De Padre Ermano à dengue: volta de recesso tem discursos de críticas e cobranças

Os 13 vereadores tomaram os trabalhos legislativos na noite de terça-feira (1) em meio ao clima de ano eleitoral. Os discursos vieram em tom de cobranças e críticas por mais eficiência e qualidade de serviços públicos e de obras. Dois temas mobilizaram os debates: a obra de reforma da Escola Municipal Doriol Beato e aumento de casos de dengue em Lafaiete (MG).

O Primeiro Secretário e Vereador Oswaldo Barbosa (PV) cobrou participação da sociedade no combate a proliferação do mosquito da dengue e a efetiva ação da prefeitura citando os números como alarmantes. O Vereador Renato Pelé (PODE) afirmou que levará ao Ministério Público a situação de um buraco aberto no passeio ao lado da recém- inaugurada UBS da Cachoeira com riscos de criatório de dengue.

O Vereador Eustáquio Silva (PV) elogiou a iniciativa de empresas na conservação de passeios na Avenida Furtado. O Vereador João Paulo (União Brasil) cobrou acessibilidade no prédio da secretaria de administração, na Fonte Grande, e mais atenção a parte baixa de Lafaiete, inclusive criticou a Copasa pela má qualidade do recapeamento asfáltico de suas obras.

A Vereador Damires Rinarlly (PV) criticou a demora da entrega da reforma da Escola Doriol Beato e sugeriu que as aulas retomem após o carnaval e citou que faltam mais de 1 mil vagas para as crianças nas creches.

O Vereador Erivelton Jayme (PRD) criticou o desabamento do forro do pronto socorro. “A gente sonha que a UPA saia e mais agilidade na compra de equipamento para o seu funcionamento”. Ele citou que a escola Doriol não tem condições de receber os alunos neste ano letivo. Outro ponto é a segurança dos blocos no carnaval.

Pedro Américo citou que a população é parte fundamental no combate a dengue. Ele também criticou o mato espalhado em diversas partes da cidade como também a situação do CAPS I. Já o Vereador Sandro José (PROS) lamentou o caos no trânsito citando que gastou mais de uma hora entre a Praça da Bandeira a até o Viaduto Duartina Nogueira, um espaço de menos de 1,5 km de distância. Ele também citou a precariedade do Bairro Topázio e a demora na conclusão das obras de infra estrutura.

Giuseppe Laporte (MDB) criticou a situação das escolas como também disparou contra a saúde. “Vivemos o pior momento. Estamos falando há 3 anos dos mesmos problemas”.

Vado Silva (DC) lembrou os 20 anos de falecimento do Padre Ermano, pedindo um minuto de silêncio, criticou a falta de segurança nas escolas, a situação da dengue e precariedade do transporte escolar para as crianças no Jardim Europa. Segundo ele, uma mãe anda até 2 km para levar crianças a escola no Amaro Ribeiro. No total são 32 alunos que vão a pé a unidade escolar na região

Ativista político entra com pedido de abertura de Comissão processante contra o Prefeito Mário Marcus

Oito dias após o arquivamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apurou crime de responsabilidade pelo desabastecimento do transporte público, a Câmara vai analisar um novo pedido de abertura de comissão processante apresentado pelo ex-candidato a prefeito, o ativista político Talysson Zebral (PCdoB) (foto).

O documento foi protocolado nesta manhã (21) e será lido e votado no plenário nesta noite de terça-feira. São necessários 7 votos para abertura da comissão que pode desencadear a cassação do prefeito Mário Marcus (DEM).

O pedido, um calhamaço de mais de 450 páginas, se baseia na falta de transporte coletivo em Lafaiete entre 09/03/2021 e 03/06/2021.  “Além de ser um fator extremamente grave, foi motivo de vergonha para todo o cidadão que se viu a mercê do transporte irregular ou até mesmo ficou impossibilidade de exercer um dos direitos mais basilares (ir e vir)”, diz o pedido.

“Esse colapso já era previsto pelo Conselho Municipal já em 2017 e nada foi feito deste então. Infelizmente fomos inclusive citados em matéria da Associação Mineira do Ministério Público como negligência com a mobilidade urbana”, salientou a denúncia.

Falta de informação

A denúncia se baseia também na falta de transparência na divulgação das informações públicos. Talysson alega que nos dias 5/5/2021 e 09/08/2021 foram protocolados no Portal da Transparência pedidos de informações e dados sobre o transporte públicos, porém ignorados pela da ouvidoria.

“Sendo assim, é indiscutível que as atitudes do denunciado de não fornecer as informações solicitadas pelo Munícipe constituem ato de improbidade e são passiveis de cassação do mandato”, justificou Talysson.

Somente a leitura da denúncia, de mais de 480 páginas, deve durar mais de 3 horas.

Leia denúncia na íntegra

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