Revolta! Candidatos Mineiros Denunciam Discriminação na IBM: Entenda o Caso!

Candidatos mineiros denunciam discriminação na IBM. Descubra os detalhes e entenda o caso que gerou revolta entre os candidatos.

A IBM, uma das principais empresas de tecnologia, está enfrentando acusações do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Minas Gerais, que alega que a empresa estaria discriminando profissionais do estado durante o processo de contratação. As acusações incluem a rejeição de candidatos residentes em Minas Gerais para cargos específicos. Resultando em multas que variam de R$ 50 mil a R$ 100 mil por obrigação descumprida.

As graves alegações ressaltam não apenas a natureza financeira das penalidades propostas, mas também a busca por compensações significativas para mitigar os danos morais coletivos. As multas e indenizações pretendem não apenas responsabilizar a IBM pelo suposto comportamento discriminatório, mas também contribuir para iniciativas que beneficiem a comunidade em Minas Gerais, destacando a importância da equidade e justiça no ambiente de trabalho.

Demanda por esclarecimento público

O Ministério Público do Trabalho (MPT) de Minas Gerais, além das medidas punitivas, solicita que a IBM realize uma ação de esclarecimento público. A instituição exige que a empresa se comprometa a divulgar, em pelo menos quatro ocasiões por diversos meios de comunicação, a garantia de que não realizará qualquer forma de discriminação de trabalhadores com base em sua residência ou origem.

Ademais, apesar das tentativas de conciliação por parte do Ministério Público do Trabalho a IBM não concordou em firmar um acordo preliminar. Dessa forma, a empresa foi convidada a assinar um termo de ajustamento de conduta e a alinhar suas diretrizes de forma voluntária. Entretanto, a proposta foi recusada.

IBM se defende das acusações

Em uma nota divulgada por sua assessoria de imprensa, a IBM afirmou que pretende se defender vigorosamente das alegações apresentadas. Dessa maneira, a empresa também declarou que está continuamente realizando contratações em todo o território brasileiro, abrangendo o estado de Minas Gerais.

Segundo Max Emiliano da Silva Sena, procurador do Trabalho encarregado do caso, a empresa não pode basear suas escolhas de contratação em discriminações desarrazoadas e odiosas, como alegado no presente caso, em que um trabalhador residente em Minas Gerais seria supostamente impedido de ser contratado.

A ação agora avança para a fase de julgamento. Onde será decidido se a IBM praticou discriminação e quais serão as consequências legais resultantes dessa análise.

FONTE SEU CRÉDITO DIGITAL

10 cidades mineiras imperdíveis na Serra da Mantiqueira

Região é ideal para quem está em busca de um destino completo para as férias, ou mesmo um feriadão

Com aproximadamente 500 quilômetros de extensão, a Serra da Mantiqueira é uma cadeia montanhosa que divide o sul de Minas Gerais com os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Minas Gerais se destaca por abrigar 60% das cidades encravada neste paredão de montanhas.

A região atrai turistas interessados em vivências únicas, que se conectam com o clima serrano, com a ruralidade de muitas cidades, descobrem paisagens exuberantes, diversidade de cachoeiras, trilhas e atrações de aventura.

Destaque também para os sabores e experiências da cozinha mineira produzidas em cada cidadezinha e, claro, a incrível hospitalidade e aconchego mineiro.

Descobrindo cidades imperdíveis da Serra da Mantiqueira

1 – Bueno Brandão

Com clima agradável e inverno de baixas temperaturas, Bueno Brandão é um ótimo local para desfrutar uma lareira degustando deliciosos queijos e vinhos locais, cujas produções podem ser visitadas.

A linda cachoeira do Machado, na cidade de Bueno Brandão Créditos: Clodoaldo Costa/Turismo de Minas

Para quem gosta de natureza, são inúmeras cachoeiras que atraem visitantes em busca de relaxamento e renovação das energias, como a Cachoeira do Machado.

2 – Cachoeira de Minas

Uma cidadezinha acolhedora, cheia de fé e festividades para a família toda. Cachoeira de Minas é a dona da maior fogueira do Brasil.

Um delicioso café mineiro feito diretamente de um dos sítios que produzem o grão do café Créditos: Clodoaldo Costa/Turismo de Minas

Além de ser referência nacional e internacional na produção de café e do maravilhoso queijo parmesão.

Você poderá visitar também, alguns sítios e fazendas que produzem essas delícias!

3 – Monte Verde (Camanducaia)

O distrito de Monte Verde, em Camanducaia, eleito o destino mais romântico do Brasil, é o lugar perfeito para os casais apaixonados.

Flores que estão espalhadas pelas ruas de Monte Verde Créditos: Clodoaldo Costa/Turismo de Minas

Suas baixas temperaturas e construções no estilo europeu atraem visitantes de todo canto, que buscam a deliciosa gastronomia local como o fondue, o apfelstrudel e o chocolate artesanal.

4 – Conceição dos Ouros

Em Conceição dos Ouros, tem muitos sítios arqueológicos que são encontrados por toda sua extensão. A Serra Grande garante um visual exuberante, e a natureza que a cerca, traz paz e aconchego aos visitantes.

Fazenda em Conceição dos Ouros, no sul de Minas Gerais Créditos: Clodoaldo Costa/Turismo de Minas

Conhecida como a “Capital Nacional do Polvilho”, a cidade destaca-se na produção e em seus maravilhosos derivados, como pães, bolos, biscoitos e o mineiríssimo pão de queijo.

5 – Consolação

Com natureza exuberante e preservada, a cidade de Consolação é salpicada por dezenas de cachoeiras, como a da Usina, além de inúmeras trilhas e pedras com vistas panorâmicas belíssimas.

Peregrina caminhando nas belas paisagens do Caminho da Fé Créditos: Clodoaldo Costa/Turismo de Minas

A religiosidade é parte da tradição, como a Festa de Nossa Senhora da Consolação e por ser integrante do Caminho da Fé.

6 – Gonçalves

Conhecida como a Pérola da Mantiqueira, Gonçalves é cercada de belíssimas paisagens da Mantiqueira.

Símbolo da Serra da Mantiqueira as araucárias enfeitam as paisagens de Gonçalves Créditos: Clodoaldo Costa/Turismo de Minas

A cachoeira Sete Quedas está pertinho do centro, possui infraestrutura e atrai a maioria dos visitantes.

Não deixe de provar os maravilhosos queijos, geleias, doces, cervejas artesanais e produtos orgânicos produzidos no local. O artesanato também é destaque em Gonçalves.

7 – Paraisópolis

Rica em história, terra natal de Carlos Gonzaga e Amílcar de Castro, Paraisópolis é cheia de atrações e belezas.

A Ponte de Ferro, uma raridade do século passado preservada pelo patrimônio histórico Créditos: Clodoaldo Costa/Turismo de Minas

O Pico do Machadão com o Parque Ecológico do Brejo Grande são visitados pelos amantes da natureza, tranquilidade e aventura também, pois os constantes ventos de Paraisópolis propiciam um perfeito cenário para o voo livre.

Rota do Caminho da Fé, em Paraisópolis, recebe peregrinos e visitantes durante todo o ano.

8 – Sapucaí-Mirim

Sapucaí-Mirim é famosa pela maior produção de trutas no Brasil e pela vasta área de preservação ambiental na Serra da Mantiqueira.

As incríveis paisagens preservadas de Sapucaí-Mirim, na Serra da Mantiqueira Créditos: Clodoaldo Costa/Turismo de Minas

A comida mineira, os pratos à base de truta, os produtos orgânicos e a produção de azeite atraem visitantes de todos os cantos. O clima ameno e agradável completa esse delicioso passeio.

9 – Senador José Bento

Senador José Bento é um pequeno paraíso do Sul de Minas que está cercado de cachoeiras, pedras e picos. Famosa pelo seu Vale do Café com Leite, é destaque na produção de café, leite e deliciosos derivados.

Vista panorâmica do lindo Vale do Café com Leite Créditos: Clodoaldo Costa/Turismo de Minas

A Pedra do Mirante, a Pedra do Retiro, a Pedra da Bela Vista e a cachoeira da Tronqueiras são os pontos mais visitados do Senador José Bento e vão garantir uma maravilhosa experiência para você.

10 – Tocos do Moji

Sinônimo de carisma e de fé, seu maior potencial é seu povo, sempre acolhedor e disposto a bater aquele papo no banco da praça. Tocos do Moji é rota do Caminho da Fé, e abriga um dos trechos mais belos de todo o roteiro.

Grupo de peregrinas rumo à Aparecida do Norte, fé, superação e lindas paisagens Créditos: Clodoaldo Costa/Turismo de Minas

O tradicional pastel de farinha de milho e o morango colhido fresquinho direto do pé conquistam qualquer um.

A cachoeira do Zé Rita, pertinho da cidade, também é parada obrigatória.

FONTE CATRACA LIVRE

Corpos de mineiros mortos em BMW em Camboriú serão velados em Jóquei Clube de Paracatu

De acordo com Jóquei Clube, o início do velório está previsto para o final da tarde desta terça-feira (2)

Os corpos dos quatro mineiros encontrados mortos dentro de uma BMW em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, serão velados no ginásio Jóquei Clube de Paracatu, na região Noroeste de Minas. Os jovens, com idade entre 16 e 24 anos, podem ter sido vítimas de intoxicação por monóxido de carbono. De acordo com o ginásio, o início do velório está previsto para o final da tarde desta terça-feira (2).

Os corpos foram liberados do Instituto Médico-Legal de Balneário Camboriú nessa segunda-feira (1º). Segundo o delegado da Polícia Civil (PC), Bruno Effori, o carro havia passado por uma customização recente, incluindo mudanças no escape, o que reforça ainda mais a teoria de que o grupo foi vítima de intoxicação por monóxido de carbono.

“Não foi elaborado o laudo pericial, mas informações preliminares apontam que houve um vazamento entre o motor e o painel do veículo que teria causado uma intoxicação e asfixia por monóxido de carbono. Então essa é a nossa principal linha de investigação, uma fatalidade ocasionada por um defeito. O IML já informou que não há sinais de violência no corpo das vítimas, o que descartaria nesse primeiro momento uma morte violenta.”

Relembre o caso – Mineiros encontrados mortos em BMW

Quatro pessoas foram achadas mortas dentro de uma BMW, na rodoviária de Balneário Camboriú, uma das cidades mais badalas de Santa Catarina, na manhã desta segunda-feira (1). Os jovens tiveram uma parada cardiorrespiratória por intoxicação por monóxido de carbono dentro do carro de luxo.

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Mineiros mortos em BMWReprodução/NSC TV
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Quatro pessoas são achadas mortas em BMW na rodoviária de Balneário Camboriú; vítimas seriam mineirasReprodução / Portal De Olho BC

As vítimas são naturais de Paracatu, na região Noroeste de Minas Gerais, e estavam no litoral catarinense. Além disso, o grupo tinha a intenção de montar um negócio na cidade, que é um dos principais pontos turísticos do Sul do Brasil.

FONTE ITATIAIA

Minas registra melhor ano da história em doações de múltiplos órgãos 

Número de doações aumentou cerca de 10% em relação a 2019 que, até então, havia sido o ano com maiores índices no estado 

Minas encerra o ano com mais esperança para quem está na fila de espera por um órgão. O Estado registrou aumento de cerca de 10% de doações de múltiplos órgãos em relação ao ano de 2019, ultrapassando 2,2 mil transplantes realizados somente este ano. 

O aumento se deve a uma redução de cerca de 5% na recusa familiar, além do crescimento no número de notificações de potenciais doadores.  As doações de rins estão no topo da lista, com 769 transplantes, de doadores falecidos e vivos.

De acordo com o diretor do MG Transplantes, Omar Lopes Cançado, durante a pandemia foi registrada queda significativa no número de doações e, agora, os números voltaram a crescer, superando o melhor ano da história do Estado, antes da covid-19 – resultado das campanhas de incentivo à doação de órgãos e das inúmeras ações educativas realizadas pelo MG Transplantes (MGTX) e pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) ao longo do ano.

“A campanha Setembro Verde foi muito importante, já que observamos o maior aumento no segundo semestre de 2023. No entanto, os cursos de ‘Capacitação para diagnóstico de morte encefálica e comunicação em situações críticas’, promovidos pelo MGTX, foram de grande impacto para que conseguíssemos realizar um número maior de transplantes em Minas”, destaca o diretor.

Apoio familiar 

Conversar com a família e demonstrar o desejo de ser um doador pode contribuir para que a taxa de recusa familiar diminua ainda mais e os números de doações sejam melhores, já que basta apenas uma resposta positiva dos parentes (até segundo grau) para autorizar a doação. 

“As pessoas precisam conversar mais, principalmente dentro de casa, e expor suas ideias a respeito da doação de órgãos. Todos podem ser doadores. Não é preciso deixar nenhum registro em vida. Basta comunicar o seu desejo à família”, explica Omar.

A fila de espera por órgãos e tecidos para transplantes em Minas Gerais soma, atualmente, 6.488 pessoas. 

Para 2024, a meta continua sendo aumentar ainda mais as doações. “Esperamos que com o início da política de Incentivo Estadual para Doações e Transplantes, que conseguimos em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), esses números melhorem ainda mais”, afirma Omar.

Segunda chance 

A psicóloga e neurocientista Ailla Pacheco é a prova de que um “sim” pode mudar toda uma história. 

Em 2020, em meio à pandemia, ela passou por uma falência hepática, levando a quatro meses de internação e 40 dias de coma. 

“Enfrentei 15 diferentes infecções, paracentese (inserção de uma agulha dentro da cavidade abdominal para a remoção de líquido), derrame pleural, intubação seguida de traqueostomia e inúmeras outras intercorrências que me deixaram com mínimas chances de sobrevivência”, lembra.

Para ela, o transplante foi uma segunda chance de reconstruir sua vida. “Pude recuperar minha saúde, retomar as atividades em minha clínica, realizar sonhos, curtir a minha família e, de maneira especial, conhecer o amor da minha vida, em 2021”.

 

Elis Morais / Divulgação

Sonho realizado

Este ano, após três anos do seu transplante, ela pode tornar mais um de seus sonhos realidade,  celebrando, não apenas uma, mas três vezes o seu casamento, com as cerimônias no civil, no religioso e também só a dois, na praia. 

“A doação esteve presente durante toda a cerimônia da igreja. Nos votos do casamento, meu marido homenageou o meu doador, e minhas damas entraram carregando plaquinhas incentivando a doação de órgãos”, conta ela, que não se cansa de agradecer pela oportunidade que recebeu e de lutar pela causa.

“Cada órgão doado é um ato de amor que transcende as palavras. É um presente precioso, que não apenas salva vidas, mas também resgata sonhos, esperanças e a oportunidade de um recomeço. A coragem e a compaixão de cada doador e de suas famílias iluminam o caminho da esperança para aqueles que enfrentam desafios de saúde”, afirma a transplantada.

Para Ailla, o crescimento no número de doações em 2023 é reflexo dos esforços contínuos de conscientização daqueles que, como ela, se entregam à causa. 

“Como transplantada e pesquisadora em saúde, vejo com admiração a transformação dos transplantados em verdadeiros ativistas da doação, sendo a prova viva de que o ‘sim’ de uma família pode manter a luz da vida acesa, como experimentei pessoalmente. Por isso, diante da dor da perda, convido todos a escolherem não desistir de amar! Doar órgãos representa doar amor, mantendo a chama de até dez vidas acesas na terra”, conclui.

Sobre a doação de órgãos

A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). 

A doação de alguns órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. Um único doador pode salvar mais de dez pessoas.

Para a doação de órgãos de pessoas falecidas, somente após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica é que o procedimento pode ser realizado. 

O mais comum é que ocorra com pessoas que sofreram algum tipo de acidente que provocou traumatismo craniano ou que foram vítimas de um acidente vascular cerebral (derrame) e evoluíram para morte encefálica – interrupção irreversível das atividades cerebrais.

Em caso de dúvidas da população, podem ser esclarecidas pelo telefone 0800-2837183 ou na página www.saude.mg.gov.br/doeorgaos.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Maioria dos mineiros diz que salário é insuficiente para boa qualidade de vida

Conforme a pesquisa DATATEMPO, a avaliação, que é de quase 70%, é maior entre mulheres que ganham até dois salários-mínimos, chegando a 73%

A maioria da população de Minas Gerais avalia que, hoje, o salário é insuficiente para manter uma boa qualidade de vida. A avaliação é de 68,7% dos entrevistados pela pesquisa DATATEMPO entre 23 de outubro e 21 de novembro. Somente 26,1% apontam que os vencimentos são o bastante para ter uma qualidade de vida considerada boa. Outros 4,8% nem concordam, nem discordam.

A insatisfação é maior entre mulheres que ganham até dois salários-mínimos, ou seja, até R$ 2.640 – o salário-mínimo, que, hoje, é de R$ 1.320, deve aumentar para R$ 1.412 em 2024. A percepção entre as mulheres é quase dez pontos percentuais superior à dos homens. Enquanto 73,2% das mulheres avaliam que o poder aquisitivo é insuficiente, a avaliação entre homens é de 63,8%.

Unanimidade entre mulheres e homens de todas as faixas etárias, a avaliação é maior entre pessoas com idade entre 45 e 59 anos, em que a insatisfação chega a 71%. Entre aqueles da faixa etária entre 25 e 34 anos, o número é de 68,8%. Já a avaliação entre pessoas com idade entre 35 e 44 anos é de 67,9%. O índice chega a 67,5% entre homens e mulheres com 60 anos ou mais, e a 67,1% entre jovens de 18 a 24 anos. 

Em todas as 12 regiões de Minas, a maioria da população concorda ou concorda totalmente que o salário é insuficiente para manter uma boa qualidade de vida. A insatisfação é acima da média do Estado no Rio Doce, onde 72,2% dos moradores avaliam que o atual poder de compra é insuficiente para manter uma boa qualidade de vida. Lá, apenas 24,8% estão satisfeitos com os vencimentos mensais. Só 3% são indiferentes à avaliação. 

A única região onde a insatisfação está abaixo da média é o Oeste de Minas, onde, mesmo assim, 61,5% dos entrevistados avaliam que, hoje, o salário é insuficiente para manter uma boa qualidade de vida. Lá, a percepção de que, por outro lado, os vencimentos são suficientes também está acima da média, já que 34,6% estão satisfeitos. Por outro lado, 3,6% são indiferentes. 

Com margem de erro de 1,41 ponto percentual para mais ou para menos, o nível de confiança da pesquisa DATATEMPO é de 95%. Foram feitas 4.804 entrevistas domiciliares nas 12 regiões de Minas Gerais. 

Percepção de preços mais caros também é maior entre mulheres

A avaliação de 68,7% de que, hoje, o salário é insuficiente para manter uma boa qualidade de vida está relacionada à percepção de que os preços estão mais caros. Para 78,7% dos entrevistados, os preços estão mais altos no dia a dia em Minas Gerais. A percepção é maior entre as mulheres de 18 a 34 anos. Se 73,2% dos homens avaliam que os preços estão mais caros, 83,8% das mulheres têm a mesma percepção. Apenas 20,7% dos entrevistados consideram que os preços se mantiveram estáveis.

As áreas onde a avaliação é mais alta estão atreladas aos alimentos. Para 85,3% da população, os preços estão mais altos nos supermercados. Os açougues e os sacolões vêm logo em seguida, com, respectivamente, 33,2% e 23,1%. Apenas depois aparecem, por exemplo, os combustíveis, que, para 17,6% dos entrevistados, estão mais caros, e a conta de energia, com uma avaliação de 15,6%.

As dificuldades para pagar despesas básicas com alimentação e moradia já atingem 43% da população de Minas Gerais. Já 4,3% nem concordam, nem discordam que têm problemas para arcar com estas despesas. Outros 52,5% ainda discordam ou discordam totalmente de que há dificuldades para bancar despesas com alimentação e moradia. Só 0,2% não soube ou não respondeu.

A avaliação de preços mais caros vem a reboque da percepção sobre a inflação, que, para 61,9%, está alta. O acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até o último mês de novembro é de 4,03% e a estimativa do Banco Central é de que chegue a 4,53% até o fim de dezembro. Para 27,6%, a inflação está média, e, para 6,1%, está baixa. Os 4,4% restantes não sabem ou não responderam.

Para 40%, economia de Minas está igual a um ano atrás

A reboque da reeleição do governador Romeu Zema (Novo) e da eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 40,2% dos entrevistados avaliam que a situação econômica de Minas Gerais não mudou nos últimos 12 meses. A exceção são os moradores do Norte de Minas e as pessoas com 60 anos ou mais, já que, para a maioria deles, a economia do Estado melhorou em relação a um ano atrás.

Enquanto apenas 32,6% dos entrevistados classificam a situação econômica de Minas como melhor, a avaliação cresce para 42,5% levando-se em consideração apenas o Norte. Lá, 33% apontam que a economia permanece a mesma, e outros 21,2% avaliam que piorou em relação a um ano atrás. Aliás, ao menos 40,5% da região se diz esperançosa em relação ao Estado.

A avaliação da situação econômica pessoal não foge à regra da situação econômica de Minas Gerais. Se 40,2% consideram a economia do Estado igual a um ano atrás, 39,2% apontam que as finanças pessoais também. A percepção é diferente apenas entre quem considera que a situação econômica piorou. Enquanto 24,8% avaliam que a situação econômica de Minas piorou, 27,6% apontam que a situação econômica pessoal piorou.

FONTE O TEMPO

Confira dois destinos mineiros que estão entre as tendências de viagem para 2024

Pesquisa foi feita pela plataforma Booking.com e contempla os locais mais reservados entre 1º de agosto de 2022 e 31 de julho de 2023

Por ser um país com dimensões continentais, O Brasil oferece uma enorme variedade de destinos com atrativos turísticos diferentes, desde metrópoles repletas de entretenimento e vida noturna agitada a praias tranquilas e cidades do interior incrustradas entre montanhas, rodeadas por uma natureza única. Na hora de sair de férias, são tantas opções que fica até difícil decidir para onde ir.

Para entender quais destinos estão crescendo no interesse dos viajantes brasileiros e ajudar no planejamento das férias de 2024, a plataforma de hospedagem Booking.com fez um levantamento de dados e descobriu os destinos tendência nacionais para o próximo ano, ou seja, aqueles que registraram maior crescimento no número de reservas em 2023.

A pesquisa da Booking.com levou em conta destinos tinham que estar entre os 1.000 mais reservados por brasileiros entre 1º de agosto de 2022 e 31 de julho de 2023. A lista foi ordenada por aumento anual, com uma leve curadoria dos destinos para garantir a distribuição geográfica. A pesquisa “Previsões de Viagem para 2024′ foi realizada com um grupo de adultos que planeja viajar a lazer ou a negócios nos próximos 12 a 24 meses. No total, 27.730 pessoas em 33 países participaram da pesquisa. As pessoas entrevistadas responderam a pesquisa online em julho de 2023.

Confira as cidades para uma viagem em 2024:

Olímpia (SP)

Olímpia é famosa pelos parques aquáticos; na foto, o Hot Beach

No interior paulista, Olímpia é um destino com ótima estrutura turística, famoso pelas águas termais e parques aquáticos. Ali, o entretenimento para toda a família é garantido e vale a pena curtir uma das muitas atrações disponíveis nos parques, como piscinas com ondas, passeios de boia pelo rio, toboáguas radicais e até uma praia artificial. Há também atrações como museus e festivais culturais para adicionar ao roteiro.

Foz do Iguaçu (PR)

 Cataratas do Iguaçu, uma das sete maravilhas do mundo - Crédito: Nilton Rolim/Divulgação

Foz do Iguaçu é um destino queridinho pelos viajantes brasileiros que gostam de lugares repletos de belezas naturis. O Parque Nacional de Iguaçu abriga as cataratas e é considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco e uma das sete maravilhas naturais do mundo. Há, ainda, várias outras atrações no destino, como um parque focado na preservação de aves, tours de barco pelas cataratas e passeio de barco pela usina de Itaipu. Foz tem também o melhor custo-benefício em hospedagem no país.

Petrópolis (RJ)

Petrópolis, a cidade imperial, reserva ótimas surpresas na serra fluminense

Petrópolis é uma cidade marcada pela herança imperial, com vários atrativos históricos que devem ser conhecidos durante uma viagem, como o Museu Imperial, que abriga centenas de milhares de itens relacionados ao império brasileiro, e a Casa da Princesa Isabel, que foi comprada por ela na segunda metade do século XIX para servir de residência quando estava na cidade. Além do circuito histórico, é possível conhecer as cervejarias locais e saber mais sobre o processo de produção da bebida, explorar as trilhas e natureza da região serrana do Rio de Janeiro ou mesmo aproveitar para fazer compras na conhecida rua Teresa, que conta com cerca de mil lojas de roupas e acessórios. Outra boa opção de passeio é o Palácio Quitandinha, que promove uma agenda cultural com exposições, shows musicais e espetáculos.

Poços de Caldas (MG)

Vista panorâmica de Poços de Caldas

A charmosa Poços de Caldas é um ótimo lugar para quem quer provar as tradicionais delícias mineiras nos roteiros com foco em turismo rural que acontecem em fazendas da região, como pães, café fresquinho, doces artesanais, queijos, cachaças e azeites. Além de provar os quitutes, é uma ótima forma de aprender mais sobre seu processo de produção, e os passeios são uma boa pedida para três em cada quatro (74%) brasileiros que querem experimentar culinárias locais durante as férias. Em Poços de Caldas também é possível visitar monumentos conhecidos, como o Cristo Redentor da cidade, que pode ser acessado via teleférico, se divertir em um parque temático ou em atrações ao ar livre, como trilhas e cachoeiras, tomar banho em águas termais, além de conhecer o curioso relógio feito de flores e visitar seus parques e praças.

Brasília (DF)

Brasília tem muitos parques e turismo cívico, com monumentos famosos de Oscar Niemeyer

Cidade planejada em formato de avião e capital federal do país, Brasília tem muito a oferecer quando o assunto é arquitetura, com diversas obras do arquiteto Oscar Niemeyer, como os edifícios do Congresso Nacional, do Palácio da Alvorada e da Catedral Metropolitana. Outros pontos de interesse na cidade são o Parque da Cidade, para quem quer aproveitar atividades e esportes ao ar livre; o lago Paranoá, que reúne boas opções de restaurantes e bares; e o Jardim Botânico, com seus jardins e coleções de flores.

Teresina (PI)

Teresina tem muitos parques e praias fluviais

Apesar de não estar localizada no litoral brasileiro, há dois rios que cortam a cidade de Teresina, capital do Piauí: Poti e Parnaíba. Inclusive, é no Parque Ambiental do Encontro dos Rios que eles se encontram, e é um ótimo lugar para visitar durante as férias. Teresina é também uma cidade bem arborizada, então vale curtir as áreas verdes da região e atividades ao ar livre, como fazer trilhas e visitar mirantes. Outra boa pedida é conferir os artesanatos locais, como as tradicionais peças de cerâmica, ou visitar os museus e casas de cultura, com exposições de artefatos pré-históricos, obras de arte e mobília de outros séculos. Entre os pontos turísticos conhecidos e que valem a visita estão o Palácio de Karnak, a igreja São Benedito e o mirante da Ponte Estaiada.

Ouro Preto (MG)

A igreja de São Francisco de Assis, obra-prima do barroco em Ouro Preto

Para quem gosta de destinos culturais e históricos, Ouro Preto é  perfeito: reúne edifícios e monumentos preservados, como as igrejas barrocas centenárias, com desenhos e obras do escultor Aleijadinho. Outros pontos importantes para incluir no roteiro são os museus da popular Praça Tiradentes e centros culturais, onde é possível entender melhor sobre a história da região e da Inconfidência Mineira, por meio de obras de arte, peças de roupas, documentos e objetos. O destino também oferece passeios interessantes, como visitas a antigas minas de ouro e pedras preciosas, ideal para entender como a atividade se desenvolveu por ali.

Blumenau (SC)

Blumenau e sua colonizaçõ germâmica

Blumenau é famosa pelos eventos e festas relacionados à cerveja e pelos edifícios inspirados na arquitetura típica da Alemanha. Para quem gosta de cerveja é quase obrigatório visitar atrações relacionadas à bebida, como um museu sobre sua história e fabricação, além de degustar alguns rótulos locais. Inclusive, conhecer a cidade durante a Oktoberfest, festival alemão regado à cerveja realizado entre sos meses de setembro e ouubro. Essa é considerada uma boa ideia para os 38% de viajantes brasileiros na pesquisa que querem aproveitar as férias para superar um ex, por exemplo Mas Blumenau também oferece outros tipos de atrativos. Turistas gostam de passear pela rua XV de novembro, onde há um relógio de flores, visistar a Catedral São Paulo Apóstolo e a o belíssimo prédio da prefeitura, além de circular por lojas e restaurantes

 Internacionais    

Além da lista de cidades brasileiras, o gerente regional da Booking.com no Brasil, Nelson Benavides, comentou sobre os destinos tendência internacionais: “a Itália aparece como um destino em alta para os viajantes brasileiros em 2024, seguida de vizinhos sul-americanos, que tem atraído cada vez mais os turistas do país”. Integram ainda a lista Florença, Roma e Milão, na Itália; Santiago, no Chile; e Buenos Aires, na Argentina.

FONTE O TEMPO

Três queijos brasileiros ficam na lista de 100 melhores do mundo; veja mineiros

Duas opções de Minas aparecem no ranking

Três queijos brasileiros estão na lista dos 100 melhores do mundo do site “Taste Atlas”, espécie de enciclopédia online da culinária global. Na posição mais alta entre as opções do Brasil, está o mineiro Canastra, em 24º. Abaixo dele, estão o queijo coalho (85ª posição) e o queijo Minas (93ª).

O ranking leva em conta 1.378 queijos catalogados e 24.296 avaliações dos usuários do site, que classificam as opções de 0,5 a cinco. O Canastra alcança 4,47; o coalho, 4,3; e o Minas, 4,28. Veja a lista completa, em inglês.

Os três primeiros lugares da lista ficam com queijos italianos. Em primeiro, está o Parmigiano Reggiano, cujo sabor é descrito pelo site como “de acastanhado a robusto e levemente picante, dependendo do quanto maturou”. Em segundo, está a muçarela de búfala Campana e, em terceiro, o cremoso Stracchino di Crescenza.

Minas também foi lembrada pelo “Taste Atlas” na lista de 100 melhores regiões gastronômicas do mundo. O Estado aparece em 30º lugar, com destaque para o pão de queijo, o tutu de feijão, o feijão tropeiro, a vaca atolada e o biscoito de polvilho.

FONTE O TEMPO

Mais da metade dos mineiros vive com até um salário mínimo por mês

Dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam Minas como o pior do sudeste no índice. Situação da renda domiciliar no estado ainda é melhor que a do cenário nacional

Mais da metade dos mineiros vivem com até um salário mínimo mensal. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (6/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Segundo a pesquisa, em 2022, 58,2% da população total do estado passa o mês com um rendimento de até R$ 1.212, valor da remuneração no ano passado.

O resultado coloca Minas Gerais como o 17º estado com maior percentual de rendimento per capita mensal de até um salário mínimo. O contexto mineiro ainda é ligeiramente superior à média brasileira: 60,1% da população do país vive com até R$ 1.212 por mês, de acordo com os dados do levantamento. Dentro da Região Sudeste, Minas tem o pior indicador neste recorte. Vivem com menos de um salário mínimo por mês 57,4% dos capixabas; 53,7% dos fluminenses; e 46,3% dos paulistas.

Entre as regiões brasileiras, está no Nordeste o maior percentual de pessoas que vivem com menos de um salário mínimo por mês, cerca de 79%. Logo atrás vem a região Norte, com 76%; Centro-Oeste, com 51,7%; Sudeste, com 51%; e Sul, com 45,6%.

O recorte de rendimento mensal domiciliar per capita leva em consideração os valores somados da renda das pessoas economicamente ativas de uma residência dividida pelo número de ocupantes do espaço. Por exemplo, uma família com pais que trabalham e duas crianças terá a renda per capita calculada com a soma dos rendimentos dos adultos divida por quatro.

Rendimento domiciliar por estado no Brasil a partir do salário mínimo
Rendimento domiciliar por estado no Brasil a partir do salário mínimoSoraia Piva/EM/D.A. Press

As faixas de rendimento per capita em Minas

Os dados divulgados pelo IBGE trazem um detalhamento maior dentro do recorte de rendimento domiciliar por pessoa a partir dos salários mínimos.

Em Minas Gerais,

– 0,9% da população não tem rendimento;

– 6,4% vive mensalmente com uma renda de até ¼ do salário mínimo;

– 17,8% entre ¼ e metade do valor; 33,1% entre metade e um salário completo;

– 29% entre um e dois salários mínimos;

– 7,3% entre dois e três salários mínimos;

– 4,1% entre três e cinco salários mínimos;

– e só 2,3% recebendo mais de cinco salários mínimos por mês.

Os números mineiros são próximos ao do cenário nacional.

No Brasil,

– 1,4% da população não tem rendimento;

– 9,5% vive mensalmente com uma renda de até ¼ do salário mínimo;

– 18,8% entre ¼ e metade do valor; 30,5% entre metade e um salário completo;

– 24,3% entre um e dois salários mínimos;

– 7,5% entre dois e três salários mínimos;

– 4,8% entre três e cinco salários mínimos;

– e só 3,4% recebendo mais de cinco salários mínimos por mês.

Perfil da renda média em Minas

Assim como no Brasil, em Minas Gerais, o rendimento médio do trabalho varia de acordo com questões de gênero e raça. Os números da Síntese de Indicadores Sociais mostram que, no cenário mineiro, homens recebem, em média, R$ 2.560 por mês, enquanto as mulheres recebem R$ 1.848, uma diferença de 38%. No recorte racial, brancos recebem R$ 2.719, 40% a mais que a média de pretos e pardos, que recebem R$ 1.938.

Ainda em Minas, homens brancos têm rendimento mensal médio de R$ 3.094, enquanto homens pretos e pardos recebem R$ 2.188. Já mulheres brancas têm vencimentos médios de R$ 2.207 e pretas e pardas, de R$ 1.588. Homens brancos mineiros têm uma média mensal de rendimentos 94,8% mais alta que mulheres pretas ou pardas.

No Brasil, homens recebem, em média, R$ 2.838, ao passo que a renda das mulheres é de R$ 3.235. Brancos têm rendimento médio de R$ 3.273; já pretos e pardos, de R$ 1.994. Na combinação dos recortes, homens brancos aparecem com uma renda mensal de R$ 3.680 enquanto mulheres negras e pardas recebem R$ 1.735, menos da metade.

Variação de rendimento médio por gênero e raça em Minas acompanha lógica brasileira
Variação de rendimento médio por gênero e raça em Minas acompanha lógica brasileiraSoraia Piva/ EM/ D. A. Press

Síntese de Indicadores Sociais reúne dados obtidos através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e do Sistema de Contas Nacionais do Brasil (SCN), ambos sob responsabilidade do IBGE. O levantamento também conta com fontes externas como o Censo Escolar da Educação Básica; o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), a cargo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao Ministério da Educação.

FONTE ESTADO DE MINAS

Mais da metade dos mineiros vive com até um salário mínimo por mês

Dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam Minas como o pior do sudeste no índice. Situação da renda domiciliar no estado ainda é melhor que a do cenário nacional

Mais da metade dos mineiros vivem com até um salário mínimo mensal. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (6/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Segundo a pesquisa, em 2022, 58,2% da população total do estado passa o mês com um rendimento de até R$ 1.212, valor da remuneração no ano passado.

O resultado coloca Minas Gerais como o 17º estado com maior percentual de rendimento per capita mensal de até um salário mínimo. O contexto mineiro ainda é ligeiramente superior à média brasileira: 60,1% da população do país vive com até R$ 1.212 por mês, de acordo com os dados do levantamento. Dentro da Região Sudeste, Minas tem o pior indicador neste recorte. Vivem com menos de um salário mínimo por mês 57,4% dos capixabas; 53,7% dos fluminenses; e 46,3% dos paulistas.

Entre as regiões brasileiras, está no Nordeste o maior percentual de pessoas que vivem com menos de um salário mínimo por mês, cerca de 79%. Logo atrás vem a região Norte, com 76%; Centro-Oeste, com 51,7%; Sudeste, com 51%; e Sul, com 45,6%.

O recorte de rendimento mensal domiciliar per capita leva em consideração os valores somados da renda das pessoas economicamente ativas de uma residência dividida pelo número de ocupantes do espaço. Por exemplo, uma família com pais que trabalham e duas crianças terá a renda per capita calculada com a soma dos rendimentos dos adultos divida por quatro.

Rendimento domiciliar por estado no Brasil a partir do salário mínimo
Rendimento domiciliar por estado no Brasil a partir do salário mínimoSoraia Piva/EM/D.A. Press

As faixas de rendimento per capita em Minas

Os dados divulgados pelo IBGE trazem um detalhamento maior dentro do recorte de rendimento domiciliar por pessoa a partir dos salários mínimos.

Em Minas Gerais,

– 0,9% da população não tem rendimento;

– 6,4% vive mensalmente com uma renda de até ¼ do salário mínimo;

– 17,8% entre ¼ e metade do valor; 33,1% entre metade e um salário completo;

– 29% entre um e dois salários mínimos;

– 7,3% entre dois e três salários mínimos;

– 4,1% entre três e cinco salários mínimos;

– e só 2,3% recebendo mais de cinco salários mínimos por mês.

Os números mineiros são próximos ao do cenário nacional.

No Brasil,

– 1,4% da população não tem rendimento;

– 9,5% vive mensalmente com uma renda de até ¼ do salário mínimo;

– 18,8% entre ¼ e metade do valor; 30,5% entre metade e um salário completo;

– 24,3% entre um e dois salários mínimos;

– 7,5% entre dois e três salários mínimos;

– 4,8% entre três e cinco salários mínimos;

– e só 3,4% recebendo mais de cinco salários mínimos por mês.

Perfil da renda média em Minas

Assim como no Brasil, em Minas Gerais, o rendimento médio do trabalho varia de acordo com questões de gênero e raça. Os números da Síntese de Indicadores Sociais mostram que, no cenário mineiro, homens recebem, em média, R$ 2.560 por mês, enquanto as mulheres recebem R$ 1.848, uma diferença de 38%. No recorte racial, brancos recebem R$ 2.719, 40% a mais que a média de pretos e pardos, que recebem R$ 1.938.

Ainda em Minas, homens brancos têm rendimento mensal médio de R$ 3.094, enquanto homens pretos e pardos recebem R$ 2.188. Já mulheres brancas têm vencimentos médios de R$ 2.207 e pretas e pardas, de R$ 1.588. Homens brancos mineiros têm uma média mensal de rendimentos 94,8% mais alta que mulheres pretas ou pardas.

No Brasil, homens recebem, em média, R$ 2.838, ao passo que a renda das mulheres é de R$ 3.235. Brancos têm rendimento médio de R$ 3.273; já pretos e pardos, de R$ 1.994. Na combinação dos recortes, homens brancos aparecem com uma renda mensal de R$ 3.680 enquanto mulheres negras e pardas recebem R$ 1.735, menos da metade.

Variação de rendimento médio por gênero e raça em Minas acompanha lógica brasileira
Variação de rendimento médio por gênero e raça em Minas acompanha lógica brasileiraSoraia Piva/ EM/ D. A. Press

Síntese de Indicadores Sociais reúne dados obtidos através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e do Sistema de Contas Nacionais do Brasil (SCN), ambos sob responsabilidade do IBGE. O levantamento também conta com fontes externas como o Censo Escolar da Educação Básica; o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), a cargo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao Ministério da Educação.

FONTE ESTADO DE MINAS

Os 11 melhores doces caseiros mineiros

(Por Arnaldo Silva) A história dos doces mineiros é tão antiga, quanto a origem de Minas Gerais. Desde o final do século XVII, doces e Minas Gerais, formaram uma união perfeita. Minas Gerais é o Estado do doce e do queijo. Esses dois foram as bases para o surgimento de novas iguarias e quitandas mineiras. Os doces que saiam dos tachos das cozinhas mineiras, saíram das divisas do Estado e também de nossas fronteiras, conquistando paladares mundo afora. Nossos doces fazem a alegria dos turistas que vem à Minas, que se deliciam com as infinidades de doces que saem de nossas cozinhas.

A tradição doceira mineira é fruto da vocação do mineiro para cozinhar. Nas paradas das tropas pelo sertão mineiro, as frutas tropicais deram origem a doces, com as receitas aperfeiçoadas e em sua maioria, criadas, nas senzalas e cozinhas das fazendas coloniais. São mais de 300 anos de tradição doceira. (fotografia acima de Lourdinha Vieira em Bom Despacho MG)          O mineiro sabe o sabor, cor, a textura, de cada doce, além do ponto certo do tipo de doce que deseja, seja cremoso ou de corte, de leite, ovos ou de frutas diversas. Sabe escolher bem as frutas e os ingredientes, que vão para o tacho. As frutas preferidas dos mineiros para doces são a goiaba, laranja da terra, figo, ameixa, limão, jabuticaba, mexerica, banana, mamão e abacaxi.
          Isso porque o mineiro sabe que cozinhar é um ato de amor, prazer e alegria. É na cozinha que está o melhor da casa mineira. Da cozinha sai o que o mineiro tem de melhor para sua a família e visitas. E o principal ingrediente, que dá vida e sabor aos pratos mineiros é o amor, o prazer em cozinhar e a vocação do povo mineiro para a cozinha. São estes os principais ingredientes de uma das culinárias mais famosas e apreciadas do mundo.
          Cada região mineira tem sua gastronomia e história, de acordo com o clima, bioma, cultura e tradição. Seja no Triângulo Mineiro, Sul, Norte, Central, Leste, Noroeste, Jequitinhonha, Campo das Vertentes, Zona da Mata ou no Alto Paranaíba, em comum acordo, os doces fazem parte da identidade de todo o povo mineiro e de grande importância para a formação da identidade gastronômica mineira.

É um legado de três séculos, passado de geração para geração, gerando renda, empregos e garantindo o sustento de milhares de famílias. Isso porque os doces feitos nos tachos dos fogões à lenha de Minas Gerais, estão hoje presente nas centenas de indústrias de doces, gerando emprego e renda para famílias e impostos para os municípios. (fotografia acima de Nilza Leonel no Sítio Talismã, em São Roque de Minas)         

Nossos doces estão presentes nos 853 municípios mineiros, nos 1772 distritos e em cada cozinha de fazenda pelos cantos de Minas Gerais. Algumas cidades se destacam na fabricação de doces artesanais pela tradição e vocação. São receitas passadas ao longo de séculos, de mãe para filha, de geração para geração. São doces que nunca faltam na mesa mineira.         

Uma dessas cidades que se destacam por sua tradição doceira é Baldim, a 95 km de Belo Horizonte, próximo a Serra do Cipó, fazendo divisa com Jequitibá, Jaboticatubas, Santana do Riacho, Santana do Pirapama, Funilândia e Matozinhos.

Baldim: a cidade do doce

O pequeno município, com cerca de 8 mil moradores, se destaca na produção de doces artesanais e industriais. Baldim é uma das maiores produtoras de doces, do Brasil, abastecendo o mercado mineiro, nacional e inclusive, exportando para vários países. São doces finos, de altíssima qualidade e diversos sabores, com destaque para o doce de leite, produzido de forma artesanal nas fazendas do município. (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade, a entrada da cidade de Baldim)         

A produção de doces em Baldim movimenta a economia da cidade, sendo inclusive, produzidos em grande escala na área rural, já que o município, é um grande produtor de leite, com grande parte de sua população, vivendo na área rural do município. A cidade vive e respira doce. Por isso é a conhecida como a “Cidade do Doce”. Quem quer saborear os melhores doces mineiros, de todos os tipos e sabores, o lugar é Baldim.

 Você vai conhecer os mais tradicionais doces mineiros, que saem dos tachos de nossas cozinhas para a nossa mesa. São 11. (fotografia acima de Nilza no Sítio Talismã em São Roque de Minas)

01 – O doce de leite         

É o mais delicioso e apreciado doce mineiro. Uma sobremesa deliciosa, principalmente, harmonizada com Queijo Minas Padrão ou outros doces, como o de figo e mamão. Está presente em todas as cozinhas de Minas Gerais desde o fim do século XVIII. Até os dias de hoje, dos tachos mineiros saem os mais saborosos e genuínos doces de leite artesanais, cremoso ou de corte, puro ou mesmo, com o acréscimo de frutas e até chocolate e Nutella. Além dos doces de leite artesanais, saem das indústrias mineiras, doces reconhecidos nacionalmente e internacionalmente, pela qualidade e sabor, como o doce Viçosa, Boreal, Majestic, Sabores do Grama, Rocca, dentre tantos outros. (foto acima de Arnaldo Silva)

02 – Doce de leite na palha

 Muito popular em Minas, principalmente em Bom Despacho, na Região Centro Oeste, é um tipo de doce de leite diferente do tradicional. É o mesmo processo do doce de leite, mas ao invés do açúcar, é adoçado com rapadura. São 8 litros de leite, para 1,5 quilo de rapadura raspada. O resultado é um doce de sabor intenso, diferenciado, sem igual, com textura forte e saborosíssimo. É enrolado em palha hidratada de milho, o que dá um ar bem interiorano e mineiro ao doce. (foto acima de Arnaldo Silva)

03 – Doce de mamão e de abóbora

Esses doces tem o mesmo modo de preparo. Feito com água e açúcar, com o mamão ou abóbora ralados ou cortados, podendo ser cremoso, ralado, de corte ou cristalizado. São saborosos e apreciadíssimos pelos mineiros, principalmente o doce de mamão. Já o doce de abóbora, pode ser incrementado com coco ralado. (fotografia acima de Luci Silva)

04 – Ambrosia

É um doce feito com ovos, açúcar, leite, cravo e canela. A receita original chegou à Minas no início do século XVIII, com a chegada de milhares de portugueses, no início do Ciclo do Ouro. Trouxeram sonhos de riqueza, arquitetura e receitas, ao longo do tempo, adaptadas aos ingredientes mineiros. Entre essas receitas, a Ambrosia, hoje uma das principais guloseimas do Estado. (foto acima de Arnaldo Silva)

05 – Goiabada Cascão         

Tradicional doce feito em São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto, desde o final do século XVIII, a goiabada cascão é um dos mais deliciosos doces mineiros. Hoje, em parceria com o queijo Minas, está presente em todas as mesas, das mais simples e mais finas, do mundo inteiro. A popular sobremesa “Romeu e Julieta”, o par perfeito. Diferente da goiabada industrial, a goiabada cascão leva além da polpa da goiaba, a casca, por isso o nome. (fotografia acima de Judson Nani) 

06 – Pé de Moleque e Pé de Moça

São dois doces muito tradicionais em Minas Gerais. O Pé de Moleque é feito com rapadura, amendoim torrado e água. É um doce popular nas festas juninas no Brasil, mas em Minas Gerais, está presente nas mesas mineiras todos os dias. (foto acima e abaixo de Arnaldo Silva)

Já o Pé de Moça, é bem parecido com o Pé de Moleque, mas com acrescimento de leite condensado à receita, o que torna o doce mais cremoso e bem macio.

A cidade de Piranguinho, no Sul de Minas, se destaca no Brasil na produção deste doce. Inclusive, a cidade é a Capital do Pé de Moleque no país. O pé de moleque está faz parte da cultura, história, gastronomia e identidade de Piranguinho, desde o início do século XX, em suas barracas coloridas. Tem gosto e sabor de Minas Gerais.

07 – Rocambole

A guloseima é uma massa de pão-de-ló, bem fina, com pouca gordura e recheada. Na massa fina, passa-se o recheio e depois, é enrolada. De origem Europeia, chegou à Minas na época do Império, se tornando tradicional na cidade histórica de Lagoa Dourada, próxima a Tiradentes e São João Del Rei, desde o início do século XX. O rocambole é a principal identidade gastronômica da cidade, considerada a Capital do Rocambole no Brasil. A guloseima é tão popular na cidade que em cada rua, esquina e canto, encontra-se rocambole. Em Minas Gerais, a iguaria ganhou recheios e o jeito mineiro de cozinhar. O recheio preferido dos apreciadores de rocambole é doce de leite caseiro. (na foto acima da Luciana Silva)

08 – Doce de casca de laranja da terra

Receita secular, tradicional, desde os tempos do Brasil Colônia. Fazer esse doce requer tempo e paciência. Em média, 5 dias, mas compensa. O doce é delicioso. É feito com a casca da laranja da terra, uma fruta de sabor amargo, por isso pouco consumida in natura, mas dá um doce dos mais saborosos e tradicionais de Minas Gerais. (fotografia acima de André Saliya)

09 – Doce de figo

Presente nos quintais mineiros, a fruta originária da região do Mediterrâneo, chegou à Minas, ainda nos tempos do Brasil Colônia e rapidamente, se popularizou nos pomares mineiros. Saia dos pomares, direto para os tachos de nossas cozinhas. O doce de figo, feito apenas com a fruta, água e açúcar, é um dos mais tradicionais e saborosos doces mineiros. Acompanha muito bem com nosso doce de leite, com doce de pêssego e com queijo Minas Frescal. (foto acima de Evaldo Itor Fernandes)

10 – Doce de queijo

Chamado também de bolinha de queijo, é um doce tipicamente mineiro, com origem na região da Serra da Canastra. A massa é feita com queijo Canastra curado, ovos, farinha de trigo e fermento. É cozido em água com açúcar. Quando pronto, as bolinhas são espetadas cravo, lembrando uma ameixa. Por isso é chamado também de ameixa de queijo. É bom demais da conta esse doce. (fotografia acima de Nilza Leonel)

11 – Os doces cristalizados e em compotas

Os doces cristalizados dão água na boca só de olhar, bem como os doces em compotas. Por durarem mais tempo em conserva, são bastante comuns, hoje em dia. São doces especiais, finos, principalmente os doces cristalizados, ideais para quem quer adquirir uns quilinhos a mais. Isso porque são feitos com pequenas tiras das cascas e pedaços das frutas. Cristalizado, ficam deliciosos, crocantes e irresistíveis. Não dá para comer só um só pedacinho. As pessoas vão comendo sem se darem conta da quantidade, porque são irresistíveis mesmo. (fotografia acima de André Saliya e abaixo de Sérgio Mourão)

Já os doces feitos em calda, são feitos com a fruta inteira, ou cortadas em grandes pedaços. Levam apenas água, açúcar e algumas especiarias. Dependendo das frutas, esses doces são feitos com as cascas, sementes e caroços também. Os doces em compotas mais populares em Minas são os de figo, laranja, jabuticaba, maçã, melão, jaca, mexerica, amora, banana, pêssego, pequi, morango, frutas vermelhas, mamão, goiaba, ameixa, limão, manga, pera, abacaxi, dentre outras frutas, além de abóbora, batata doce, cenoura, tomate, pimenta biquinho, etc.

FONTE CONHEÇA MINAS

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