A instigante história de uma mansão abandonada há 100 anos em uma floresta

Recentemente redescoberta em gravação de drone, o local se tornou popular nas redes sociais

Em maio de 2022, uma imagem de uma misteriosa mansão de três andares, entrada de palacete – e contando até mesmo com um terraço – chamou atenção nas redes sociais por estar coberta e rodeada de uma densa floresta esverdeada. O local teve diversos locais atribuídos como sua localização em várias teorias infudadas, além de se tornar alvo dos famosos memes. 

Contudo, a ‘Moore Hall’ existe e, ao contrário do que se pensa, teve a localização confirmada, conforme revelado pela afiliada irlandesa do jornal britânico The Mirror.

Na Irlanda, o local já é conhecido há séculos, sendo identificado como Moore Hall, e compreendido como a antiga propriedade da família Moore. A residência está situada próxima ao vilarejo de Carnacon, no município de County Mayo. Entretanto, a história por trás de sua criação e o motivo do abandono chamam atenção por passagens turbulentas.

Há cerca de 100 anos, ocorria a Guerra Civil Irlandesa, mobilizada por integrantes do Exército Republicano Irlandês contra a instauração do Tratado anglo-irlandês, após um longo período como um dos territórios mais problemáticos do Reino Unido ao entrar em conflito com Inglaterra por sua independência. Sendo assim, a residência se tornou um dos alvos.

Quase derrubado

Durante o conflito histórico, a residência foi incendiada, e deixada para trás por seus moradores, que detinham o local, rodeado de uma reserva natural, desde 1792, quando o país não tinha leis específicas sobre a ocupação de locais com mata densa.

O motivo do ataque teria sido uma represália a Maurice Moore, irmão do propietário da casa, que foi classificado como pró-Tratado. Mesmo com a expulsão a força e contando com o incêndio violento, a estrutura da casa não foi abaixo, se mantendo com as características arquitetônicas até os dias atuais.

Herdeiros da família Moore ainda tinham direito ao local, mas devido ao desenvolvimento da floresta ao redor e adaptação urbana, a casa fora deixada para trás. Assim, receberam uma proposta de venda pelo Conselho Municipal de Mayo em 2018, no valor de 400 mil euros, que foi aceita com êxito.

Desde então, a administração local trabalha para restaurar o local e descreve como um ‘palácio’ mágico, agora aberto para visitas públicas.

FONTE AVENTURAS NA HISTÓRIA

Empresário Átila Reys é alvo da Operação da PF

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram, na manhã desta quinta-feira, mais uma etapa da Operação Lava-Jato, batizada de Descarte, contra um esquema de lavagem de dinheiro, por meio do controle de uma rede formada por grandes empresas de fachada na área de serviços de limpeza, tendo como proprietários pessoas interpostas (“laranjas”). A operação é um desdobramento da Lava-Jato, a partir de informações do doleiro Alberto Youssef.

Em Belo Horizonte, policiais federais estão na mansão do empresário Átila Reys Silva, no Bairro Mangabeiras, Região Sul de Belo Horizonte, e no escritorio dele, na Rua Alagoas, no Bairro Funcionários, também na Região Sul da capital, onde cumprem mandados de busca e apreensão.

Os policiais chegaram à residência do empresário antes das 6 horas da manhã. No local , eles apreenderam três carros, duas BMW e um Cadillac.na casa do empresário também foi encontrada uma Hilux, mas não havia ordem para apreender. A advogada do empresário acompanha as buscas mas não quis dar entrevista.

Mandados

Carro de luxo do empresário é revistado pelos agentes/ Reprodução

Também estão sendo cumpridos outros 13 mandados de busca e apreensão em residências e empresas nas cidades de São Paulo (9), Santos/SP (1), Paulínia/SP (1) e Lamin/MG (2).

Em nota, a PF informou que “em regra, as empresas participantes do esquema simulavam a venda de mercadorias ao cliente do “serviço” de lavagem, que então pagava por produtos inexistentes via transferências bancárias ou boletos (para dar aparência de legalidade à aquisição)”.

“As quantias recebidas eram transferidas para diversas outras empresas de fachada, que remetiam os valores para o exterior ou faziam transferências para pessoas ligadas ao cliente inicial”, afirma a PF.

A investigação revelou, ainda, que empresa concessionária de serviços públicos de limpeza no município de São Paulo, a maior cliente identificada, se valeu dos serviços ilícitos dessa rede profissionalizada de lavagem de dinheiro, tendo simulado a aquisição de detergentes, sacos de lixo, uniformes etc., entre os anos de 2012 e 2017.

“Assim, foram repassados mais de R$ 120 milhões para terceiros ainda não identificados. Uma das células do esquema criminoso remeteu ilegalmente parte dos valores para o exterior, em favor de funcionário público argentino e em conluio com operadores financeiros que vieram a ser presos posteriormente no âmbito da Operação Lava-Jato”, afirma a PF.

Além disso, o grupo adquiriu vários veículos de alto luxo, como Ferrari, Maserati e BMW, todos registrados em nome de interpostas pessoas (“laranjas”).

Nesta quinta, com os mandados judiciais, a PF busca a corroboração das provas dos crimes descobertos até o momento: lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação tributária e associação criminosa, bem com o aprofundamento das investigações para a coleta de indícios de autoria em relação aos crimes de corrupção ativa e passiva.

Fonte: Estado de Minas

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