MG: homem é preso suspeito de matar sobrinhos que vendiam drogas na casa da avó

O crime ocorreu durante a madrugada desta quinta-feira (28 de março); suspeito confessou o crime para a polícia

Um homem, de 50 anos, foi preso suspeito de matar os dois sobrinhos, de 20 e 22 anos, na casa onde eles moravam, junto de uma mulher de 60 anos, no bairro Morro das Bicas, em Raposos, na região metropolitana de Belo Horizonte. O crime ocorreu durante a madrugada desta quinta-feira (28 de março).

De acordo com a Polícia Militar, o suspeito confessou o crime. Ele disse ter atirado contra eles pois eles usavam a casa de sua mãe, que é avó das vítimas, para vender drogas. A mulher já teria pedido para que eles parassem com a prática, porém os jovens não atenderam o pedido. O homem disse que atirou contra os sobrinhos enquanto eles vendiam alguns entorpecentes na porta do imóvel.

Aos militares, o suspeito contou que tentou fugir após os disparos. Ele disse ter procurado uma estrada de terra, onde descartou a arma utilizada no crime. No entanto, durante a tentativa de fuga, ele foi perseguido por vizinhos, que tentaram o agredir com chutes e socos. Ele se entregou aos militares diante do medo das agressões.

A polícia afirmou que foram feitas buscas na casa. No quarto das vítimas, os militares encontraram porções de crack e de cocaína. O material foi apreendido e levado pelos policiais para a delegacia. O suspeito estava com ferimentos no rosto, e precisou ser encaminhado para uma unidade de saúde da cidade. Em seguida, ele foi ouvido e preso.

 

FONTE O TEMPO

Covid-19 matou 1.127 brasileiros apenas em 2024

Somente este ano, o novo coronavírus matou 1.127 brasileiros. Novas variantes e carnaval são fatores preocupantes

Com a volta às aulas e o fim do carnaval, junto com a explosão dos casos de dengue, o país deve enfrentar uma nova onda de crescimento nos registros de covid-19. Enquanto especialistas reconhecem a gravidade da doença, governantes locais tentam dispensar a exigência da vacinação na matrícula escolar.

Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), na última quinta-feira, apontam uma curva ascendente da covid-19. Segundo o levantamento, o país registrou 187 mil casos nas seis primeiras semanas epidemiológicas. E há 1.127 óbitos confirmados. Para efeitos de comparação, o Brasil acumula 555 mil casos de dengue, com 94 mortes confirmadas, segundo o Ministério da Saúde.

“A gente percebe um aumento, não muito grande de casos, mas que temos que acompanhar. A covid, diferentemente da dengue, se converte em muito mais internações e mortes. O impacto do carnaval, a gente vai verificar em uma ou duas semanas, vamos ver se vai ser importante na aceleração do número de casos. A aceleração já estava acontecendo antes, mas é importante dizer que o carnaval tem uma vantagem, pois, apesar de ter aglomerações, é uma festa de rua. Ocorre em locais abertos, isso reduz a transmissão da doença”, avalia o presidente do Conass, o secretário da Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti.

Baccheretti reconhece que as novas variantes da ômicron são mais contagiosas, mas aponta que a vacinação vem ajudando no bloqueio de uma nova onda como as que aconteceram na pandemia. “A transmissão está bem bloqueada pela vacina e pela imunidade da própria doença, seguimos acompanhando, mas ainda não há sinais de que teremos uma sobrecarga do sistema de saúde”, disse.

O virologista e professor da Universidade de Brasília (UnB) Bergmann Morais Ribeiro é menos otimista quanto ao impacto do carnaval. Ele aponta que é fundamental vencer a resistência à vacinação. “No carnaval, como tem um acúmulo de pessoas na rua, a tendência é de que haja um aumento na transmissão tanto da covid quanto da dengue. A covid está matando mais do que a dengue porque muita gente ainda não se vacinou”, aponta.

Para o sanitarista e também professor da UnB Jonas Brant, a volta às aulas deve reforçar o contágio da covid. “A covid nunca deixou de ser uma ameaça para a saúde pública. No Brasil, continuam morrendo cerca de 200 pessoas por semana pela covid, e vem subindo o número de casos desde o início do ano e agora, com o efeito do carnaval e o retorno das aulas no sistema escolar, é provável que a gente ainda veja nas próximas semanas um aumento um pouco maior”, ressaltou.

Os especialistas apontam que o número de casos de covid ainda deve ser bem maior do que o registrado nas estatísticas governamentais. Isso porque muitos pacientes recorrem a autotestes e, sem complicações, permanecem em casa sem comunicar o diagnóstico.

Com a mortalidade se concentrando mais entre os idosos e pessoas com comorbidades, é entre as crianças não vacinadas que se encontra uma das maiores taxas de hospitalização, aponta o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Renato Kfouri.

“(A covid) Continua sendo um problema de saúde pública, mil mortes por mês, 800 mortes por mês. Nenhuma doença infecciosa faz tantas vítimas como a covid-19. É um avião por semana caindo”, diz Kfouri.

A médica infectologista e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luciana Costa também demonstrou preocupação com a vacinação das crianças. “A vacinação de crianças ainda está muito baixa, menos de 10% das crianças até 4 anos de idade completaram o esquema vacinal. Todos devem procurar os postos de saúde e verificar se o esquema vacinal está completo”, disse a médica.

Este ano, o sistema vacinal contra a covid-19 está centrado em crianças de seis meses a cinco anos, grupos prioritários, como portadores de doenças específicas e pessoas que não completaram o esquema de vacinação básico de duas doses e o reforço da bivalente.

FONTE CORREIO BRAZILIENSE

Homem é preso por matar a companheira a pauladas em Minas Gerais

Suspeito confessou o crime e foi autuado em flagrante; ele contou que eles usaram drogas e brigaram

Um homem de 45 anos foi preso após matar a namorada a pauladas na casa onde moravam no bairro Anchieta, em Felixlândia, na região Central de Minas Gerais, nesse domingo (11).

Segundo a Polícia Militar, um colega de serviço foi até o local, a pedido do próprio suspeito. Quando chegou ao local, a testemunha viu a mulher, de 39 anos, em cima de uma cama, com muito sangue na cabeça. Ele, em seguida, acionou a PM.

Quando chegaram à casa, os militares encontraram o suspeito em um cômodo, com o pedaço de madeira nas mãos. Ele confessou ter golpeado a vítima na cabeça duas vezes durante uma discussão. Eles tinham feito uso de drogas e bebidas alcóolicas.

A Polícia Civil esteve no local para os trabalhos de praxe. O suspeito foi autuado em flagrante e encaminhado para a delegacia. A arma do crime também foi apreendida.

FONTE ITATIAIA

Calor matou mais que deslizamentos de terra no Brasil, aponta estudo

Nos anos de 2010, o Brasil enfrentou de 3 a 11 ondas de calor por ano, quase quatro vezes mais do que na década de 1970, quando de zero a no máximo três desses eventos climáticos extremos foram registrados.

As consequências são fatais: de 2000 a 2018, em torno de 48 mil brasileiros morreram por efeito de bruscos aumentos de temperatura – número superior ao de mortes por deslizamentos de terra.

Os dados inéditos foram compilados em estudo publicado na quarta-feira (24/1) por 12 pesquisadores de sete universidades e instituições brasileiras e portuguesas, como a Universidade de Lisboa e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no periódico científico Plos One.

“Os eventos de ondas de calor aumentaram em frequência e intensidade”, diz à BBC News Brasil o físico Djacinto Monteiro dos Santos, que liderou o estudo, como parte de sua pesquisa no Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para definir o que são ondas de calor, usou-se um padrão conhecido como Fator de Excesso de Calor (EHF, na sigla em inglês), que leva em consideração a intensidade, duração e frequência de aumentos na temperatura para prever níveis considerados nocivos à saúde humana.

A pesquisa analisou dados das 14 áreas metropolitanas mais populosas do Brasil, onde vive 35% da população nacional, um total de 74 milhões de brasileiros.

Foram assim consideradas as seguintes cidades: Manaus e Belém, no Norte; Fortaleza, Salvador e Recife, no Nordeste; São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, no Sudeste; Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, no Sul; e as regiões metropolitanas de Goiânia, Cuiabá e do Distrito Federal, no Centro-Oeste.

Além de aumentarem em volume, as ondas de calor também estão cada vez mais prolongadas.

Nas décadas de 1970 e 1980, esses eventos adversos duravam de três a cinco dias. Entre os anos de 2000 e 2010, entre quatro e seis dias.

As vítimas do calor

Para calcular as vítimas das ondas de calor, os pesquisadores analisaram mais de 9 milhões de registros de óbitos de períodos em que ocorreram esses fenômenos no Brasil.

“Seguimos uma série de padrões de tratamentos de dados para evitar alterações nos resultados”, afirma Renata Libonati, professora do Instituto de Geociências da UFRJ e coautora da pesquisa.

Os cálculos levaram à conclusão de que em torno de 48 mil brasileiros morreram por consequência de ondas de calor entre 2000 e 2018.

As mortes se deram por razões como problemas circulatórios, doenças respiratórias e por condições crônicas agravadas pela alta temperatura.

ANADOLU/GETTY IMAGES
Legenda da foto,’Os eventos climáticos extremos não são democráticos, eles atingem muito mais aqueles que não têm acesso a recursos de adaptação’, diz pesquisador da UFRJ.

Outra descoberta da pesquisa é a de que há grupos mais vulneráveis a esses eventos extremos do clima. Em primeiro lugar, os idosos e, entre eles, as mulheres.

“Pela questão fisiológica, sabemos que os mais velhos são os mais vulneráveis, por terem corpos com menor capacidade de regulação térmica e por apresentarem mais comorbidades”, esclarece Libonati.

A maior vulnerabilidade das mulheres também se justifica por razões fisiológicas, segundo o estudo.

Pessoas pardas, pretas e menos escolarizadas também estão entre os grupos considerados mais vulneráveis, conforme a pesquisa.

“Os eventos climáticos extremos não são democráticos, eles atingem muito mais aqueles que não têm acesso a recursos de adaptação”, comenta o físico Monteiro dos Santos, da UFRJ.

“Situações socioeconômica precárias, que atingem as faixas mais pobres, levam a acesso também precário a condições de moradia, sistema de saúde e meios de prevenção.”

Santos afirma que as condições urbanas também costumam fazer com que regiões mais pobres das cidades sejam mais vulneráveis.

“Quando a sensação térmica é de 45ºC na Zona Sul do Rio de Janeiro [onde estão bairros de famílias mais ricas], aí é de 58ºC em Bangu, na Zona Oeste [área mais pobre]”, exemplifica o pesquisador.

O climatologista Carlos Nobre, pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e copresidente do Painel Científico para a Amazônia, ressalta que estes impactos do calor extremo tem sido evidenciados por pesquisas científicas.

“Já há dados globais que mostram que as ondas de calor são os eventos climáticos extremos que mais vitimam no planeta, à frente, por exemplo, de enchentes, e que há grupos mais vulneráveis a essas tragédias”, diz Nobre.

Membro da Academia Brasileira de Ciências, Nobre é hoje um dos mais renomados nomes no campo de estudos das mudanças climáticas. Ele não tem ligação com o estudo da UFRJ e o leu a pedido da BBC News Brasil.

GETTY IMAGES
Legenda da foto,’Já há dados globais que mostram que as ondas de calor são os eventos climáticos extremos que mais vitimam no planeta’, diz o climatologista Carlos Nobre

“A pesquisa é interessante por trazer dados inéditos e por mostrar como as ondas de calor tem efeitos no Brasil que já foram vistos em outras regiões do planeta”, opina o climatologista.

“Outro aspecto que quero destacar é como a análise foi feita em torno de centros urbanos, nos quais os efeitos do aquecimento global são ainda mais sentidos, por efeitos como o da ilha de calor [fenômeno caracterizado pela maior temperatura em cidades, em relação às áreas rurais].”

Nobre ressalta que, na cidade de São Paulo, a temperatura média é 4ºC acima do que em áreas menos urbanizadas do Estado.

Quando há aumentos bruscos, com as ondas de calor, os efeitos são ainda mais drásticos em regiões urbanas.

“Já se tem ciência de que populações com menos acesso a recursos, como os mais pobres, sofrem mais. Afinal, ter um ar condicionado, por exemplo, já soluciona o problema”, complementa o pesquisador da USP.

“Essa nova pesquisa, contudo, faz associações socioeconômicas e traz dados inéditos que podem ajudar a guiar políticas públicas.”

Os autores da pesquisa avaliam que, apesar de ter matado mais de 48 mil brasileiros em duas décadas, as ondas de calor tem menos visibilidade e recebem menos atenção em comparação com outros eventos climáticos catastróficos.

“Mesmo com a alta mortalidade, as ondas de calor são desastres negligenciados no Brasil”, diz Renata Libonati, da UFRJ e coautora do estudo.

“Em comparação a deslizamentos e enchentes, que apresentam grande impacto visual, o aumento de temperatura pode ser tido como invisível.”

O levantamento calculou que ocorreram mais mortes por efeito de ondas de calor no Brasil do que por deslizamentos de terra, que costumam ocorrer por efeito de tempestades.

A referência para a comparação é uma pesquisa do ano passado do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) que chegou à conclusão de que, de 1988 a 2022, houve cerca de 4,1 mil mortes de brasileiros por deslizamentos em 269 municípios de 16 Estados.

O climatologista Carlos Nobre acrescenta outro motivo para desastres como alagamentos terem recebido maior atenção midiática do que as ondas de calor.

“Outros desastres climáticos causam mortes imediatamente, como em enchentes. Já o aumento da temperatura por vezes leva dias, semanas ou até meses para matar.”

Medidas urgentes

Segundo os autores do novo estudo brasileiro, o interesse global pelas consequências das ondas de calor aumentou após 2003. Carlos Nobre concorda com a conclusão, que é um consenso entre pesquisadores do campo.

Naquele ano, uma onda de calor atingiu a Europa, em particular a França, vitimando cerca de 70 mil pessoas durante o verão.

Desde então, segundo os cientistas escrevem no artigo publicado na Plos One, “a mega onda de calor do verão europeu de 2003 foi estudada profundamente”.

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Legenda da foto,Túmulos de vítimas da onda de calor de 2003 na França: corpos não reclamados por familiares foram enterrados sem identificação

Segundo um relatório conjunto da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), divulgado no ano passado, o calor mata 15 milhões de pessoas ao ano em todo o mundo.

“Após o trauma de 2003, os países europeus passaram a adotar protocolos transversais de prevenção e combate, unindo defesa civil, meteorologia, sistemas de saúde e esforços de comunicação, o que tem mostrado resultados positivos”, diz Libonati, da UFRJ.

Carlos Nobre, que também é ex-diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), indica que seria preciso começar pela implementação de sistemas de alertas de ondas de calor.

“Mortes por deslizamentos e alagamentos ocorrem, mas diminuem ano a ano, pelo sucesso de forças de prevenir e combater que o Brasil tem implementado, com mais de 4 mil pluviômetros espalhados por 1,2 mil cidades, monitorando pontos de maior risco.”

Uma das medidas apresentadas pelo estudo lançado na Plos One é a instalação de sistemas similares para alertar a população sobre a chegada de ondas de calor.

“Se nada for feito nesse sentido, mortes por efeito das altas temperaturas, que poderiam ser prevenidas, vão aumentar ano a ano”, conclui Nobre.

FONTE BBC NEWS BRASIL

Cloroquina contra Covid matou quase 17 mil pessoas em 7 países, aponta estudo; Brasil ficou de fora

‘Esses números provavelmente representam apenas a ponta do iceberg’, afirmam os pesquisadores

Originalmente indicada para tratamento de malária, o uso da cloroquina contra a Covid-19 resultou em um aumento da mortalidade de pacientes no mundo todo. É o que mostra um estudo publicado na revista Biomédicine et Pharmacotherapy na terça-feira 02.O levantamento realizado por pesquisadores de Lyon, na França e do Canadá, estima que apenas em sete países, 16.990 pessoas morreram em consequência do uso da cloroquina durante a primeira onda de Covid-19. 

Segundo a pesquisa:

  • Estados Unidos teve 12.739 mortes no período;
  • Espanha com 1895;
  • Itália com 1822;
  • Bélgica com 240;
  • França com 199 e;
  • Turquia com 95 mortes. 

O estudo não incluiu dados de dois outros países que, juntamente com os Estados Unidos, registraram o maior número de mortes por Covid-19 no mundo. O Brasil, com 630 mil vítimas fatais, e a Índia, que ocupa o terceiro lugar em número de mortes, aproximadamente 500 mil, não foram considerados no cálculo.

“Esses números provavelmente representam apenas a ponta do iceberg, subestimando amplamente o número de mortes relacionadas à hidroxicloroquina em todo o mundo”, ressalta a pesquisa. 

Originalmente usado no tratamento da malária, o medicamento, quando aplicado em pacientes com Covid-19, causou problemas cardíacos e não cardíacos, conforme demonstrado pelo estudo.

Os pesquisadores, entre março e julho de 2020, investigaram o crescimento na taxa de mortalidade de pacientes tratados com cloroquina. Eles basearam suas análises em três aspectos: o total de pacientes hospitalizados com Covid-19, a respectiva taxa de mortalidade desses pacientes e a frequência com que a cloroquina foi prescrita.

Segundo os pesquisadores, o estudo surgiu após a publicação de dados na revista Nature, em 2021, que apontavam um aumento de 11% na taxa de mortalidade associado à prescrição de cloroquina.

FONTE CARTA CAPITAL

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