CSN diz que ventos anormais de 50 km provocaram tempestade de poeira e que monitora situação

Em meio a tempestade de poeira que varreu a cidade de Congonhas (MG), no íncio da tarde desta quinta-feira (13), quando a Prefeitura determinou a suspensão das atividades mineradoras,. a CSN enviou nota a nossa redação. Lei na íntegra.

“A CSN Mineração realiza uma série de ações para reduzir a emissão de particulados. Entre elas estão a umectação de vias, aspersão de pilhas e utilização de polímeros. Além disso, a Companhia realiza de forma ininterrupta um trabalho de cobertura vegetal dos taludes e de todas as demais áreas, porventura, desnudas e que podem, pela ação dos ventos, gerar poeira. Nesta época do ano, as ações são ainda mais intensificadas, em função da possibilidade de ocorrerem ventos fortes. No dia de ontem (13/7), por exemplo, foram registrados ventos anormais, de quase 50Km/h, o que pode acarretar uma maior movimentação de particulado, apesar de todas as medidas preventivas tomadas pela Companhia. Outro ponto importante a ser observado é a presença de outras atividades, similares às nossas na região, que também contribuem com a geração da poeira”.

  • Fotos: Hugo Cordeiro/Divulgação

CSN diz que ventos anormais de 50 km provocaram tempestade de poeira e que monitora situação

Em meio a tempestade de poeira que varreu a cidade de Congonhas (MG), no íncio da tarde desta quinta-feira (13), quando a Prefeitura determinou a suspensão das atividades mineradoras,. a CSN enviou nota a nossa redação. Lei na íntegra.

“A CSN Mineração realiza uma série de ações para reduzir a emissão de particulados. Entre elas estão a umectação de vias, aspersão de pilhas e utilização de polímeros. Além disso, a Companhia realiza de forma ininterrupta um trabalho de cobertura vegetal dos taludes e de todas as demais áreas, porventura, desnudas e que podem, pela ação dos ventos, gerar poeira. Nesta época do ano, as ações são ainda mais intensificadas, em função da possibilidade de ocorrerem ventos fortes. No dia de ontem (13/7), por exemplo, foram registrados ventos anormais, de quase 50Km/h, o que pode acarretar uma maior movimentação de particulado, apesar de todas as medidas preventivas tomadas pela Companhia. Outro ponto importante a ser observado é a presença de outras atividades, similares às nossas na região, que também contribuem com a geração da poeira”.

  • Fotos: Hugo Cordeiro/Divulgação

Prefeitura relata temor de moradores ao entorno das barragens e pede contrapartida por impactos nos serviços públicos

Foi realizada na manhã desta terça-feira (25) uma reunião com o Prefeito Municipal de Congonhas, Dr. Cláudio Antônio de Souza, o Procurador do Ministério Público Federal, Dr. Ângelo Giardini de Oliveira, Procurador Geral Dr. Thomás Lafetá, o Procurador Municipal Dr. Juliano Corrêa, Secretário de Meio Ambiente, Marcelo Moreno e o Secretário de Segurança Pública, Defesa Civil e Social, Gláucio Ribeiro, para tratar das questões sociais e efetivas que envolvem as barragens em Congonhas.

Durante a reunião, explicitou-se os prejuízos que a população residente nas proximidades das barragens vem enfrentando nos últimos anos, como o fechamento da Creche e Escola do Bairro Residencial e as mudanças que ocasionaram na vida de cada morador das regiões afetadas, tais como temor e desvalorização dos imóveis.

Foi informado ao Ministério Público Federal a existência de uma ação Civil Pública interposta pelo Ministério Público Estadual para que se possível os dois órgãos do Mp possam atuar conjuntamente com o Município.

O Prefeito Municipal ressaltou a importância de se buscar uma solução efetiva para assistir a população atingida, especialmente com a construção de uma escola, uma creche e um novo posto de saúde – que devem ser assumidos pela mineração. Além de recuperar a infraestrutura urbana foi solicitado ao MPF providências para buscar a reparação pelos os danos sofridos.

Também serão objetos de estudos e encontros a serem realizados com o Ministério Público Federal, Estadual e com o Município a necessidade das mineradoras custearem os aumentos havidos com serviços públicos, decorrentes da exploração minerária, tais como despesas com saúde, manutenção viária, limpeza, entre outros.

“A visita do Ministério Público Federal a nossa cidade foi bastante oportuna e nos traz uma possibilidade de nos aproximarmos de um aliado em busca de soluções para melhorar a vida do nosso cidadão”, pontuou o Prefeito Cláudio Antônio de Souza.

Por Lílian Gonçalves – Comunicação – Prefeitura de Congonhas
Foto: Secretaria de Governo

“A qualidade do ar é crítica em Congonhas”, alerta FEAM e critica sistema “lava rodas” de carretas de minério

A equipe da SEMAD em visita às empresas concluiu que o sistema de “Lava Rodas” não tem eficiência no controle da sujeira dos veículos

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, e em parceria com a Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) apresentaram na tarde desta segunda-feira (11), no auditório do Museu de Congonhas, um diagnóstico sobre a qualidade do ar de Congonhas entre os anos de 2017 a 2020. A iniciativa é inédita e contribui para a aproximação do Governo com as empresas que atuam em Congonhas e região em prol de realizarem ações efetivas para a melhoria da qualidade de vida dos moradores do município.

O monitoramento do ar, que é exigido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), é feito diariamente e de forma contínua e automática por meio de uma rede instalada desde 2017 em diversos pontos da cidade. O objetivo do encontro foi propor ações conjuntas com os empreendimentos da região para diminuir os efeitos negativos das emissões de materiais particulados que provocam danos à saúde da população de Congonhas. 

A gerente de monitoramento da qualidade do ar e emissões atmosféricas da FEAM, Priscila Koach, em sua explicação sobre o diagnóstico, reforçou a necessidade de ações mais eficazes, principalmente nos períodos mais secos, que são os mais críticos em Congonhas. Os materiais particulados, mais presentes na cidade, são divididos em partículas totais em suspensão, partículas inaláveis (causam mais prejuízos à saúde) e partículas respiráveis (são consideradas as mais finas).

Priscila explicou que é fundamental que os empreendimentos hajam com ações focadas para o combate das emissões de partículas totais que desencadeiam as demais. “Conseguimos visualizar muitas ultrapassagens acima do padrão com a confirmação de um comportamento distinto entre os períodos secos e chuvosos”. Koach disse que de acordo com os dados do diagnóstico não há uma tendência de melhoria e a qualidade do ar encontra-se em uma situação crítica em Congonhas.

Para finalizar, a gerente da FEAM, reforçou a importância de ações de controles mais amplas e eficazes. “É fundamental que se tenha um plano de controle emergencial para melhorar a qualidade do ar e consequentemente a qualidade de vida da população de Congonhas”. 

Ações do Governo

O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, Marcelo Moreno, ressaltou a importância do encontro “que é o início de ações em conjunto para melhorar a qualidade do ar”. E reforçou que as atuações conjuntas são mais eficientes para alcançar os objetivos do que as isoladas.

A secretária adjunta de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural da Prefeitura de Congonhas Ana Gabriela Dutra, em seu comentário sobre o diagnóstico, atentou sobre o período da seca de 2022, que de acordo com estudos há previsões que seja mais longo.  Em sua fala, Ana reforçou que é preciso que se trabalhe com a prevenção por meio do monitoramento e com ações em conjunto que sejam aplicadas para melhorias dos cenários críticos da qualidade do ar.

Após a apresentação do diagnóstico pelas equipes da Prefeitura e da FEAM foram entregues um ofício e um escopo para as empresas com o objetivo de que elas desenvolvam um plano de ação, específico para o período de seca, e que será implementado na estiagem deste ano. Ana Gabriela orientou para que as empresas apresentem ações que sejam efetivas, compatíveis e proporcionais com os empreendimentos.

Lava Rodas

A equipe técnica da SEMAD em visita às empresas concluiu que o sistema atual de “Lava Rodas” não tem eficiência no controle da sujeira dos veículos. De acordo com Ana Gabriela, os veículos sujos são um dos principais disseminadores de partículas que contribuem para a piora da qualidade do ar.  Na oportunidade, a Prefeitura de Congonhas apresentou para as empresas um protótipo com melhorias para o sistema de “Lava Rodas”.

Monitoramento

O Centro Supervisório de Monitoramento da Qualidade do Ar do município de Congonhas é composto por treze estações, sendo sete responsáveis por monitorarem a qualidade do ar. Elas utilizam parâmetros monitorados e verificam se estes estão de acordo com a norma ambiental vigente, estabelecida pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Além disso, nove estações da totalidade são responsáveis por monitorarem parâmetros meteorológicos.

A gestão da qualidade do ar tem como finalidade garantir que o desenvolvimento socioeconômico ocorra de forma sustentável e ambientalmente segura. As estações realizam o monitoramento 24h por dia e os dados gerados são enviados simultaneamente ao centro supervisório da rede otimizada de monitoramento da qualidade do ar da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural e a Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM). 

  • Fotos: Sandoval Souza
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