Governo quer cobrar “imposto do pecado” sobre carro, refrigerante, petróleo e minério

Para além de cigarros e bebidas alcoólicas, a proposta do governo de regulamentação da reforma tributária prevê a incidência do chamado “imposto do pecado” sobre carros, aeronaves, embarcações, bebidas açucaradas, petróleo, gás natural e minério de ferro.

Todos esses itens estão no rol de produtos que terão a incidência do futuro imposto seletivo, previsto na emenda constitucional da reforma promulgada no ano passado e voltado a desestimular o consumo de produtos considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente.

A lista consta do primeiro projeto de lei complementar que regulamenta a reforma, entregue na quarta-feira (24) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O texto não traz as alíquotas do imposto seletivo, que serão definidas posteriormente por meio de lei ordinária.

Apesar da pressão de profissionais médicos e de recomendação do Ministério da Saúde, alimentos ultraprocessados ficaram de fora dos alvos do novo tributo.

A parte constitucional da reforma já estabelecia que operações com energia elétrica e com telecomunicações serão imunes ao imposto seletivo. Além disso, bens e serviços contemplados pela alíquota reduzida do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) também ficarão livres do “imposto do pecado”, bem como serviços de transporte público coletivo de passageiros rodoviário e metroviário de caráter urbano, semiurbano e metropolitano.

No calendário da reforma, o imposto seletivo passa a vigorar a partir de 2027, em substituição ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que hoje cumpre a função extrafiscal de regulação do mercado.

Imposto seletivo sobre veículos, aeronaves e embarcações

Segundo o governo, a incidência do tributo sobre carros, aeronaves e embarcações justifica-se “por serem emissores de poluentes que causam danos ao meio ambiente e ao homem”. No caso dos veículos automotores, serão atingidos mais especificamente aqueles classificados como automóveis ou veículos comerciais leves.

Conforme o texto, a alíquota final do imposto seletivo, nessa categoria, vai variar, a partir de uma alíquota base, dependendo dos seguintes critérios:

  • potência do veículo;
  • eficiência energética;
  • desempenho estrutural e tecnologias assistivas à direção;
  • reciclabilidade de materiais;
  • pegada de carbono; e
  • densidade tecnológica.

Veículos classificados como “sustentáveis” serão poupados do “imposto do pecado”, tendo a alíquota do tributo zerada. Para isso, precisarão se enquadrar em determinados índices dos seguintes critérios:

  • emissão de dióxido de carbono;
  • reciclabilidade veicular;
  • realização de etapas fabris no Brasil; e
  • categoria do veículo.

O projeto prevê ainda isenção do imposto seletivo sobre carros vendidos a pessoas com deficiência ou a taxistas.

Imposto seletivo sobre produtos de fumo e bebidas alcoólicas

Entre os produtos fumígenos que terão o tributo entram, além do cigarro: charutos, cigarrilhas, cigarros artesanais, tabaco picado, fumo para cachimbos, tabaco para narguilé, entre outros.

A forma de incidência do imposto seletivo, pela proposta, será igual à já aplicada na produção de cigarros por meio do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ou seja, uma combinação de alíquotas ad valorem (que varia com o valor do produto) e específica.

A tributação sugerida para bebidas alcoólicas seguiria o mesmo modelo, com uma alíquota específica por quantidade de álcool e uma alíquota ad valorem. O modelo é o defendido pela indústria cervejeira, em oposição a produtores de bebidas destiladas, como cachaça, gim e vodca, contrários à taxação gradativa.

O recolhimento, segundo o projeto, será feito uma única vez, na primeira comercialização da bebida pelo fabricante, exceto em situações como importação, arrematação em hasta pública (leilão de bens penhorados) e transferência não onerosa.

Imposto seletivo sobre bebidas açucaradas

Uma das categorias alvo do “imposto do pecado” que mais deve gerar polêmica é a de bebidas açucaradas, que inclui refrigerantes. A possibilidade de uma sobretaxação de alimentos e bebidas considerados prejudiciais à saúde é rejeitada por 90% dos brasileiros, mostrou pesquisa encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

O mesmo levantamento mostrou que 86% dos entrevistados são contra aumento de impostos sobre alimentos e bebidas de forma geral e que 85% defendem a redução da atual carga tributária sobre os produtos.

O governo justifica a decisão alegando haver “consistentes evidências de que o consumo de bebidas açucaradas prejudica a saúde e aumenta as chances de obesidade e diabetes em diversos estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde [OMS]”.

Ainda segundo a justificativa do projeto de lei complementar, a tributação foi considerada pela OMS como um dos principais instrumentos para conter a demanda deste tipo de produto. Segundo a entidade, 83 países membros já tributam bebidas açucaradas, especialmente refrigerantes.

A proposta é que a tributação ocorra na primeira venda do fabricante, na importação ou no arremate em hasta pública.

Imposto seletivo sobre extração de ferro, petróleo e gás natural

A incidência do imposto seletivo sobre a extração de minério de ferro, petróleo e gás natural ocorreria na primeira comercialização pela empresa extrativista, incluindo os casos em que o minério tenha como finalidade a exportação. Há ainda a hipótese de incidência na transferência não onerosa de bem mineral extraído ou produzido.

Nas situações em que as empresas utilizem o minério extraído em sua própria cadeia produtiva, o fato gerador foi definido como o consumo do bem mineral, cuja base de cálculo será definida por um preço de referência. O projeto prevê a redução a zero da alíquota para o gás natural que seja usado como insumo em processo industrial.

Antes mesmo de o governo apresentar a proposta de produtos a serem sobretaxados com o imposto seletivo, os setores de mineração e de petróleo e gás já se manifestavam contra a inclusão dos produtos na lista.

Isso porque minério de ferro e petróleo são dois dos principais produtos de exportação do país, que envolvem investimentos pesados em exploração e produção, e a sobretaxação poderia ser um desestímulo para o setor. Além disso, o aumento da tributação tende a chegar, por exemplo, ao preço de combustíveis na bomba para o consumidor final.

FONTE GAZETA DO POVO

Governo vai tributar bebidas por teor alcoólico; ‘imposto do pecado’ será maior na vodca que na cerveja

O governo vai tributar bebidas porvolume e teor alcoólico, com as alíquotas do “imposto do pecado” que serão maior sobre a vodca do que sobre a cerveja, por exemplo.

As alíquotas serão definidas até 2026, com entrada em vigor a partir de 2027. As informação foram dadas pelo Ministério da Fazenda, nesta quinta-feira (25), durante uma coletiva de imprensa que durou mais de sete horas.

Chamado de “imposto do pecado”, o imposto seletivo vai servir para desestimular o consumo de produtos que sejam prejudiciais à saúde e ao meio ambiente (leia mais abaixo).

Segundo a proposta de regulamentação enviada ao Congresso Nacional, as bebidas alcoólicas serão tributadas por dois impostos, cujas alíquotas ainda serão definidas:

  • alíquota percentual por volume;
  • alíquota específica sobre o teor alcoólico.

Ou seja, um litro de vodca com um teor alcoólico de 50% será mais tributado do que um litro cerveja com teor alcoólico de 5%. Isso por conta do teor de álcool na bebida, ainda que as duas tenham o mesmo volume.

“Se eu tomo 1 litro de cerveja e 100 ml de whisky, eu estou tomando a mesma quantidade de álcool. E essa tributação dessa quantidade é uma só. O valor de qual vai ser a alíquota vai ser definido na lei ordinária”, disse o secretário extraordinário para a reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy.

Contudo, segundo o auditor fiscal da Receita Pablo Moreira, a carga tributária não deve aumentar com a reforma.

Ou seja, as bebidas tributadas pelos impostos atuais teriam uma redução com as alíquotas uniformes previstas pela reforma tributária. O “imposto do pecado” elevaria esses tributos para igualar à carga tributária atual.

Segundo Moreira, hoje, esses produtos já pagam alíquota de ICMS e PIS/Cofins acima da média. Por isso, a carga tributária não deve aumentar.

O “imposto do pecado” será cobrado sobre cigarros, bebidas alcoólicas, sobre bebidas açucaradas, veículos poluentes e sobre a extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural.

FONTE G1

Reforma tributária: cerveja vence 1ª disputa contra cachaça e deverá pagar menos imposto

“Briga do álcool” movimentou Brasília nas últimas semanas, com campanha dos fabricantes de bebidas por um tratamento menos duro na aplicação do novo Imposto Seletivo

O texto de regulamentação da reforma tributária, entregue pelo governo ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (24), prevê que as empresas de cerveja seguirão pagando menos imposto que o setor de destilados.

A “briga do álcool” movimentou Brasília nas últimas semanas, com campanha dos fabricantes de bebidas por um tratamento menos duro na aplicação do novo Imposto Seletivo, o “imposto do pecado”, que afetará produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

De acordo com o artigo 260 do projeto de lei complementar enviado pelo governo, “como o efeito negativo de álcool está relacionado à quantidade de álcool consumida, propõe-se um modelo semelhante ao utilizado para os produtos do fumo, pelo qual a tributação se dará através de uma alíquota específica (por quantidade de álcool)”.

Como a CNN mostrou, as cervejarias travaram uma disputa com o setor de destilados desde a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária no ano passado.

Enquanto as cervejarias tentavam passar a mensagem de que a cerveja, por ter menor teor alcoólico, seria menos prejudicial à saúde, a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) lançou a campanha “Álcool é Álcool”. O intuito era mostrar que doses de diversas bebidas – 350 ml de cerveja, 150 ml de vinha e 40 ml de destilado – teriam igual valor alcóolico: 14 gramas.

No fim das contas, o texto entregue ao Congresso trouxe uma incidência do Imposto Seletivo conforme a quantidade de teor alcóolico por litro de bebida.

Fontes relataram à reportagem que, no Ministério da Fazenda, chegou-se a cogitar a cobrança igual entre os setores, mas os argumentos das cervejarias prevaleceram.

Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), o setor movimenta mais de R$ 200 bilhões por ano.

O projeto entregue nesta quarta-feira justifica a decisão afirmando que “o consumo de bebidas alcoólicas representa grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo”.

Ainda de acordo com o texto, a incidência do Imposto Seletivo se dará “na primeira comercialização das bebidas pelo fabricante”, e que “essa abordagem facilita a administração do tributo, já que a cadeia econômica do setor é conhecida por possuir uma estrutura concentrada nos fabricantes, mas muito fragmentada nas fases de distribuição e varejo”.

Procurados, a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) e o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja ainda não se manifestaram oficialmente sobre as previsões de alíquota no projeto de regulamentação da reforma tributária.

 

FONTE CNN BRASIL

Estudo inédito lista os 5 parques do Brasil menos conhecidos

Desinformação, distância e custos são as principais barreiras; veja os 5 parques menos conhecidos e onde eles ficam.

Numa conversa qualquer sobre viagens, não é raro encontrar um brasileiro que conheça mais sobre as atrações da Disney do que as de um parque do Brasil. Ou então, alguém que saiba de cor como ir de Londres a Paris, mas não tem ideia de como chegar a um parque natural na cidade de São Paulo.

Na pesquisa inédita Parques do Brasil – Percepções da População, divulgada nesta terça-feira, 16 de abril, o Instituto Semeia, com apoio do ICMBIo (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e do Instituto Ekos Brasil, relata as percepções da população brasileira com relação aos parques naturais e urbanos do Brasil.

De acordo com o estudo, que ouviu 1.539 brasileiros de dez regiões metropolitanas do país, apesar da maioria da população conhecer algum dos 569 parques naturais no Brasil, cerca de um terço (29%) ainda não esteve em um nenhum desses lugares.

“Este cenário expressa o desafio de impulsionar a visitação nos parques brasileiros junto à opinião pública, enfrentado por gestores e especialistas dessas áreas”, analisa a coordenadora de Conhecimento do Instituto Semeia, Mariana Haddad, em nota enviada ao Viagem em Pauta.

A pesquisa mapeou a vivência da população com os parques, a partir de quatro pontos: conhecimento (o que), experiência (como), motivações (por que) e barreiras. E o não-conhecimento dessas áreas verdes não está vinculado à classe social, já que quase metade (48%) é da classe C e o segundo maior grupo (39%) compreende as classes A e B.

Mas quem viajou pelo Brasil, nos últimos anos, por exemplo, já deve até saber quais são as principais barreiras para o aumento de viagens do gênero: custo de deslocamento (33%), distância (22%), custo com hospedagens (20%), falta de informações sobre os parques (13%) e as atividades disponíveis neles (12%).

Já quem nunca visitou também indicou obstáculos para conhecer os parques, como custos com deslocamento (42%) e hospedagem (31%), distância (20%) e desinformação (13%).

CONHEÇA A DIFERENÇA

Parques Naturais

Grandes áreas demarcadas pelo governo para a conservação do meio ambiente. Geralmente, ficam em locais mais afastados dos centros urbanos e são procurados por visitantes em busca de atividades de aventura, contato com a natureza e contemplação de atrativos naturais, como o Parque Natural Municipal Jaceguava, às margens da Represa Guarapiranga, em Parelheiros, e o vizinho PNM Varginha.

Parques Urbanos

São áreas verdes públicas, dentro das cidades, procuradas pela população para a prática de esportes, atividades de lazer, entretenimento e contato com a natureza nos centros urbanos. O Ibirapuera e o Horto Florestal são alguns exemplos desse tipo de parque.

Entre os parques urbanos, cujas opções costumam ser gratuitas e de mais fácil acesso, 21% dos entrevistados disseram visitar um deles até uma vez por mês e outros 49%, nos últimos seis meses.

Com relação às barreiras para visitação desse tipo de parque, 30% responderam distância, 21% preferem ficar em casa, 14% optaram por outro tipo de passeio e 13% se referem aos custos. A pesquisa aponta também impeditivos como zeladoria (banheiros e instalações ruins, má iluminação, falta de equipamentos de lazer e segurança).

Próximos a grandes centros urbanos, os parques mais lembrados pelos brasileiros são o Parque Nacional da Tijuca e o Parque Estadual da Cantareira. Entre os mais distantes, foram citadas unidades de conservação como o Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA), Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO) e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA).

Foto: Viagem em Pauta
Foto: Viagem em Pauta * fonte: Instituto Semeia

Parques menos conhecidos no Brasil

Para a elaboração do Parques do Brasil – Percepções da População, a pesquisa fez o seguinte pedido para os 1.539 entrevistados: marque na lista abaixo todos os parques naturais que você conhece, mesmo que seja só de ouvir falar.

Em outros estudos, o Instituto Semeia já apontava que um dos entraves do turismo em parques é o baixo reconhecimento desses espaços pela sociedade. Por isso, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer no que se refere à divulgação e promoção de parques do gênero, sejam eles estaduais ou nacionais.

As unidades menos conhecidas ou mencionadas pelos entrevistados são o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí (22%), Parque Nacional da Serra da Bocaina, no Rio de Janeiro e São Paulo (17%), Parque Nacional de Aparados da Serra, entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina (8%), Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais (8%), e Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas (4%).

Cânion Itaimbezinho
Cânion Itaimbezinho Foto: Eduardo Vessoni / Viagem em Pauta

Apesar dos estragos que a pandemia de coronavírus causou na economia mundial, o estudo do Instituto Semeia aponta que a procura por parques voltou a crescer, passando de 27% na edição de 2022 para 44% na atual.

Porém, ainda não dá para afirmar que será possível retornar aos patamares de antes da covid-19, uma vez que a crise sanitária mundial deixou uma série de consequências, como o impacto da pandemia sobre a renda da população, apesar da ampla reflexão sobre a natureza e seus benefícios para a saúde.

Ainda assim, os entrevistados associaram suas experiências em parques a sensações como liberdade, paz e natureza. Para avaliar esses sentimentos, a pesquisa considerou a média das respostas – e, nesse quesito, vale ressaltar que as experiências podem variar consideravelmente de um local para outro.

Quanto aos parques naturais, as avaliações dos 12 aspectos sobre zeladoria, serviços aos usuários e educação ambiental variaram entre 63% e 73% nas atribuições de ótimo e bom. Além disso, 66% atribuíram notas 9 ou 10 e recomendariam a experiência a familiares e amigos.

Sobre parques urbanos, 40% dos visitantes o fizeram no último mês, sendo 56% com visitas que duraram entre 1 e 3 horas. Os sentimentos foram de natureza, paz e liberdade. Zeladoria, serviços aos usuários e educação ambiental foram avaliados como bom e ótimo pela maioria, com notas 9 e 10, e 68% das pessoas entrevistadas recomendariam a visitação.

 

FONTE TERRA

Quatro queijos de Minas Gerais estão entre os melhores do mundo; veja o ranking

Novidade deste ano é que dois dos queijos mineiros – Ancestral das Vertentes e Nevoa das Vertentes Premium – premiados no Top 15 são de um mesmo produtor, o empresário Edson da Costa Cardoso.

O Mundial do Queijo do Brasil, premiação que chegou a sua terceira edição no fim de semana no Palácio dos Governantes, em São Paulo, revelou que três queijarias de Minas Gerais entraram para o ranking oficial dos “Melhores queijos do mundo“. Nesta edição, 15 queijarias de Brasil e Suíça conquistaram os títulos, além de medalhas Super Ouro após análise crítica de um grupo de 300 jurados.

A novidade deste ano é que dois dos queijos mineiros – Ancestral das Vertentes e Nevoa das Vertentes Premium – premiados no Top 15 são de um mesmo produtor, o empresário Edson da Costa Cardoso. Apesar de residir no Rio de Janeiro, o especialista em maturação de queijos é um dos proprietários da Capril Rancho das Vertentes, com produção de queijos artesanais em Barbacena, na região Central de Minas.

Segundo ele, o negócio tem produção concentrada no leite de cabra. E foi em 2014, que ele, juntamente com Eloisio Francisco e suas respectivas esposas Sandra Canton Cardoso e Rosangela Canton Francisco, planejaram e criaram toda a parte do laticínio. No entanto, no ano seguinte, encerraram as vendas de leite e passaram a se dedicar exclusivamente aos produtos lácteos, dentre a produção de queijos artesanais e iogurtes.

“A partir daí, a empresa que era familiar passou por uma grande transformação, onde mantivemos a produção artesanal, investimos em infraestrutura, mas agora sendo uma empresa mais profissional. Com isso, foram muitos cursos e formações para a nossa equipe, vindo em sequência as premiações nacionais e internacionais”, comenta Cardoso.

Diante do resultado do 3º Mundial de Queijo do Brasil em contar com dois queijos de produção própria entre os 15 melhores do mundo, a palavra que traduz essa conquista é felicidade. “Nós já temos uma certa tradição de premiações, mas foi uma grande surpresa ter dois produtos nossos em um evento de escopo internacional, e pela primeira vez ganhar a medalha de Super Ouro. É um motivo de felicidade”, considera o produtor que também é especialista em caprinocultura.

Ao todo, 15 queijos estampam a lista de melhores queijos do mundo, segundo a 3ª edição do Mundial Queijo do Brasil | Crédito: Reprodução/Instagram

São Roque de Minas e Itaverava

Os outros queijos mineiros premiados com as medalhas Super Ouro são de outras duas queijarias: Queijo Irmãos Faria, da queijaria de mesmo nome com produção artesanal em São Roque de Minas, da região Centro-Oeste; e o Queijo Rouelle, da Itaverava, em Itaverava, cidade da região Central.

Veja o ranking completo dos 15 melhores queijos do mundo:

  1. Morro Azul, Pomerode Alimentos (Santa Catarina, Brasil);
  2. Le Gruyère AOP Rèserve, Guillot Vincent (Suíça);
  3. Le Gruyère d’alpage AOP7, Stefan Konin (Suíça);
  4. Doce de Leite Du’Vale, Rodrigo Do Vale Nogueira (Rio de Janeiro, Brasil);
  5. Le Gruyère AOP Classic, Loic Pillor (Suíça);
  6. Gigante do Bosque Florido, Heloisa Collins (São Paulo, Brasil);
  7. Queijo Irmãos Faria, Rildo de Oliveira Faria, (São Roque de Minas, região Centro-Oeste de Minas, Brasil);
  8. Vale do Testo, Pomerode Alimentos (Santa Catarina, Brasil);
  9. Quina, Erico Kolya (Suíça);
  10. Le Gruyère d’alpage AOP, Famille Cèdric Rochat (Suíça);
  11. Manteiga Ghee Delícia da Cabrita, Marcelo Lopes (Rio Grande do Norte, Brasil);
  12. Ancestral das Vertentes, Capril Rancho das Vertentes (Barbacena, região Central de Minas, Brasil);
  13. Névoa das Vertentes Premium, Capril Rancho das Vertentes (Barbacena, região Central de Minas, Brasil);
  14. Azul Britânnia, Carolina Vilhena (São Paulo, Brasil);
  15. Queijo Rouelle, Alisson Hauck Dornellas de Castro (Itaverava, região Central de Minas, Brasil).
Capril Rancho das Vertentes
Queijo “Ancestral das Vertentes” é um dos melhores do mundo, segundo premiação | Crédito: Capril Rancho das Vertentes/Reprodução

Mais de 600 medalhas

O Mundial do Queijo do Brasil também premiou cerca de 600 queijos e produtos lácteos (coalhadas, iogurtes, etc.) com diferentes medalhas. Foram distribuídas premiações de Super Ouro, Ouro, Prata e Bronze. Ao todo, 1,9 mil produtos foram avaliados por jurados que se organizaram em mesas espalhadas pelo teatro, em São Paulo.

Cada mesa contava com cerca de 20 produtos que eram avaliados cuidadosamente por dois ou mais jurados que computavam suas notas por meio de um aplicativo desenvolvido para o concurso.

 

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

Brasil tem 11 queijos entre os 15 melhores do mundo; veja a lista

O Brasil foi destaque do 3º Mundial do Queijo, evento internacional que aconteceu em São Paulo de 11 a 14 de abril. Dos quinze selecionados como os melhores do mundo, entre mais de 1,9 mil produtos de quatorze países diferentes, onze são nacionais.

Na primeira etapa do concurso, 300 jurados deram medalhas — super ouro, ouro, prata e bronze — após as avaliações. Na segunda parte, 15 profissionais mais experientes provaram novamente os queijos eleitos na categoria super ouro. Cada um escolheu um produto para defender com argumentos o motivo de merecer ser eleito o melhor do mundo.

O vencedor foi o Morro Azul, da Pomerode Alimentos, empresa de Santa Catarina. O queijo desenvolvido pelos irmãos Bruno e Juliano Mendes é enrolado em uma cinta de carvalho e possui notas amanteigadas e aroma que lembra o cogumelo.

Queijo Morro Azul conquista o primeiro lugar no mundial dos queijos — Foto: Divulgação
Queijo Morro Azul conquista o primeiro lugar no mundial dos queijos — Foto: Divulgação

Feito com leite de vaca, possui casca branca mofada, massa mole no interior e outro prêmio recente: 1º colocado no 35º World Cheese Awards, na Noruega, em 2023, na categoria América Latina. De acordo com Juliano, a ideia de produzi-lo surgiu da vontade de criar queijos autorais.

“Quando a gente começou, fazíamos apenas produtos da Europa. Aos poucos, ficamos mais seguros e fomos aprendendo. Ele é um queijo de muita cremosidade. E como tem isso bem acentuado, acabaria não tendo estrutura, mas passamos uma cinta para não ficar deformado”, contou à Globo Rural.

A inspiração, segundo Borges, vem de um queijo suíço. “É parecido, mas não igual. Colocamos nossos gostos pessoais para criá-lo”, afirma.

 

FONTE GLOBO RURAL

Notícia urgente: Banco do Brasil deve pagar indenização para quem trabalhou antes de 1988 – Confira quem pode receber essa grana

Banco do Brasil deve pagar indenização a trabalhadores prejudicados por saques indevidos do PIS/PASEP antes de 1988.

Caso você ou algum parente tenha trabalhado até 4 de outubro de 1988, há uma informação crucial que pode resultar em uma considerável quantia a receber, algo que muitas pessoas desconhecem. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que o Banco do Brasil é responsável por indenizar aqueles que estavam empregados nesse período.

A instituição financeira, em sua maioria pertencente ao governo brasileiro, está sujeita a restituir valores por saques indevidos, não aplicação de rendimentos corretos e eventuais danos morais e materiais aos trabalhadores e seus dependentes.

Continue a leitura e saiba mais.

Decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Recentemente, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo proferiu uma decisão relevante sobre o caso. O Banco do Brasil tentou evitar a responsabilidade de devolver valores por saques indevidos e falhas na aplicação dos rendimentos do PASEP.

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O tribunal analisou a ação revisional das contas do PASEP, programa destinado aos servidores públicos, e determinou que o Banco do Brasil é o réu legítimo para responder às demandas relacionadas a falhas na prestação do serviço. Essa decisão abre precedentes para que trabalhadores de diferentes órgãos públicos e estados possam buscar o ressarcimento de valores.

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Tema 1150 do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

O STJ analisou o tema da ação de revisão do PASEP através dos recursos especiais reunidos sob o Tema 1150. Assim, este tema trata dos recursos repetitivos referentes às contas vinculadas ao PASEP. Portanto, o tribunal decidiu que o Banco do Brasil deve cumprir com suas obrigações de restituir valores e pagar indenizações por eventuais danos morais e materiais causados aos trabalhadores.

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Assim, o STJ, em sua decisão, estabelece um importante precedente para o julgamento de outros casos similares de maneira favorável aos trabalhadores afetados.

Desdobramentos da Decisão do STJ

A decisão do Superior Tribunal de Justiça teve uma série de consequências significativas tanto no campo judicial quanto no social. Como resultado, os casos individuais agora estão sendo encaminhados para a esfera da Justiça Estadual, onde cada trabalhador ou seus dependentes têm a oportunidade de buscar reparação pelos danos causados pelo Banco do Brasil.

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Portanto, com isso, surgem novas possibilidades de reivindicação de direitos e de acesso à justiça para aqueles prejudicados pelas irregularidades relacionadas às cotas do PIS/PASEP.

Quem tem direito ao pagamento?

Os beneficiários desta restituição são todos os servidores públicos federais – sejam eles aposentados, pensionistas, ativos ou inativos – admitidos antes do ano de 1988. No entanto, é fundamental que estes servidores consigam comprovar as falhas nos pagamentos.

Entretanto, se o contribuinte tiver falecido, seus herdeiros diretos têm acesso ao valor. Mas, é necessário ter a documentação necessária para resgatar esse dinheiro  no banco.

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FONTE DIÁRIO OFICIAL NOTÍCIAS

Caixa libera lista de CPFs AUTORIZADOS a sacar R$ 6.200 em abril

Criada pelo Governo Federal para auxiliar os brasileiros que enfrentam catástrofes climáticas, a modalidade de saque calamidade do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) garante um pagamento de até R$ 6.200 para alguns cidadãos.

A liberação dos recursos, que é realizada pela Caixa Econômica Federal por meio da poupança social do Caixa Tem, fica disponível para os trabalhadores que moram em cidades onde o estado de emergência ou calamidade pública foi decretado.

 

FONTE FDR

WhatsApp vai parar de funcionar nestes celulares a partir de 31 de março; confira a lista

A cada ano, diversos modelos de celulares acabam perdendo a compatibilidade com alguns aplicativos por causa de seus sistemas operacionais mais antigos. Um desses aplicativos é o WhatsApp, que atualmente é um dos mais usados pelos brasileiros.

Esse ano a Meta já revelou uma lista dos aparelhos que deixarão de ser compatíveis com o seu aplicativo de mensagens. Isso acontecerá a partir do dia 31 de março, e a lista conta com 33 modelos de diversas marcas, incluindo Samsung e LG.

WhatsApp não será mais atualizado nesses aparelhos

O WhatsApp, assim como todo aplicativo, recebe atualizações constantes, e para que essas melhorias e novas funções de segurança funcionem de forma correta, é preciso que o aparelho conte com um sistema operacional também atualizado.

Por outro lado, smartphones geralmente contam com uma quantidade limitada de atualizações do sistema operacional. Por isso, alguns modelos mais antigos já não podem ser atualizados, e o sistema fica muito antigo e não compatível com as versões mais novas do WhatsApp.

É importante ressaltar que, nesses casos, o WhatsApp não para de funcionar. Ele ainda roda nesses aparelhos, porém ele não é atualizado, e isso significa que ele fica inseguro e muito mais propenso a ataques cibernéticos.

Além disso, as atualizações também trazem novos recursos que melhoram o uso do aplicativo, então é muito interessante usar um aparelho que seja compatível com elas. Dessa forma, caso seu aparelho esteja na lista dos que não serão mais compatíveis com o WhatsApp, a melhor solução é utilizar o app em um aparelho mais novo e que ainda receba esses updates importantes.

Confira agora a lista dos smartphones que não serão mais compatíveis com o WhatsApp a partir de 31 de março de 2024:

SAMSUNG

  • Samsung Galaxy Core
  • Samsung Galaxy Trend Lite
  • Samsung Galaxy Ace 2
  • Samsung Galaxy S3 Mini
  • Samsung Galaxy Trend II
  • Samsung Galaxy XCover 2

LG

  • LG Optimus L3 II Dual
  • LG Optimus L5II
  • LG Optimus F5
  • LG Optimus L3II
  • LG Optimus L7II
  • LG Optimus L5 Dual
  • LG Optimus L7 Dual
  • LG Optimus F3
  • LG Optimus F3Q
  • LG Optimus L2II
  • LG Optimus L4II
  • LG Optimus F6
  • LG Ascend
  • LG LG Enact 2
  • LG Optimus F7

HUAWEI

  • Huawei Ascend Mate
  • Huawei Ascend G740
  • Huawei Ascend D2

OUTROS MODELOS

  • Sony Xperia M
  • Lenovo A820
  • ZTE V956-UMI X2
  • ZTE Grand S Flex
  • ZTE Grand X Quad V987
  • Faea F1THL W8
  • Wiko Cink Five
  • Wiko Darknight ZT
  • Archos 53 Platinum
  • Conferindo se o celular é compatível

Se você tem dúvidas a respeito do modelo do seu celular android ou quer conferir se ele é compatível com o WhatsApp (ele pode ter perdido essa compatibilidade em anos anteriores), também é possível fazer a consulta manualmente.

Isso porque a partir dessa data o WhatsApp já não será mais compatível com aparelhos que rodem o sistema operacional Android 5 ou inferior. Ou seja, você só precisa conferir qual é a versão do SO do seu celular.

Para isso, vá no menu de configurações do aparelho e escolha a opção “Sobre o telefone”. Depois, vá em “informações do telefone” e escolha a opção “Versão do software”.

Se ela for Android 5 ou inferior, significa que ele não é mais compatível com as atualizações do aplicativo e ficará vulnerável.

 

FONTE HARDWARE

10 países com mais feriados nacionais; veja se o Brasil aparece na lista

Feriados são importantes para recarregar as energias, mas será que certos lugares exageram na quantidade de descanso?

 

FONTE EDITAL CONCURSOS BRASIL

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