1º Seminário Liderança Feminina – Desafios e Oportunidades

“PSB-MG e as Mulheres de Minas.”

O 1º Seminário Liderança Feminina Desafios e Oportunidades é um projeto do Núcleo de Mulheres de Conselheiro Lafaiete (MG) que reúne Mulheres das mais diversas áreas: profissionais, especialistas, representantes da Sociedade Civil em um só espaço para discutir sobre o empoderamento da mulher e como superar as dificuldades de ser mulher na política.

PSB de Conselheiro Lafaiete fazendo a diferença.

A mulher extraordinária, apoia a outra mulher extraordinária.

Venha com Neuza Mapa!

Juntas vamos revolucionar a política de nossa cidade, de nosso estado e de nosso país.

Nós somos capazes, nós podemos, nós conseguimos.
Venham, e vamos nos dar as mãos.

1º Seminário Liderança Feminina – Desafios e Oportunidades

“PSB-MG e as Mulheres de Minas.”

O 1º Seminário Liderança Feminina Desafios e Oportunidades é um projeto do Núcleo de Mulheres de Conselheiro Lafaiete (MG) que reúne Mulheres das mais diversas áreas: profissionais, especialistas, representantes da Sociedade Civil em um só espaço para discutir sobre o empoderamento da mulher e como superar as dificuldades de ser mulher na política.

PSB de Conselheiro Lafaiete fazendo a diferença.

A mulher extraordinária, apoia a outra mulher extraordinária.

Venha com Neuza Mapa!

Juntas vamos revolucionar a política de nossa cidade, de nosso estado e de nosso país.

Nós somos capazes, nós podemos, nós conseguimos.
Venham, e vamos nos dar as mãos.

Cidade mineira lidera em renda por habitante e se transforma em canteiro de obras

São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central de Minas Gerais

Quem anda pelas ruas movimentadas da pequena São Gonçalo do Rio Abaixo, com apenas 12 mil habitantes, na Região Central de Minas Gerais, nem imagina que está pisando na cidade mais rica do país em termos de arrecadação por habitante. Os moradores do município, localizado a 86 quilômetros de Belo Horizonte, também não têm ideia dessa realidade econômica, mas sentem no dia a dia a pujança financeira, que destoa da maioria das cidades de Minas e do Brasil, inclusive das capitais, cidades com arrecadações tributárias elevadas, mas com baixa capacidade de investimento em função do tamanho da população e dos problemas.

São Gonçalo tem, de acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea), o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita (R$ 209 mil por habitante) e a maior arrecadação dos impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviços (ISS) do país por habitante (R$ 15.617).

Um contraste, por exemplo, com Esmeraldas, distante apenas 140km de São Gonçalo do Rio Abaixo, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), município mineiro com a menor arrecadação per capita do estado, R$ 9,6 mil para cada um de seus 86 mil habitantes, onde falta emprego e esgotamento sanitário. Ou com a cidade de mais baixa arrecadação por morador no Brasil, o município de Araioses, no interior do Maranhão, que tem R$ 5,9 mil de PIB per capita, quase 35 vezes menos que São Gonçalo do Rio Abaixo, para gastar anualmente com cada um de seus cerca de 39 mil habitantes.

Toda essa dinheirama da cidade mais rica do Brasil vem, basicamente, dos royalties da mina de Brucutu, um dos maiores complexos de extração e beneficiamento de minério de ferro do mundo, explorado na cidade pela Vale. Vem também do ICMS e ISS das empresas que se instalaram lá para prestar serviços para a mineradora e também de outras indústrias que o município tem atraído, de olho na diversificação da economia. “Minério não dá duas safras”, afirma o atual prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, José Raimundo Nonato (PDT), mais conhecido como Nozinho, em entrevista ao jornal Estado de Minas.

Mas enquanto vai rendendo dividendos, a cidade mais parece um canteiro de obras. No quadro de avisos de licitações da prefeitura não há espaço para nem mais uma tachinha. Informativo distribuído pela prefeitura lista 150 obras, entre realizadas, licitadas e em fase de execução e planejamento. O responsável por elas é o filho do prefeito, Diogo Henrique Barcelos, secretário de Obras da cidade.

Educação e saúde

A cidade tem três escolas integrais de fazer inveja a qualquer capital ou estabelecimento particular, onde são servidas seis refeições diárias. A totalidade dos estudantes das zonas urbanas e rurais é atendida por transporte escolar, realizado por ônibus novinhos. Os universitários residentes na cidade há pelo menos dois anos têm direito a uma ajuda de custo mensal de R$ 400, e os alunos da rede municipal recebem, no começo do ano, material escolar, 10 peças de uniforme e mochila. Nas escolas, além da grade curricular obrigatória, são ofertadas aulas de teatro, inglês, karatê e balé. “Aqui a escola particular não prospera”, afirma a secretária de Educação de São Gonçalo, Lucinda Imaculada de Barcelos Santos, irmã do prefeito Nozinho.

Na área da saúde, a cidade tem um pronto atendimento, com estrutura digna de hospital, que funciona 24 horas, e uma farmácia popular que vai ganhar sede nova, além de 16 postos de saúde. As vias de acesso à zona rural são asfaltadas e quase 70% da população é atendida por rede de esgoto.

A prefeitura vai retomar agora uma ajuda de custo de R$ 40 mil para o servidor municipal construir ou reformar sua casa. Tem ainda uma unidade do Corpo de Bombeiros, construída e mantida com recursos municipais, um estádio poliesportivo e um parque de exposições, onde são realizadas festas e eventos. Somente este ano, a cidade já recebeu shows de artistas de renome nacional como Zeca Baleiro, Nando Reis e Vanessa da Mata, todos bancados pelos cofres municipais.

Guarda municipal

A prefeitura vai implantar a Guarda Municipal, com 32 agentes concursados. O projeto já foi aprovado pela Câmara Municipal. Vai terminar também a construção da sede cidade administrativa, que fica no caminho do novo trevo na BR-381, obra que deveria ser de responsabilidade do governo federal, mas que é 100% bancada pelo caixa do município, que também pretende assumir totalmente o ensino fundamental do 6 º ao 9º ano, hoje sob responsabilidade constitucional do governo do estado.

Com tanta riqueza, a cidade está na lista dos municípios mineiros que vão ter sua arrecadação reduzida com a reforma tributária, já aprovada este ano pela Câmara dos Deputados e que será agora analisada pelo Senado. Nozinho disse que a cidade deve perder R$ 80 milhões dos cerca de R$ 400 milhões que arrecada anualmente, mas garante que não está preocupado, apesar de ainda ter esperança de que a reforma, aprovada, segundo ele, “goela abaixo”, seja alterada para que os municípios de elevada arrecadação, como o administrado por ele, não percam tanto.

Futuro

 Questionado sobre como a cidade vai manter toda essa estrutura quando acabar a “safra” única do minério, Nozinho também afirma não ter essa preocupação. “Vamos cuidar agora que temos uma receita boa para não virar uma Itabira no futuro”, afirma o prefeito, referindo-se à cidade vizinha, que há 80 anos vive sob a dependência econômica da mineração e agora corre contra o tempo para diversificar sua economia para enfrentar a exaustão das minas, prevista para ocorrer daqui a menos de uma década.

Nozinho disse que trabalha para diversificar a economia, atraindo para a cidade indústrias que gerem emprego, construindo toda a infraestrutura possível e investindo na educação, que ele classifica como “xodó”. O sonho do prefeito é levar para a cidade um instituto federal de educação tecnológica e uma universidade de grande porte. “Dinheiro ajuda, mas não é tudo. Eu conheço cidades aqui da região que têm um bilhão no caixa, não vou falar o nome porque seria antiético, e não fazem metade do que fazemos”, se vangloria.

“PÃO E CIRCO” Mas para a oposição, a situação não é bem essa retratada pelo prefeito. Para o vereador Cássio Silva (PTB), a população vive de “pão e circo”. “É um mar de dinheiro muito mal aplicado”, afirma o vereador, que critica, por exemplo, a aprovação pela Câmara do projeto da prefeitura para assumir os anos escolares que são de responsabilidade do estado.

“Vamos ter um prejuízo de R$ 3,3 milhões por ano com essa municipalização. Será que o prefeito pensa que o minério é infinito, que o dinheiro nunca vai acabar? E quando acabar, o que faremos com todos esses elefantes brancos e com todos esses servidores e serviços públicos assumidos pelo município?”, questiona o vereador, citando o estádio poliesportivo que, segundo ele, consome R$ 100 mil por mês de manutenção.

O vereador também se diz contrário aos investimentos, segundo ele, milionários feitos pela prefeitura em festas. A última, de acordo com ele, durou quatro dias e custou R$ 3 milhões. Em abril, a prefeitura promoveu uma cavalgada com diversos shows, entre eles da dupla de renome nacional Fernando e Sorocaba.

Segundo Cássio Silva, a prefeitura não investe na diversificação econômica e gasta todo o dinheiro dando “migalhas” para a população. O vereador também acusa a prefeitura de nepotismo e disse que enviou para o Tribunal de Contas do Estado um relatório sobre obras paradas. Para ele, a prefeitura deveria investir em garantir esgoto e água tratada para 100% do município e buscar empresas que gerem emprego e receita para incentivar a diversificação econômica. “Se não, como faremos no futuro?”, indaga.

*Informações Estado de Minas Gerais

FONTE MINERA BRASIL

Cidade mineira lidera em renda por habitante e se transforma em canteiro de obras

São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central de Minas Gerais

Quem anda pelas ruas movimentadas da pequena São Gonçalo do Rio Abaixo, com apenas 12 mil habitantes, na Região Central de Minas Gerais, nem imagina que está pisando na cidade mais rica do país em termos de arrecadação por habitante. Os moradores do município, localizado a 86 quilômetros de Belo Horizonte, também não têm ideia dessa realidade econômica, mas sentem no dia a dia a pujança financeira, que destoa da maioria das cidades de Minas e do Brasil, inclusive das capitais, cidades com arrecadações tributárias elevadas, mas com baixa capacidade de investimento em função do tamanho da população e dos problemas.

São Gonçalo tem, de acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea), o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita (R$ 209 mil por habitante) e a maior arrecadação dos impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviços (ISS) do país por habitante (R$ 15.617).

Um contraste, por exemplo, com Esmeraldas, distante apenas 140km de São Gonçalo do Rio Abaixo, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), município mineiro com a menor arrecadação per capita do estado, R$ 9,6 mil para cada um de seus 86 mil habitantes, onde falta emprego e esgotamento sanitário. Ou com a cidade de mais baixa arrecadação por morador no Brasil, o município de Araioses, no interior do Maranhão, que tem R$ 5,9 mil de PIB per capita, quase 35 vezes menos que São Gonçalo do Rio Abaixo, para gastar anualmente com cada um de seus cerca de 39 mil habitantes.

Toda essa dinheirama da cidade mais rica do Brasil vem, basicamente, dos royalties da mina de Brucutu, um dos maiores complexos de extração e beneficiamento de minério de ferro do mundo, explorado na cidade pela Vale. Vem também do ICMS e ISS das empresas que se instalaram lá para prestar serviços para a mineradora e também de outras indústrias que o município tem atraído, de olho na diversificação da economia. “Minério não dá duas safras”, afirma o atual prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, José Raimundo Nonato (PDT), mais conhecido como Nozinho, em entrevista ao jornal Estado de Minas.

Mas enquanto vai rendendo dividendos, a cidade mais parece um canteiro de obras. No quadro de avisos de licitações da prefeitura não há espaço para nem mais uma tachinha. Informativo distribuído pela prefeitura lista 150 obras, entre realizadas, licitadas e em fase de execução e planejamento. O responsável por elas é o filho do prefeito, Diogo Henrique Barcelos, secretário de Obras da cidade.

Educação e saúde

A cidade tem três escolas integrais de fazer inveja a qualquer capital ou estabelecimento particular, onde são servidas seis refeições diárias. A totalidade dos estudantes das zonas urbanas e rurais é atendida por transporte escolar, realizado por ônibus novinhos. Os universitários residentes na cidade há pelo menos dois anos têm direito a uma ajuda de custo mensal de R$ 400, e os alunos da rede municipal recebem, no começo do ano, material escolar, 10 peças de uniforme e mochila. Nas escolas, além da grade curricular obrigatória, são ofertadas aulas de teatro, inglês, karatê e balé. “Aqui a escola particular não prospera”, afirma a secretária de Educação de São Gonçalo, Lucinda Imaculada de Barcelos Santos, irmã do prefeito Nozinho.

Na área da saúde, a cidade tem um pronto atendimento, com estrutura digna de hospital, que funciona 24 horas, e uma farmácia popular que vai ganhar sede nova, além de 16 postos de saúde. As vias de acesso à zona rural são asfaltadas e quase 70% da população é atendida por rede de esgoto.

A prefeitura vai retomar agora uma ajuda de custo de R$ 40 mil para o servidor municipal construir ou reformar sua casa. Tem ainda uma unidade do Corpo de Bombeiros, construída e mantida com recursos municipais, um estádio poliesportivo e um parque de exposições, onde são realizadas festas e eventos. Somente este ano, a cidade já recebeu shows de artistas de renome nacional como Zeca Baleiro, Nando Reis e Vanessa da Mata, todos bancados pelos cofres municipais.

Guarda municipal

A prefeitura vai implantar a Guarda Municipal, com 32 agentes concursados. O projeto já foi aprovado pela Câmara Municipal. Vai terminar também a construção da sede cidade administrativa, que fica no caminho do novo trevo na BR-381, obra que deveria ser de responsabilidade do governo federal, mas que é 100% bancada pelo caixa do município, que também pretende assumir totalmente o ensino fundamental do 6 º ao 9º ano, hoje sob responsabilidade constitucional do governo do estado.

Com tanta riqueza, a cidade está na lista dos municípios mineiros que vão ter sua arrecadação reduzida com a reforma tributária, já aprovada este ano pela Câmara dos Deputados e que será agora analisada pelo Senado. Nozinho disse que a cidade deve perder R$ 80 milhões dos cerca de R$ 400 milhões que arrecada anualmente, mas garante que não está preocupado, apesar de ainda ter esperança de que a reforma, aprovada, segundo ele, “goela abaixo”, seja alterada para que os municípios de elevada arrecadação, como o administrado por ele, não percam tanto.

Futuro

 Questionado sobre como a cidade vai manter toda essa estrutura quando acabar a “safra” única do minério, Nozinho também afirma não ter essa preocupação. “Vamos cuidar agora que temos uma receita boa para não virar uma Itabira no futuro”, afirma o prefeito, referindo-se à cidade vizinha, que há 80 anos vive sob a dependência econômica da mineração e agora corre contra o tempo para diversificar sua economia para enfrentar a exaustão das minas, prevista para ocorrer daqui a menos de uma década.

Nozinho disse que trabalha para diversificar a economia, atraindo para a cidade indústrias que gerem emprego, construindo toda a infraestrutura possível e investindo na educação, que ele classifica como “xodó”. O sonho do prefeito é levar para a cidade um instituto federal de educação tecnológica e uma universidade de grande porte. “Dinheiro ajuda, mas não é tudo. Eu conheço cidades aqui da região que têm um bilhão no caixa, não vou falar o nome porque seria antiético, e não fazem metade do que fazemos”, se vangloria.

“PÃO E CIRCO” Mas para a oposição, a situação não é bem essa retratada pelo prefeito. Para o vereador Cássio Silva (PTB), a população vive de “pão e circo”. “É um mar de dinheiro muito mal aplicado”, afirma o vereador, que critica, por exemplo, a aprovação pela Câmara do projeto da prefeitura para assumir os anos escolares que são de responsabilidade do estado.

“Vamos ter um prejuízo de R$ 3,3 milhões por ano com essa municipalização. Será que o prefeito pensa que o minério é infinito, que o dinheiro nunca vai acabar? E quando acabar, o que faremos com todos esses elefantes brancos e com todos esses servidores e serviços públicos assumidos pelo município?”, questiona o vereador, citando o estádio poliesportivo que, segundo ele, consome R$ 100 mil por mês de manutenção.

O vereador também se diz contrário aos investimentos, segundo ele, milionários feitos pela prefeitura em festas. A última, de acordo com ele, durou quatro dias e custou R$ 3 milhões. Em abril, a prefeitura promoveu uma cavalgada com diversos shows, entre eles da dupla de renome nacional Fernando e Sorocaba.

Segundo Cássio Silva, a prefeitura não investe na diversificação econômica e gasta todo o dinheiro dando “migalhas” para a população. O vereador também acusa a prefeitura de nepotismo e disse que enviou para o Tribunal de Contas do Estado um relatório sobre obras paradas. Para ele, a prefeitura deveria investir em garantir esgoto e água tratada para 100% do município e buscar empresas que gerem emprego e receita para incentivar a diversificação econômica. “Se não, como faremos no futuro?”, indaga.

*Informações Estado de Minas Gerais

FONTE MINERA BRASIL

Itabirito, Mariana e Lafaiete lideram crescimento no Centro de Minas

Juntos, os três municípios ganharam 30.107 novos moradores entre 2010 e 2022

Em 1º de agosto de 2022, Conselheiro Lafaiete apresentava 131.621 moradores, posicionando-se como o maior município da Região Central de Minas Gerais, excluindo a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O resultado é explicado pelo ganho de 15.109 novos residentes entre 2010 e 2022, fato que fez Lafaiete superar a população de Barbacena, ao longo deste período. Em 1º de agosto do ano passado, data de referência do Censo Demográfico 2022, Barbacena registrava 125.317 residentes. Os números são dos primeiros resultados do novo Censo Demográfico do IBGE, divulgados no dia 28 de junho de 2023, que foram tabulados e analisados com exclusivamente para o Jornal Correio de Minas pelo Observatório das Metropolizações Vale do Aço, do IFMG Ipatinga.

Com ganho de 5.726 novos moradores entre 2010 e 2022, São João del Rei é o terceiro município da Região Central de Minas Gerais fora da RMBH. O município alcançou 90.225 moradores em 1º de agosto de 2022, superando os 74.824 residentes de Ouro Preto.

Primeira cidade brasileira reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade, no ano de 1980, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Ouro Preto localiza-se entre as duas cidades que registraram o maior crescimento da Região Central do estado, fora da RMBH, no período entre os dois últimos Censos Demográficos. Isso porque enquanto Itabirito cresceu à taxa de 1,33% ao ano, Mariana cresceu à taxa de 1,04%, exatamente o dobro dos 0,52% ao ano da última capital mineira antes de Belo Horizonte. Com isso, Itabirito alcançou 53.282 moradores em 1º de agosto de 2022, enquanto Mariana registrou 61.387 residentes.

— Ainda assim, Ouro Preto cresceu num ritmo superior ao de Minas Gerais, cuja população evoluiu 0,39% ao ano entre 2010 e 2022. O Censo 2022 surpreendeu por retratar que a transição demográfica brasileira está mais acelerada do que imaginávamos. O fenômeno reflete a queda brusca da natalidade e o aumento do envelhecimento da população. As famílias brasileiras têm cada vez menos filhos. A média de moradores por domicílio é de menos de 3 pessoas. Isso nas cidades mineiras, no estado de Minas Gerais e no Brasil como um todo. A atual geração de mineiros e de brasileiros não constrói mais aquela família grande, com muitos filhos, agregados e primos. Isso reflete a ampliação da urbanização, o aumento da escolarização feminina e o maior acesso à informação desta geração. As mulheres passaram a adiar o primeiro filho, decidiram ter menos filhos que a própria mãe, ou mesmo decidiram não ter filhos. E isso em todas as camadas da população, inclusive entre as mulheres mais pobres, ao contrário, muitas vezes, da percepção do senso comum — avalia o geógrafo William Passos, coordenador estatístico e de pesquisa do Observatório das Metropolizações Vale do Aço e que tem especialização doutoral em estatística pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) do IBGE.

Congonhas, com 52.890 domiciliados, e Ouro Branco, com 38.724 habitantes, completaram o conjunto dos 8 municípios mais populosos no interior da Região Central de Minas Gerais.

— Lafaiete tem atraído população de outros municípios, principalmente Congonhas, Jeceaba, Ouro Branco, Queluzito, São Brás do Suaçuí e Ouro Preto. A imigração é o que explica a aceleração populacional e o ganho de 15.109 novos moradores entre 2010 e 2022 no município. São pessoas das proximidades atraídas pela possibilidade de residir num município maior, com uma maior oferta e diversidade de comércio e serviços. No caso de Ouro Preto, há ainda a questão do esgotamento territorial, que encarece o custo e limita o acesso à moradia, forçando as pessoas a buscarem residência em municípios vizinhos. Diferentemente de Ouro Preto e Mariana, Lafaiete não é uma cidade histórica. E diferentemente de Itabirito, não tem uma topografia tão acidentada. Isso favorece a expansão imobiliária, com imóveis a um preço mais acessível e com menores custos de construção — analisa William Passos, geógrafo e coordenador estatístico e de pesquisa do Observatório das Metropolizações Vale do Aço.

Sobre o Observatório das Metropolizações Vale do Aço

Projeto de Extensão do IFMG Ipatinga, o Observatório das Metropolizações Vale do Aço analisa informações estatísticas e geográficas dos 853 municípios mineiros. As publicações do Projeto estão disponíveis na página https://www.ifmg.edu.br/ipatinga/noticias/observatorio_das_metropolixacoes_vale_do_aco.

AMALPA promove curso de capacitação para os servidores municipais: “Liderança no Setor Público em um Mundo em Transformação”

A AMALPA – Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba através do Presidente Cláudio Antônio Souza e do Secretário Executivo Claudionei Nunes está realizando um curso, através da FJP – Fundação João Pinheiro, a fim de capacitar e treinar os servidores públicos dos municípios filiados à associação.

Buscando sempre melhorias para a população, é necessário inovar as práticas administrativas, profissionalizando a gestão e democratizando mais o poder público. Sendo assim, a expansão dos serviços públicos com qualidade requer elevada capacidade de articular os executores das políticas, atrair parcerias, mobilizar a sociedade e gerar alianças.

Foram temas de grande relevância, entre eles, a evolução recente da gestão pública no plano internacional, onde foi estudado as principais ideias que influenciaram e geraram mudança, a evolução e desafios da gestão pública no Brasil com foco nas experiências que foram bem sucedidas. Além disso, o curso trouxe questões e avaliações práticas para treinamento de casos reais de liderança estratégica e aplicação no dia a dia, além de ressaltar o aperfeiçoamento da gestão pública.

Os servidores realizaram o curso nos dias 22 e 23 de março, tendo como finalidade principal garantir aos munícipes um governo atualizado, ético e moderno visando e firmando sempre o compromisso com o município.

Reiteramos que a associação além de contribuir com a prestação de serviços, se faz fundamental para a contribuição do desenvolvimento econômico da região, sempre participando e engajando as mobilizações estaduais e nacionais que beneficiam a Microrregião, levando ferramentas para auxiliar no desenvolvimento econômico e social das cidades.

Acesse nosso Instagram: @amalpaoficial

Região já gerou mais de 3,1 mil empregos e Congonhas lidera ranking

As mais de 20 cidades do Alto Paraopeba, Vale do Piranga e Campo das Vertentes registraram saldo positivo de criação de empregos no primeiro semestre de 2021. A informação consta no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.

De acordo com o Governo Federal, os dados informados consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais.
Durante os seis primeiros meses deste ano, foram gerados 3.131 novos postos de trabalho em toda as regiões.

Segundo os números, Congonhas lidera o desempenho regional, gerando 1.512 empregos no período.

Em seguida, aparece Ouro Branco com 872 contratações e logo após vem Lafaiete com 452 e Carandaí com 131.

Brasil

Ministério do Trabalho e Previdência informou que a economia brasileira gerou 1,5 milhão de empregos com carteira assinada no primeiro semestre deste ano.

Município Saldo 2016 Saldo 2017 Saldo 2018 Saldo 2019 Saldo 2020  saldo 2021*
Congonhas -876 -337 -120 604 909 1.512
Ouro Branco -2999 -114 523 462 528 872
Conselheiro Lafaiete -947 -319 99 800 264 452
Carandaí -74 2 -5 102 54 131
Entre Rios de Minas -22 39 77 87 -1 96
Lagoa Dourada 42 -42 37 75 93 61
Belo Vale 76 -3 30 74 21 44
Desterro de Entre Rios 15 79 115 46 84 40
Cristiano Otoni -8 16 0 6 26 33
Queluzito 14 -10 -12 -29 -1 15
Catas Altas da Noruega 3 2 -9 -6 34 12
Itaverava 2 -1 28 6 -4 9
Senhora de Oliveira 97 41 71 19 -2 8
Casa Grande 8 7 11 -23 1 4
Capela Nova 28 39 1 -1 0 2
Rio Espera 1 4 -22 19 13 2
Santana dos Montes 12 -9 17 -1 -14 1
Lamim -4 2 -24 -7 19 -1
Caranaíba -2 8 -9 -20 4 -3
Piranga 7 33 55 97 5 -11
São Brás do Suaçuí -48 23 -27 -5 -30 -11
Jeceaba -6 -2 346 5 -132 -137
Total -4681 -542 1182 2310 1.871 3.131
* Referente ao mês de junho*

Brasileiros lideram ranking mundial de sensação de viver em ‘país em declínio’

Uma pesquisa de opinião feita em 25 países traz uma visão desalentadora de boa parte da população global a respeito de suas respectivas instituições políticas —e os brasileiros têm uma percepção negativa acima da média mundial.

Mais de dois terços (69%) dos mil brasileiros entrevistados afirmam que o país está em declínio, o maior índice observado entre todos os países participantes da pesquisa de opinião “Broken-System Sentiment in 2021”, realizada pela empresa Ipsos.

São 12 pontos percentuais acima da (já alta) média mundial de 57% de pessoas que têm a percepção de viver em países em declínio. Os índices são altos também no Chile, na Argentina e na África do Sul, todos com 68%.

Além disso, 72% dos brasileiros disseram acreditar que a sociedade do país está “falida”, índice semelhante aos respondentes da Hungria e só superado pelo da África do Sul (74%).

A média global, nesse caso, é de 56%.

É importante que a liderança em um ranking de sentimentos tão negativos cause desconforto no Brasil, opina Helio Gastaldi, porta-voz da Ipsos.

“Espero que a pesquisa cumpra o papel de dar um chacoalhão. A crítica (às instituições políticas) é generalizada ao redor do mundo, mas não de forma tão aguda quanto no Brasil”, afirma Gastaldi à BBC News Brasil.

Esse sentimento já havia se manifestado nas pesquisas anteriores da Ipsos sobre o mesmo tema, em 2016 e 2019.

“É um sentimento que persiste e que coincide com o que notamos em outros estudos e pesquisas que fizemos para clientes, em que se percebe hoje no Brasil um sentimento de decepção e insegurança. Passa uma ideia de grande preocupação com o futuro”, prossegue Gastaldi.

Populismo e ‘líderes dispostos a quebrar as regras’

De modo geral, a pesquisa traz um panorama de desconexão e decepção das pessoas com suas instituições: na média, 71% dos entrevistados globais concordam com a frase de que “a economia está manipulada para favorecer os ricos e poderosos”.

E 68% concordam com a ideia de que partidos e políticos tradicionais não se preocupam com as “pessoas como eu”.

E, quanto maior a sensação de viver sob um “sistema falido”, maior é também a manifestação de apoio a modelos populistas ou antielite, aponta o Ipsos.

No Brasil, por exemplo, 74% dos entrevistados disseram concordar com a frase “o Brasil precisa de um líder forte para retomar o país dos ricos e poderosos”, dez pontos percentuais acima da média global.

Um índice menor, mas igualmente alto (61%) de brasileiros afirmou que “para consertar o país, precisamos de um líder forte, disposto a quebrar as regras”. A média global, aqui, é de 44%.

“Isso reforça o discurso populista de que as instituições não servem e de que tem de vir alguém de fora para consertá-las, um remédio que a gente já sabe que não funciona”, afirma Helio Gastaldi.

No lugar de depositar as esperanças em um líder que derrote o sistema e milagrosamente resolva os problemas, prossegue Gastaldi, o mais produtivo seria fortalecer as instituições e aumentar a participação popular nelas.

Uma ressalva importante nesse ponto, diz Gastaldi, é de que o apoio a um “líder forte que quebre as regras” é maior entre os mais velhos (acima dos 50 anos) do que entre os mais jovens, “que parecem mais predispostos a (confiar em) soluções institucionais”.

De qualquer modo, analisa ele, “é um índice alto, preocupante, que reflete um certo saudosismo da ditadura (militar no Brasil), uma visão nublada e incorreta desse período como sendo um de mais ordem ou de menos corrupção. Isso também alerta para a necessidade de um diálogo intergeracional”.

Ainda segundo a pesquisa, 82% dos brasileiros acham que a elite política e econômica não se importa com as pessoas que trabalham duro. Três quartos dos entrevistados (76%) acreditam que a principal divisão da sociedade do Brasil é entre cidadãos comuns e a elite política e econômica.

“As pessoas entendem que quem pode ou tem responsabilidade de fazer algo (para melhorar o país) o faz em benefício próprio”, prossegue Gastaldi.

“São vários indicadores negativos em que o Brasil está muito acima da média mundial, mostrando que a população se sente muito desassistida.”.

Migração

O único ponto da pesquisa em que os brasileiros ficam abaixo das médias internacionais diz respeito a temas migratórios.

Aqui, 53% concordam com a frase “quando os empregos são escassos, empregadores devem priorizar nativos a imigrantes”, contra 57% da média global.

E apenas 26% acham que o Brasil seria mais forte se deixasse de receber imigrantes, contra 38% no resto do mundo.

A pesquisa da Ipsos foi feita online com 19 mil respondentes de 16 a 74 anos, entre março e abril, em EUA, Canadá, Malásia, África do Sul, Turquia, Bélgica, França, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Itália, Japão, Espanha, Hungria, México, Holanda, Peru, Polônia, Rússia, Coreia do Sul, Suécia, Argentina, Chile, Colômbia e Brasil.

Segundo a Ipsos, as amostras são representativas da composição populacional dos países —embora, em parte deles (Brasil inclusive), ela reflita a opinião de uma população majoritariamente urbana, próspera e com mais acesso à educação.

FONTE NOTICIAS UOL

1ª de Minas em infectados, Barbacena investiga mais 2 mortes suspeitas por covid-19

Barbacena  é a quarta cidade mineira em números absolutos de casos de pessoas contaminadas pela Covid-19, com 255 e lidera as estatísticas se levar em consideração o número de casos a cada 100 mil habitantes. Neste aspecto chega a média de 185 casos por 100 mil habitantes. Segundo Maurício Becho, Chefe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, metade dos bairros da cidade já registraram casos de contaminação pelo novo coronavírus. As informações foram passadas durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (25).

Maurício reafirmou que nem todos os casos de notificações passam pela testagem. Os casos recuperados continuam subindo, 193 neste novo boletim epidemiológico. Dois óbitos suspeitos estão em investigação. Segundo o médico infectologista, Herberth Fernandes, as duas mortes foram por insuficiência respiratória grave e estão sendo investigadas. Outros quatro pacientes morreram com complicações do novo coronavírus.

O total de notificados subiu para 942. Já os casos descartados são 268. Oito pacientes com suspeita de Covid-19 estão internados. Três pacientes com resultados positivos permanecem internados em leitos de terapia intensiva. (Barbacena On Line)

 

Barbacena dispara como maior nº de curados de covid-19, mas tem o quadro mais grave na Macro Centro-Sul

E menos de 24 horas, a cidade de Barbacena viu aumentar em quase 100%  o número de infectados com 86 pacientes, mas com 58 curados. O maior índice da Macro Centro-Sul, que reúne 51 municípios.

Agora são 693 notificados, 4 suspeitos internados e 4 óbitos. Este é o pior cenário regional.

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