Maior cânion do Brasil em profundidade: Cânion Fortaleza, no Rio Grande do Sul (800 metros de profundidade)

Confira 27 cânions para conhecer em todas as regiões do Brasil

 

Região Norte

 

Cânion do Sussuapara, no Jalapão (TO)

O cânion do Sussuapara é uma das principais atrações do Jalapão, no Tocantins. É um cânion pequeno, com bonitos paredões de cerca de 25 metros de altura e água corrente na base. A trilha para chegar ao cânion é curta e acessível, com uma escadaria de madeira que leva até a base.

Foto: Flávio André/MTur

Mais informações:

cânion do Sussuapara fica a cerca de 15 km da cidade de Ponte Alta, um dos pontos de partida para explorar o Jalapão. O trajeto é em estrada de chão, como em quase todas as atrações na região. Para visitar é preciso pagar uma taxa de entrada.

A melhor forma de conhecer o cânion é com uma das agências que atuam no Jalapão, como Cerrado DouradoKoruboPisa TrekkingTerritório Selvagem e Venturas.

 

Cânion Encantado, em Almas (TO)

O cânion Encantado é formado por cachoeiras e impressionantes paredões de cerca de 70 metros de altura. O local fica na região das Serras Gerais, no Tocantins, e pode ser combinado com uma visita à Cidade de Pedra, que reúne formações em arenitos, e outras cachoeiras. Todas as atrações são acessadas por trilhas, e é obrigatório o acompanhamento de um guia credenciado.

Mais informações:

O cânion Encantado fica a cerca de 66 km de Almas e a 51 km de Pindorama, em um acesso por estrada de terra. É preciso comprar o ingresso de entrada antecipadamente no site do Cânion Encantado, que também oferece uma lista dos guias da região; é obrigatório contratar um para o passeio.

 

Região Nordeste

 

Cânions do Viana, em Bom Jesus (PI)

Palco de uma das etapas do Rally dos Sertões, os Cânions do Viana, no Piauí, são formados por um conjunto extenso de paredões avermelhados. Eles ficam na região de Bom Jesus, cidade natal do humorista Whindersson Nunes, que inclusive já divulgou os cânions do Viana nas suas redes. Para conhecer os paredões, os aventureiros seguem por uma estrada de muita areia, em um trajeto de cerca de 30 km percorrendo os cânions.

Foto: Gustavo Epifânio/Divulgação Rally dos Sertões

Mais informações:

Os cânions do Viana ficam na região de Bom Jesus, a cerca de 600 km da capital Teresina. Os cânions em si contam com pouca infraestrutura, e o acesso é adequado apenas para veículos 4×4. Por isso, o mais recomendado é contratar um guia na cidade ou fechar um pacote com uma agência de turismo (as agências que atuam no Jalapão costumam oferecer pacotes nessa região também).

O Conselho Municipal de Turismo de Bom Jesus pode ajudar com indicações: entre em contato pelo Instagram ou Whatsapp – (89) 9 8116 2740.

Cânion do Rio Poti (PI)

Um passeio de barco, bote ou caiaque é a forma perfeita de conhecer o cânion do Rio Poti, no Piauí. Como o nome indica, os paredões são cortados pelo rio e formam o ambiente perfeito para passeios e esportes de aventura. O local passou por uma avaliação de risco e várias adequações de segurança depois da tragédia no cânion do Lago de Furnas, em Capitólio, que conta com uma geografia parecida.

Foto: Guia Augusto Junior/Eco Castelo Adventure

Mais informações:

O principal acesso ao cânion do Rio Poti é pela cidade de Castelo do Piauí, a cerca de 200 km de Teresina. De lá, são cerca de 50 km de estrada de terra até o rio. Passeios pelo cânion podem ser contratados em agências e guias que atuam na região, como a Adrenalina Vertical e a Eco Castelo Adventure.

Cânions da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI)

O Parque Nacional da Serra da Capivara é uma unidade de conservação ainda pouco explorada, mas que conta com diversas atrações, incluindo mais de 40 mil pinturas rupestres, caatinga, formações rochosas e cânions, como o Grotão da Esperança e o Baixão das Andorinhas. O parque conta com boa infraestrutura e sinalização. O acesso é gratuito, mas é obrigatório contratar um guia credenciado.

Mais informações:

O acesso ao Parque Nacional da Serra da Capivara é pela cidade de São Raimundo Nonato, a cerca de 520 km de Teresina (PI) e 300 km de Petrolina (PE). Guias podem ser facilmente contratados na própria cidade, mas também é possível fechar pacotes antecipados com agências de turismo de aventura.

Cânion do Santuário, na Chapada das Mesas (MA)

O cânion do Santuário é uma das muitas atrações do complexo Pedra Caída, na Chapada das Mesas, no Maranhão. O trajeto que passa entre os paredões rochosos, com cerca de 50 metros de altura, leva à bela cachoeira do Santuário. O circuito todo é extremamente cênico, e ainda é possível conhecer outras cachoeiras no próprio complexo, além dos atrativos da Chapada das Mesas como um todo.

Foto: Jhonatha Conection – MTur

Mais informações:

O complexo da Pedra Caída, que abriga o cânion do Santuário, é uma propriedade particular com hospedagem, bar, restaurante e piscinas, além dos atrativos naturais. O local fica a 37 km da cidade de Carolina, base para explorar a Chapada das Mesas.

Porém, é preciso destacar que há um ponto negativo: o custo. Além da taxa de entrada, ainda é preciso pagar à parte para visitar cada um dos atrativos. Mais informações no site e no Instagram do complexo da Pedra Caída.

Cânion do Xingó, no rio São Francisco, entre Alagoas e Sergipe

O cânion do Xingó, localizado entre Alagoas e Sergipe, no meio do sertão nordestino, é uma das atrações do rio São Francisco. O passeio no local segue um circuito bem definido e dura cerca de 3 horas, com navegação entre os paredões avermelhados e parada para banho no rio. Durante o trajeto, é possível fazer um passeio de canoa pelo Paraíso do Talhado, uma espécie de gruta que é um dos pontos mais bonitos do cânion – mas é preciso pagar à parte.

Foto: Marco Ankosqui/MTur

Mais informações:

As duas cidades que servem como base para o passeio são Canindé de São Francisco (SE) e Piranhas (AL), uma cidadezinha histórica. É possível fazer um bate-volta saindo tanto de Aracaju quanto de Maceió, mas o ideal é dormir ao menos uma noite em uma das cidades.

Os catamarãs saem do restaurante Karrankas sempre no mesmo horário, normalmente lotados, por isso é bom reservar com antecedência. Outra opção é contratar o passeio com lancha, que é mais exclusivo e permite conhecer cantos menos visitados do cânion.

Detalhe: o Karrankas é o único restaurante da região e os preços são bastante salgados. Leve lanches se tiver alguma restrição alimentar ou se quiser deixar para almoçar ao voltar para seu hotel ou cidade-base.

Cânion do rio Espalhado (Cachoeira do Buracão), na Chapada Diamantina (BA)

O cânion do rio Espalhado é mais conhecido por ser a via de acesso a uma das atrações mais bonitas da Chapada Diamantina: a cachoeira do Buracão. Para chegar até ela, é preciso passar pelo corredor formado pelos paredões do cânion, seja flutuando no rio ou caminhando por uma trilha nas rochas úmidas. É uma experiência incrível, mas que exige esforço físico e disposição para encarar a viagem, já que o local fica mais distante das outras atrações da chapada.

Mais informações:

O cânion do rio Espalhado e a cachoeira do Buracão ficam na parte sul da Chapada Diamantina, perto das cidadezinhas de Ibicoara (21 km) e Mucugê (97 km). É obrigatório contratar um guia credenciado para o passeio, o que pode ser feito facilmente em ambas as cidades.

 

Região Centro-Oeste

 

Cânions do Rio Preto, na Chapada dos Veadeiros (GO)

O parque nacional da Chapada dos Veadeiros conta com dois cânions no rio Preto, chamados simplesmente de “Cânion I” e “Cânion II”, e outros que não são nomeados, mas podem ser apreciados ao percorrer as trilhas do parque. Deslumbrante, o parque como um todo também oferece vistas, cachoeiras e piscinas naturais. A trilha para os cânions é bem sinalizada, mas o acesso ao Cânion I é permitido somente nos meses de seca (junho a novembro).

Mais informações:

parque nacional da Chapada dos Veadeiros fica a cerca de 3 horas de Brasília (DF), sendo que os principais acessos são pela cidade de Alto Paraíso de Goiás e pela Vila de São Jorge. É preciso pagar uma taxa de entrada.

Bocaina do Farias, em São João D’Aliança (GO)

O refúgio Bocaina do Farias abriga um cânion incrível, que pode ser acessado por trilha e é destino de quem quer se aventurar em atividades de canionismo. Além do cânion, há também duas cachoeiras na propriedade. O local ainda é pouco conhecido, mas tem tudo para se tornar uma das principais atrações da região da Chapada dos Veadeiros.

Foto: Divulgação/Refúgio Bocaina do Farias

Mais informações:

O refúgio fica a 53 km de São João d’Aliança, sendo 23 km de estrada de terra. É  obrigatório entrar com um guia credenciado (a lista de guias pode ser acessada no Instagram do refúgio).

Cânions do Rio Araguaia, entre Goiás e Mato Grosso

O Rio Araguaia, famoso por suas praias de areia, abriga também cânions estreitos e cachoeiras que deságuam nas suas águas. Para conhecer esse trecho pouco explorado do rio, uma agência local oferece uma descida de rafting passando pelos cânions. São duas opções: um dia de passeio ou uma expedição de três dias, com pernoite acampando na beira do rio.

Mais informações:

O rafting pelos cânions do Rio Araguaia é oferecido pela agência Trilhas do Cerrado, saindo de Ribeirãozinho (MT) e com pernoite nas praias na região de Baliza (GO). Mais informações no site e no Instagram da Trilhas do Cerrado.

Cânion do Engano, em Costa Rica (MS)

O cânion do Engano é um atrativo lindo, mas ainda pouco visitado, no Parque Estadual das Nascentes do Taquari, em Costa Rica (MS). A região como um todo tem bastante potencial turístico, com diversas cachoeiras e parques. Embora o mirante seja de fácil acesso, recomendamos a contratação de um guia na cidade para o passeio e demais trilhas no parque.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Alcinópolis (MS)

Mais informações:

O cânion fica a cerca de 50 km do centro de Costa Rica. É possível se informar e pegar contatos de guias com a prefeitura local e com a Eco Pousada Ravenala.

Cânion do rio Salobra, na Serra da Bodoquena (MS)

O cânion do rio Salobra é uma das atrações do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, que abriu para visitação em 2021. O passeio pelo cânion percorre uma trilha de 5km (ida e volta) pelas margens do rio Salobra, sendo que é preciso caminhar por dentro do rio em alguns momentos. Há vistas para cachoeiras e várias oportunidades para banho nas águas transparentes do rio – trechos do trajeto de volta, inclusive, são feitos boiando pelo rio com o uso de coletes salva-vidas.

Mais informações:

Por enquanto, todas as atrações do parque nacional podem ser acessadas somente com guia credenciado. O passeio pelo cânion sai do Eco Serrana Park, a 92 km de Bonito (MS).

Cânion da cachoeira do Jatobá, em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT)

A cachoeira do Jatobá é a principal atração de Vila Bela. Uma das trilhas permite vê-la de cima, com um visual incrível da queda d’água e dos paredões avermelhados do cânion. Já outra trilha permite acessar a cachoeira pela sua base – e é esse acesso pela base que é comumente chamado de “cânion da Jatobá”. Um dos principais atrativos do acesso pela base é o Poço Azul, uma piscina natural de águas cristalinas logo no início da trilha.

Foto: Divulgação/Instagram @serraricardofranco

Mais informações:

O cânion da Jatobá pode ser visitado com guias a partir de Vila Bela da Santíssima Trindade. Recomendamos contato com o Eco Hostel 7kedas e com o pessoal que atua no Parque Estadual Serra Ricardo Franco. Vale destacar que na época de estiagem (junho a outubro), o Poço Azul costuma secar.

Cidade de Pedra, na Chapada dos Guimarães (MT)

A Cidade de Pedra é um cânion formado por paredões de arenito com cerca de 350 m de altura e que cercam o Vale do Rio Claro. É uma das principais atrações do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães e leva esse nome porque, no topo, as formações rochosas lembram as ruínas de uma cidade. É um visual de tirar o fôlego e, com sorte, você ainda vai avistar araras vermelhas sobrevoando a região.

Mais informações:

Assim como vários atrativos da Chapada dos Guimarães, o acesso ao mirante da Cidade de Pedra só pode ser feito com um guia credenciado. A trilha para o mirante em si é curta (500 m), mas para chegar até lá é preciso encarar cerca de 20 km de estrada de terra acessível somente para veículos 4×4 (o transporte é contratado com os guias).

 

Região Sudeste

 

Cânions do lago de Furnas, em Capitólio (MG)

Os cânions do lago de Furnas são uma das principais atrações de Capitólio, que conta ainda com várias cachoeiras e trilhas. Para conhecer os cânions, é possível fazer passeios de barco pelo lago e também apreciar a vista dos paredões a partir de mirantes. Infelizmente, a região ganhou destaque por conta de uma tragédia: em janeiro de 2022 um bloco rochoso dos cânions desabou, atingindo algumas lanchas e deixando dez mortos. Depois de um período fechado, o local reabriu com novas regras de visitação e vistorias diárias para a avaliação geológica dos paredões.

Mais informações:

As visitas aos cânions do lago de Furnas passaram por várias mudanças depois da tragédia. Agora, os passeios de barco pelo lago ocorrem de forma rotativa, com controle de acesso, e as lanchas não podem chegar muito perto dos paredões. Os visitantes devem usar colete salva-vidas e capacete, além de assinar um termo concordando com as novas regras.

Os passeios podem ser contratados com antecedência ou adquiridos na cidade com uma das várias agências que operam na região.

 

Cânion das Bandeirinhas, na Serra do Cipó (MG)

O cânion das Bandeirinhas fica em meio às paisagens lindas do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG), que incluem paredões, rios e cachoeiras. O cânion em si abriga uma piscina natural, que, aliás, é muito bem-vinda depois do longo trajeto para chegar até lá: são cerca de 11km a partir da entrada do parque. Apesar da distância, o percurso é totalmente plano e recompensador.

Mais informações:

Totalizando 22 km ida e volta, o trajeto para conhecer o cânion das Bandeirinhas pode ser feito a pé ou de bicicleta. Inclusive, é possível alugar bicicletas na entrada do parque. Se optar por ir de bike, o recomendado é deixá-la em uma espécie de bicicletário antes de cruzar o rio, a cerca de 2 km do cânion. Na época de chuva, o trajeto pode ficar bastante enlameado, dificultando a vida dos ciclistas.

A trilha pode ser percorrida de forma auto-guiada, mas também é possível contratar um passeio com uma das agências que atuam na região. Ah, e uma dica: comece cedo, já que o trajeto é longo. O parque abre às 8h e o acesso para a trilha do cânion é pela portaria Areias.

 

Cânion do Peixe Tolo, na Serra do Intendente (MG)

O belíssimo cânion do Peixe Tolo fica dentro do Parque Estadual da Serra do Intendente, em Conceição do Mato Dentro (MG). Com quedas d’água e paredões de cerca de 300 metros, o cânion faz parte também da Rota das 10 Cachoeiras – uma travessia de 34 km que pode ser percorrido a pé, a cavalo ou de bicicleta, durante vários dias. O acesso mais tradicional, porém, é por uma trilha de 5 km a partir do povoado de Parauninha.

Foto: Divulgação/ Miguel Andrade – Refúgio Peixe Tolo

Mais informações:

Uma das atrações do cânion é visitar sua cachoeira, a cachoeira do Peixe Tolo, também conhecida como cachoeira da Bocaina. A caminhada é entre pedras, passando pelo leito do rio, então exige cuidado.

Uma dica é procurar o refúgio Peixe Tolo, uma propriedade que fica próxima ao cânion e oferece acomodações, várias atividades ao ar livre e possibilidades de trilhas com guias locais.

 

Região Sul

 

Cânion do Guartelá, em Tibagi (PR)

O cânion do Guartelá é considerado o cânion mais extenso do Brasil e o 6º mais extenso do mundo, com cerca de 40 km. Cortado pelo rio Iapó, ele não possui paredões verticais quanto outros cânions do Brasil, mas oferece lindas vistas, incluindo uma cachoeira. O acesso ao mirante é por uma trilha autoguiada no Parque Estadual do Guartelá.

Foto: Divulgação/SEDEST

Mais informações:

O Parque Estadual do Guartelá, a cerca de 20 km do centro de Tibagi (PR), é o ponto de acesso para conhecer o cânion. A trilha autoguiada, com 5km ida e volta, passa por panelões formados por um rio (é permitido tomar banho) e leva ao mirante com vista para o cânion e sua cachoeira. A trilha é simples, mas o trajeto de volta é íngreme.

Além disso, ainda é possível fazer outra trilha para ver pinturas rupestres e conhecer outros mirantes naturais, mas neste caso é obrigatório contratar um guia antecipadamente.

 

Cachoeira e cânion do Rio São Jorge, em Ponta Grossa (PR)

Mais conhecido por sua bela cachoeira, o cânion do Rio São Jorge fica em uma propriedade particular que conta com restaurante e área para camping. Além da trilha principal até a base da cachoeira, também há outra trilha que permite ver o cânion de cima. Em dias quentes, é possível tomar banho em quedas d’água menores e piscinas naturais. Aliás, o local é um dos que recomendamos nesse post com 20 cachoeiras para conhecer perto de Curitiba.

Foto: Carolina Leal/Eu me Aventuro

Mais informações:

O cânion do Rio São Jorge é facilmente acessado de carro a partir de Ponta Grossa, mas a parte final do trajeto é em estrada de terra. O local é bastante popular com praticantes de motocross, especialmente nos fins de semana, portanto cuidado nas trilhas – e vá preparado para o ruído das motos.

Além disso, também é possível praticar rapel e escalada nos paredões do cânion. Mais informações no site da propriedade.

 

Cânion das Laranjeiras, em Bom Jardim da Serra (SC)

A região de Bom Jardim da Serra (SC) conta com vários cânions abertos para visitação. O cânion das Laranjeiras é um deles. Quem se aventura por lá encontra vistas lindas das bordas do cânion, com paredões íngremes, cachoeiras e o rio correndo lá embaixo. É possível conhecer apenas o cânion, acessível por trilha, ou encaixá-lo em uma travessia de 2 ou 3 dias até o cânion do Funil ou ao mirante da Serra do Rio do Rastro.

Vista borda do cânion das Laranjeiras, em Bom Jardim da Serra (SC)

Foto: Carolina Leal/Eu me Aventuro

Mais informações:

Há duas propriedades particulares perto do cânion Laranjeiras, que oferecem vistas a partir de ângulos diferentes. Um acesso é pela Fazenda Santa Cândida. Da sede até a borda do cânion, são cerca de 2,5 km de trilha. A outra possibilidade é a partir da Fazenda Rincão da Palha, que também oferece hospedagem rural.

 

Cânion do Funil, em Bom Jardim da Serra (SC)

O cânion do Funil é um dos mais conhecidos e mais bonitos de Bom Jardim da Serra, com suas torres e formações rochosas marcantes. O local está dentro de uma propriedade particular e pode ser conhecido em um bate-volta ou com um pernoite acampando na beira do cânion.

Sol nascendo no cânion do Funil, em Bom jardim da Serrra

Foto: Carolina Leal/Eu me Aventuro

Mais informações:

Assim como nos outros cânions da cidade, é preciso pagar uma taxa de entrada para visitar o cânion do Funil. Não é obrigatório contratar um guia, mas você deve liberar sua entrada com o Miguel, proprietário do local (049-9-9127-1014).

 

Cânion da Ronda, em Bom Jardim da Serra (SC)

O cânion da Ronda é o que tem o acesso mais fácil dentre todos os cânions de Bom Jardim da Serra. O visual, no entanto, é igualmente impressionante. Além disso, a visitação no local é bem estruturada. É possível curtir o visual do cânion a partir de dois mirantes, acessíveis por uma caminhada curta. A região abriga ainda um parque eólico e a cascata do Saiquí, que também pode ser visitada.

Homem observa vista do cânion da Ronda, em Bom Jardim da Serra

Foto: Carolina Leal/Eu me Aventuro

Mais informações:

O cânion da Ronda pode ser visitado sem guia, mas é preciso pagar a taxa de visitação. O local conta também com uma área para camping.

 

Cânion do Espraiado, em Urubici (SC)

Uma das atrações de Urubici, o cânion do Espraiado oferece belas vistas da serra catarinense. Ele é famoso nas redes sociais pelas fotos dos visitantes em um balanço com uma vista panorâmica ao fundo. Além das trilhas pelo cânion, é possível também acampar no local e conhecer cachoeiras e piscinas naturais.

Foto: Divulgação/Instagram @canionespraiado

Mais informações:

O acesso ao cânion é por uma estrada que comporta apenas veículos 4×4. Caso esteja em um veículo comum, é preciso estacionar na Pedra da Águia e seguir a pé até o cânion. Informações e reservas pelo site do cânion Espraiado.

 

Cânion Malacara, em Praia Grande (SC)

Menos conhecido do que outros cânions das serras catarinense e gaúcha, o cânion Malacara é também impressionante: possui 3,5 km de extensão e 780 metros de profundidade. Atualmente ele é acessado somente por sua base, em uma trilha de cerca de 3 horas que passa pelo rio e leva a piscinas naturais.

Foto: Divulgação/Cidade dos Canyons

Mais informações:

O cânion Malacara fica no Parque Nacional da Serra Geral, colado ao Parque Nacional de Aparados da Serra. A trilha para o cânion é também conhecida como “Trilha para as piscinas do Malacara e é feita a partir do município de Praia Grande (SC). Segundo o ICMBIO, a contratação de um guia para a trilha é recomendada, mas não obrigatória.

 

Cânion Itaimbezinho, em Cambará do Sul (RS)

Com paredões verticais, cachoeiras e 700 metros de profundidade, o cânion Itaimbezinho é possivelmente o cânion mais famoso do Brasil. Ele é a maior atração do Parque Nacional de Aparados da Serra, e o acesso é pela entrada principal do parque, em Cambará do Sul (RS). A partir dali o visitante pode percorrer duas trilhas autoguiadas que seguem pelas bordas do cânion e proporcionam vistas panorâmicas dos paredões e cachoeiras.

Foto: Carolina Leal/Eu me Aventuro

Mais informações:

O cânion Itaimbezinho também pode ser conhecido a partir de sua base, por uma trilha que percorre o leito do rio, em meio aos paredões. Essa é a Trilha do Rio do Boi, com acesso por Praia Grande (SC). Neste caso, é obrigatório contratar um guia antecipadamente.

Os atrativos do Parque Nacional de Aparados da Serra e da Serra Geral agora são gerenciados pela concessionária Cânions Verdes. É preciso pagar ingresso tanto para acessar os cânions quanto para fazer a Trilha do Rio do Boi.

Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul (RS)

Nossa lista chega ao fim com o cânion Fortaleza, a principal atração do Parque Nacional da Serra Geral, também em Cambará do Sul (RS). Considerado o cânion mais profundo do Brasil, ele possui 7,5 km de extensão e paredões que podem chegar a 900 metros de altura. Há três opções de trilha no cânion Fortaleza: a trilha do mirante e a trilha da Pedra do Segredo (1h, em média, para cada uma) e a Trilha da Borda Sul, mais longa (3 horas, em média).

Foto: Carolina Leal/Eu me Aventuro

Mais informações:

O cânion Fortaleza fica a cerca de 20 km do centro de Cambará do Sul, sendo que parte do trajeto é em estrada de terra. A infraestrutura no local ainda é mais simples do que no vizinho Itaimbezinho, mas já conta com banheiros e equipe de suporte.

Atençãose estiver com crianças, cuidado redobrado! Muitos trechos pela borda do cânion não contam com barreiras de proteção.

 

 

FONTE EU ME AVENTURO

BOLSA FAMÍLIA 2024: veja como funciona a atualização de informações no CRAS

O programa Bolsa Família, relançado pelo Governo Federal em 2023, é uma iniciativa crucial que garante uma renda mínima para mais de 21 milhões de famílias em todo o Brasil. Recentemente, foi implementado um processo de aprimoramento, convocando os beneficiários a comparecerem nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) para a realização de uma atualização cadastral. Essa ação visa aprimorar a eficácia do programa, garantindo que a assistência financeira seja direcionada apenas àqueles que realmente necessitam.

A importância da atualização cadastral no Bolsa Família

Parte integrante do processo de aprimoramento do Bolsa Família é a realização de um “pente fino” na lista de famílias atendidas. Para isso, os beneficiários são convocados a realizar a atualização periódica do Cadastro Único (CadÚnico) nas unidades do CRAS mais próximas de suas residências. Essa medida tem como objetivo garantir que o pagamento mensal de pelo menos R$ 600 seja efetuado exclusivamente para cidadãos que se encaixam nos critérios estabelecidos pelo programa.

Passo a passo para atualização do Bolsa Família

O processo de atualização cadastral do Bolsa Família é simples, mas essencial para a continuidade do recebimento do benefício. O responsável familiar deve comparecer pessoalmente a uma unidade do CRAS, munido dos seguintes documentos:

  • RG
  • CPF
  • Comprovante de residência
  • Título de eleitor
  • Certidão de nascimento ou casamento

Recomenda-se que esse procedimento seja realizado anualmente ou sempre que houver alterações nas informações cadastrais.

Suspensão do pagamento e regularização do CPF

Uma novidade deste ano é a suspensão do pagamento para famílias que possuam algum membro com CPF irregular. Essa medida faz parte de uma rigorosa fiscalização entre os beneficiários do Bolsa Família. Para que o pagamento seja retomado, é necessário resolver a pendência junto à Receita Federal.

Cruzamento de dados para prevenir fraudes

Outra iniciativa importante implementada a partir deste ano é o cruzamento de dados entre as informações do CadÚnico e os registros da Receita Federal. Esse procedimento visa a impedir possíveis fraudes, garantindo que o benefício seja destinado corretamente e evitando qualquer desvio de recursos.

Agendamento no CRAS

Para agendar um atendimento no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), existem duas opções: a primeira é por telefone, entrando em contato com a unidade mais próxima e solicitando informações sobre o procedimento. Essa opção é útil para aqueles que não têm acesso à internet ou preferem realizar o agendamento de maneira direta.

A segunda opção é o agendamento online. Para marcar seu atendimento de forma online, acesse o site da prefeitura da sua região e procure pelo link do sistema de agendamento. Através desse sistema, você pode selecionar a data e horário que melhor se adequam às suas necessidades.

Dicas para uma atualização responsável

  • Realize a atualização cadastral anualmente ou sempre que houver alterações nas informações cadastrais.
  • Compareça pessoalmente ao CRAS, munido de todos os documentos necessários.
  • Verifique a regularidade do CPF de todos os membros da família para evitar a suspensão do pagamento.
  • Mantenha seu cadastro atualizado para garantir que o benefício seja destinado corretamente.

Agende seu atendimento e garanta a continuidade de seu benefício

A atualização cadastral no Bolsa Família é uma etapa vital para garantir que o programa atenda efetivamente às necessidades daqueles que mais precisam. A transparência e a eficiência desse processo contribuem para a continuidade do benefício, fortalecendo o compromisso do Governo Federal em combater a desigualdade e promover uma distribuição justa de recursos. Ao seguir as recomendações e realizar a atualização de forma responsável, os beneficiários contribuem para o sucesso contínuo do Bolsa Família e para o alcance dos objetivos sociais propostos pelo programa.

Lembre-se de sempre manter seus dados atualizados e comparecer ao CRAS dentro do prazo estabelecido. A atualização cadastral é um direito e uma responsabilidade de todos os beneficiários do Bolsa Família. Não deixe de agendar seu atendimento e garantir que sua família continue recebendo o auxílio financeiro necessário.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

Polícia Civil divulga informações sobre prisão de professor suspeito de estupro de vulnerável e importunação sexual contra alunas

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou novas informações sobre a prisão preventiva de Nilton Oliveira, 54 anos, que atuava como professor de educação física na Escola Estadual Professor Tibúrcio, em Itabirito. A ação policial, realizada na manhã desta quinta-feira (21), decorre de investigações que apontam sua participação em crimes de estupro de vulnerável e importunação sexual.

O inquérito revela que o suspeito teria abusado de 15 alunas menores de idade, aproveitando-se de sua posição na escola. Algumas vítimas têm menos de 14 anos. As investigações indicam a prática de atos libidinosos e assédio verbal com conotação sexual.

Em operação paralela, a PCMG realizou busca e apreensão, confiscando celulares, notebooks e pen drives, encaminhados para perícia.

O indiciamento de Nilton Oliveira abrange quatro vezes o crime de importunação sexual (art. 215-A) e 11 vezes o estupro de vulnerável (217-A), conforme estabelecido pelo Código Penal. O desfecho do inquérito ressalta a seriedade do caso, evidenciando a necessidade de medidas judiciais para garantir a segurança das vítimas e a responsabilização do acusado.

FONTE SOU NOTÍCIA

Saúde lança assistente virtual com informações sobre vacinas

Ferramenta faz alertas contra fake news

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (4) a operação do assistente virtual que ajudará, por meio do Whatsapp, na divulgação de informações oficiais sobre vacinação. Por meio dessa ferramenta, a pasta pretende, também, fazer alertas sobre notícias falsas (fake news).

“O chatbot vai disponibilizar conteúdos diversos sobre imunização, alertas das fake news mais frequentes e informações complementares na área da saúde”, informou, em nota, o ministério, ao explicar que a ferramenta faz parte do programa Saúde com Ciência, que tem foco na valorização da ciência e na disseminação de informações confiáveis, além de ações educativas e voltadas a responsabilização.

Por meio da plataforma será possível acessar diversos tipos de conteúdo, como horário de funcionamento de Unidade Básica de Saúde (UBS), bem como marcar consultas por meio do aplicativo ConecteSUS.

Como acessar

“As interações com o chatbot são gratuitas e estão disponíveis a qualquer hora. Para acessar o novo canal, basta adicionar o número 61 99381-8399 à lista de contatos do telefone. Após adicionar o contato na agenda, será possível interagir pelo WhatsApp”, informa a nota.

Ao enviar a primeira mensagem, o usuário terá acesso a algumas opções para escolha. Entre elas, uma relativa à vacinação, com informações sobre campanhas, públicos-alvo e calendário das doses. A opção “Informações sobre as vacinas” detalha características, benefícios e importância dos imunizantes.

A opção voltada ao combate à desinformação foi criada com o objetivo de desmentir fake news sobre vacinas. Há também uma seção com perguntas e respostas. “O chatbot também disponibiliza um quiz para quem quiser testar os conhecimentos”, acrescentou o ministério.

Saúde com Ciência

O programa Saúde com Ciência faz parte da estratégia adotada pelo governo federal para, após um período de retrocesso, recuperar as altas coberturas vacinais do Brasil, fortalecendo as políticas de saúde e a valorização do conhecimento científico.

O Saúde com Ciência tem cinco pilares, que abrangem cooperação, comunicação estratégica, capacitação, análises e responsabilização. Segundo o ministério, o programa prevê, ainda, “ações para identificar e compreender o fenômeno da desinformação, promover informações íntegras e responder aos efeitos negativos das redes de desinformação em saúde de maneira preventiva”.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Brasileiros vão receber indenização de R$ 15 mil da Caixa; veja como receber

Milhares de brasileiros poderão ter direito a uma indenização da Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 15 mil

Uma sentença recente proferida pelo juiz Marco Aurélio de Mello Castriani, da 1ª Vara Cível Federal de São Paulo, trouxe à luz um episódio de extrema relevância e repercussão no cenário nacional. Segundo essa decisão, uma série de instituições, incluindo a União Federal, a Caixa Econômica Federal, a Dataprev e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD), estão obrigadas a indenizar milhões de beneficiários do extinto Auxílio Brasil, programa que sofreu alterações e retomou a denominação Bolsa Família.

Este julgamento é um desdobramento de um incidente de grande magnitude ocorrido no último ano, onde informações sensíveis de cidadãos brasileiros beneficiários do programa foram expostas. Este vazamento de dados acabou por responsabilizar as instituições supracitadas, fazendo com que o valor total estimado da indenização alcance a casa dos R$ 60 bilhões.

A decisão judicial, emitida no início do mês corrente, determinou que a Caixa Econômica Federal deve ressarcir cada beneficiário afetado em R$ 15 mil. Ademais, foi estabelecido que todos os entes processados contribuam com uma indenização adicional de R$ 40 milhões, quantia destinada ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

A resolução deste caso ilumina a relevância de conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o Marco Civil da Internet e o Código de Defesa do Consumidor, destacando as infrações a esses regulamentos.

Contudo, é vital ressaltar que o momento exato em que essas compensações serão realizadas permanece incerto, tendo em vista a possibilidade de apresentação de recursos por parte dos réus, algo já realizado pela Caixa Econômica Federal.

Decisão da Justiça

Na decisão proferida, o magistrado Marco Aurélio de Mello Castriani salientou os riscos inerentes a um comprometimento de dados desta envergadura. “O manejo destas informações por indivíduos com intenções ilícitas e fraudulentas pode acentuar ainda mais os danos aos afetados”, declarou.

A jurista Ana Paula Siqueira, com especialização em LGPD, enxerga nesta sentença um divisor de águas na salvaguarda de dados pessoais. Segundo sua visão, “um ressarcimento de tal volume evidencia que a preservação de dados se tornou uma urgência nacional e que as organizações não conformes à legislação estão vulneráveis a condenações financeiramente expressivas”.

A iniciativa legal partiu do Instituto de Defesa da Proteção de Dados Pessoais, Compliance e Segurança da Informação, sendo os demandados neste caso a União Federal, a Caixa Econômica Federal, a Dataprev e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD).

Um aspecto crucial é que um contingente significativo das vítimas deste comprometimento de dados pode, de fato, desconhecer o ocorrido. Dessa forma, além do ressarcimento, os demandados têm o dever de notificar os prejudicados e promover a remoção dos dados comprometidos da rede mundial de computadores. Nesse contexto, Paula Siqueira acrescenta: “O artigo 48 da LGPD é taxativo ao exigir a adoção de estratégias de mitigação dos perigos gerados pelo comprometimento”.

Os documentos do litígio contra a Caixa, União, Dataprev e ANPD validaram que informações sensíveis dos beneficiários, como localização residencial, contato telefônico, data de nascimento, valor concedido pelo Auxílio Brasil, números do NIS e do CadSUS, foram acessadas de forma irregular.

FONTE JORNAL CONTÁBIL

Brasileiros vão receber indenização de R$ 15 mil da Caixa; veja como receber

Milhares de brasileiros poderão ter direito a uma indenização da Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 15 mil

Uma sentença recente proferida pelo juiz Marco Aurélio de Mello Castriani, da 1ª Vara Cível Federal de São Paulo, trouxe à luz um episódio de extrema relevância e repercussão no cenário nacional. Segundo essa decisão, uma série de instituições, incluindo a União Federal, a Caixa Econômica Federal, a Dataprev e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD), estão obrigadas a indenizar milhões de beneficiários do extinto Auxílio Brasil, programa que sofreu alterações e retomou a denominação Bolsa Família.

Este julgamento é um desdobramento de um incidente de grande magnitude ocorrido no último ano, onde informações sensíveis de cidadãos brasileiros beneficiários do programa foram expostas. Este vazamento de dados acabou por responsabilizar as instituições supracitadas, fazendo com que o valor total estimado da indenização alcance a casa dos R$ 60 bilhões.

A decisão judicial, emitida no início do mês corrente, determinou que a Caixa Econômica Federal deve ressarcir cada beneficiário afetado em R$ 15 mil. Ademais, foi estabelecido que todos os entes processados contribuam com uma indenização adicional de R$ 40 milhões, quantia destinada ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

A resolução deste caso ilumina a relevância de conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o Marco Civil da Internet e o Código de Defesa do Consumidor, destacando as infrações a esses regulamentos.

Contudo, é vital ressaltar que o momento exato em que essas compensações serão realizadas permanece incerto, tendo em vista a possibilidade de apresentação de recursos por parte dos réus, algo já realizado pela Caixa Econômica Federal.

Decisão da Justiça

Na decisão proferida, o magistrado Marco Aurélio de Mello Castriani salientou os riscos inerentes a um comprometimento de dados desta envergadura. “O manejo destas informações por indivíduos com intenções ilícitas e fraudulentas pode acentuar ainda mais os danos aos afetados”, declarou.

A jurista Ana Paula Siqueira, com especialização em LGPD, enxerga nesta sentença um divisor de águas na salvaguarda de dados pessoais. Segundo sua visão, “um ressarcimento de tal volume evidencia que a preservação de dados se tornou uma urgência nacional e que as organizações não conformes à legislação estão vulneráveis a condenações financeiramente expressivas”.

A iniciativa legal partiu do Instituto de Defesa da Proteção de Dados Pessoais, Compliance e Segurança da Informação, sendo os demandados neste caso a União Federal, a Caixa Econômica Federal, a Dataprev e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD).

Um aspecto crucial é que um contingente significativo das vítimas deste comprometimento de dados pode, de fato, desconhecer o ocorrido. Dessa forma, além do ressarcimento, os demandados têm o dever de notificar os prejudicados e promover a remoção dos dados comprometidos da rede mundial de computadores. Nesse contexto, Paula Siqueira acrescenta: “O artigo 48 da LGPD é taxativo ao exigir a adoção de estratégias de mitigação dos perigos gerados pelo comprometimento”.

Os documentos do litígio contra a Caixa, União, Dataprev e ANPD validaram que informações sensíveis dos beneficiários, como localização residencial, contato telefônico, data de nascimento, valor concedido pelo Auxílio Brasil, números do NIS e do CadSUS, foram acessadas de forma irregular.

FONTE JORNAL CONTÁBIL

Salve seu dinheiro! Alerta GERAL para quem tem conta na poupança

Veja, a seguir, informações importantes sobre a poupança, utilizada por muitos brasileiros, e confira se ela ainda vale a pena!

Apesar do rendimento relativamente baixo, a poupança é um investimento popular entre os brasileiros. Segundo dados levantados por Einar Rivero do TradeMap, descontada a inflação, a rentabilidade da poupança chegou a 5,22% nos 12 meses até junho. Assim, a caderneta alcançou seu melhor resultado desde agosto de 2017.

Além disso, a poupança é o investimento de mais fácil manuseio e apresenta baixíssimo risco. No entanto, para melhor aproveitamento dessa caderneta, é preciso entender suas particularidades e seu funcionamento. Veja detalhes importantes sobre a poupança!

Data de aniversário da poupança

Em síntese, a data de aniversário corresponde ao dia do mês em que o depósito foi feito na poupança. Assim, se o depósito foi realizado no dia 20, o repasse do rendimento será feito todo dia 20 de cada mês. Contudo, para depósitos efetuados nos dias 29, 30 e 31, a data de aniversário será no primeiro dia do mês subsequente.

Entretanto, a regra para pessoas jurídicas é diferente, já que o depósito do rendimento é feito a cada três meses. Assim, o crédito acontece na data de aniversário do último mês de trimestre. Portanto, o melhor dia para sacar o saldo da poupança é o dia subsequente ao crédito do rendimento na conta, sendo assim, se a data de aniversário for dia 20, é melhor resgatar o dinheiro no dia 21.

Cofrinho em formato de porco ao lado de várias moedas, uma nota de 100 reais e uma calculadora
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

Vale a pena investir

Como dito anteriormente, o ganho real da poupança está acima de 5%, principalmente devido à desaceleração da inflação no país. Ou seja, o ganho real de um investimento é a sua rentabilidade descontada do Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA).

No entanto, embora a poupança tenha tido alta na rentabilidade, ela ainda continua abaixo da taxa básica de juros (Selic), que está em 13,25% ao ano. Dessa forma, é possível encontrar opções mais rentáveis e tão seguras quanto a poupança, como LCA ou LCI, que pagam 97% do CDI.

Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

FONTE

Salve seu dinheiro! Alerta GERAL para quem tem conta na poupança

Veja, a seguir, informações importantes sobre a poupança, utilizada por muitos brasileiros, e confira se ela ainda vale a pena!

Apesar do rendimento relativamente baixo, a poupança é um investimento popular entre os brasileiros. Segundo dados levantados por Einar Rivero do TradeMap, descontada a inflação, a rentabilidade da poupança chegou a 5,22% nos 12 meses até junho. Assim, a caderneta alcançou seu melhor resultado desde agosto de 2017.

Além disso, a poupança é o investimento de mais fácil manuseio e apresenta baixíssimo risco. No entanto, para melhor aproveitamento dessa caderneta, é preciso entender suas particularidades e seu funcionamento. Veja detalhes importantes sobre a poupança!

Data de aniversário da poupança

Em síntese, a data de aniversário corresponde ao dia do mês em que o depósito foi feito na poupança. Assim, se o depósito foi realizado no dia 20, o repasse do rendimento será feito todo dia 20 de cada mês. Contudo, para depósitos efetuados nos dias 29, 30 e 31, a data de aniversário será no primeiro dia do mês subsequente.

Entretanto, a regra para pessoas jurídicas é diferente, já que o depósito do rendimento é feito a cada três meses. Assim, o crédito acontece na data de aniversário do último mês de trimestre. Portanto, o melhor dia para sacar o saldo da poupança é o dia subsequente ao crédito do rendimento na conta, sendo assim, se a data de aniversário for dia 20, é melhor resgatar o dinheiro no dia 21.

Cofrinho em formato de porco ao lado de várias moedas, uma nota de 100 reais e uma calculadora
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

Vale a pena investir

Como dito anteriormente, o ganho real da poupança está acima de 5%, principalmente devido à desaceleração da inflação no país. Ou seja, o ganho real de um investimento é a sua rentabilidade descontada do Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA).

No entanto, embora a poupança tenha tido alta na rentabilidade, ela ainda continua abaixo da taxa básica de juros (Selic), que está em 13,25% ao ano. Dessa forma, é possível encontrar opções mais rentáveis e tão seguras quanto a poupança, como LCA ou LCI, que pagam 97% do CDI.

Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

FONTE

Sonho da casa própria! Saiba quanto dinheiro você precisa ter para entrar no Minha Casa, Minha Vida

O governo federal adotou uma série de medidas para fortalecer o Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A ideia é retomar e enriquecer a qualidade do programa, assim como de outras ações sociais que ficaram um pouco de lado, nos últimos anos.  

Focado em garantir a habitação de famílias que ainda não têm um lugar para morar, o MCMV já contemplou milhões de pessoas no Brasil. Se você tem dúvidas ou pretende saber mais para aproveitar as vantagens, saiba que existem algumas regras que precisam ser cumpridas.  

O enquadramento das famílias no programa depende de alguns fatores, como a renda bruta coletiva da casa, que vai definir o valor da parcela no financiamento e, também, a categorização da faixa a qual o grupo corresponde.

Vamos detalhar esse dados e os valores equivalentes nas linhas abaixo. Se você tem alguma dúvida, acompanhe que tudo ficará mais claro.  

Programas

Além do Minha Casa Minha Vida, o governo ampliou outros programas para beneficiar a população, a exemplo do Bolsa Família, cujo ajuste da parcela básica para R$ 600 foi mantido e oficializado.

O próprio salário mínimo foi aumentado, no intuito de corresponder à alta da inflação registrada nos últimos anos e, com isso, tentar facilitar de alguma forma a vida do brasileiro que faz muito com pouco.

No MCMV, o intuito é garantir que famílias pobres consigam pagar a parcela de uma casa própria, conforme a renda familiar, sem deixar que o valor extrapole ou comprometa demais os rendimentos.

Essa análise salarial é importante e é considerada uma etapa básica do cadastro. Para entender melhor, preste atenção nos dados e valores que vamos mostrar, a seguir.

Valores do Minha Casa, Minha Vida

O MCMV se baseia na divisão de valores e investimentos, nos dois meios: meio rural e meio urbano. Acompanhe as regras para cada uma deles:

  • para obter uma casa na zona urbana, a família pode ter uma renda bruta mensal de até R$ 8 mil;
  • para obter uma casa na zona rural, a família pode ter uma renda bruta anual de até R$ 96 mil, ou seja, também algo em torno de R$ 8 mil por mês.

Faixas do programa

Se a sua intenção é financiar a casa própria do zero, pagando todo o valor, confira em qual faixa do programa você se encaixa, conforme os valores atuais:

Meio urbano

Faixa 1: a família pode ter uma renda bruta mensal de até R$2.640;

Faixa 2: a família pode ter uma renda bruta mensal entre R$2.640,01 e R$4.400;

Faixa 3: a família pode ter uma renda bruta mensal entre R$4.400,01 até R$8 mil.

Meio rural

Faixa 1: a família pode ter uma renda bruta anual de até R$31.680;

Faixa 2: a família pode ter uma renda bruta anual entre R$31.680,01 e R$52.800;

Faixa 3: a família pode ter uma renda bruta anual entre R$52.800,01 e R$96 mil.

FONTE CAPITALIST

Sonho da casa própria! Saiba quanto dinheiro você precisa ter para entrar no Minha Casa, Minha Vida

O governo federal adotou uma série de medidas para fortalecer o Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A ideia é retomar e enriquecer a qualidade do programa, assim como de outras ações sociais que ficaram um pouco de lado, nos últimos anos.  

Focado em garantir a habitação de famílias que ainda não têm um lugar para morar, o MCMV já contemplou milhões de pessoas no Brasil. Se você tem dúvidas ou pretende saber mais para aproveitar as vantagens, saiba que existem algumas regras que precisam ser cumpridas.  

O enquadramento das famílias no programa depende de alguns fatores, como a renda bruta coletiva da casa, que vai definir o valor da parcela no financiamento e, também, a categorização da faixa a qual o grupo corresponde.

Vamos detalhar esse dados e os valores equivalentes nas linhas abaixo. Se você tem alguma dúvida, acompanhe que tudo ficará mais claro.  

Programas

Além do Minha Casa Minha Vida, o governo ampliou outros programas para beneficiar a população, a exemplo do Bolsa Família, cujo ajuste da parcela básica para R$ 600 foi mantido e oficializado.

O próprio salário mínimo foi aumentado, no intuito de corresponder à alta da inflação registrada nos últimos anos e, com isso, tentar facilitar de alguma forma a vida do brasileiro que faz muito com pouco.

No MCMV, o intuito é garantir que famílias pobres consigam pagar a parcela de uma casa própria, conforme a renda familiar, sem deixar que o valor extrapole ou comprometa demais os rendimentos.

Essa análise salarial é importante e é considerada uma etapa básica do cadastro. Para entender melhor, preste atenção nos dados e valores que vamos mostrar, a seguir.

Valores do Minha Casa, Minha Vida

O MCMV se baseia na divisão de valores e investimentos, nos dois meios: meio rural e meio urbano. Acompanhe as regras para cada uma deles:

  • para obter uma casa na zona urbana, a família pode ter uma renda bruta mensal de até R$ 8 mil;
  • para obter uma casa na zona rural, a família pode ter uma renda bruta anual de até R$ 96 mil, ou seja, também algo em torno de R$ 8 mil por mês.

Faixas do programa

Se a sua intenção é financiar a casa própria do zero, pagando todo o valor, confira em qual faixa do programa você se encaixa, conforme os valores atuais:

Meio urbano

Faixa 1: a família pode ter uma renda bruta mensal de até R$2.640;

Faixa 2: a família pode ter uma renda bruta mensal entre R$2.640,01 e R$4.400;

Faixa 3: a família pode ter uma renda bruta mensal entre R$4.400,01 até R$8 mil.

Meio rural

Faixa 1: a família pode ter uma renda bruta anual de até R$31.680;

Faixa 2: a família pode ter uma renda bruta anual entre R$31.680,01 e R$52.800;

Faixa 3: a família pode ter uma renda bruta anual entre R$52.800,01 e R$96 mil.

FONTE CAPITALIST

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