Número de mortes por dengue no Brasil sobe para 94; Minas Gerais lidera óbitos

Prefeitura de Belo Horizonte decretou estado de emergência, que é válido por 180 dias

Ministério da Saúde atualizou os dados e informou que o número de vítimas da dengue em 2024 no Brasil subiu para 94. Ainda há mais 381 casos em investigação.

Ao todo, o país registrou 555.583 mil casos, entre suspeitos e confirmados, neste ano.

Minas Gerais é o estado com maior incidência de casos prováveis da doença, 192.258. Diante da situação, a capital Belo Horizonte decretou situação de emergência, que vale por 180 dias e pode ser prorrogada.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas mais frequentes nos pacientes que procuraram atendimento foram febre (83%), dor muscular (77%) e dores de cabeça (75%).

Veja os sintomas da Dengue:

Febre alta;

Dor no corpo e nas articulações;

Dor atrás dos olhos;

Mal-estar;

Dor de cabeça;

Manchas vermelhas no corpo.

Os sinais de alarme da doença são caracterizados principalmente por:

Dor abdominal intensa e contínua;

Vômitos persistentes;

Acúmulo de líquidos;

Sangramento de mucosa;

Irritabilidade.

FONTE TV CULTURA

Polícia revela identidades de cinco dos 10 mortos na tragédia de Capitólio

Duas mulheres e três homens estão na lista de vítimas após queda de rocha em represa

Cinco dos dez mortos após a queda de uma rocha sobre uma lancha em Capitólio, no Sudoeste de Minas Gerais, ontem, foram identificados pela Polícia Civil neste domingo (9/1). Mais cedo, a corporação havia informado a conclusão do reconhecimento de um homem; nesta noite, os agentes encerraram o processo de detecção de outros quatro.

O primeiro identificado, ainda na manhã de domingo, foi Júlio Borges Antunes, de 68 anos, natural de Alpinópolis (MG). Nesta noite, foram revelados os dados de Camila Silva Machado, de 18 anos, nascida em Paulínia (SP), Mykon Douglas de Osti, de 24 anos, de Campinas (SP).

Na lista, ainda, Sebastião Teixeira da Silva, de 64 anos, natural de Anhumas (SP) e a esposa, Marlene Augusta Teixeira da Silva, de 57 anos, natural de Itaú de Minas (MG).

Os corpos de Júlio, Camila e Mykon já foram entregues aos familiares. Os representantes do Instituto Médico-Legal (IML) de Passos, cidade próxima a Capitólio, aguardam por pessoas próximas a Sebastião e Marlene.

Os dez passageiros estavam na lancha Jesus. O grupo se conhecia e estava hospedado na mesma pousada, na cidade de São José da Barra, no Sul de Minas. Horas atrás, dois tripulantes da embarcação, ainda desaparecidos, tiveram os corpos encontrados.

Exames garantem identidade dos corpos

Os cinco mortos ainda não nomeados passaram pelo que as autoridades chamam de “reconhecimento precário”. Familiares os identificaram a partir de fragmentos corpóreos e características como tatuagens, aparelhos dentários e anéis.

A polícia, no entanto, já projeta o trabalho para fortalecer os indícios de identidade. “Vamos pegar material genético dos corpos e fragmentos e compará-los a filhos, ascendentes e descendentes para ter confirmação oficial”, disse o delegado Marcos Pimenta, responsável pelo departamento da Polícia Civil em Passos.

Polícia Civil e Marinha terão inquéritos

O curso d’água palco da tragédia está sob a jurisdição da Marinha do Brasil (MB), que instaurou, ainda ontem, inquérito para apurar as causas do acidente. O balneário foi interditado. Também serão analisados os aspectos sobre a segurança da navegação, a habilitação dos condutores envolvidos, o ordenamento aquaviário do local e a observância das normas e legislações emanadas pela Autoridade Marítima.A corporação chegou a enviar homens e um helicóptero para auxiliar nas buscas.

Paralelamente aos trabalhos da MB, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) conduz investigação própria para saber se houve influência alheia à ação da natureza. “A princípio, nosso foco principal e de todos os atores, é a localização do maior número possível de vítimas. Posteriormente, vamos ouvir geólogos para saber se houve algum problema de estrutura. Queremos acalentar as famílias enlutadas”, explicou o delegado.

O proprietário da lancha Jesus, a mais atingida pelo impacto das pedras, já foi ouvido. Antes da ida à água, ainda no hotel que hospedava os turistas, ele fez uma foto das 10 pessoas que perderam suas vidas.

“Essa fotografia está conosco e nos ajudando na identificação dos corpos no Instituto Médico-Legal (IML) em Passos”, pontuou Pimenta.

Ao longo desta semana, a ideia é colher depoimentos de testemunhas do caso. Uma força-tarefa com três delegados será montada. Por ora, em respeito ao luto, as oitivas de familiares não estão nos planos.

Mortos na tragédia de Capitólio:

Identificados:

Júlio Borges Antunes, 68 anos, de Alpinópolis (MG);
Camila Silva Machado, 18 anos, de Paulínia (SP);
Mykon Douglas de Osti, 24 anos, de Campinas (SP);
Sebastião Teixeira da Silva, 64 anos, de Anhumas (SP); 
Marlene Augusta Teixeira da Silva, 57 anos, de Itaú de Minas (MG).

Precariamente identificados

Homem, 40 anos, natural de Betim (MG) – seria o piloto;
Mulher, 43 anos, natural de Cajamar (SP) – seria a mãe de Camila;
Homem, 37 anos, natural de Itaú de Minas (MG) – seria o filho de Sebastião;
Homem, 14 anos, natural de Alfenas (MG) – seria o neto de Sebastião;
Homem, 35 anos, natural de Passos (MG).

FONTE ESTADO DE MINAS

Glaycon Franco é um dos autores do projeto de lei que homenageia vítimas de Brumadinho

Após um ano da tragédia ocorrida em Brumadinho, com o rompimento da barragem de rejeitos de minério da VALE, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), votou em Plenário, no dia 06 de fevereiro, o Projeto de Lei nº 1417/20, que Institui o Dia de Luto em Memória das Vítimas do Rompimento da Barragem I da Mina do Córrego do Feijão.

Deputado Glaycon Franco durante reunião da CPI em Brumadinho / DIVULGAÇÃO

O PL foi aprovado em turno único por unanimidade pelo Plenário da Assembleia e, agora, está em fase de redação final, seguindo para sanção do Governador.

Outro projeto aprovado em primeiro turno no Plenário casa foi o PL 1418/20 que tem, como finalidade, homenagear todas as vítimas, nas obras do Estado construídas com recursos obtidos a título de reparação dos danos ambientais causados pelo rompimento da Barragem B1 da Mina Córrego do Feijão.

O rompimento, ocorrido em 25 de janeiro de 2019, resultou em 260 vítimas fatais, sendo que 10 estão desaparecidas. O propósito deste Projeto de Lei é que o Estado e a sociedade mineira prestem reverência às vítimas deste desastre e se lembrem da data com o devido respeito aos afetados. Segue para finalizações nas comissões da Casa e retorna ao Plenário para votação em segundo turno.

Uma das disposições do projeto de lei é que as bandeiras das repartições públicas do estado de Minas Gerais sejam hasteadas a meio mastro, guardando-se um minuto de silêncio em todos os eventos oficiais.

Placa entregue à ALMG pelas famílias das vítimas / DIVULGAÇÃO

O deputado Glaycon Franco, desde o início preocupado com a tragédia, integrou a CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito – que cuidou do trágico evento, investigando os fatos e relatando o ocorrido com riqueza de detalhes, pedindo o indiciamento de 11 diretores e funcionários da VALE, além de 2 auditores da empresa Tüv Süd.

Completado um ano da tragédia, as famílias das vítimas homenagearam a CPI, ofertando uma placa de agradecimento pelo apoio recebido, que foi entregue em reunião especial realizada na manhã do dia 6 p.p.

O deputado Glaycon Franco não mede esforços para que as vítimas sejam devidamente reconhecidas e que justiça seja feita, com toda forma de reparação possível. Segundo o parlamentar, toda a população mineira é vítima deste acontecimento, sendo urgente o compromisso de prestar solidariedade à nossa comunidade

Mar de Lama da vale completa 30 dias e famílias da região ainda mantêm esperança de encontrara corpos

O número de mortos identificados em decorrência do rompimento da barragem da Vale na cidade de Brumadinho (MG) subiu para 179, segundo informações divulgadas neste domingo (24) pelo Corpo de Bombeiros.

Outras 133 pessoas seguem desaparecidas após o desastre que completa hoje 30 dias. O Corpo de Bombeiros afirma que as buscas pelos desaparecidos seguem por tempo indeterminado.

No sábado, as atividades de busca contavam com 68 militares e quatro cães farejadores. Há também mais de 50 máquinas pesadas na busca por novos corpos na região.

Na região

Entre os corpos já resgatados, nove foram identificados de famílias na região. Entre os corpos ainda não encontrados estão 4 da região. Pedro Sena e Edson Rodrigues dos Santos, oriundos de Lafaiete. Em Congonhas: Luiz Carlos da Silva Reis. O engenheiro de Minas, o ouro-branquense, Vinicius Henrique Leite Ferreira, 40 anos, está a lista dos funcionários da Vale ainda não encontrados.

Os desaparecidos

Nossa reportagem conversou com familiares dos 3 desaparecidos. As buscas trazem agonia, tristeza e expectativa pelo encontro dos corpos. “A gente sabe que será difícil encontrar com vida nosso irmão, mas ao menos sepultá-los com dignidade pela família” assinalou o empresário Bruno Vieira, irmão do engenheiro de minas ouro-branquense. A família já coletou sangue para testes de DNA.

Ele contou que a mineradora está prestando assistência aos 3 filhos Vinicius, inclusive apoio psicológico. O engenheiro tem 3 filhos, de 2 anos,12 e 20 anos. “Eles estão muito abatidos”, relatou.

Outro lafaietense desaparecido é Pedro Bernardino de Sena. Ele é casado, 47 anos, pai de 3 filhos e mora no Bairro Siderúrgico. Ele é supervisor da terceirizada Reframax. Muito abatida, a esposa de Pedro viajou a Brumadinho em busca de informações mais esclarecedoras que possam tranquilizar a família.

O mecânico congonhense Luiz Carlos da Silva Reis está na lista de desaparecidos. Ele mora no Bairro Bom Jesus e tem uma filha de 5 anos. Os irmãos também fizeram coleta de sangue para testes de DNA. “Estamos com esperanças, mas sabemos que difícil encontrar o corpo nestas condições em que todos estão. Mas ao menos sepultá-lo”, afirmou Anne Roberta, esposa de Luiz.

 

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