Além de belíssimas grutas e trilhas, a Unidade de Conservação também tem sítios arqueológicos e pinturas rupestres
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu é um complexo de lapas, cavernas e cachoeiras de 56 mil hectares que abrange três cidades no norte de Minas Gerais: Januária, Itacarambi e São João das Missões. O cenário é grandioso, com enormes grutas que chegam a centenas de metros de altura.
A principal delas é a Gruta do Janelão, que guarda a Perna da Bailarina – nada menos que a maior estalactite do mundo. A trilha até lá leva em torno de cinco horas e meia (ida e volta), com dificuldade moderada.
Outro destaque do parque são as pinturas rupestres, com desenhos impressionantes que datam do período pré-histórico. Na Lapa dos Desenhos, é possível testemunhar a presença humana na região por meio dos enormes painéis de arte na boca da gruta.
Já o Arco do André tem paredes de 110 metros de altura que formam uma abóbada. Com cerca de 8 km e dificuldade moderada, a trilha que leva até lá dura em torno de sete horas ida e volta em terreno bastante íngreme. É importante estar com bom preparo físico para encarar.
Serviço
Só é permitido realizar as trilhas no parque acompanhado de um guia credenciado pelo ICMBio, que deve ser contratado com antecedência. No site oficial do instituto, há uma lista com todos os condutores habilitados e os contatos para realizar o agendamento. Os valores cobrados variam, vale pesquisar.
O aeroporto mais próximo ao Parque é o de Montes Claros, a 200 km de distância. De lá, é possível pegar um ônibus ou alugar um carro até Januária ou Itacarambi, as cidades mais próximas ao complexo.
Minas Gerais é o Estado mais atingido pela dengue neste ano no país: são mais de 832 mil casos prováveis da doença. Outros dois Estados do Sudeste e Sul, São Paulo e Paraná, aparecem logo em seguida com 535 e 246 mil casos, respectivamente.
Em 2023, Minas também bateu recorde para o país todo com mais de 400 mil infectados, conforme apontam dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde.
Até o momento, 544 óbitos estão em investigação e 148 foram confirmados. Além da dengue, a chikungunya também atinge MG com mais de 72 mil casos prováveis e 28 mortes confirmadas.
As mineiras são as mais atingidas: 56% dos casos. Os homens representam 44%. Em raça e cor, 59,3% da população infectada em Minas é parda, seguido por brancos (31,09%), preta (8,3%), amarela (1,1%) e indígena (0,3%).
A faixa etária com a quantidade mais elevada de dengue é dos 20 a 29 anos: 156.593 casos.
Por que Minas Gerais tem tantos casos de dengue?
Segundo especialistas, Minas pode estar sofrendo mais com as transmissões da doença por conta de fatores climáticos, ambientais e também do relaxamento das medidas de controle que combatem a doença.
Ana Flávia Santos é infectologista e médica do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (SECIH) da Rede Mater Dei em Belo Horizonte e explica não haver um motivo específico, mas sim, multifatorial.
“Há um conjunto de fatores que podem ser atribuídos para o aumento de casos de dengue em determinados estados e municípios, mas o excesso de calor e chuva, associado a um alto índice de infestação pelo Aedes com o relaxamento das medidas de controle do vetor, contribuíram significativamente para a epidemia atual”, revela.
A médica destaca que a presença dos quatro sorotipos da dengue ao mesmo tempo em Minas cria uma situação atípica onde mais pessoas podem se infectar novamente pela doença. “Quando uma pessoa se infecta uma vez, fica imune àquele sorotipo específico, mas permanece suscetível aos demais, ou seja, desprotegida em relação aos outros sorotipos”, diz.
A circulação da doença por diferentes regiões, ano a ano, também é algo que os pesquisadores observam de perto. “Por exemplo, neste ano, há pouca circulação de dengue no Nordeste, que tradicionalmente são Estados onde existe um número de casos bastante elevado. Atualmente a epidemia está concentrada no Centro-Sul do país. Minas Gerais e São Paulo são dois Estados com elevada carga da doença”, explica Julio Croda, médico infectologista e especialista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
As mineiras são as mais atingidas: 56% dos casos. Os homens representam 44%. Em raça e cor, 59,3% da população infectada em Minas é parda, seguido por brancos (31,09%), preta (8,3%), amarela (1,1%) e indígena (0,3%).
A faixa etária com a quantidade mais elevada de dengue é dos 20 a 29 anos: 156.593 casos.
Por que Minas Gerais tem tantos casos de dengue?
Segundo especialistas, Minas pode estar sofrendo mais com as transmissões da doença por conta de fatores climáticos, ambientais e também do relaxamento das medidas de controle que combatem a doença.
Ana Flávia Santos é infectologista e médica do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (SECIH) da Rede Mater Dei em Belo Horizonte e explica não haver um motivo específico, mas sim, multifatorial.
“Há um conjunto de fatores que podem ser atribuídos para o aumento de casos de dengue em determinados estados e municípios, mas o excesso de calor e chuva, associado a um alto índice de infestação pelo Aedes com o relaxamento das medidas de controle do vetor, contribuíram significativamente para a epidemia atual”, revela.
A médica destaca que a presença dos quatro sorotipos da dengue ao mesmo tempo em Minas cria uma situação atípica onde mais pessoas podem se infectar novamente pela doença. “Quando uma pessoa se infecta uma vez, fica imune àquele sorotipo específico, mas permanece suscetível aos demais, ou seja, desprotegida em relação aos outros sorotipos”, diz.
A circulação da doença por diferentes regiões, ano a ano, também é algo que os pesquisadores observam de perto. “Por exemplo, neste ano, há pouca circulação de dengue no Nordeste, que tradicionalmente são Estados onde existe um número de casos bastante elevado. Atualmente a epidemia está concentrada no Centro-Sul do país. Minas Gerais e São Paulo são dois Estados com elevada carga da doença”, explica Julio Croda, médico infectologista e especialista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Croda avalia que o surto de chikungunya pode se confundir com o da dengue. “Em Minas Gerais, além da dengue, pode estar tendo também um aumento de casos de arboviroses, sendo considerado dengue”, diz.
O espaço geográfico de Minas também é um dos fatores que pode contribuir para a quantidade de infectados. Para o médico Marcelo Daher da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) MG tem uma característica climática importante.
“Você tem um Estado que pega vários locais, parte com a temperatura muito elevada e outros com muitas chuvas, e isso contribui. Outro fator é o crescimento desordenado das cidades onde você tem muitos alagamentos. Não ter uma infraestrutura urbana bem feita, colabora para o aumento de várias doenças”, destaca.
Segundo Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a dinâmica da dengue é complexa. Kfouri ressalta que a maneira correta de se avaliar a doença é através da incidência de casos por 100 mil habitantes.
No momento, conforme os dados do Ministério da Saúde, o coeficiente de incidência de Minas Gerais é o segundo maior do Brasil: 4.052. Fica atrás apenas do Distrito Federal, que apresenta um número de 6.751.
“São muitas variáveis para dizer qual o retrato da dengue neste ano. Dengue você nunca olha para um mês ou um ano, você tem que olhar a série histórica, para entender a circulação do vírus e obviamente do mosquito”, diz.
O Secretario de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Fábio Baccheretti, explicou que o El Niño e as altas temperaturas registradas em Minas devem ser consideradas.
“O segundo e mais importante é que temos o sorotipo 2 circulando muito fortemente em Minas Gerais este ano. Isso significa que toda a população é suscetível a doença porque os últimos anos epidêmicos foram de sorotipo 1. Então é como se pegasse uma população praticamente toda com a possibilidade de pegar a doença por não ter uma imunidade recente relacionada à dengue”, destaca.
Baccheretti também revela que boa parte das das notificações de dengue são na verdade de chikungunya. “É um vírus que chegou pelo norte do estado pela Bahia há dois anos. Ou seja, temos chikungunya circulando muito, mas muitas vezes é notificado dengue. Em Minas Gerais não é à toa que está sendo maior este ano e ele acompanha com outros Estados. Este crescimento precoce e rápido tem a ver com o período chuvoso e de calor, fazendo que ele [mosquito] proliferasse muito mais rápido que o habitual” diz.
Outros pontos indiretos, segundo o secretário, é a quebra dos anos epidêmicos de dengue que ocorriam a cada três anos.
“Muito provavelmente pela pandemia alguma coisa aconteceu pelas pessoas ficarem mais em casa tomando mais cuidado com sua casa. Em 2023 tivemos um momento muito vinculado a chikungunya e em 2024, tivemos esses casos que não aconteceram em 2022. Então se acumulou. Mas é uma tendência Mundial. Temos aí as Américas com as maiores epidemias da sua história e países que nunca tiveram epidemia tendo a doença”, explica.
Embora o cenário econômico global esteja confuso devido aos últimos acontecimentos, existem previsões para as maiores economias em 2040
A economia global atual parece um tanto quanto indecifrável quando vamos analisar em curto prazo. Isso porque temos passados por casos mais recentes de mudanças e impactos significativos no mundo, como: a pandemia, os conflitos mundiais, a exemplo da Rússia e Ucrânia, distribuição na cadeia de abastecimento, cortes no comércio internacional entre outros.
No entanto, para muitos especialistas, apesar dos impactos recentes, a economia global parece estar em um período de recuperação, com expectativas de um crescimento global estável de 3,1% até o fim deste ano e de 3,2% em 2025.
Segundo uma importante pesquisa realizada pelo The Goldman Sachs Group, Inc., os anos de maior crescimento econômico global provavelmente já passaram. Ou seja, daqui para frente, a tendência é que não ocorram grandes mudanças, mas sim uma continuidade dos padrões atuais.
Embora a economia global esteja começando a se recuperar, ainda que não seja possível realizar uma análise detalhada de curto prazo, podemos usar as projeções feitas pelo The Goldman Sachs Group, Inc. para identificar quais serão as maiores economias do mundo até 2040.
Países que serão as maiores economias do mundo até 2040
Para nos aprofundar na compreensão de quais serão as maiores economias do mundo e explorar a subjetividade do mesmo, recorremos ao estudo e projeção da The Goldman Sachs Group, Inc., cruzaremos com dados da PwC para as maiores economias do mundo entre 2028 e 2050, além de utilizar como base o PIB real deste ano para estes países junto as previsões para 2040. Confira:
Em 10º lugar: Brasil
Projetado para alcançar um Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente 3,5 trilhões de dólares, o Brasil mostra-se como uma economia promissora. A estimativa populacional para 2040 é de cerca de 230 milhões de habitantes. Esse crescimento econômico pode ser impulsionado pela diversificação da economia brasileira, incluindo o setor de agronegócios, mineração e energia, além de um mercado interno robusto.
Em 9º lugar: Rússia
Espera-se que a Rússia atinja um PIB de 3,7 trilhões de dólares até 2040, com uma população estimada em 137 milhões de pessoas. A economia russa, rica em recursos naturais, especialmente petróleo e gás natural, pode beneficiar-se da expansão de suas indústrias de energia e de uma forte presença no mercado global de commodities.
Em 8º lugar: França
A França, com uma projeção de PIB de 3,9 trilhões de dólares e uma população de aproximadamente 66 milhões em 2040, destaca-se como uma das economias mais estáveis da Europa. O crescimento econômico francês pode ser atribuído à sua economia diversificada, forte setor de serviços e inovações tecnológicas.
Em 7º lugar: Indonésia
Talvez essa seja surpreendente para muitas pessoas. Mas, projetada para ser uma das histórias de sucesso econômico do século 21, a Indonésia deve alcançar um PIB de 4 trilhões de dólares, com uma população estimada em mais de 308 milhões. O rápido crescimento econômico indonésio pode ser impulsionado pelo aumento do consumo interno, expansão do setor industrial e investimento estrangeiro direto.
Em 6º lugar: Reino Unido
Com um PIB previsto de 4,3 trilhões de dólares e uma população de aproximadamente 71 milhões em 2040, o Reino Unido deve manter sua posição como uma das economias mais influentes. O crescimento pode ser sustentado por uma forte indústria de serviços, especialmente em finanças, tecnologia da informação e indústrias criativas.
Em 5º lugar: Japão
Espera-se que o Japão mantenha sua posição como uma das principais economias do mundo, com um PIB projetado de 5,2 trilhões de dólares. Com uma população prevista de 111 milhões, o Japão enfrenta desafios demográficos, como o envelhecimento populacional, que podem influenciar suas políticas econômicas e sociais. A inovação tecnológica e a eficiência na produção, no entanto, devem continuar a ser os pilares do crescimento econômico japonês.
Em 4º lugar: Alemanha
Com um PIB estimado em 5,3 trilhões de dólares e uma população de 81 milhões em 2040, a Alemanha é projetada para continuar como a maior economia da Europa. Suas fortes indústrias de manufatura e exportação, juntamente com um foco crescente em tecnologias sustentáveis e digitalização, são fundamentais para esse crescimento.
Em 3º lugar: Índia
A Índia é prevista para ser uma das histórias de sucesso econômico mais impactantes da história, com um PIB saltando para 13,2 trilhões de dólares e uma população de mais de 1,6 bilhão. Este crescimento extraordinário é impulsionado por uma demografia favorável, urbanização crescente, e reformas econômicas que estimulam o investimento e a inovação. A Índia está se posicionando como um centro global de manufatura e serviços.
Em 2º lugar: Estados Unidos
Com um PIB projetado de 32 trilhões de dólares e uma população estimada em 367 milhões, os Estados Unidos devem ser ultrapassados pela China como a maior economia mundial. Apesar disso, a inovação tecnológica, a liderança em setores de alta tecnologia, e um ambiente de negócios dinâmico sustentam a posição dos EUA como uma potência da econômica global.
Em 1º lugar: China
Projetada para se tornar a maior economia do mundo com um PIB de 34,1 trilhões de dólares e uma população de aproximadamente 1,38 bilhão, a China está se transformando de uma economia baseada na manufatura para uma liderada por serviços e consumo interno. Investimentos maciços em infraestrutura, tecnologia e educação têm sido pilares desse crescimento. Além disso, a China está expandindo sua influência global através de iniciativas como o “Belt and Road”.
As ambiciosas metas econômicas do atual governo indonésio levantam questões sobre sua viabilidade e seus impactos sociais e ambientais
A maioria dos casais de meia-idade estão se preparando para se aposentar caso possam arcar com isso, mas Musmulyadi, 55 anos, e sua esposa Nurmis, 50, estão indo no caminho contrário à tendência.
Eles acabaram de migrar milhares de quilômetros para Nusantara, a futura capital da Indonésia que está emergindo da floresta tropical em meio aos orangotangos.
“Deve ser mais fácil encontrar emprego aqui enquanto eles ainda estão construindo a infraestrutura”, disse Musmulyadi à BBC Indonésia.
A futura casa deles hoje é um canteiro de obras em Nusantara, palavra javanesa para “arquipélago”, na ilha de Bornéu.
Nurmis mistura o cimento enquanto Musmulyadi coloca os ladrilhos.
O sonho deles é comum entre os indonésios: Musmulyadi espera conseguir um emprego estável e tornar-se subcontratado no megaprojeto.
Desde que o presidente Joko Widodo, popularmente conhecido como Jokowi, anunciou a construção de Nusantara há dois anos, os negócios floresceram.
“O governo prevê que 2 milhões de pessoas viverão aqui até 2029.”
Mas a dezenas de quilômetros de distância, Syamsiah e seu marido Pandi estão preocupados com a possibilidade de serem despejados.
Eles pertencem a uma comunidade indígena de 20 mil pessoas e não têm propriedade legal de suas terras, onde sua família vive há gerações.
Pandi acordou uma manhã e viu o seu terreno demarcado, sem qualquer aviso prévio.
O governo quer tirar moradores dali com o argumento da proteção contra inundações. Entretanto, em fevereiro, Pandi conseguiu impedir a sua remoção na Justiça.
“Faço isso pelo futuro dos meus filhos e netos”, disse ele à BBC.
“Se eu não fizesse nada, os meus filhos e netos seriam apenas um lixo para o governo. É assim que lutamos contra a injustiça”.
Mas ele pode ter sido beneficiado apenas por um adiamento temporário, uma vez que outras comunidades indígenas já foram deslocadas após o governo pagar indenizações, embora a preços considerados muito baixos pelas famílias afetadas.
As histórias de Mulyadi e Pandi mostram como os projetos do presidente Widodo são muitas vezes uma faca de dois gumes: contestados, mas também uma potencial fonte de oportunidades.
Top 5 economias?
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), quando Widodo assumiu a presidência pela primeira vez em 2014, a Indonésia era a décima maior economia do mundo, com base na paridade do poder de compra (PPC).
Uma década depois, a Indonésia subiu para o sétimo lugar — atrás da China, dos Estados Unidos, da Índia, do Japão, da Alemanha e da Rússia.
“Até 2027, prevê-se que o país com a maior população muçulmana do mundo ultrapasse economicamente a Rússia.”
A nação do Sudeste Asiático realizou eleições presidenciais em 14 de fevereiro, onde números não oficiais mostram que o ministro da Defesa, Prabowo Subianto, está no caminho para vencer num único turno.
Ele prometeu continuar as políticas econômicas de Widodo. O filho do atual presidente, Gibran Rakabuming Raka, é o companheiro de chapa de Prabowo Subianto.
“Os programas de Jokowi são bons no papel e poderão aproximar a Indonésia das previsões do FMI”, afirma Josua Pardede, economista-chefe de um dos dez maiores bancos da Indonésia, o Permata Bank.
Mas o país tem uma ambição maior — ser um dos cinco países com mais alta renda até 2045, ano do centenário da sua independência.
Para conseguir isto, a economia indonésia deve crescer 6 a 7% ao ano, afirmou o ministro das Finanças do país, Sri Mulyani.
O crescimento atualmente está em 5%.
‘Febre do níquel’
A Indonésia é famosa pela ilha turística de Bali, mas também abriga as maiores reservas de níquel do mundo — um componente essencial para a fabricação de baterias para veículos elétricos.
Quando o presidente Widodo anunciou pela primeira vez a proibição da exportação de níquel bruto em 2019, a União Europeia processou a Indonésia na Organização Mundial do Comércio (OMC).
O presidente disse que queria desenvolver o processamento na Indonésia.
Um artigo de um centro de pesquisas independente, o Institute for Development of Economic Finance, afirma que a política nacional relativa ao níquel criou empregos e fez crescer a economia.
“Mas a Indonésia ainda depende fortemente do investimento chinês para construir as fundições de níquel, levantando dúvidas sobre o futuro — especialmente porque o crescimento econômico da China deverá cair de 5,2% para 4,6% este ano.”
O presidente Widodo também foi criticado por estender o “tapete vermelho” ao investimento chinês e colocar em segundo plano o impacto de sua política de infraestrutura nas disputas de terras e en questões de saúde e ambientais.
“A febre do níquel faz o governo perder a cabeça”, diz Melky Nahar, coordenador da Mining Advocacy Network (Jatam), uma organização não governamental.
Passeio pelas ilhas?
A conectividade é fundamental para o desenvolvimento da Indonésia, uma vez que o país consiste em 1.700 ilhas espalhadas por três fusos horários e sua atual capital, Jacarta, está afundando no mar.
Mas as sobrancelhas levantaram-se quando o presidente Widodo assinou em 2022 uma lei determinando a mudança da capital, enquanto o mundo ainda lutava para se recuperar da pandemia de coronavírus.
Alguns países, incluindo a China, demonstraram interesse em investir na nova cidade, mas não houve nada “concreto” até o momento.
“Até agora, tem sido difícil atrair grandes investidores globais para investirem em Nusantara”, afirma Nailul Huda, do centro de pesquisas Center of Economic and Law Studies.
O presidente tentou vários métodos, incluindo a aprovação de uma lei laboral pró-investidores que grupos da sociedade civil afirmam violar os direitos dos trabalhadores.
Widodo deixará o poder em outubro e, segundo relatos, vê a construção de Nusantara como seu legado.
Mas Firman Noor, pesquisador da Agência Nacional de Investigação em Inovação (BRIN), acredita que esta já é uma história manchada.
“Em muitos aspectos, Nusantara é um reflexo de como os valores democráticos desapareceram no desenvolvimento e nas práticas políticas ao longo dos últimos 10 anos”, afirma Noor.
Entretanto, o possível novo presidente Prabowo Subianto está tentando conquistar corações e mentes prometendo políticas populistas, como leite e almoço gratuitos para mães e crianças.
Especialistas alertam que estes projetos podem onerar o orçamento, que já está sobrecarregado pelos megaprojetos do atual presidente.
“Os almoços grátis e várias outras políticas irão esgotar o orçamento do Estado, provocando a dívida nacional”, diz Huda.
“Se as políticas do próximo governo continuarem a ser tão imprudentes como esta, penso que a dívida poderá duplicar até 2029, apesar do sonho de se tornar a maior economia do mundo.”
Veja quais signos têm mais dificuldade em resistir à tentação fora da relação e por quê. A astrologia revela os desafios da fidelidade
Quando o assunto é fidelidade em relacionamentos, alguns signos do zodíaco parecem ter uma predisposição maior para enfrentar desafios. Não é uma questão de difamação, mas certas características inerentes a esses signos podem torná-los mais propensos a buscar novidades fora da relação, especialmente quando se sentem presos em rotinas que consideram monótonas.
A astrologia sugere que a compatibilidade, os desejos e as necessidades podem variar imensamente de um signo para outro, influenciando diretamente suas ações em um relacionamento.
1. Gêmeos no topo da lista de infidelidade entre os signos
Gêmeos, regido por Mercúrio, é conhecido pela sua dualidade e necessidade constante de estímulo mental. Este signo valoriza a comunicação e a novidade, o que pode levá-lo a buscar experiências fora do relacionamento atual se sentir que a monotonia se instalou.
A curiosidade natural de Gêmeos e seu desejo por variedade podem ser desafiadores quando se trata de manter a fidelidade, pois eles estão sempre à procura de algo (ou alguém) que agite suas mentes e corações.
2. Libra e a busca por harmonia e conexão
Libra, sob a regência de Vênus, é um signo que busca harmonia e equilíbrio em todos os aspectos da vida, inclusive nos relacionamentos. No entanto, sua tendência a evitar conflitos e seu desejo de agradar a todos podem levá-los a situações complicadas.
Se um Libriano sente que a relação atual não está atendendo às suas necessidades de equilíbrio e parceria, pode acabar buscando essas qualidades em outra pessoa, muitas vezes sem querer causar dor, mas guiado por sua busca incessante por conexões significativas.
3. Aquário e o valor da liberdade pessoal
Aquário, influenciado por Urano, valoriza acima de tudo a liberdade e a independência. Esse signo é atraído por tudo que é inovador e único, incluindo relações humanas. Aquarianos podem sentir-se sufocados por parceiros que demandam muita atenção ou que tentam limitar sua liberdade.
Essa necessidade de espaço e novidade pode, ocasionalmente, conduzi-los a explorar fora do relacionamento, especialmente se sentirem que sua individualidade está sendo comprometida.
4. Peixes é mais um dos signos
Peixes, regido por Netuno, é um signo altamente sensível e empático, sempre em busca de uma conexão emocional profunda.
Eles têm uma grande capacidade de amar e se conectar em níveis profundos, mas também podem se sentir perdidos se a relação atual não alimenta sua alma.
Esse desejo por um amor que transcenda o cotidiano pode fazer com que Peixes busque novas experiências emocionais fora do relacionamento, especialmente se sentirem que a parceria atual não está à altura de seus ideais românticos.
Esses quatro signos possuem características que, sob certas circunstâncias, podem torná-los mais propensos a buscar novidades fora de seus relacionamentos. Contudo, é crucial lembrar que a fidelidade depende de uma variedade de fatores, incluindo o nível de satisfação na relação, comunicação e escolhas pessoais.
Parcela mínima: 326 crianças foram afastadas, mas mais de 280 mil podem estar ainda em serviço
Minas Gerais é o segundo Estado onde mais crianças e adolescentes foram flagrados trabalhando em 2023. Dados divulgados recentemente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que 326 vítimas desse tipo de exploração foram afastadas das atividades no ano passado. Minas está atrás apenas do Mato Grosso do Sul — 372.
O cenário é ainda pior quando se leva em consideração o estudo “O trabalho infantil no Brasil”, do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Em 2019, havia 288.358 crianças e adolescentes trabalhando no Estado. No país, em 2022, era 1,9 milhão, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), evidenciando que os “resgates” do MTE são ineficientes perto do quadro geral.
Em um semáforo da região do bairro Cidade Industrial, em Contagem, a imagem da perda da infância fica tangível. Pedro*, 15, fica sete horas diárias no local. Em uma caixa estão as balas, chicletes e paçocas que ele vende para os clientes. “Tem um mês que vim para cá, pois não estava conseguindo muito dinheiro lá no bairro onde moro”, relata.
A rua é o local para ajudar a complementar a renda da família. “Moro com minha tia, já que minha mãe fugiu de casa. Vendo minhas coisas para arrumar dinheiro e dou para ela comprar iogurte e as coisas para comer. A vida é sofrida”.
Situação parecida vive João*, 12, que há um ano recebeu um convite de conhecidos para vender balas nas ruas. A possibilidade de poder ajudar os pais, que trabalham como carroceiro e diarista, no sustento dele e dos dois irmãos animou o garoto. “O dinheiro que consigo aqui é muito importante para todos nós. Graças a Deus o alimento não falta. Eu saio oferecendo para as pessoas. Algumas compram e outras não”, descreve.
Em meio aos carros e à movimentação da cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, os meninos almejam dias melhores. “Meu sonho é ser jogador de futebol ou então agricultor”, revela Pedro*. Já para João*., o desejo é sair das ruas, mas continuar vendendo. “Quero alugar uma lojinha para vender meus produtos”.
Perda da inocência
Coordenadora do Fórum de Erradicação e Combate ao Trabalho Infantil, Elvira Cosendey afirma que um dos reflexos mais triste dessa situação é a perda da inocência — algo normalmente tão presente na vida de crianças e adolescentes. Para ela, desde pequenas, vítimas dessa situação já apreendem a ver o mundo de outra forma, e muito menos bonito do que deveriam. “Elas entram no mundo dos adultos, passam a ter mais contato com drogas, bebidas. Muitas que trabalham nas ruas podem até atuar no tráfico, como ‘aviãzinho’, diz ela.
Conforme Elvira, as crianças e adolescentes acabam tendo um amadurecimento precoce, além de sofrerem danos também na saúde física. “Várias se acidentam, já que não costumam ter a atenção focada. Além disso, não entendem os riscos como os adultos e se colocam em situações mais perigosas no trabalho”, ressalta.
Busca por ‘olhar generoso’ é desafio
As denúncias e as fiscalizações são os meios encontrados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para combater o trabalho infantil que, segundo o superintendente da pasta em Minas Gerais, Carlos Calazans, “tem o mesmo rito” do trabalho análogo à escravidão.
“Sempre encontramos crianças e adolescentes em condições de trabalho degradantes. É uma ganância dos empregadores em colocar os menores para fazer serviços de adultos e sequer pagá-las. A pessoa acha que qualquer trocado que dá está bom, porém estão tirando o futuro dos pequenos”, afirma.
O resgate de crianças e adolescentes conta com uma rede de apoio — Polícia Militar, Conselho Tutelar e psicólogos —, porém, a mais importante, segundo Calazans, é a participação da população.
“Nosso maior desafio é fazer com que todos tenham um olhar generoso para as crianças. O lugar delas é nas escolas. Muitas vezes não existe a indignação, mas sim a conivência de achar que é melhor ela trabalhar do que roubar. A sociedade tem que garantir alimentação, educação e saúde para que tenhamos um bom adulto no futuro”. As denúncias podem ser feitas pelo Disque Direitos Humanos – Disque 100.
Ações realizadas para o combate
Tanto o governo de Minas Gerais quanto a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) afirmam que realizam diversas ações para combater o trabalho infantil. Entre as do Estado estão a divulgação de materiais técnicos para equipes da assistência social, conselheiros tutelares e de toda rede de garantia de direitos de crianças e adolescentes. Em dezembro de 2023, também foi lançada uma campanha de combate a esse tipo de exploração, que conta com curso de formação relacionado ao assunto.
A PBH afirma que em 2021 criou o Protocolo de Operacionalização do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), com as ações socioassistenciais do município.
“As equipes realizam acolhida, atendimentos/acompanhamentos individuais e coletivos para apoio e orientação, organização e operacionalização de um planejamento para o acompanhamento, inserção em atividades coletivas e comunitárias, efetivação de encaminhamentos para acesso aos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, às demais políticas públicas setoriais e aos órgãos de defesa de direitos”, diz.
O Bolsa Família, reconhecido como um dos principais mecanismos de proteção social no Brasil, já iniciou o ciclo de pagamentos deste mês para as famílias em situação de vulnerabilidade econômica.
Pagamento e Valor do Bolsa Família
Os pagamentos iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2024 para as famílias registradas no programa, com o valor mínimo do benefício atingindo R$ 600. Além disso, algumas famílias beneficiadas terão um acréscimo no auxílio devido ao Vale Gás, um benefício social que é quitado juntamente com o Bolsa Família. Para essas famílias, o Vale Gás representa 100% da média de preço do botijão de gás de 13 kg, depositado bimestralmente.
Como Consultar o Bolsa Família
Os beneficiários do Bolsa Família podem verificar o valor do seu benefício através do aplicativo Caixa Tem. Os pagamentos ocorrem nos dez últimos dias úteis de cada mês, sendo cada família tem um dia específico determinado pelo último dígito do NIS (Número de Identificação Social).
Calendário de pagamentos do Bolsa Família para março
O calendário de pagamentos para março de 2024 foi organizado com base no último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário, seguindo as seguintes datas:
NIS final 1: 15 de março;
NIS final 2: 18 de março;
NIS final 3: 19 de março;
NIS final 4: 20 de março;
NIS final 5: 21 de março;
NIS final 6: 22 de março;
NIS final 7: 25 de março;
NIS final 8: 26 de de março;
NIS final 9: 27 de de março;
NIS final 0: 28 de de março:
Expectativa sobre o 13º Benefício
Existe a expectativa entre os beneficiários do Bolsa Família quanto à liberação do 13º benefício ainda em 2024. Contudo, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) divulgou um comunicado esclarecendo que, o Bolsa Família não inclui direitos trabalhistas, como o 13º salário, ou seja, o pagamento extra não será realizado neste ano.
Saque pelo aplicativo Caixa Tem
Os beneficiários do Bolsa Família podem sacar seu benefício pelo aplicativo Caixa Tem.
1. Faça o login no aplicativo com o seu CPF e senha. 2. Vá em “Saque sem cartão”. 3. Gere um código para saque. Este código é válido por uma hora. 4. Digite este código no caixa eletrônico, lotérica ou correspondente Caixa Aqui. 5. Selecione o valor a ser sacado e aguarde a liberação do dinheiro.
Conclusão
O Programa Bolsa Família tem papel crucial na redução da vulnerabilidade social e na promoção de direitos sociais básicos, contribuindo para acabar com ciclos de pobreza. Portanto, é essencial que os beneficiários estejam bem informados sobre as regras e cronogramas do programa.
Pessoas em ramos de trabalho fisicamente exigentes tinham cerca de 15,5% mais probabilidade de comprometimento cognitivo
De acordo com um estudo detalhado na revista científica The Lancet, pessoas que trabalham em empregos mais exigentes fisicamente podem ter maior probabilidade de desenvolver demência.
Isso porque trabalhar consistentemente em uma ocupação que exige mais do físico estava associado a um risco aumentado de comprometimento cognitivo.
O estudo foi elaborado por uma equipe internacional em colaboração com o Centro Nacional Norueguês de Envelhecimento e Saúde e o Centro de Envelhecimento Butler Columbia.
Quais as profissões que mais podem causar demência?
Para entender a possível relação, os pesquisadores chegaram a esta conclusão examinando dados de 7 mil idosos da Noruega com 70 anos ou mais e que trabalharam entre os 33 e 65 anos.
Trabalhos exigentes foram definidos como aqueles que “exigem um uso considerável dos braços e pernas e movimentação de todo o corpo, como escalar, levantar, equilibrar, andar, inclinar-se e manusear materiais”. Essas profissões incluem vendedores – varejo e outros – auxiliares de enfermagem, agricultores e produtores de gado.
Do total, 902 foram diagnosticados com demência mais tarde na vida, enquanto 2.407 sofriam de comprometimento cognitivo leve (que os autores observaram não necessariamente leva à demência).
Os investigadores revelaram que as pessoas em ramos de trabalho fisicamente exigentes tinham cerca de 15,5% mais probabilidade de desenvolver demência, em comparação com apenas 9% de profissões menos exigentes.
Os pesquisadores deduziram que havia vários motivos para suas descobertas, nomeadamente a destruição que esses shows causam no corpo e na mente.
Minas Gerais ficou na frente do Pará, de acordo com números de 2023 divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de
O setor mineral teve faturamento de R$ 248,2 bilhões em 2023, queda de 0,7% na comparação com 2022, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), divulgados nesta quarta-feira (31). Minas Gerais foi o Estado com maior participação no faturamento nacional, com 41,7%, na frente do Pará, que teve 34,4%.
Pará (-7,6%), Goiás (-7,5%) e Bahia (-4,3%) tiveram redução no faturamento em 2023. Por outro lado, São Paulo (17,3%), Minas Gerais (3%) e Mato Grosso (2,5%) registraram crescimento.
Faturamento por Estado
Minas Gerais – 41,7%
Pará – 34,4%
Outros – 10,1%
Bahia – 3,9%
São Paulo – 3,7%
Goiás – 3,4%
Mato Grosso – 2,8%
Exportações
Em 2023, o Brasil exportou 392 milhões de toneladas de produtos do setor mineral, um aumento de 9,5% em relação a 2022, totalizando cerca de US$ 43 bilhões. O minério de ferro (-3,6%) e o ouro (-11,9%) tiveram as maiores retrações no faturamento do ano passado, enquanto cobre (6,5%), calcário (11%), granito (25,6%) e bauxita (0,3%) registraram alta.
“O setor mineral é um dos três que mais exportam no Brasil, possivelmente atrás apenas do agronegócio. Mas o minério de ferro foi responsável por 71% das exportações. O grande comprador é a China. Precisamos diversificar, tanto pela demanda quanto pelo potencial que nós temos. Nós somos o quinto ou sexto maior produtor de minerais do mundo”, disse o diretor-presidente do Ibram, Raul Jungmann.
Importações
As importações minerais em dólar caíram 34%, embora tenham sido importadas mais toneladas – 42 milhões de toneladas, um aumento de 4,7% em relação a 2022. Os preços mais baixos dos produtos minerais e o câmbio justificam a queda em dólar.
Arrecadação de impostos
A arrecadação total de impostos e tributos pelo setor caiu 0,71% em 2023, totalizando R$ 85,6 bilhões. A arrecadação de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) chegou a R$ 6,86 bilhões.
Previsão de investimentos
O Ibram ampliou a previsão de investimentos do setor em projetos para US$ 64,5 bilhões para o período entre 2024 e 2028, aumento de 28,8% em relação à previsão do período entre 2023 e 2027.
Os anúncios do setor desde o ano passado para investimentos em projetos socioambientais, de logística e minerais críticos foram os principais motivos da elevação da projeção.
A empresa goiana quer se manter na categoria de alimentos, porém, também quer ir para além da sua zona de conforto; confira
Dona da Piracanjuba, uma das marcas de leite que mais cresceu no Brasil nos últimos anos, o Laticínio Bela Vista faz planos para diversificar seus negócios. A empresa goiana quer se manter na categoria de alimentos, porém, ir para além da sua zona de conforto.
A estratégia é uma das primeiras medidas a ser implementada por Luiz Cláudio Lorenzo, o novo presidente da companhia. Ele assumiu o posto desde o início de 2024, substituindo os irmãos e sócios Cesar e Marcos Helou, que comandaram a empresa nas últimas décadas.
“Temos a pretensão de ampliar nosso escopo de atuação. Essa diversificação dos negócios pode ocorrer tanto de uma maneira orgânica, quanto por meio de aquisições. Nosso foco estará na saudabilidade”, disse Lorenzo ao IM Business, mantendo ainda em sigilo os setores alvo.
Apesar do interesse na diversificação, o laticínio não vai abrir mão da sua principal fortaleza. A companhia espera inaugurar no início de 2025 a maior fábrica de queijos do Brasil, que está sendo construída em São Jorge d’Oeste (PR), com investimentos da ordem de R$ 80 milhões.
A nova unidade vai ampliar em quase 15% a capacidade de processamento de leite da Bela Vista. Dos atuais 7 milhões de litros por dia, a companhia terá instalada uma capacidade para 8 milhões de litros por dia.
Outra medida a ser implementada pelo executivo é profissionalizar a gestão da companhia, que se manteve familiar desde o início. A migração dos irmãos Helou do dia a dia para o conselho consultivo recém criado é um primeiro passo nesse sentido.
A ideia é reforçar a governança da Bela Vista, preservando a cultura desenvolvida ao longo dos anos e garantindo a longevidade do grupo. Os sinais enviados pelo executivo são manter a companhia como consolidadora no mercado.
Desde 2023, a companhia vem se preparando para acessar o mercado de capitais. Segundo Lorenzo, um IPO não está descartado, porém, a empresa não tem trabalhado com essa possibilidade. “Não é algo que nos move”, diz.
Do ponto de vista do mercado, Lorenzo diz estar cauteloso e não esperar por uma retomada no consumo no curto prazo. Em sua opinião, ainda não é possível medir os impactos que as medidas fiscais anunciadas pelo governo terão ao longo das cadeias produtivas.
“No Brasil e no mundo, os lácteos e todas as commodities têm sofrido com a queda dos preços, em um movimento de acomodação, após o período de pandemia. Porém, a demanda segue reprimida no Brasil, diante do alto grau de endividamento das pessoas”, diz Lorenzo.
O executivo não revela qual o tamanho do faturamento da companhia em 2023. Diz apenas que houve um crescimento de 8% e que a expectativa é manter uma taxa anual de expansão da ordem de 10%.
Fonte: InfoMoney
FONTE COMPRE RURAL
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