PF descobre rota de envio de minério quartzo verde do Brasil para a China em contêineres

Investigação aponta que extração é realizada em uma propriedade rural no interior da Bahia e minério é enviado via Porto de Salvador

A Polícia Federal (PF) descobriu uma rota de exportação do minério quartzo verde de forma ilegal do Brasil para a China em um esquema envolvendo garimpeiros da Bahia com estrangeiros.

Segundo a PF, uma fazenda em Jaguarari, que é uma propriedade rural no interior da Bahia, tem pontos de garimpo, onde há uma organização dos garimpeiros da região e permissão ilegal para extração do minério valioso.

As investigações revelaram que a extração ocorre sem qualquer autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM) ou licença ambiental, mediante o pagamento de valores.

Na sequência do inquérito, os investigadores descobriram que o mineral era exportado para a China, através do Porto de Salvador, em contêineres.

O Porto de Salvador é conectado ao centro de Salvador pelo centro histórico e está localizado na região da Cidade Baixa. Encontra-se na ponta de uma península que separa a baía de Todos os Santos do Oceano Atlântico. O local tem chegadas de 75 navios por mês e um terminal específico para contêineres.

Como desdobramento da investigação, a PF deflagrou a Operação Gameleira na quarta-feira (17) contra esse grupo de garimpeiros.

Eles são investigados por crimes de mineração ilegal, usurpação de bens da União, porte ilegal de explosivos e associação criminosa armada, em conjunto com garimpeiros estrangeiros. Houve buscas em Salvador, Jaguarari, Campo Formoso (BA), Oliveira dos Brejinhos (BA) e Petrolina (PE).

Setenta policiais cumpriram mandados de prisão preventiva e um mandado de prisão internacional, em parceria com a Interpol. Se condenados, as penas dos investigados podem chegar a 15 anos de prisão.

FONTE CNN BRASIL

Proposta para Rodovia do Minério avança após reunião no MPMG

Projeto da via tem como objetivo reduzir tráfego de caminhões nas BR 040 e 356

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) firmou um compromisso com a Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (Amig) para iniciar mediações entre prefeituras, mineradoras e órgãos do Estado e da Federação para viabilizar a construção da “Rodovia do Minério”. O projeto tem como objetivo reduzir o tráfego de até 1.500 carretas de minério nas BRs 040 e 356, o que, por sua vez, contribuiria para a redução de acidentes.

O acordo ocorreu na quarta-feira (29) durante uma reunião entre representantes do Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica (Compor) do MPMG, a diretoria da Amig, prefeitos e outros integrantes de um grupo de trabalho criado pela entidade para debater sobre a retirada dos caminhões de minério das vias, preservando a vida de quem passa por elas. Um dos participantes, o prefeito de Itabirito, Orlando Caldeira, destaca que o encontro foi proveitoso.

“A reunião foi muito produtiva. E para chegarmos até esse encontro, os caminhos foram longos. Agora, ele tende a nos ajudar. O Compor do Ministério Público primeiro fez uma reunião com todos os promotores das cidades envolvidas na BR-040. Então, agora eles estão nivelados e têm o mesmo conhecimento dos problemas, da necessidade, da urgência e do objetivo. E nessa última ocasião, nivelou com todos os prefeitos, ouvindo as nossas ideias e propostas”, afirmou.

Conforme Caldeira, foi levado ao MPMG uma proposta que prevê um prazo de um ano a um ano e meio para retirar as carretas de minério das rodovias sem custo para o Estado. Os recursos, segundo ele, seriam totalmente das mineradoras, que topam fazer os trabalhos. Em torno de oito empresas participariam do processo. A estimativa inicial de investimento para o projeto é de cerca de R$ 300 milhões, e a expectativa do prefeito é que ele seja aprovado ainda em 2024.

Entenda como seria a “Rodovia do Minério”

Para diminuir a circulação dos caminhões de minério nas BRs 040 e 356, a chamada “Rodovia do Minério” pretende direcionar os caminhões de minério que transitam pelas estradas para vias internas já existentes. Atualmente, esses trajetos não estão completamente propícios para o tráfego de caminhões e necessitam de obras de infraestrutura como alargamento das vias, compactação e asfaltamento. O escoamento de parte dos minerais também seria destinado para ferrovias.  

No projeto proposto pelos prefeitos do grupo de trabalho da Amig, será necessário utilizar o Terminal de Fazendão, localizado na cidade de Mariana, para retirada do tráfego das carretas que transportam minério na BR-356. O plano ainda inclui a implementação de duas interseções na via – uma no acesso à Mina de Capanema, da Vale, e outra no acesso aos Laticínios ITA. 

Para a criação da “Rodovia do Minério” também é preciso prolongar a via ITA-030 até a MG-030 – que necessita de obra de pavimentação entre o trecho de Itabirito e Ouro Branco, com aproximadamente 24 quilômetros. 

Por fim, para retirar o tráfego das carretas de minério da BR-040, também há necessidade de usar o Terminal Ferroviário do Bação (TFB), que seria construído pela empresa Bação Logística. Uma vez que esteja em pleno funcionamento, a ferrovia seria capaz de escoar 8 milhões de toneladas e diminuir 600 viagens de carretas pela estrada. O trajeto dos caminhões, ao invés de seguir no sentido da BR-040, seria alterado para a Estrada Pico de Fábrica, de propriedade da Vale – que poderia cedê-la para outras mineradoras utilizarem –, até a ITA-330, sentido Ribeirão do Eixo até o TFB.

Vale ressaltar que o TFB, parte do projeto, tem sido alvo de divergências, sendo tema, inclusive, de audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). De um lado, a ferrovia é vista como importante para o escoamento seguro da produção das mineradoras. Por outro lado, é avaliada como mais uma atividade predatória, que deixará rastro de pobreza e destruição.

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

Proposta para Rodovia do Minério avança após reunião no MPMG

Projeto da via tem como objetivo reduzir tráfego de caminhões nas BR 040 e 356

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) firmou um compromisso com a Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (Amig) para iniciar mediações entre prefeituras, mineradoras e órgãos do Estado e da Federação para viabilizar a construção da “Rodovia do Minério”. O projeto tem como objetivo reduzir o tráfego de até 1.500 carretas de minério nas BRs 040 e 356, o que, por sua vez, contribuiria para a redução de acidentes.

O acordo ocorreu na quarta-feira (29) durante uma reunião entre representantes do Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica (Compor) do MPMG, a diretoria da Amig, prefeitos e outros integrantes de um grupo de trabalho criado pela entidade para debater sobre a retirada dos caminhões de minério das vias, preservando a vida de quem passa por elas. Um dos participantes, o prefeito de Itabirito, Orlando Caldeira, destaca que o encontro foi proveitoso.

“A reunião foi muito produtiva. E para chegarmos até esse encontro, os caminhos foram longos. Agora, ele tende a nos ajudar. O Compor do Ministério Público primeiro fez uma reunião com todos os promotores das cidades envolvidas na BR-040. Então, agora eles estão nivelados e têm o mesmo conhecimento dos problemas, da necessidade, da urgência e do objetivo. E nessa última ocasião, nivelou com todos os prefeitos, ouvindo as nossas ideias e propostas”, afirmou.

Conforme Caldeira, foi levado ao MPMG uma proposta que prevê um prazo de um ano a um ano e meio para retirar as carretas de minério das rodovias sem custo para o Estado. Os recursos, segundo ele, seriam totalmente das mineradoras, que topam fazer os trabalhos. Em torno de oito empresas participariam do processo. A estimativa inicial de investimento para o projeto é de cerca de R$ 300 milhões, e a expectativa do prefeito é que ele seja aprovado ainda em 2024.

Entenda como seria a “Rodovia do Minério”

Para diminuir a circulação dos caminhões de minério nas BRs 040 e 356, a chamada “Rodovia do Minério” pretende direcionar os caminhões de minério que transitam pelas estradas para vias internas já existentes. Atualmente, esses trajetos não estão completamente propícios para o tráfego de caminhões e necessitam de obras de infraestrutura como alargamento das vias, compactação e asfaltamento. O escoamento de parte dos minerais também seria destinado para ferrovias.  

No projeto proposto pelos prefeitos do grupo de trabalho da Amig, será necessário utilizar o Terminal de Fazendão, localizado na cidade de Mariana, para retirada do tráfego das carretas que transportam minério na BR-356. O plano ainda inclui a implementação de duas interseções na via – uma no acesso à Mina de Capanema, da Vale, e outra no acesso aos Laticínios ITA. 

Para a criação da “Rodovia do Minério” também é preciso prolongar a via ITA-030 até a MG-030 – que necessita de obra de pavimentação entre o trecho de Itabirito e Ouro Branco, com aproximadamente 24 quilômetros. 

Por fim, para retirar o tráfego das carretas de minério da BR-040, também há necessidade de usar o Terminal Ferroviário do Bação (TFB), que seria construído pela empresa Bação Logística. Uma vez que esteja em pleno funcionamento, a ferrovia seria capaz de escoar 8 milhões de toneladas e diminuir 600 viagens de carretas pela estrada. O trajeto dos caminhões, ao invés de seguir no sentido da BR-040, seria alterado para a Estrada Pico de Fábrica, de propriedade da Vale – que poderia cedê-la para outras mineradoras utilizarem –, até a ITA-330, sentido Ribeirão do Eixo até o TFB.

Vale ressaltar que o TFB, parte do projeto, tem sido alvo de divergências, sendo tema, inclusive, de audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). De um lado, a ferrovia é vista como importante para o escoamento seguro da produção das mineradoras. Por outro lado, é avaliada como mais uma atividade predatória, que deixará rastro de pobreza e destruição.

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

Mais uma barragem de rejeitos é descaracterizada em Minas Gerais

Processo de eliminação de barragens, como a que se rompeu em Itabira, é de responsabilidade da Vale e acontece desde 2019

A Vale concluiu as obras de descaracterização do Dique 2 do Sistema Pontal, na Mina Cauê, em Itabira, na Região Central de Minas Gerais, neste mês. O processo faz parte do programa da mineradora de desativação de barragens de rejeitos, como a que se rompeu em Brumadinho em 2019.

De acordo com a mineradora, o Dique 2 não recebia rejeitos desde 2019. Essa é a 13ª estrutura que pertence a empresa que passa pelo processo, e a sexta localizada no município. 

Das 13 barragens a montante já eliminadas, dez ficavam em Minas Gerais (barragem 8B, Dique Rio do Peixe, barragem Fernandinho, Diques 2, 3, 4 e 5 da barragem Pontal, Dique Auxiliar da barragem 5 e as barragens Ipoema e Baixo João Pereira) e três no Estado do Pará (Diques 2 e 3 Kalunga e barragem Pondes de Rejeitos).

O Dique 2 foi a sexta estrutura a montante eliminada em Itabira, do total de dez barragens incluídas no Programa de Descaracterização. Já haviam sido eliminadas, em setembro de 2022, a barragem Ipoema, na Mina do Meio, e do Dique 3, também do Sistema Pontal. Anteriormente, foram descaracterizados os Diques 4 e 5 do Sistema Pontal e o Dique Rio do Peixe.

Além disso, para aumentar a segurança e reduzir impactos em caso de emergência, foi construída preventivamente uma Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ) para a realização das obras de eliminação dos diques Minervino e Cordão Nova Vista, da barragem do Pontal. Para sua construção foi utilizada tecnologia de tubos metálicos por um método que reduz a vibração, geração de poeira e ruído.

As estruturas de disposição de rejeitos da empresa no município são monitoradas permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG).

Descaracterização de barragens 

O processo de descaracterização de barragens de disposição de rejeitos da Vale tem sido feito desde janeiro de 2019, depois que a estrutura de mesmo formato se rompeu em Brumadinho e matou 267 pessoas. 

As ações fazem parte de Termo de Compromisso firmado com os Ministérios Públicos Estadual e Federal e com o Estado de Minas Gerais, representado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD). 

FONTE ESTADO DE MINAS

Mais uma barragem de rejeitos é descaracterizada em Minas Gerais

Processo de eliminação de barragens, como a que se rompeu em Itabira, é de responsabilidade da Vale e acontece desde 2019

A Vale concluiu as obras de descaracterização do Dique 2 do Sistema Pontal, na Mina Cauê, em Itabira, na Região Central de Minas Gerais, neste mês. O processo faz parte do programa da mineradora de desativação de barragens de rejeitos, como a que se rompeu em Brumadinho em 2019.

De acordo com a mineradora, o Dique 2 não recebia rejeitos desde 2019. Essa é a 13ª estrutura que pertence a empresa que passa pelo processo, e a sexta localizada no município. 

Das 13 barragens a montante já eliminadas, dez ficavam em Minas Gerais (barragem 8B, Dique Rio do Peixe, barragem Fernandinho, Diques 2, 3, 4 e 5 da barragem Pontal, Dique Auxiliar da barragem 5 e as barragens Ipoema e Baixo João Pereira) e três no Estado do Pará (Diques 2 e 3 Kalunga e barragem Pondes de Rejeitos).

O Dique 2 foi a sexta estrutura a montante eliminada em Itabira, do total de dez barragens incluídas no Programa de Descaracterização. Já haviam sido eliminadas, em setembro de 2022, a barragem Ipoema, na Mina do Meio, e do Dique 3, também do Sistema Pontal. Anteriormente, foram descaracterizados os Diques 4 e 5 do Sistema Pontal e o Dique Rio do Peixe.

Além disso, para aumentar a segurança e reduzir impactos em caso de emergência, foi construída preventivamente uma Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ) para a realização das obras de eliminação dos diques Minervino e Cordão Nova Vista, da barragem do Pontal. Para sua construção foi utilizada tecnologia de tubos metálicos por um método que reduz a vibração, geração de poeira e ruído.

As estruturas de disposição de rejeitos da empresa no município são monitoradas permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG).

Descaracterização de barragens 

O processo de descaracterização de barragens de disposição de rejeitos da Vale tem sido feito desde janeiro de 2019, depois que a estrutura de mesmo formato se rompeu em Brumadinho e matou 267 pessoas. 

As ações fazem parte de Termo de Compromisso firmado com os Ministérios Públicos Estadual e Federal e com o Estado de Minas Gerais, representado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD). 

FONTE ESTADO DE MINAS

Nova rodovia promete desafogar trânsito de minério na BR 040 e BR 356

A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (Amig) tem um projeto para construir uma “Rodovia do Minério” que vai aliviar o congestionamento de veículos pesados nas BR-356 e BR-040. O projeto será apresentado ao Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica do Ministério Público de Minas Gerais (Compor-MPMG), segundo o site Diário do Comércio.

A “Rodovia do Minério” vai utilizar áreas como o Terminal de “Fazendão”, em Mariana, a Primaz de Minas. O projeto também inclui obras em Itabirito e Ouro Branco, como a construção de um acesso da Mina de Capanema, o acesso aos Laticínios ITA, o prolongamento da “ITA030” até a MG-030 e a pavimentação de cerca de 24 quilômetros da MG-30, entre Itabirito e Ouro Branco.

Na BR-040, o projeto prevê a mudança no trajeto das carretas para a estrada Pico de Fábrica até a ITA330, sentido Ribeirão do Eixo até o Terminal Ferroviário do Bação.

O investimento estimado pela Amig para o projeto é de mais de R$300 milhões. A associação espera que a “Rodovia do Minério” traga benefícios para a economia, o meio ambiente e a segurança dos motoristas e moradores da região.

FONTE AGITO MAIS

Nova rodovia promete desafogar trânsito de minério na BR 040 e BR 356

A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (Amig) tem um projeto para construir uma “Rodovia do Minério” que vai aliviar o congestionamento de veículos pesados nas BR-356 e BR-040. O projeto será apresentado ao Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica do Ministério Público de Minas Gerais (Compor-MPMG), segundo o site Diário do Comércio.

A “Rodovia do Minério” vai utilizar áreas como o Terminal de “Fazendão”, em Mariana, a Primaz de Minas. O projeto também inclui obras em Itabirito e Ouro Branco, como a construção de um acesso da Mina de Capanema, o acesso aos Laticínios ITA, o prolongamento da “ITA030” até a MG-030 e a pavimentação de cerca de 24 quilômetros da MG-30, entre Itabirito e Ouro Branco.

Na BR-040, o projeto prevê a mudança no trajeto das carretas para a estrada Pico de Fábrica até a ITA330, sentido Ribeirão do Eixo até o Terminal Ferroviário do Bação.

O investimento estimado pela Amig para o projeto é de mais de R$300 milhões. A associação espera que a “Rodovia do Minério” traga benefícios para a economia, o meio ambiente e a segurança dos motoristas e moradores da região.

FONTE AGITO MAIS

“Rodovia do minério” tem estimativa de investimento superior a R$ 300 milhões

Projeto da AMIG será apresentado ao Compor para retirar veículos pesados das mineradoras das BRs 040 e 356

A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (Amig) e o Grupo de Trabalho (GT) sobre a BR-040 anunciaram uma proposta para a criação da “rodovia do minério”, a ser apresentado ao Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica do Ministério Público de Minas Gerais (Compor-MPMG). A estimativa da Amig é que o projeto necessite de um investimento de mais de R$ 300 milhões.

Criado pela entidade, o Grupo de Trabalho também é composto pela Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba (Amalpa) e pelas prefeituras de Congonhas, Itabirito, Nova Lima, Belo Vale, Ouro Preto e Ouro Branco. O projeto, que ainda não foi finalizado, prevê a criação de uma via exclusiva para que veículos pesados das mineradoras deixem de transitar na BR-040 e na BR-356. A mineração é a principal atividade econômica de toda região e cria um fluxo intenso de caminhões e carretas nas duas rodovias.

“É uma estimativa. Dependendo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), esses projetos podem ter maiores valores”, disse o prefeito de Itabirito, Orlando Caldeira (Cidadania), que também é diretor financeiro da Amig. Ele conta que o investimento deverá ser bancado pelas mineradoras da região, após mobilização do Compor.

“Nós fizemos um trabalho para a retirada dos caminhões e carretas das rodovias. Procuramos o Ministério Público e apresentamos o trabalho. O Compor vai chamar as mineradoras para apresentar este trabalho. Para elas é interessante, para toda a população de Minas Gerais é interessante e a gente elimina um número altíssimo de acidentes das rodovias. E as mineradoras vão ter a rodovia do minério sem interferência de trânsito externo”, explica Orlando.

Segundo o Observatório de Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nos quatro primeiros meses deste ano, a BR-040 teve um aumento de quase 10% no número de acidentes em relação ao mesmo período de 2022. Foram 576 acidentes e 56 mortes no trecho mineiro da rodovia. No ano passado, foram 525 acidentes e 50 mortes.

“A construção de uma estrada alternativa visa preservar a vida e a integridade daqueles que transitam no local”, destacou o prefeito de Ouro Branco, Hélio Campos (PSDB), também presidente da Amalpa. As vias alternativas para rodovia do minério já existem, mas não são asfaltadas. Campos afirma que é necessário viabilizar a infraestrutura pelo alargamento das vias, compactação e asfaltamento.

Obras

A criação da rodovia do minério utilizará o Terminal de “Fazendão”, em Mariana, para retirada do trânsito de veículos pesados das mineradoras da BR-356. O projeto também prevê a execução de duas interseções da via no acesso da Mina de Capanema e no acesso aos Laticínios ITA. Também será necessário o prolongamento da “ITA030” até a MG-030, pavimentação da MG-30, do trajeto entre Itabirito e Ouro Branco (24Km).

Já na BR-040, para retirar o tráfego será necessário a implantação do Terminal Ferroviário do Bação (TFB). O trajeto das carretas será alterado para a estrada Pico de Fábrica até a ITA330, sentido Ribeirão do Eixo até o TFB.

O ofício enviado ao Compor também solicita que a ANTT aprove o projeto relativo ao Trevo de Moeda, na BR-040. Este projeto já foi finalizado e apresentado ao DER-MG e aprovado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O prefeito de Itabirito disse que as mineradoras assumiram o compromisso de arcar com os custos, mas a concessionária da rodovia não executou o projeto.

Em nota, a concessionária Via 040 disse que entrou com um pedido de relicitação da rodovia, conforme previsto na Lei 13.448/2017. Assim, como a concessionária irá devolver a concessão, ela está desobrigada a realizar obras previstas no contrato original. Referentes aos projetos da Amalpa, a Via 040 disse que estão em processo de análise para que sejam executados pelo interessado.

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

“Rodovia do minério” tem estimativa de investimento superior a R$ 300 milhões

Projeto da AMIG será apresentado ao Compor para retirar veículos pesados das mineradoras das BRs 040 e 356

A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (Amig) e o Grupo de Trabalho (GT) sobre a BR-040 anunciaram uma proposta para a criação da “rodovia do minério”, a ser apresentado ao Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica do Ministério Público de Minas Gerais (Compor-MPMG). A estimativa da Amig é que o projeto necessite de um investimento de mais de R$ 300 milhões.

Criado pela entidade, o Grupo de Trabalho também é composto pela Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba (Amalpa) e pelas prefeituras de Congonhas, Itabirito, Nova Lima, Belo Vale, Ouro Preto e Ouro Branco. O projeto, que ainda não foi finalizado, prevê a criação de uma via exclusiva para que veículos pesados das mineradoras deixem de transitar na BR-040 e na BR-356. A mineração é a principal atividade econômica de toda região e cria um fluxo intenso de caminhões e carretas nas duas rodovias.

“É uma estimativa. Dependendo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), esses projetos podem ter maiores valores”, disse o prefeito de Itabirito, Orlando Caldeira (Cidadania), que também é diretor financeiro da Amig. Ele conta que o investimento deverá ser bancado pelas mineradoras da região, após mobilização do Compor.

“Nós fizemos um trabalho para a retirada dos caminhões e carretas das rodovias. Procuramos o Ministério Público e apresentamos o trabalho. O Compor vai chamar as mineradoras para apresentar este trabalho. Para elas é interessante, para toda a população de Minas Gerais é interessante e a gente elimina um número altíssimo de acidentes das rodovias. E as mineradoras vão ter a rodovia do minério sem interferência de trânsito externo”, explica Orlando.

Segundo o Observatório de Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nos quatro primeiros meses deste ano, a BR-040 teve um aumento de quase 10% no número de acidentes em relação ao mesmo período de 2022. Foram 576 acidentes e 56 mortes no trecho mineiro da rodovia. No ano passado, foram 525 acidentes e 50 mortes.

“A construção de uma estrada alternativa visa preservar a vida e a integridade daqueles que transitam no local”, destacou o prefeito de Ouro Branco, Hélio Campos (PSDB), também presidente da Amalpa. As vias alternativas para rodovia do minério já existem, mas não são asfaltadas. Campos afirma que é necessário viabilizar a infraestrutura pelo alargamento das vias, compactação e asfaltamento.

Obras

A criação da rodovia do minério utilizará o Terminal de “Fazendão”, em Mariana, para retirada do trânsito de veículos pesados das mineradoras da BR-356. O projeto também prevê a execução de duas interseções da via no acesso da Mina de Capanema e no acesso aos Laticínios ITA. Também será necessário o prolongamento da “ITA030” até a MG-030, pavimentação da MG-30, do trajeto entre Itabirito e Ouro Branco (24Km).

Já na BR-040, para retirar o tráfego será necessário a implantação do Terminal Ferroviário do Bação (TFB). O trajeto das carretas será alterado para a estrada Pico de Fábrica até a ITA330, sentido Ribeirão do Eixo até o TFB.

O ofício enviado ao Compor também solicita que a ANTT aprove o projeto relativo ao Trevo de Moeda, na BR-040. Este projeto já foi finalizado e apresentado ao DER-MG e aprovado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O prefeito de Itabirito disse que as mineradoras assumiram o compromisso de arcar com os custos, mas a concessionária da rodovia não executou o projeto.

Em nota, a concessionária Via 040 disse que entrou com um pedido de relicitação da rodovia, conforme previsto na Lei 13.448/2017. Assim, como a concessionária irá devolver a concessão, ela está desobrigada a realizar obras previstas no contrato original. Referentes aos projetos da Amalpa, a Via 040 disse que estão em processo de análise para que sejam executados pelo interessado.

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nova fábrica de minério de R$ 10 MILHÕES é inaugurada e gera cerca de 200 novos empregos em Minas Gerais

Fábrica especializada em processamento de minério concentra produção de mídias de peneiramento em Contagem

A Multotec, renomada empresa sul-africana especializada em processamento de minério, inaugurou sua nova fábrica em Contagem, Minas Gerais. O evento de abertura contou com a presença de diretores, fornecedores, colaboradores e representantes da Prefeitura de Contagem, incluindo o secretário de Desenvolvimento Econômico, René Vilela. Com foco na fabricação de mídias de peneiramento, a empresa investiu mais de R$ 10 milhões na nova unidade, que possui capacidade de produção mensal de 15 a 20 toneladas de elastômeros.

Expansão estratégica e geração de empregos em Contagem com a nova fábrica de minério

Durante a solenidade, Roy Roche, executivo de Desenvolvimento de Negócios na América do Sul, destacou que a inauguração da fábrica de minério em Contagem faz parte do plano de expansão do grupo. Com a criação de 200 novos empregos diretos, a Multotec reforça seu compromisso com o desenvolvimento econômico da região. O galpão onde a fábrica foi instalada possui uma área total de 4.000 m² e está localizado no Centro Logístico Condomínio VM5, antigo Palácio dos Leilões, em uma posição estratégica para atender às demandas do mercado.

O CEO da Multotec, Thomas Holtz, ressaltou a importância da instalação da fábrica de minério no Brasil, destacando que isso permitirá a customização dos produtos desenvolvidos pela empresa. A Multotec possui sólida reputação no mercado mundial, com presença em mais de 100 países, e destaca-se por oferecer produtos de alta qualidade e serviços excepcionais às operações de processamento mineral. A nova fábrica de minério em Contagem fortalece a capacidade da empresa de atender às necessidades específicas de seus clientes e reforça sua posição de destaque no setor.

Nova fábrica de minério consolida a presença da Multotec no Brasil

Com a inauguração da fábrica de minério em Contagem, a Multotec consolida sua presença no Brasil e demonstra seu compromisso em impulsionar o crescimento econômico da região. A empresa está confiante em sua meta de dobrar o desempenho em 2023 e continua a oferecer soluções inovadoras e de alta qualidade para o setor de processamento de minério. Contagem, com seu ambiente favorável aos negócios, localização estratégica e infraestrutura logística competitiva, é o local ideal para a expansão das operações da Multotec no país.

Outras empresas também têm investido em Contagem, como é o caso do Outback, que em breve abrirá sua primeira unidade na cidade, como parte de seu plano de expansão no Brasil. Esses investimentos demonstram o potencial e a atratividade do município como um importante polo industrial e logístico, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a geração de empregos na região.

FONTE CLICK PETROLEO E GAS

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