Hoje (04) tem fumacê de novo no Morro da Mina

⚠️ Nesta QUARTA-FEIRA Dia 4/05 a partir das 8h será realizado fumacê no bairro Morro da Mina nas seguintes ruas:
Lucia Furtado, Professor Almeida, Mauro Nogueira, General Osório e Domingos Ramos.
⚠️ Orientações para população:

  • quando a máquina estiver passando pela rua devem abrir os portões e janelas;
  • guardar os pássaros de estimação dentro de casa;
  • eliminar bebedouros de animais domésticos e após um período mínimo de 30min renovar a água;
  • as pessoas devem se manter dentro de casa; transeuntes devem evitar passar próximo ao ACE que está manuseando a bomba;
  • No caso de escolas, os alunos devem permanecer dentro da sala de aula.

Bombeiros resgatam corpo em rio no Morro da Mina

Neste momento, os bombeiros fazem o resgate de um corpo, do sexo masculino, encontrado por populares, próximo a uma casa, um córrego, à Rua Nossa Senhora da Conceição, perto do nº800, no Bairro Morro da Mina, em Lafaiete.
A PM está também no local chegou ao local após denúncia. A perícia da Polícia Civil foi acionada.
Mais informações em breve.

Obras da nova escola Meridional provocam lamaçal no Morro da Mina e moradores cobram da Vale a limpeza de rua

Moradores do Morro da Mina cobram uma solução para o lamaçal que transformou o final da Rua Duque de Caxias, em Lafaiete.
Isso porque, com as chuvas de ontem a noite (10), carrearam um barro prejudicando o embarque de alunos para a escola provisória que funciona na UNIAPC, no Bairro Gigante, como também traz transtornos aos moradores.
Pela altura do barro, muitos alunos nesta manhã (11) não conseguiram acessar o ônibus e os que entraram no veículo foram sujos de barro. Os moradores cobram que a mineradora Vale enviei máquinas e caminhão pipa para limpeza imediata da via.
Há um relato de uma mãe que caiu com um neném de colo ao chão ao embarcar no ônibus.

Moradores cobram explicações da Vale sobre riscos de desmoronamento no Morro da Mina; “é uma falta de respeito, diz aposentado

A Vale, que explora o manganês no Morro da Mina, em Lafaiete, anunciou os resultados do novo processo de reavaliação técnica de parte da pilha de estéril, localizada próximo a Escola Meridional, que apresentou índices que requerem uma atenção especial com relação a sua estabilidade. Por medida de

Moradores cobram informações da Vale / CORREIO DE MINAS

prevenção, a prefeitura suspendeu as atividades na escola até a realocação dos 600 alunos.
Mas o risco, mesmo que remoto, de um desmoronamento do aterro dos materiais descartáveis, traz apreensão para os moradores próximos da escola. “Nós ainda sequer fomos comunicados oficialmente pela empresa de qualquer problema que esteja ocorrendo com a operação da mina. Ficamos sabendo pela imprensa”, assinalou Geraldo Albuquerque, que mora há menos de 100 metros da escola.
Desde sexta feira ele e vizinhos aguardam um esclarecimento da Vale. “É o mínimo que cobramos é respeito. Se a escola corre risco, nós também corremos pois estamos muito perto da pilha de estéril. Estamos apreensivos desde a semana passada quando surgiram os fatos, mas até agora não fomos informados sobre qualquer ação ou prevenção da Vale”, salientou.
Diante do descaso, os moradores vão ao Ministério Público resguardar seus direitos. “Estamos inconformados com esta situação. Estamos sem garantias e sem qualquer segurança. A Vale é responsável por toda esta confusão gerada na comunidade”, disparou Geraldo. Nossa reportagem enviou questionamento a Vale e aguarda as repostas.

Explosões
Em meados de 2019, nossa reportagem este no Bairro Morro da Mina após denúncias do medo e insegurança gerados pelas explosões promovidas pela Vale na exploração da mina de manganês. Os moradores reclamaram de pequenos abalos mas com alta intensidade que afetaria as estruturas das residências e chegando a histórica Capela de Santo Antônio. Nossa reportagem flagrou diversas rachaduras.

desde de segunda feira vale montou uma central de informações em frente a Escola Meridional / CORREIO DE MINAS

Laudo
À época, a Vale esclareceu que em laudos realizados pela empresa especializada com instalação de sismógrafos foi constatado que as vibrações advindas do bairro Morro da Mina não estariam sendo a causadora das avarias encontradas na Capela de Santo Antônio
A Vale forneceu um relatório de monitoramento sismográfico, sendo que os sismógrafos que monitoram as vibrações foram instalados nos bairros Morada do Sol, Escola Meridional, Faculdade FASAR, São Judas Tadeu e estrada da Água Preta.
O relatório realizado em junho/2018 traz em sua conclusão o seguinte: “Todos os resultados, tanto de vibrações quanto de pressão acústica ficaram consistentemente abaixo dos limites de segurança contra danos preconizados pela NBR 9653/2018 não ensejando, portanto a possibilidade de terem sido causados danos, ainda que superficiais, às estruturas monitoradas e às que se encontram no entorno de cada ponto de monitoramento”.

Venda
Outro assunto muito debatido no mercado foi que a Vale teria colocado, pela terceira vez, os ativos de sua operação de manganês no Brasil. Ela pretendia se desfazer de três unidades de ferro-ligas, sendo duas em Minas Gerais (Barbacena e Ouro Preto) e uma na Bahia (Simões Filho), e de uma mina cativa, Morro da Mina, situada em Lafaiete, que atende as unidades de Minas.

Moradores do Morro da Mina temem por explosões da Vale e relatam trinca em residências

Em mais de 15 casas visitadas por nossa reportagem trincas e rachaduras são comuns e moradores alegam que são provenientes das detonações/CORREIO DE MINAS

Moradores do Morro da Mina, Manoel de Paula e outros bairros da região norte de Lafaiete relatam o medo e a insegurança em torno da Mina de Manganês da Vale.  As explosões fazem parte do processo de exploração do  manganês, sub produto da indústria metalúrgica.

A Vale Manganês suspendeu suas atividades em 2016 e retomou a cerca de um ano e meio. Porém, segundo os moradores, a intensidade das explosões traz preocupação e apreensão. Ao longo da semana, nossa reportagem esteve no bairro Morro da Mina e ouviu dezenas de moradores. A principal reclamação é que as detonações afetariam as estruturas das residências. “Até agora a Vale sequer nos informou a respeito de suas atividades. Percebemos que as explosões afetam nosso cotidiano com um grande barulho”, protestou um morador que não quis se identificar mas mora bem próximo a entrada da Vale. Ele mostrou diversas trincas, segundo ele, provocadas pelas explosões.

A nossa reportagem percebeu que as explosões ocorrem sempre no final das tardes entre 17:00 até 17:30 horas. Segundo moradores, é sempre uma explosão, quando muito duas ao dia. “Sempre houve estas explosões, mas agora piorou. Até os vidros e o prédio balançam. Chegou até cair produtos da prateleira”, comentou Wellington e Natália, sócios de um açaí no final da Duque de Caxias. Eles contam que até acostumaram com o barulho.

Morador cobra solução para o barulho que estremece casas e provoca trincas/correio de minas

A dona de um prédio, Jaqueline da Silva, contou que o barulho incomoda seus filhos e chegam a chorar. “No momento das explosões eles acordam assustados com o barulho”, relatou. Jaqueline diz que o prédio treme e o impacto constante fez com que os ladrilhos de sua cozinha soltassem. “Até a porta fecha sozinha e vidros tremem. Chegou até quebrar o vidro aqui”, apontou.

O enfermeiro Maurício Melo, morador há mais de 50 anos da Duque de Caxias, observou que o volume das explosões subiu. “Temos muitas rachaduras em nossa casa e quando das explosões sentimos a casa balançar e vidros tremerem”, afirmou.

Já a Secretaria Soraia Bastos, que há 30 mora na Duque de Caxias, demonstrou preocupação com as explosões. “Sempre houve as explosões, mas agora são mais intensas. Isso preocupa a gente em relação a estrutura de nossa casa onde há diversas tricas”, observou.

O empresário Vinícius e o líder comunitário Galdino: Vale deve ser mais transparente com a comunidade/CORREIO DE MINAS

O marceneiro autônimo, Marco Aurélio, é outro morador da Duque de Caxias, que, apesar do costume com o barulho, nota que as pessoas estão mais preocupadas com a situação. “Na verdade a gente não sabe nada e a Vale  sequer mostrou laudos para nos tranquilizar sobre a situação. Tenho minha fábrica há 1km da minha casa, na Capela da Paz, e de lá ouço o barulho das explosões. Como não preocupar?”, questionou. Marco lembra que há anos atrás a sirene era aciona para avisar aos moradores das detonações.

Promotoria

Nossa reportagem procurou o Promotor Glauco Peregrino, Curador do Meio Ambiente. “Não há qualquer procedimento aberto sobre esta questão, haja vista que ninguém reclamou ao Ministério Público sobre isso”, informou.

Outros depoimentos

Na rua Nossa Senhora da Conceição, na divisa entre os Bairros Morro da Mina e Manoel de Paula, os moradores também reclamam do barulho das explosões. A enfermeira Cláudia Lúcia, mostrou sua casa com diversas rachaduras. “Aqui os basculantes tremem, as portas e janelas batem. Já troquei vários vidros trincados”, sinalizou. Ela cobrou transparência da Vale, minerada na qual seu pai se aposentou. “A Vale deveria olhar com mais carinho para o bairro. Além do barulho temos problemas com poeira”, observou.

Morro da Mina foi formado e povoado por moradores oriundos da mineração e mantém aspecto bucólico/CORREIO DE MINAS

Vinicius Couto é dono de uma padaria há 16 anos. “Estas explosões sempre existiram. A maioria das casas aqui na rua tem rachaduras. A gente precisa da Vale que gera empregos em Lafaiete, mas o problema piorou nos últimos anos”, comentou.

O Presidente da Associação Comunitária do Morro da Mina, Galdino Ferreira Neto, ex funcionário da Gerdau, fez uma solicitação a empresa. “O que gente espera é mais atenção com nós moradores. Que ela explique melhor a situação e esclareça o aumento das explosões  que deixam os moradores apreensivos. Ela deveria ser mais transparente e ao menos mostrar a realidade através de um informativo ou uma reunião conosco”, sugeriu. Entre diversas entrevistas colhidas uma moradora, 34 anos residente no Morro da Mina, afirmou que os barulhos não são preocupantes e o aumento da intensidade das detonações está ligada muitas das vezes ao vento. As explosões já existem há várias décadas e faz parte do processo para extração do manganês, explicou.

A história de um bairro operário

Moradores relataram apreensão com o barulho provocado pelas explosões na Mina de manganês/CORREIO DE MINAS

O Morro da Mina é um bairro familiar e bucólico. São poucos prédios e as casas mantém grandes quintais que ao fundo são cortado pelo Rio Ventura Luiz. Grande parte dos moradores são ex funcionários da mineradora e muitos filhos ainda são empregados hoje da Vale. “O bairro nasceu em torno do morro da mina . Foi através da mineração que se formou esta região. É um bairro operário e de ex funcionários que ganharam lotes e terrenos para residirem aqui”, recorda o ex funcionário Sebastião Bastos que também é vice presidente da associação de moradores.

Ele conta que mineração existe no local há mais de 120 anos, quando os americanos criaram a Cia Meridional Mineração. Depois veio a Paulista Ferro Ligas, Sociedade Mineira de Mineração e em 1996 a Vale adquiriu a mina. “A história do bairro foi escrita pela mineração”, finalizou Sebastião.

Laudos da Vale apontam que barulho e vibrações  provocados pelas explosões estão dentro dos limites

Vale diz que as detonações estão dentro de padrões e limites conforme atestam laudos/CORREIO DE MINAS

Nossa reportagem entrou em contato com  Augusto Júnior Araújo, Coordenador da Defesa Civil da Prefeitura de Lafaiete. Ele contou que em agosto do ano passado, a Defesa Civil foi acionada pelo Ministério Público para fazer vistoria na Capela de Santo Antônio sob alegações do provedor de que vibrações oriundas das atividades de detonação ocorridas no bairro Morro da Mina estariam deteriorando o patrimônio histórico.

No laudo realizado pela empresa especializada com instalação de sismógrafos foi constatado que as vibrações advindas do bairro Morro da Mina não estariam sendo a causadora das avarias encontradas na Capela.

Já em outubro de 2018, a defesa civil foi acionada novamente pela associação dos moradores do bairro Arcádia para vistoriar cerca de 30 residências que estariam com trincas também sob alegações de vibrações oriundas de detonações. As edificações foram vistoriadas e nenhuma apresentou risco de desabamento, no entanto foram verificadas algumas patologias como fissuras e trincas em algumas casas sendo que muitas destas são comuns à qualquer tipo de edificação.

Mina de manganês já dura mais de 120 anos/CORREIO DE MINAS

A Vale forneceu um relatório de monitoramento sismográfico, sendo que os sismógrafos que monitoram as vibrações foram instalados nos bairros Morada do Sol, Escola Meridional, Faculdade FASAR, São Judas Tadeu e estrada da Água Preta.

O relatório realizado em junho/2018 traz em sua conclusão o seguinte: “Todos os resultados, tanto de vibrações quanto de pressão acústica ficaram consistentemente abaixo dos limites de segurança contra danos preconizados pela NBR 9653/2018 não ensejando, portanto a possibilidade de terem sido causados danos, ainda que superficiais, às estruturas monitoradas e às que se encontram no entorno de cada ponto de monitoramento”.

Os estudos de monitoramento sismográfico estão disponíveis para consulta na Defesa Civil à disposição de qualquer cidadão.

Vale apresenta estudos que garantem que não há riscos na barragem Lagoa do Ipê no Morro da Mina

Barragem Lagoa do Ipê está sendo descaracterizada, cujo projeto já foi apresentado a Feam/Reprodução

Em resposta a nossos questionamentos sobre barragens da Vale no Morro da Mina, em Lafaiete, o Ministério Público esclareceu que em abril de 2016 o Estado de Minas Gerais e a Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM ajuizaram uma ação civil pública em face da Vale Manganês S/A, tendo em vista que a barragem de rejeitos de mineração denominada “Lagoa do Ipê”, situada no Município de Conselheiro Lafaiete, teve sua condição caracterizada como de estabilidade não garantida por fiscalização do órgão ambiental.

Foi requerida tutela de urgência, a fim de que a Vale: a) apresentasse um plano de emergência prevendo instalação de sistemas de alarme sonoro, procedimentos de evacuação populacional e treinamento de funcionários e população; b) implementasse medidas estruturais preventivas, necessárias e suficientes para garantir a estabilidade física do maciço.

A tutela de urgência foi deferida pelo então Juiz da 2ª Vara Cível, José Leão Santiago Campos, tendo o mesmo determinado que as ações mencionadas fossem adotadas pela Vale no prazo de 30 dias. Contra essa decisão a Vale interpôs agravo de instrumento, pedindo ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais a reforma da decisão.

No curso do processo, a Vale argumentou que contratou uma empresa especializada em projetos e realizou medidas de reconformação de taludes, alteamento da crista da barragem, execução de dreno invertido no pé da barragem e implantação de um novo sistema extravasor.

Em razão disso, contratou os serviços de outra empresa de engenharia, a qual elaborou relatório de inspeção de segurança regular e laudo técnico de segurança da Barragem Lagoa do Ipê. Tal laudo, elaborado pela empresa Leme Engenharia a partir de inspeção, atestou condições de segurança física e hidráulica da barragem. A empresa auditora, assim, emitiu a Declaração de Condição de Estabilidade da Barragem Lagoa do Ipê.

Em razão dos documentos apresentados pela Vale, o TJMG deu provimento ao recurso interposto e revogou a decisão que determinara à empresa a elaboração do plano de emergência.

Em nova manifestação processual, datada de 06/06/2018, a Vale declarou nos autos que dera início às obras de descaracterização da Barragem Lagoa do Ipê, cujo prazo de conclusão estaria previsto para setembro de 2018. O projeto de descaracterização foi apresentado à FEAM. A empresa declarou que, desta forma, estaria eliminado qualquer risco de acidentes no local.

O processo foi, então, suspenso pelo prazo de seis meses, em decisão datada de 30/08/2018, a fim de que a Vale apresentasse o resultado do trabalho de descaracterização da barragem.

Considerando as circunstâncias da tragédia ocorrida em Brumadinho, o Ministério Público, que acompanha o processo na condição de fiscal da lei, peticionará ainda hoje pleiteando ao atual Juiz titular da 2ª Vara Cível, Dr. Antônio Carlos Braga, que designe audiência de urgência, convocando para comparecimento as partes envolvidas, Estado de Minas Gerais, FEAM, Vale e Ministério Público, com a finalidade de serem apresentados os resultados dos trabalhos de descaracterização da barragem e rediscutida a necessidade de elaboração de plano de emergência para o local.

Reunião

Hoje a noite, a partir das  19:00 horas, na Capela do Morro da Mina, os moradores se reúnem para discutir a situação da barragem da Vale. No dia 31, quinta feira, eles se encontram com o Ministério Público.

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Vale possui três barragens situadas no Morro da Mina em Lafaiete/Reprodução

Moradores do Morro da Mina e bairros adjacentes se reúnem hoje a noite para discutir um plano de ação e buscar informações sobre três barragens da Vale situadas perto da antiga mina de manganês. Segundo a coordenação, a tragédia em Brumadinho alertou os moradores sobre os riscos do empreendimento perto de residências. “Sabemos que existem barragens porém não temos nenhuma informação sobre sua capacidade, se há plano de segurança e outros quesitos. Já procuramos a Vale mas não obtivemos informações. A comunidade está muito preocupada e insegurança”, disse um dos coordenadores da reunião. Os moradores também vão acionar o Ministério Público para discutir a situação da barragem.

Um estudo foi feito a partir do inventário da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) apontou a existência de 50 barragens sem garantia de estabilidade, nem todas de rejeitos.  Entre elas está a barragem 2 e 3, da Vale Manganês, em Lafaiete, no Bairro Morro da Mina. O estudo foi feito em 2017.

Nossa reportagem entrou em contato com a mineradora Vale e aguarda informações sobre a situação das barragens, nas quais não há tratamento de minério, o que não gera rejeitos.

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