Medidas para compensar desoneração da folha devem sair na terça-feira

Segundo Haddad, benefício para pequenas cidades ficará de fora

As medidas para compensar a desoneração da folha de pagamento voltaram a ser adiadas, confirmou nesta sexta-feira (22), em Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em café da manhã de fim de ano com jornalistas, ele afirmou que as ações vão recompor apenas o impacto da prorrogação do benefício para 17 setores da economia, sem considerar a redução da contribuição para a Previdência de cidades de pequeno porte.

Segundo o ministro, as medidas deverão ser apresentadas na próxima terça-feira (26). Sem adiantar detalhes, ele negou que o governo esteja aumentando a carga tributária, argumentando que o governo está cumprindo a Constituição.

Constituição

“Não posso adiantar detalhes, mas são medidas compensatórias. Não se trata, em nenhum momento, de criar imposto ou aumentar alíquota. Vamos apenas seguir a Constituição, que estabelece determinadas obrigações”, assegurou.

Sem se aprofundar, o ministro apenas negou que as medidas envolvam mudanças no Imposto de Renda e na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), tributo que incide sobre combustíveis.

Haddad ressaltou que a lei que teve o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva derrubado pelo Congresso é inconstitucional por dois motivos. Primeiramente, a emenda constitucional da reforma da Previdência estabeleceu que nem o governo e nem o Congresso podem estabelecer medidas que aumentem o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em segundo lugar, a Emenda Constitucional Emergencial, de 2021, obrigou o governo a rever todos os incentivos fiscais.

Para evitar que a Advocacia-Geral da União questione a lei no Supremo Tribunal Federal (STF), o governo pretende propor uma reoneração gradual da folha de pagamento. Para compensar o impacto temporário da desoneração parcial, o governo incluirá medidas de aumento da arrecadação neste período, de modo que o impacto para o caixa do governo seja zero.

Municípios

Haddad, no entanto, esclareceu que a reoneração gradual da folha valerá apenas para os 17 setores intensivos em mão de obra beneficiados pela prorrogação. A outra parte da lei, que reduz de 20% para 8% da folha de pagamento a contribuição para a Previdência Social dos pequenos municípios será objeto de outras discussões entre o governo e o Congresso.

“Em relação aos municípios, a lei é claramente inconstitucional. Esse tema não está sendo tratado [na medida provisória ou projeto de lei]. Vamos abrir uma discussão para definir os municípios que estão com problema e traçar o perfil deles”, explicou o ministro. Caso os estudos e as negociações terminem sem acordo, o governo vai recorrer ao Supremo.

Segundo o Ministério da Fazenda, a derrubada do veto à desoneração da folha e ao benefício para pequenos municípios custará R$ 25 bilhões no próximo ano. Desse total, de R$ 7 bilhões a R$ 11 bilhões correspondem ao incentivo para as prefeituras de pequeno porte, e os R$ 8 bilhões a R$ 14 bilhões restantes, à ajuda para os 17 setores intensivos em mão de obra.

JCP

Haddad também informou que a medida para compensar a manutenção parcial dos juros sobre capital próprio (JCP) sairá em janeiro. Ele reiterou que as ações serão administrativas, sem a necessidade de passar pelo Congresso.

Por meio da JCP, as empresas abatem do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) parte dos lucros distribuídos aos acionistas A manutenção do mecanismo foi incorporada à medida provisória que limitou o uso de incentivos estaduais por empresas, aprovada na quarta-feira (20).

No fim de agosto, o governo havia enviado outra medida provisória propondo a extinção do mecanismo, sob o argumento de que o mecanismo está defasado porque grandes empresas têm usado a ferramenta para buscar brechas na lei e pagar menos tributos. Originalmente, o governo esperava arrecadar R$ 10,5 bilhões no próximo ano. Com a solução intermediária incluída pelo Congresso, que restringirá abusos no uso do mecanismo pelas empresas, as receitas cairão, mas Haddad não informou uma estimativa de quanto o governo deixará de arrecadar.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Copa do Mundo e rede elétrica: veja algumas medidas de segurança para torcer pelo Brasil sem riscos de acidentes

População deve ter atenção redobrada para evitar acidentes durante as comemorações do Mundial de Futebol

A Seleção Brasileira de Futebol começa sua trajetória em busca ao hexacampeonato da Copa do Mundo Fifa 2022 nesta quinta-feira (24/11), a partir das 16h, no Catar. E para que a festa seja feita com segurança, a Cemig volta a destacar algumas recomendações importantes para que não haja acidentes com a rede elétrica.

Como a Copa do Mundo é um evento que mobiliza boa parte da população, é comum que as pessoas comprem fogos de artifício para comemorar gols ou a vitória da seleção. Mas esse tipo de artefato precisa ser manuseado com toda atenção, e nunca deve ser acionado em direção à rede de energia ou de qualquer pessoa.

O gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, João José Magalhães Soares, alerta que os fogos de artifício devem ser manuseados somente por adultos e utilizados em locais distantes das estruturas e cabos dos circuitos de energia, bem como afastados de bandeirinhas e demais enfeites ou materiais que apresentem risco de incêndio.

“Os fogos de artifício jamais poderão ser lançados contra as redes elétricas ou seus equipamentos, como transformadores ou subestações de energia. Além disso, eles podem causar queimaduras graves se disparados na direção das pessoas e, se atingirem a rede elétrica, podem gerar um curto-circuito e interrupção de energia para grande parte da população”, orienta.

Importante destacar que, desde setembro passado, a Prefeitura de Belo Horizonte sancionou uma lei que proíbe o manuseio, a utilização, queima e soltura de fogos de estampido e de artifício, assim como de quaisquer artefatos pirotécnicos de efeito sonoro ruidoso no município.

A lei se enquadra para recintos fechados ou abertos, áreas públicas e locais privados. Em caso de descumprimento da legislação, o autor pode receber multa. Contudo, ficam fora da regra o manuseio de fogos de vista, aqueles que produzem apenas efeito visual sem o barulho do estampido, ou seus similares, com barulhos de baixa intensidade.

“Apesar de não fazerem barulho, esses artefatos também precisam de atenção. Caso sejam manuseados perto da rede elétricas, eles podem causar acidentes da mesma forma”, explica o especialista da Cemig.

Ornamentação: o que é proibido?

Em vias públicas e praças, os enfeites e ornamentos precisam ser instalados longe das redes de energia, jamais podem ser afixados nos postes, braços de iluminação pública e nunca fixados com arames metálicos, pois, além de colocarem em risco os instaladores, dificultam o acesso dos eletricistas para a manutenção do sistema elétrico. Além do risco de choque elétrico, existe o risco de queda por altura durante a afixação dos enfeites e isto pode ser fatal.

É preciso também máxima atenção em relação à trios elétricos e outros veículos com altura superior à normal, pois a colisão com cabos instalados nas estruturas pode causar o rompimento da fiação e até o colapso dos postes, causando acidentes graves e falta de energia.

Em casos de acidente envolvendo redes elétricas, a empresa orienta que a população ligue imediatamente para o número 116 – que funciona 24 horas por dia, e aguarde a chegada dos técnicos especializados da Cemig.

Além da Cemig, a população também pode acionar gratuitamente o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Militar: o telefone dos Bombeiros é 193, e o da PM é 190.

Outras recomendações:

– Não lançar artefatos (serpentinas, confetes, entre outros) na rede elétrica, sejam metálicos ou não.

– Antes de fazer qualquer ligação elétrica ou de instalar enfeites que utilizem energia (lâmpadas etc), consultar um eletricista especializado. Fazer gatos é crime e traz sérios riscos para quem faz e para a população.

– Não instalar qualquer enfeite próximo à rede elétrica, independentemente do material.

– Com relação a estruturas para exibição de jogos em telões e apresentação de shows, na montagem e na desmontagem deve-se considerar a existência das redes elétricas aéreas e, em caso de escavação, de redes subterrâneas, nunca montando estes palanques embaixo da rede elétrica da Cemig.

– Atenção à instalação de antenas de TVs ou de internet, que devem ser colocadas sempre longe dos fios das redes elétricas, e sempre utilizando hastes de dimensões inferiores à menor distância entre o ponto de instalação e a fiação da Cemig.

– A fixação das coberturas de palcos e assemelhados deve ser bem-feita para evitar o desprendimento e a possível projeção contra a rede elétrica, em casos de ventos fortes.

– Aparelho de som, refrigeração, churrasqueiras elétricas e outros aparelhos deste tipo não devem ser ligados próximo a duchas ou piscinas.

– Não utilizar improvisos (gambiarras), pois eles aumentam o risco de acidentes com a rede elétrica.

– Outro alerta importante é em relação aos fogos de artifício, que devem ser manuseados somente por adultos e utilizados em locais distantes da rede elétrica, afastados de bandeirinhas e de demais enfeites ou materiais que apresentem risco de incêndio.

  • Para o caso de instalação de enfeites em prédios de apartamentos, sempre fixar bem as duas pontas para que, em caso de ventos ou fortes tempestades, estes não sejam projetados contra a rede elétrica, podendo ocasionar interrupção na rede da Cemig, queima da instalação do cliente ou acidentes graves ou fatais para quem estiver dentro do apartamento.

Diário da Covid-19: Pandemia deu trégua em novembro, mas sem festas em dezembro

Não podemos esquecer jamais que tivemos 194,9 mil mortes em 2020 e 420,6 mil vidas perdidas em 2021

As médias de casos e de mortes da covid-19 no Brasil caíram em novembro de 2021 e já estão no patamar de abril do ano passado. O número de internações hospitalares também caiu e o sistema de saúde tem trabalhado com certa folga. Mas o futuro é incerto e o surgimento de novas variantes do coronavírus já está inviabilizando as festas natalinas e as grandes aglomerações públicas na passagem do ano. São Paulo, a maior cidade do país, anunciou o cancelamento do réveillon e manteve o uso obrigatório de máscaras em ambientes abertos e fechados. Logo em seguida, no sábado (04/12), o prefeito do Rio de Janeiro também anunciou o cancelamento do réveillon carioca, o maior e mais tradicional do país. Há muita incerteza no ar quanto ao futuro imediato.

Embora tenha sido um dos países mais impactados pela covid-19, o Brasil deixou para trás as elevadas taxas de casos e mortes que prevaleceram no 1º semestre do corrente ano. A pandemia está mais controlada em dezembro de 2021 do que em dezembro de 2020. Apesar dos percalços, a sociedade brasileira tem conseguido vencer algumas batalhas contra o vírus, porém, ainda não ganhou a guerra. Portanto, ainda não é o momento de baixar a guarda contra o coronavírus.

O gráfico abaixo mostra a evolução da média diária de casos da covid-19 nos meses de março de 2020 a novembro de 2021. O pico da 1ª onda aconteceu em julho de 2020 com 40,7 mil pessoas infectadas. O pico da 2ª onda ocorreu em março de 2021 com 70,9 mil casos. Nos três meses seguintes os números ficaram acima de 60 mil indivíduos infectados. Mas, a partir de junho, a média diária de casos caiu de maneira continuada e ficou abaixo de 10 mil casos em novembro, o menor valor desde abril de 2020. Portanto, a 3ª onda foi evitada, embora o constante perigo de contágio esteja à espreita, em função das novas variantes do SARS-CoV-2.

O gráfico abaixo mostra a média mensal de vidas perdidas para a covid-19 no Brasil de março de 2020 a novembro de 2021. O pico da 1ª onda aconteceu em julho de 2020 com 1.061 óbitos diários. O pico da 2ª onda ocorreu em abril de 2021 com 2.742 óbitos diários. Mas desde abril o número de vítimas fatais da pandemia tem caído continuamente, chegando na média de 229 óbitos diários em novembro, o menor valor desde maio de 2020.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil atingiu 21,1 milhões de pessoas infectadas (cerca de 10% da população nacional) e 615.570 mortes pela covid-19, com uma taxa de letalidade de 2,8%, no dia 04 de dezembro de 2021. Foram 194,9 mil mortes em 2020 e 420,6 mil mortes em 2021. Mas na primeira semana de dezembro de 2021, a média móvel de infectados ficou abaixo de 9 mil casos diários e a média móvel de mortes ficou abaixo de 200 óbitos diários, valores mais baixos do que os apresentados em novembro.

Portanto, o último mês de 2021 começou com números da pandemia em queda no Brasil. Mas a situação internacional inspira cuidados. A 4ª onda pandêmica que atinge a Europa e a difusão da variante Ômicron são sinais de alerta que, no mínimo, justificam o cancelamento de grandes aglomerações públicas durante o réveillon.

O Brasil e o panorama global da covid-19

Nestes quase 2 anos de pandemia, o Brasil apresentou média de casos e mortes acima da média mundial na maior parte do período. Todavia, no mês de novembro o coeficiente de incidência brasileiro (casos por milhão de habitantes) ficou abaixo do coeficiente global. Já Portugal – que parecia caminhar para a erradicação da pandemia – voltou a sofrer com a propagação do novo coronavírus.

No dia 03 de dezembro de 2021, o Brasil teve um coeficiente de 41 casos por milhão, o mundo teve 78 casos por milhão e Portugal registrou 294 casos por milhão. Em termos de coeficiente de mortalidade (óbitos por milhão de habitantes), o Brasil conseguiu atingir a média mundial com cerca de 1 óbito por milhão, enquanto Portugal registrou 1,4 óbito por milhão, conforme mostram os gráficos abaixo.

O que surpreende e preocupa no aumento do número de casos e mortes em Portugal é que o país já tem 88% da população plenamente vacinada e 89% da população com uma dose até o dia 03/12. O Brasil tem 64% da população com vacinação completa e 77% da população com a primeira dose. No mundo os números são, respectivamente, 44% e 55%. Sem dúvida as vacinas são fundamentais para evitar a transmissão e os falecimentos da covid-19, mas a vacina não é bala de prata e não possui proteção de 100%. O caso de Portugal deve servir de alerta. Assim, corretamente, pelo menos 19 capitais brasileiras já anunciaram o cancelamento total ou parcial das festas de réveillon por conta dos perigos da covid-19.

O grau de prevalência da pandemia só aumenta em todo o mundo. A covid-19 já atingiu mais de 220 países e territórios e vem apresentando números crescentes ao longo do tempo. No dia 01 de março de 2020, havia somente 1 país com mais de 10 mil casos confirmados de Covid-19 (a China) e havia 5 países com valores entre 1 mil e 10 mil casos (Irã, Coreia do Sul, França, Espanha, Alemanha e EUA). No dia 01 de abril já havia 50 países com mais de 1 mil casos, sendo 36 países com montantes entre 1 mil e 10 mil casos, 11 países com números entre 10 mil e 100 mil e 3 países com mais de 100 mil casos (nenhum país com mais de 1 milhão de casos).

No primeiro dia de 2021 havia 175 países com mais de 1 mil casos e 18 países com mais de 1 milhão de casos. Os números continuaram aumentando e em 01 de dezembro de 2021 foram contabilizados 207 países com mais de 1 mil casos, sendo 29 entre 1 mil e 10 mil casos, 66 países entre 10 e 100 mil casos, 72 países entre 100 mil e 1 milhão de casos e 40 países com mais de 1 milhão de casos.

A lista dos 40 primeiros colocados do ranking, com a data em que chegaram à marca de 1 milhão, são: EUA (27/04/20), Brasil (19/06), Índia (16/07), Rússia (01/09), Espanha (15/10), Argentina (19/10), França (23/10), Colômbia (24/10), Turquia (28/10), Reino Unido (31/10), Itália (11/11); México (15/11),  Alemanha (26/11), Polônia (02/12), Irã (03/12), Peru (22/12), Ucrânia (24/12), África do Sul (26/12), Indonésia (26/01/21), República Tcheca (01/02), Holanda (06/02), Chile (01/04), Canadá (05/4), Romênia (09/04), Iraque (21/04), Filipinas (26/04), Suécia (05/05), Bélgica (06/05), Bangladesh (10/07), Paquistão (23/07), Malásia (25/07), Japão (07/08), Portugal (15/08), Tailândia (20/08), Israel (24/08), Sérvia (09/10), Vietnã (11/11), Áustria (18/11), Hungria (21/11) e Suíça (30/11).

A pandemia atingiu todos os países e todos os continentes do mundo, se transformando em um acontecimento global sem precedentes. Até países asiáticos que pareciam ter a pandemia sobre controle passaram por um forte surto pandêmico como Malásia, Tailândia, Bangladesh etc. O Vietnã que tinha somente 17 mil casos em 01 de julho de 2021 deu um salto para 1,27 milhão de casos no dia 03 de dezembro de 2021. Também Cuba que tinha somente 12 mil casos, em 01 de janeiro de 2021, está se aproximando de 1 milhão de casos neste início de dezembro. São cada vez mais países com cada vez mais pessoas contaminadas pelo novo coronavírus.

O Peru é o país com o maior coeficiente acumulado de mortalidade com impressionantes 6 mil óbitos por milhão de habitantes em 03 de dezembro de 2021. Bulgária tem coeficiente de 4,2 mil óbitos por milhão. Bósnia e Herzegovina, Macedônia do Norte, Hungria, República Tcheca e Romênia possuem coeficientes entre 3 mil e 4 mil óbitos por milhão. O Brasil registrou coeficiente de 2,9 mil óbitos por milhão de habitantes.

Mas também existem países que podem ser considerados casos de sucesso no controle da doença: Taiwan tem coeficiente acumulado de 36 óbitos por milhão, Nova Zelândia tem 8,6 óbitos por milhão e o Butão registrou somente 3,9 óbitos por milhão de habitantes (750 vezes menos do que o Brasil).

Em dois anos, o mundo já registrou 265 milhões de pessoas infectadas e 5,3 milhões de vidas perdidas. A pandemia tem se mostrado mais resistente do que se imaginava e novas mutações do vírus desafiam as metas de erradicação da doença. A variante Ômicron tem colocado todo o mundo em alerta, mas, por enquanto, ela ainda é um mistério e não se sabe com certeza o seu grau de transmissibilidade, virulência e letalidade.

Mas ainda há esperanças. Se houver determinação e ações de prevenção, as diferentes cepas da covid-19 poderão ser controladas.  Sem dúvida, há um anseio geral pela retomada plena das atividades produtivas e de convívio social ampliado. Se as aglomerações festivas de fim de ano forem canceladas pelo pesadelo da pandemia, o sonho de um mundo mais saudável permanece vivo. Se possível, para quando o carnaval chegar.

FONTE COLABORA

Prefeitura e entidades comerciais alinham medidas de sanitárias para bares e restaurantes

Atualmente, Congonhas está na Onda Amarela do Minas Consciente, que flexibiliza, entre outros serviços, o funcionamento de bares e restaurantes com consumo local. Para alinhar protocolos e criar novas medidas de segurança para essas atividades, o Governo Municipal se reuniu, na manhã desta quarta-feira, 12, com representantes da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Congonhas (ACISC) e do Sindicato do Comércio de Congonhas (Sindcomércio).

Prefeitura e entidades comerciais alinham medidas de sanitárias para bares e restaurantes/PMC

Participaram da reunião o secretário de Saúde, Rafael Geraldo Cordeiro, e a secretária adjunta da pasta, Célia Maria Coelho; o coordenador do Centro de Operações de Emergência Municipal (COE), Wesley Rodrigues; o coordenador da Vigilância Sanitária, Alexandre Seabra Jr.; os presidentes da ACISC e do Sindcomércio, Edson Adriano e José Geraldo (Totó); e o comerciante Antônio Carvalho.

O secretário de Saúde, Rafael Geraldo Cordeiro, pontuou que se o número de casos aumentarem, Congonhas corre o risco de recuar para a Onda Vermelha do Minas Consciente, com funcionamento somente de serviços essenciais. “Não é isso que queremos. Queremos a segurança do cidadão e que a economia também ande com segurança. Achamos que a participação de vocês [empreendedores e comerciantes] é muito importante nesta hora porque vocês vão exigir o funcionamento adequado dentro das normas de vigilância de saúde. O objetivo é chegar em um acordo, porque a flexibilização existe, mas temos que ter responsabilidade”, destacou.

Durante o encontro, foi sugerido que os estabelecimentos poderão usar até 50% da capacidade de mesas (com quatro cadeiras) que possui, respeitando a distância de 2 metros. A medida vale para ambientes internos e externos. Não é permitido juntar mesas.

O período de funcionamento para o público de bares e restaurantes será limitado, compreendendo o horário das 10h às 23h. Também não serão permitidas atividades de entretenimento nem uso do espaço para realização de festas e outras comemorações. As propostas serão avaliadas e oficializadas pelo Governo Municipal por meio de decreto.

O Minas Consciente já estabelece protocolos para empregadores, trabalhadores e população sobre limpeza e higienização, proteção e uso de máscara, distanciamento e isolamento. Acesse o documento completo aqui. A Vigilância Sanitária fiscaliza o funcionamento dos serviços e pode autuar os estabelecimentos caso identifique o descumprimento das normas.

As orientações para manuseio, preparo e serviços de alimentos – o que inclui bares e restaurantes – preveem, entre outras:

  • Fornecimento de copos descartáveis aos clientes e funcionários;
  • Eliminação de galheteiros, saleiros, açucareiros ou qualquer outro alimento/tempero que seja acondicionado de forma semelhante, provendo sachês para uso individual;
  • Lavagem utensílios do serviço com água e sabão a cada 30 minutos;
  • Determinar funcionários para servirem a comida e entregarem os alimentos aos clientes de forma individual, respeitando a distância mínima de 2 metros, suspendendo self-service e autosserviço.

Sem trégua: bar é fechado por aglomeração e descumprir medidas sanitárias

PM foi acionada através de denúncias em um bar e frequentadores passaram por revista e abordagem/DIVULGAÇÃO

Quem afirmou que não há fiscalização em Lafaiete se enganou. A Polícia Militar foi acionada neste fim de semana, já por volta das 23:00 horas, através de denúncias anônimas em um bar na região central de Lafaiete. No local, os militares se depararam com frequentadores sem máscaras  e em um total descumprimento de medidas sanitárias, como distanciamento social. Os usuários passaram por abordagem e revista geral pelos militares.

Após verificar que algumas medidas estavam em desacordo com o previsto em legislação específica foi confeccionado Boletim de Ocorrência ao Ministério Público. Medidas punitivas serão tomadas pelas autoridades estabelecidas por infringir as regras sanitárias previstas.

Desde ontem (8) está em vigor as novas medidas do novo Plano Minas Consciente que liberou a abertura de bares e restaurantes para o consumo interno, obedecendo as regras sanitárias.

13% dos pequenos negócios mineiros desconhecem os protocolos de segurança para a retomada de suas atividades

Pesquisa do Sebrae mostra ainda que os empresários mineiros preveem que economia só volte ao normal após o segundo semestre de 2021

Mais da metade dos pequenos negócios mineiros já implementaram protocolos de segurança que orientam sobre adequação e funcionamento das lojas físicas e do atendimento presencial aos clientes. Porém, 13% dos empresários no estado afirmaram desconhecer qualquer orientação para a retomada de suas atividades. É o que mostra a 5ª edição da pesquisa Impactos do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae, entre os dias 25 a 30 de junho.

Segundo o levantamento, 87% dos pequenos negócios de Minas Gerais têm conhecimento sobre os protocolos de segurança, desses 62% já adoram essas normas, 19% estão implementando e 6% estão com dificuldades para incluir essas orientações no seu funcionamento.

“Os protocolos são baseados em estudos de organizações como a OMS e Anvisa, com objetivo de oferecer subsídios para a retomada das atividades com segurança. As empresas precisam se preparar não só para atender às novas exigências das autoridades de saúde, mas para atender às necessidades dos clientes que mudaram a forma de consumir produtos e serviços”, explica o Superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.

Após a liberação do funcionamento dos estabelecimentos, que irá depender de cada cidade,  o Sebrae recomenda que a primeira preocupação dos empresários seja a de acompanhar de perto os decretos e demais regulamentos vigentes na sua região e caso, exista divergência de informações entre as medidas estaduais e municipais, opte por seguir a orientação mais rígida, de preferência de acordo com as recomendações das autoridades oficiais de saúde, como Organização Mundial de Saúde (OMS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Saúde, entre outras.

Ainda de acordo com a pesquisa do Sebrae, a maior parte dos pequenos negócios mineiros (63%) acredita que só após 90 dias do começo do relaxamento das medidas de isolamento é que mais da metade da clientela volte a frequentar sua loja física. “As empresas precisam entender que o retorno dos clientes será gradativo. Por isso é importante adotar medidas preventivas de adaptação ao novo normal, fazendo com que o consumidor tenha confiança e volte a comprar sem receio de ser contaminado”, justifica o Superintendente do Sebrae Minas.

A pesquisa também mostrou a expectativa dos empresários mineiros sobre quando a economia voltaria ao normal. De acordo com os entrevistados, a previsão é de um ano e dois meses, ou seja, no segundo semestre de 2021.

 

Pesquisa Impactos do Coronavírus nos Pequenos Negócios: 5ª edição / Minas Gerais

Sobre os protocolos de segurança definidos pelo poder público para funcionamento da sua atividade, qual é a sua situação?

  • Conheço e já implementei: 62%
  • Conheço e estou implementando: 19%
  • Conheço e estou com dificuldade de implementar: 6%
  • Não conheço: 13%

Quando as medidas de isolamento começarem a ser relaxadas, qual a proporção de clientes que irão voltar (em 30 dias)?

  • Menos 25% dos clientes vão voltar: 51%
  • Entre 25% e 50% dos clientes vão voltar: 31%
  • Entre 51% e 75% dos clientes vão voltar: 12%
  • Mais de 75% dos clientes vão voltar: 6%

Quando as medidas de isolamento começarem a ser relaxadas, qual a proporção de clientes que irão voltar (em 60 dias)?

  • Menos 25% dos clientes vão voltar: 22%
  • Entre 25% e 50% dos clientes vão voltar: 39%
  • Entre 51% e 75% dos clientes vão voltar: 28%
  • Mais de 75% dos clientes vão voltar: 10%

Quando as medidas de isolamento começarem a ser relaxadas, qual a proporção de clientes que irão voltar (em 90 dias)?

  • Menos 25% dos clientes vão voltar: 16%
  • Entre 25% e 50% dos clientes vão voltar: 21%
  • Entre 51% e 75% dos clientes vão voltar: 33%
  • Mais de 75% dos clientes vão voltar: 30%

Quanto meses o(a) Sr(a). acha que vai demorar para a situação da economia voltar ao normal?

  • 14 meses (1 ano e dois meses) (Barbacena Mais)

Poeira na Vila Condé: Via 040 inicia melhorias e culpa acessos irregulares provocam danos ambientais e riscos de acidentes

Ontem (22), o site CORREIO DE MINAS postou uma reportagem em que moradores denunciavam o grande volume de carretas de minério, no km 613, na Vila Condé e Avenida Paralela, em Congonhas, são castigados pela poeira 24 horas, além da falta de sinalização, passarela e segurança no local.

Via 040

Moradores da Vila Condé denunciam o grande volume de carretas de minério, no km 613/ DIVULGAÇÃO

Em nota enviada a nossa redação, a Via 040 esclareceu que “está em dia com suas obrigações contratuais com relação à manutenção da rodovia no trecho citado pela reportagem. A empresa destaca que parte dos problemas apontados têm como causa acessos irregulares de terceiros à rodovia, que acabam por carrear poeira e lama na pista.
Desde o início da operação da Via 040, em 2014, a empresa vem empreendendo esforços no sentido de esclarecer junto aos respectivos proprietários de cada acesso, a responsabilidade deles pela regularização dentro das normas aplicáveis. Diante da inércia dos responsáveis pelos acessos, a concessionária, inclusive, ajuizou ações para regularização visando garantir a segurança e a integridade da faixa de domínio.
Mesmo considerando que a causa raiz dos problemas apontados não sejam de responsabilidade da concessionária, a Via 040 está articulando, junto à Prefeitura de Congonhas, a doação de fresa de asfalto a ser utilizada, pelo município, na localidade, como forma de contribuir para a redução da poeira e lama no local. A Concessionária irá, também, reforçar a sinalização vertical, com placas de redução de velocidade, identificação de bairros e de parada de ônibus.
A Via 040 reitera que realiza a manutenção contínua do asfalto, sinalização (placas e pinturas de faixas), e sistema de drenagem, inclusive, com mobilização de esforços extras para minimizar os impactos do transporte de minério na região.”

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Sindicato elabora protocolo para volta às aulas nas escolas de MG

Documento servirá para nortear as instituições de ensino quanto aos cuidados no retorno do período letivo. Categoria quer maior diálogo com a Prefeitura de Belo Horizonte

O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG), em parceria com a Associação Mineira de Epidemiologia e Controle de Infecções (Ameci), elaborou um protocolo que tem como objetivo nortear as instituições de ensino da rede privada do estado no retorno às aulas. Apesar de não ter uma data para a volta do período letivo, a categoria se mobilizou nos últimos meses na criação do documento para que as unidades se organizem com antecedência.

O protocolo é opcional, ou seja, as escolas não têm obrigação de segui-lo. Cada instituição deve adaptar o documento conforme o seu tamanho. De acordo com a presidente do Sinep/MG, Zuleica Reis, a criação do projeto de segurança para a prevenção do coronavírus não tem intuito de forçar uma possível volta às aulas.

“Este documento não é para forçar o retorno (das aulas). Sabemos que estamos num pico alto de contaminação, temos consciência de que não é o momento de retornar às aulas. O que nós tentando com esse documento é que as escolas estão perdidas, sem orientação. Toda hora se fala em flexibilização, mas nunca se fala nas escolas. A gente tem visto muitas escolas, principalmente da educação infantil, encerrando as suas atividades – a gente sabe que o impacto disso pode causar um colapso na educação municipal e estadual, se as escolas continuarem encerrando as atividades -, achamos que poderíamos adiantar esse documento para que as escolas possam segui-lo como base”, explica Zuleica.
O documento elaborado foi inspirado em protocolos internacionais de localidades que já promoveram o retorno das aulas. No Brasil, Manaus, capital do Amazonas, foi a principal fonte de informações para o Sinep e Ameci. “Dividimos o documento em três itens: a parte de saúde ficou à cargo da Ameci e nós ficamos com as questões pedagógicas e jurídicas”, disse a presidente do Sinep.
Entre as orientações, está a realização, no primeiro mês de retorno às atividades presenciais, de avaliações diagnósticas para identificar os diferentes níveis de aprendizagem dos estudantes. A partir desse levantamento de dados, a instituição de ensino deve elaborar e implantar programas de atividades recursivas, com foco em habilidades e competências, para que se garanta a recuperação das aprendizagens e o monitoramento do processo pedagógico.

Aulas da rede privada de ensino em Minas Gerais não têm data para voltar. Sindicato pediu maior diálogo com a Prefeitura de BH
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press – 31/8/18)

“É preciso que as escolas tenham um cronograma flexível e alternativo para que os pais possam ter acesso às aulas presenciais ou remotas, pois a gente sabe que nem todos os pais vão querer que os filhos voltem à escola, que é um direito. O pai que não tiver a segurança de deixar o filho voltar, ele pode fazer a opção de assistir as aulas transmitidas remotamente, ou gravadas”, destacou Zuleica.

O protocolo também orienta que funcionários e professores que façam parte do grupo de risco da COVID-19 sejam protegidos pela escola, com planos definidos para a instituição continuar com o ensino remoto para aqueles estudantes que não possam participar presencialmente. Unidades também devem organizar rodízios com horários alternativos de entrada e saída de alunos, além de recreios e intervalos, quando necessário. Outra recomendação é que refeições e lanches sejam feitos na própria sala de aula, além da distância de 1 metro entre os alunos.

Diálogo

De acordo com Zuleica Reis, o protocolo já foi apresentado ao Comitê Extraordinário COVID-19, do governo de Minas, que se comprometeu a marcar uma nova reunião para avaliação do documento. O Sinep/MG, no entanto, cobra um maior diálogo com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).
A conversa com o chefe do Executivo da capital é importante, segundo Zuleica, uma vez que Belo Horizonte não aderiu ao Minas Consciente – criado pelo governo de Minas para nortear municípios na flexibilização do isolamento. Com isso, mesmo que o estado sinalize uma data para o retorno das aulas, aquele município que não faz parte do programa não fica obrigado a seguir o cronograma.

“O que a gente mais precisa, no momento, é só uma palavra com o prefeito. As escolas estão se sentindo desprestigiadas. O impacto, hoje, para as escolas particulares, é muito grande. A gente não está querendo pressionar. O documento não é para pressionar. O documento é para nortear, dar condições para a escola ter maior tempo para trabalhar. Então assim, o que a gente gostaria muito é de uma palavra com o prefeito. Temos mais de 1 milhão de alunos na rede particular. Isso é muito significativo. Estamos vendo escolas infantis fechando.”

Sem data para voltar, a categoria teme demissões, fechamento de escolas e cancelamento de matrícula por parte dos pais. Apesar disso, a prioridade do Sinep/MG, de acordo com Zuleica, é preservar vidas.
“A angústia das escolas de Minas Gerais, por ter uma representatividade grande nos municípios e no estado, é essa falta de expectativa. Não sabemos quando vamos voltar. Mas não vamos voltar colocando em risco a vida dos nossos alunos, dos nossos professores e funcionários. Nossa opção é, e sempre será, a preservação de vidas. Agora, precisamos de uma sinalização, quando chegarmos na onda amarela (do Minas Consciente), de quando poderemos contar que haverá uma data provável de retorno”, concluiu.

Prefeitura responde

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte disse que não recebeu a sugestão de protocolo e afirmou que se mantém aberta ao diálogo. Confira na íntegra:

“A Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte preza pela qualidade do ensino, mas em primeiro lugar pela saúde e segurança dos nossos estudantes e, por isso, aguarda autorização do Comitê de Enfrentamento da Pandemia do Covid-19 para o retorno das aulas presenciais. No caso da rede pública, assim que as autoridades sanitárias autorizarem a volta às aulas, conforme redução da taxa de contágio e transmissão da doença, publicaremos o protocolo de reabertura das escolas. Não recebemos a sugestão de protocolo do Sindicato, entretanto, como já confirmado no mundo inteiro, o que determina o retorno às aulas presenciais, não é o protocolo e sim a segurança quanto aos riscos de contágio e a taxa de transmissão da doença. A Secretaria Municipal de Educação está sempre aberta ao diálogo”. (Estado de Minas)

Prefeitura toma medidas contra a Covid-19 como a higienização de áreas públicas e reforça pedido para que pessoas se cuidem

O pico da contaminação pelo coronavírus está se aproximando e as medidas de proteção, seja de cada cidadão, seja do poder público devem ser mantidas, se não intensificadas. Por isso, a Secretaria de Obras da Prefeitura de Congonhas segue higienizando pontos de aglomerações por toda a cidade com água sanitária, detergente e água, como praças, ruas, pontos de ônibus e portas de bancos e lotéricas.

Essa medida, realizada três vezes por semana, garante a higienização do espaço para os usuários de transporte público, além de diminuir o risco de propagação do vírus.

Para evitar a transmissão e contágio por coronavírus, cada pessoa deve fazer a sua parte. A recomendação é ficar em casa e sair às ruas somente quando necessário.

Em Congonhas, é obrigatório o uso de máscara de proteção ao sair de casa. Higienize sempre as mãos com água e sabão ou álcool 70% e mantenha  distanciamento físico de, pelo menos,

1,5 m.

Belo Vale tem 11 casos confirmados

A prefeitura de Belo de Vale através da Secretaria Municipal de Saúde confirmou 11 casos de coronavírus. Por outro lado já são 6 casos recuperados e 21 casos descartados. O aumento de casos confirmados faz com que a prefeitura vá adotar medidas mais duras em relação ao isolamento social e medidas sanitárias.
A cidade tem um.obito confirmado.
Mais informações em breve.

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