Produção contemporânea e autoral mostram vigor audiovisual brasileiro na 27ª edição da Mostra Tiradentes

PRODUÇÃO CONTEMPORÂNEA E AUTORAL MOSTRAM VIGOR AUDIOVISUAL BRASILEIRO NA 27ª EDIÇÃO DA MOSTRA TIRADENTES

27a Mostra de Cinema de Tiradentes, a ser realizada entre 19 e 27 de janeiro de 2024, abre o calendário audiovisual brasileiro apresentando um panorama de exibições de filmes em pré-estreias e sessões especiais divididas em vários recortes, tudo com entrada gratuita em diversos espaços na cidade histórica mineira. No total, serão exibidos 145 filmes, sendo 43 longas, 3 médias e 99 curtas-metragens, em 61 sessões de cinema, vindos de 20 estados – AL (4), BA (3), CE (7), DF (4), ES (2), GO (5), MA (1), MG (45), MT (1), PA (3), PB (1), PE (10), PR (4), RJ (22), RN (3), SC (2), SE (1) e SP (32). Debates, Encontros com os Filmes, bate-papos após as sessões e rodas de conversa completam a experiência cinematográfica proporcionada pelo evento.

MOSTRA HOMENAGEM

Em 2024 o evento celebra as trajetórias de dois mineiros: o cineasta André Novais Oliveira e a atriz Barbara Colen. Além de debates sobre seus trabalhos e a presença de ambos ao longo da Mostra, serão exibidos quase 20 filmes, entre curtas e longas, com envolvimentos dos dois. Entre eles, os começos de tudo: os curtas-metragens “Fantasmas”, exibido em Tiradentes em 2010 e que revelou André como uma das vozes mais originais da produção brasileira no século 21; e “Contagem”, de Maurílio Martins e Gabriel Martins, que mostrou o talento de Barbara em 2010 e chamou atenção para que ela posteriormente estivesse em outros trabalhados celebrados, como “Bacurau” (2019), de Kleber Mendonça Filho.

MOSTRA AURORA

Em sua 17a versão, a Aurora ­– seção do evento dedicada a filmes independentes feitos por realizadores com até três longas-metragens no currículo e que se caracteriza por trabalhos de risco estético e narrativo representativos do que de mais vigoroso se faz na produção brasileira contemporânea – apresenta 7 títulos inéditos em pré-estreia mundial, escolhidos pela curadoria de Francis Vogner dos ReisTatiana Carvalho Costa e Juliano Gomes.

Os filmes na Mostra Aurora 2024 são: “Eu Também não Gozei” (SP), de Ana Carolina Marinho; “O Tubérculo” (SP), de Lucas Camargo de Barros e Nicolas Thome Zetune; “Maçãs no Escuro” (SP), de Tiago A. Neves; “Sofia Foi” (SP), de Pedro Geraldo; “Not Dead” (BA), de Isaac Donato; “Lista de Desejos para Superagüi” (PR), de Pedro Giongo; e “EROS” (PE), de Rachel Daisy Ellis. Todos eles vão ser avaliados pelo Júri Oficial e concorrem ao Troféu Barroco e a prêmios de parceiros da Mostra.

Para este ano, a curadoria destaca os desafios únicos e singulares lançados por cada título na busca por reencontrar novas formas de imaginação através de seus discursos. São filmes que, ao falarem das contradições e questões urgentes do país, fazem-no pela união da forma e da invenção, reforçando o que neles há de mais estimulante para engajar o espectador.

MOSTRA OLHOS LIVRES

Olhos Livres é um recorte de longas-metragens que se caracteriza pela diversidade de formas e conceitos, sem regulamento prévio e muitas vezes alternando entre cineastas de carreiras consolidadas e em começo de trajetória. Em 2024, uma situação inédita se impôs, por força da safra: todos os seis títulos da seção são inéditos e vão ter pré-estreias durante a Mostra de Tiradentes.

A curadoria é assinada por Francis Vogner dos ReisTatiana Carvalho Costa e Juliano Gomes. e inclui “Terror Mandelão” (SP), de Felipe Larozza e GG Albuquerque; “A Câmara” (DF), de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão; “Foram os Sussurros que me Mataram” (PR), de Arhur Tuoto; “SOAP” (RJ/SP), de Tamar Guimarães; “Aquele que Viu o Abismo” (SP), de Gregorio Gananian e Negro Léo; e “Seu Cavalcanti” (PE), de Leonardo Lacca. Todos eles vão ser avaliados pelo Júri Jovem e concorrem ao Troféu Carlos Reichenbach.

A curadoria destaca que a Olhos Livres em 2024 é um conjunto de possibilidades de invenção que não se dão por repetição de procedimentos, e sim pela percepção de que não existe uma fórmula única de expressão do mundo. É a reunião de filmes que dialogam com o presente do cinema brasileiro ao mesmo tempo em que recoloca a própria Mostra de Tiradentes num lugar de destaque para esse tipo de gesto de descoberta.

MOSTRA AUTORIAS

O cineasta cearense Guto Parente retorna à Mostra com o premiado “Estranho Caminho”, sobre jovem cineasta que visita sua cidade natal e é surpreendido pelo rápido avanço da pandemia enquanto busca o pai. O mineiro Ricardo Alves Jr também volta a Tiradentes em seu novo trabalho, “Tudo o que Você Podia Ser”, no qual se mostra o último dia de uma personagem na cidade de Belo Horizonte, entre despedidas e afetos familiares. Yvy Pyte – Coração da Terra, de Alberto Alvares e José Cury, é um documentário sobre a busca coletiva da comunidade indígena tekoha, desafiando as imposições coloniais e revelando a ligação profunda entre espiritualidade, terra e liberdade. Por fim, “O Diabo na Rua no meio do Redemunho”, de Bia Lessa, é uma releitura do romance “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, e traz Caio Blat e Luisa Arraes no elenco.

MOSTRA CLÁSSICOS DE TIRADENTES

Novidade em 2024, o recorte pretende revelar um universo de filmes que atentam contra duas noções vulgares mais convencionais sobre a ideia “clássico”: a de filmes amplamente conhecidos e que fazem parte de uma memória em comum do público e a que parasita a ideia de obras de arte que primam pelo equilíbrio e por uma forma de expressão ideal. Os filmes selecionados daqui adiante construíram um lastro que entende a independência como aliada da imaginação e da surpresa. Nesta primeira vez da mostra Clássicos, serão apresentados o curta-metragem “Meu Amigo Mineiro” (2013), de Gabriel Martins e Victor Furtado, ganhador do prêmio do Júri da Crítica da Mostra Foco; e o longa “Estrada para Ythaca” (2010), de Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti, filme que redefiniu a década seguinte como um exemplo de novas práticas de audiovisual tanto em termos de produção quanto de estética.

MOSTRA DESLUMBRAMENTO

Dois longas-metragens compõem o recorte, realizados por cineastas de prestígio e reconhecimento. “Bizarros Peixes das Fossas Abissais” é uma animação dirigida por Marão sobre uma mulher com poderes estranhos, uma tartaruga com transtorno obsessivo-compulsivo e uma nuvem com incontinência pluviométrica. Por sua vez, “Leme do Destino” traz de volta Julio Bressane, um dos grandes nomes do cinema brasileiro, desta vez dirigindo Simone Spoladore e Josie Antello como duas amigas escritoras lidando com seus desejos, amores e fantasmas.

MOSTRA PRAÇA

Os títulos da Mostra Praça em 2024, entre longas e curtas-metragens, seguem com a proposta de obras de diálogo imediato com o público e classificação livre. Entre os longas, há predominância de ficções, com presença forte de elementos da história do país. O grande sucesso “Mussum – O Filmis”, de Silvio Guindane, trata da trajetória de um músico e comediante essencial no imaginário brasileiro, enquanto o drama familiar “A Festa de Leo”, de Gustavo Melo e Luciana Bezerra e produzido pelo coletivo popular Nós do Morro, mostra a luta de uma mãe na tentativa de salvar a vida do pai de seu filho, dependente químico. “As Primeiras”, de Adriana Yañez, é um documentário sobre grupo de mulheres cariocas de 60 anos que formaram a primeira seleção feminina de futebol do Brasil, numa época em que o esporte era proibido de ser praticado por elas. Entre os longas da Praça, há ainda as ficções “Mais um dia Zona Norte”, de Allan Ribeiro, vencedor de sete candangos no último festival de Brasília, incluindo o de melhor filme, que é uma crônica suburbana carioca e “Saideira”, de Júlio Taubkin e Pedro Arantes, que mostra duas irmãs a se reencontrar depois de uma década indo em busca da herança de um avô no interior de Minas.

MOSTRA OLHARES 

A Mostra Olhares é a representação de uma diversidade estilística e a singularidade de olhares nos filmes do cinema brasileiro. Descrito como “introspectivo, vagaroso e contemplativo”, pelo curador Francis Vogner dos Reis, o filme “Cartório das Almas” (DF), de Leo Bello, integra a Mostra Olhares.

A ficção traz como protagonista Laura (Gabriela Correa), uma mulher de aparência jovem, que trabalha no Cartório das Almas. Com especulações filosóficas sobre o tema morte, o filme brasiliense foi o vencedor do Prêmio do Júri Popular no Festival de Brasília, e levou os prêmios de Melhor Edição de Som (Olivia Hernandez) e de Melhor Direção de Arte (Maíra Carvalho).

MOSTRA FOCO MINAS

A Foco Minas é a mostra onde em toda edição é programada a estreia de um filme de longa-metragem mineiro e que na maior parte dos casos desafia qualquer identidade do que venha a ser considerado produção contemporânea de Minas Gerais.

Em 2024, o recorte é composto pelo filme “A Estação”, de Maria Cristina Maure, uma ficção que se destaca pelo trabalho potente de diretora e elenco.

SELEÇÃO DE CURTAS

Vão ser exibidos 99 curtas-metragens de 20 estados brasileiros. A curadoria de curta-metragem é assinada por Camila Vieira, Mariana Queen Nwabasili, Leonardo AmaralLorenna Rocha Pedro Maciel Guimarães. Os títulos escolhidos são distribuídos nas mostras Clássicos (1), Foco (13), Foco Minas (8), Formação (10), Homenagem (8), Invenção (2), Jovem (4), Mostrinha (7), Panorama (22), Praça (14), Regional (4) e Valores (6).

Os filmes vêm de 20 estados brasileiros, incluindo alguns realizados em coprodução. O público vai ver curtas de Alagoas (4), Bahia (1), Ceará (5), Distrito Federal (2), Espírito Santo (2), Goiás (4), Maranhão (1), Minas Gerais (32), Mato Grosso (1), Pernambuco (6), Paraíba (1), Pará (3), Paraná (1), Rio de Janeiro (12), Rio Grande do Norte (3), Rio

Grande do Sul (3), Santa Catarina (2), Roraima (1), Sergipe (1) e São Paulo (19).

Determinadas temáticas, como a precarização do trabalho, a violência contra LGBTQIA+, a relação com a terra e questionamentos sobre a masculinidade apareceram mais fortemente para a edição de 2024 e representam um misto de retomada da vida pós-pandemia com possibilidades de novos futuros depois dos tumultuados últimos anos no cenário político e social brasileiro.

MOSTRINHA

Serão sete curtas e dois longas-metragens na programação especial dedicada às crianças na Mostra de Tiradentes. Os dois longas são “Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca”, animação de Eduardo Perdido, Tiago MAL e Diego M. Doimo sobre uma traça em crise porque não quer comer livros; e “Placa Mãe”, de Igor Bastos, na primeira animação de longa duração realizada no interior de Minas Gerais e que acompanha, pela ficção científica, uma história de aventura e família.

ENCERRAMENTO

O fim da Mostra, na noite de 27 de janeiro, será com a exibição do longa-metragem pernambucano “A Transformação de Canuto”, de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho. O documentário se ambienta numa pequena comunidade Mbyá-Guarani, entre o Brasil e a Argentina, e trata da lenda de Canuto, homem que se transformou em onça e morreu tragicamente. O filme acompanha a tentativa de se registrar a lenda por meios audiovisuais.

PROGRAMAÇÃO ONLINE

Diversos títulos que integram a 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes integrarão a programação online do evento, que vai reunir títulos, alguns exibidos apenas neste formato, na plataforma do evento mostratiradentes.com.br. A seleção inclui títulos da Mostra Panorama e da Mostra Homenagem e serão disponibilizados para visualização entre os dias 20 e 27 de janeiro, simultaneamente à realização da programação presencial da Mostra na cidade mineira.

Além disso, um recorte especial com 5 curtas exibidos no evento farão parte da programação da Mostra Tiradentes na plataforma IC Play. Os filmes serão exibidos gratuitamente de 31 de janeiro a 9 de fevereiro no site: https://www.itauculturalplay.com.br/.

ACESSE AQUI A SELEÇÃO DE FILMES DA 27ª MOSTRA TIRADENTES

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega a sua 27ª edição de 19 a 27 de janeiro de 2024, em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

O evento exibe 145 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Maiores informações www.mostratiradentes.com.br

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SERVIÇO

27a MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES | 19 a 27 de janeiro de 2024 | PROGRAMAÇÃO GRATUITA

LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA

LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

Patrocínio: CBMM, AYMORÉ, ITAÚ, CIMENTO NACIONAL, CSN, ANCINE, COPASA/GOVERNO DE MINAS GERAIS

Parceria Cultural e Educacional: SENAC E SESC EM MINAS, INSTITUTO UNIVERSO CULTURAL, CASA DA MOSTRA

Apoio: PREFEITURA DE TIRADENTES, TECNOGERA, EMBAIXADA DA FRANÇA NO BRASIL, INSTITUTO GOETHE, CTAV, CANAL BRASIL, CANAL LIKE, MISTIKA, FESTIVAL DE MÁLAGA, O2 PLAY, NAYMOVIE, DOT, THE END.

Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO | GOVERNO DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO DA CULTURA – GOVERNO FEDERAL| UNIÃO E RECONSTRUÇÃO

26ª Mostra de Cinema registra alcance e resultados históricos e movimenta economia de Tiradentes

Durante nove dias, a Mostra Tiradentes abriu o calendário audiovisual brasileiro, atraiu um fluxo de turistas cinco vezes maior que a população da cidade, movimentou a economia local, discutiu os caminhos do cinema brasileiro e lançou novos olhares e diretrizes para o futuro do setor

A 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontece de 20 a 28 de janeiro de 2023, se reafirma como o maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão. Depois de duas edições online, o retorno presencial foi celebrado pelos diversos atores da cadeia produtiva do audiovisual e também pelo público que compareceu em peso nas sessões de cinema e nos debates. A 26ª edição da Mostra Tiradentes apresentou o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, colocou em debate a temática “Cinema Mutirão“, reuniu profissionais do audiovisual para discutir e elaborar recomendações e contribuições para novas políticas públicas para o setor.

“Esta edição da Mostra foi muito marcante em vários campos de atuação do evento. Apresentamos ao público o cinema brasileiro de 2023, em sessões na tenda e na praça que representaram experiências e encontros afetivos. O evento se reafirmou, mais uma vez, como espaço privilegiado, generoso e rico em debates e discussões num cenário que inaugura um novo ciclo positivo de revitalização do setor audiovisual no País. Em nove dias de programação abrangente e gratuita beneficiou mais de 35 mil pessoas, o que é motivo de celebração e desenvolvimento social, humano e econômico”, destaca Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra de Cinema de Tiradentes.

Foram exibidos 134 filmes (38 longas, 3 médias e 93 curtas-metragens) de 19 estados – (AL, AM, BA, CE,DF, ES, GO, MG, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RR, RS, SC, SP) – em 57 sessões de pré-estreias e mostras temáticas em três cinemas instalados na cidade: Cine-Praça, Cine-Tenda e Cine-Teatro. E na plataforma do evento (mostratiradentes.com.br), o público pode assistir a 40 filmes da programação e acompanhar os debates que foram disponibilizados para acesso gratuito, de qualquer lugar do mundo.

O 26º Seminário do Cinema Brasileiro foi a extensão fundamental da programação de curtas, médias e longas-metragens e reuniu mais de 150 profissionais no centro das discussões. Foram realizados 41 debates, sendo 18 deles integrantes da série Encontros com os Filmes, nos quais críticos convidados discutiram com realizadores e público os títulos das mostras Aurora, Foco e Olhos Livres, além de bate-papos pós-sessão das mostras Autorias e Foco Minas. Também aconteceram seis debates conceituais e temáticos, 11 encontros nas Sessões Debate, bate-papos da sessões da Praça e Formação, cinco rodas de conversa e um encontro internacional.

Durante a 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes foram oferecidas 445 vagas para atividades que buscam promover a formação e capacitação técnica para o mercado de cinema e criar oportunidades para nova geração de atores e realizadores. Ao todo, foram realizadas 12 ações formativas – dentre oficinas, lab e masterclasses – que apresentaram diversificadas abordagens da linguagem e fazer cinematográfico, voltadas para crianças, jovens e adultos.

A novidade desta edição, o Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro reuniu mais de 70 profissionais para um diagnóstico do setor, com objetivo de formular um amplo documento a ser encaminhado para o recém-refundado Ministério da Cultura. Os profissionais se dividiram em cinco grupos de trabalho (GTs), de maneira a concentrar as pautas. Esse trabalho deu origem a Carta de Tiradentes que enumera 17 pontos gerais, detalhados e ampliados por cada grupo de trabalho no documento final que será encaminhado para o MinC. A ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, participou da abertura das atividades do Fórum de Tiradentes durante a Mostra.

A 26ª Mostra de Cinema Tiradentes sediou o programa de coprodução internacional – o Conexão Brasil CineMundi que contou com a presença de representantes de 16 festivais internacionais e 13 profissionais do mercado audiovisual vindos de 11 países: Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Canadá, Chile, Espanha, França, México, Portugal e Suíça. Foram apresentados sete filmes de quatro estados.

Mais de 300 veículos de imprensa – dentre emissoras de rádio e TV, portais e agências de notícias, revistas eletrônicas especializadas, jornais e revistas – realizaram a cobertura jornalística e divulgaram a Mostra de Cinema de Tiradentes. Foram credenciados 89 profissionais para cobertura presencial do evento, entre jornalistas e críticos de cinema.

Nas redes sociais do evento, o alcance foi de mais de 2,5 milhões de usuários, somando os perfis no Facebook e Instagram. Já as impressões (número de vezes que o usuário vê o conteúdo) ultrapassaram os três milhões. O site da Mostra teve mais 250 mil acessos.

Mais de 700 convidados marcaram presença e participaram da programação desta edição. Foram contratadas mais de 250 empresas e 180 pessoas atuaram na equipe de trabalho nas fases de montagem, realização e desmontagem. Estima-se que a Mostra de Cinema de Tiradentes seja responsável pela geração de mais de 2.000 empregos diretos e indiretos.

Esse balanço positivo é sentido principalmente por quem vive na cidade, como conta Cilene Rodrigues Linhares, proprietária da Pousada Pé da Serra, que comemora uma taxa de ocupação de 100%. “É um evento que para além do turismo também abrange os moradores, por ser acessível e extenso. A retomada do formato presencial foi algo muito esperado, tanto pela organização, quanto pelos moradores, por ser uma tradição seguida há muitos anos. Outro fator importante é a economia, que sem a realização do evento fica estagnada durante o mês de janeiro”, diz.

O secretário de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer de Tiradentes, de Sérvulo Matias Filho, endossa esse argumento. “Quando se traz uma ministra para participar de um Fórum num município igual ao nosso, os holofotes ficam todos voltados pra cá. Quando se traz um artista como o Ney Matogrosso, agrega valor e as pessoas se sentem acolhidas e mais comprometidas com a cultura nacional. São oito dias de mostra e de mídia intensa. As pessoas que não tiverem presentes se atiçam para conhecer a cidade. A partir daí movimenta toda a estrutura turística, não só a hospedagem, mas também a alimentação, o artesanato”, explica.

Fotos: Leo Lara/Jackson Romanelli/DIVULGAÇÃO

7ª CineOP- Mostra de Ouro Preto tem programação online com acesso aberto e gratuito para o mundo; confira a programação

Além de extensa programação presencial, a CineOP vai promover sessões de cinema, masterclasses e debates para o público participar de qualquer lugar do mundo pela plataforma cineop.com.br

17ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, que acontece de 22 a 27 de junho, tem programação presencial e online com acesso aberto e gratuito para o mundo. A programação está estruturada em três eixos temáticos – preservação, história e educação e quem não puder estar em Ouro Preto para viver a temporada audiovisual recheada de atrações, vai poder assistir e participar de forma online da programação que estará disponível pela plataforma cineop.com.br  

São filmes, debates, case de restauro e masterclass internacional com sinal aberto para o mundo, de qualquer dispositivo e de forma gratuita.  Confira abaixo as atividades que estarão online:

PROGRAMAÇÃO ONLINE  | ACESSE CINEOP.COM.BR

  • TEMÁTICA PRESERVAÇÃO

CASE DE RESTAURO

Tema:  “A Guerra Civil na Rússia pela câmera de Dziga Viértov e o restauro do filme 100 anos depois”

Apresentação histórica feita por Luis Labaki sobre a obra de Viértov, com o objetivo de mostrar ao público o conjunto macro da produção a qual pertence o filme responsável pelo caso de restauro deste ano. Exposição do restaurador e historiador, Nikolai Izvolov, destacando as condições de pesquisa e escolhas técnicas que levaram ao resultado final, cem anos depois da realização do filme.

Convidado Internacional: Nikolai Izvolov (Rússia) – Restaurador do filme “A história da guerra civil”

Mediador: Luiz Labaki – SP – cineasta e pesquisador especialista na obra de Vertov, tradutor e organizador do livro “Cine-Olho: manifestos, projetos e outros escritos”, coletânea de textos de Dziga Viértov

  • Estará disponível na plataforma cineop.com.br a partir do dia 27 de junho

MASTERCLASS INTERNACIONAL

Tema: “Perdemos a corrida contra o tempo? A seleção como estratégia para priorizar a preservação e arquivos sonoros e audiovisuais em risco de desaparecer”

A masterclass vai abordar questões da “seleção” como uma etapa estratégica nos processos internos do arquivo audiovisual, tanto no mundo analógico quanto no digital. Por mais controversa que seja a ideia de selecionar obras culturais, a realidade é que cotidianamente o arquivista é obrigado a fazer escolhas ao priorizar um título ou outro para receber tratamentos técnicos, ser duplicado, restaurado, digitalizado ou mesmo armazenado e em quais condições.

Convidada internacional: Perla Olivia Rodriguez – pesquisadora do Instituto de Investigaciones Bibliotecológicas y de la Información de la UNAM (Universidad Nacional Autónoma de México) | México

Mediadora: Fernanda Coelho – Curadora da Temática Preservação | SP

  • Estará disponível na plataforma cineop.com.br partir do dia 22 de junho, às 14h

EXIBIÇÃO DE FILME  | LONGA

São Paulo Hi-Fi”, de Lufe Steffen (documentário digital, cor, 101 minutos, SP, 2016)

Documentário que resgata a era de ouro da noite gay paulistana nas décadas de 60, 70 e 80 – com as casas noturnas, as transformistas, os militantes, em plena época da ditadura militar.

Estará disponível na plataforma cineop.com.br de 25 de junho, às 24h a 26 de junho, às 23h59

  • TEMÁTICA HISTÓRICA

 EXIBIÇÃO DE FILMES

 CURTAS – MOSTRA HOMENAGEM

  • “Mbyá Rembiapó Nhemombe’u – Arte Mbyá-Guarani e suas Histórias”, de Kuaray Poty – Ariel Ortega (documentário digital, cor, 28 minutos, RS, 2015)
  • “Mokoi Tekoá, Petei Jeguatá – Duas Aldeias, uma caminhada”, de Kuaray Poty – Ariel Ortega, Germano Beñites e Jorge Morinico (documentário, cor, 63 minutos, RS, 2008)
  • “Tava, a Casa de Pedra”, de Pará Yxapy – Patricia Ferreira, Kuaray Poty – Ariel Ortega, Ernesto de Carvalho e Vincent Carelli (documentário digital, cor, 78 minutos, Brasil/Argentina, 2012)

CURTAS – MOSTRA HISTÓRICA

  • “A Gente Luta mas Come Fruta”, de Wewito Piyãko, Isaac Pinhanta (documentário digital, cor, 40 minutos, AC, 2006)
  • “A’e Mimiu Haw – A História dos Cantos”, de Dejamilson Guajajara, Pollyana Guajajara, Jacilda Guajajara, Lemilda Guajajara (documentário digital, cor, 27 minutos, MA, 2019)
  • “Ava Marangatu”, de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Jhonn Nara Gomes, Jhonatan Gomes, Edina Ximenez, Dulcídio Gomes, Sarah Brites, Joilson Brites (documentário digital, cor, 15 minutos, MG, 2016).
  • “Awotsi Yorenkatsi Tasori”, de Wewito Piyãko (documentário digital, cor, 42 minutos, Brasil/Peru, 2015)
  • “Kaiser Wilhelm Institut Für Anthropologie Tupiniquim”, de Denilson Baniwa (documentário digital, P&B, 9 minutos, RR, 2019)
  • “Nuke Kuî – Barreira”, de Mauro Môxha (documentário digital, cor, 52 minutos, AC, 2014)
  • “Pi’õnhitsi, Mulheres Xavante Sem Nome”, de Tiago Campos Torres, Divino Tserewahú (documentário digital, cor, 56 minutos, RR, 2009)
  • “Pirinop, Meu Primeiro Contato”, de Mari Corrêa e Karané Ikpeng (documentário digital, cor, 83 minutos, MT, 2007)
  • “Política e Tradição-Carta Kuikuro”, de Marrayury Jair Kuikuro (documentário digital, cor, 11 minutos, 2016)
  • Shuku Shukuwe – A Vida É Para Sempre”, de Ikamuru Huni Kuin – Agostinho Manduca Mateus Kaxinawá (documentário digital, cor, 43 minutos, MG, 2012)
  • “Tatakox – Aldeia Vila Nova”, de Comunidade Maxakali Aldeia Nova do Pradinho (documentário digital, cor, 21 minutos, MG, 2009)
  • “Topawa – Rede”, de Kamikiakisêdjê, Simone Giovine (documentário digital, cor, 7 minutos, 2019)
  • “Vamos à Luta”, de Divino Tserewahú (documentário digital, cor, 18 minutos, RR, 2006)
  • “Wapté Mnhõnõ, Iniciação do Jovem Xavante”, de Divino Tserewahú (documentário digital, cor, 56 minutos, MT, 1999)
  • “Wehsé Darasé – Trabalho da Roça”, de Larissa Ye’padiho Duarte Tukano (documentário digital, cor, 24 minutos, MG, 2016)

Estará disponível na plataforma cineop.com.br de 23 de junho a 05 de julho

  • TEMÁTICA EDUCAÇÃO

 APRESENTAÇÃO DE PROJETOS AUDIOVISUAIS EDUCATIVOS E DEBATE | SESSÃO LATINA

Projeto: Mi Cine Mi Mundo – Plataforma de cine infantil (Equador)

Instituição: Casa de la Cultura Núcleo de Loja

Apresentação: Altaira Rojas

Projeto: Taller de documental autobiográfico (Chile)

Instituição: Programa Escuela al Cine de la Cineteca Nacional de Chile

Apresentação: Natália Mardones

Projeto: El cine como gestión del afecto (Argentina)

Instituição: Alero, Nacer hasta los 100 años; La Redonda, Arte y Vida Cotidiana

Apresentação: Eliana Cordoba e Mercedes Rondina

Projeto: Rodando Fantasías (Cuba)

Instituição: Programa Escuela al Cine de la Cineteca Nacional de Chile

Apresentação: César Ramón Irigoyen Milian


Estará disponível na plataforma 
cineop.com.br de 22 de junho a 27 de julho


MOSTRA EDUCAÇÃO | EXIBIÇÃO DE FILMES

PROGRAMA MIGUEL HILARI – APRESENTAÇÃO DE FILMES DO DIRETOR

  • “O Curral e o Vento” (Título original: El corral y el viento, cor, 55 minutos, Bolívia, 2014)
  • “Companhia” (Título original: Compañía, cor, 60 minutos, Bolívia, 2019)
  • “Bocamina” (Título original: Bocamina, cor, 22 minutos, Bolívia)

PROGRAMA TERESA CASTILLO

  • “La combi del Arte: Diccionarios Audiovisuales”

Seleção de nove filmes produzidos por diferentes povos indígenas com o propósito de comunicar seus cotidianos a partir das suas próprias línguas.

PROGRAMA ALDANA LOISEAU

  • Série “Pacha, mãe de barro”

Seleção de quatro curtas que compõem a série “Pacha: Barro Somos”. Trata-se de uma série de animação em argila que narra episódios característicos da cultura andina do Norte do Peru. Estrelando o “Pacha”, a própria terra em movimento, que, capítulo por capítulo, revela os personagens e tradições de uma cultura milenar que ainda hoje está viva. Feito à mão com argila dos solos da Quebrada de Humahuaca com a técnica de animação quadro a quadro.

  • Série “Tierra Animada”

Série documental filmada no Norte Argentino em 2012 composta de quatro episódios. Cada capítulo foi filmado numa escola diferente. Lá as crianças criam seus próprios filmes em uma oficina de cinema e, ao mesmo tempo, nos contam sobre a terra e seus ciclos naturais, resgatando a história oral do lugar.

SESSÕES DE CURTAS

Duas sessões de curtas-metragens produzidos por docentes, discentes e realizadores, totalizando 31 filmes.

Estarão disponíveis na plataforma cineop.com.br de 22 de junho a 05 de julho

  • MOSTRA CONTEMPORÂNEA

LONGAS

 QUEM TEM MEDO?

documentário, DCP, cor, 71 minutos, SP, 2022

Direção: Dellani Lima, Henrique Zanoni e Ricardo Alves Jr

Documentário que narra a ascensão da extrema direita no Brasil a partir da perspectiva de artistas e suas obras censuradas. A partir de suas vozes, é composto um mosaico das consequências nefastas da ascensão do fascismo em nosso país.

GLAUBER, CLARO

documentário, DCP, cor, 80 minutos, SP, 2021

Direção: César Meneghetti
O filme compõe o retrato do maior expoente do cinema brasileiro, Glauber Rocha, em sua experiência italiana e de seu penúltimo longa-metragem “Claro” (1975). O documentário traz de volta o diretor e sua geração através de memórias de amigos, testemunho de colaboradores e de pessoas que o amaram, revelando fatos inéditos de seus anos de exílio na Itália até sua cólera contra o Festival de Veneza em 1980. Glauber, às vezes glorificado, outras odiado, mas quase sempre incompreendido deu uma contribuição essencial para o cinema mundial, fazendo-o avançar, porque só quem é tão ousado para acreditar que pode mudar o mundo, é que realmente consegue.

O BOM CINEMA

documentário, DCP, P&B, 82 minutos, SP, 2021

Direção:  Eugênio Puppo

A história do surgimento do Cinema Marginal Brasileiro, começando pela criação da primeira escola de cinema em São Paulo e misturando as memórias de Carlos Reichenbach, às ideias de Rogério Sganzerla e a produção de Boca do Lixo no final dos anos 1960.

 TEMPO RUY

documentário, DCP, cor, 72 minutos, RJ, 2021)

Direção: Adilson Mendes
Documentário sobre o trabalho do cineasta, escritor, ator e dramaturgo, Ruy Guerra. Um filme-ensaio de montagem vertical que reúne materiais diversos para destacar o discurso do cineasta sobre sua obra ao longo do tempo. Com recursos do Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc, sua montagem pontua a trajetória do cineasta, desde sua primeira experiência cinematográfica até suas palavras atuais sobre seu trabalho: o artista como crítico da sociedade, o cinema em favor da transformação política, a emancipação da mulher e o retorno do reprimido.

CURTAS – SESSÃO PRESERVAR A HISTÓRIA E SEUS REGISTROS

  • “Quem de Direito”, de Ana Galizia (documentário, DCP, cor, 21 minutos, RJ, 2021)
  • “Ressaca”, de Andrea França (comunitário digital, cor, 9 minutos, RJ, 2021)
  • “Ensaio sobre Abismos ou as Imagens que resgatei de algum lugar da minha mente”, de Rafael Luan (documentário digital, cor, 8 minutos, CE, 2021)
  • “Cartas para Glauber”, de Gregory Baltz (documentário, DCP, P&B, 12 minutos, RJ, 2022)
  • “Cinzas Digitais”, de Bruno Christofoletti Barrenha (documentário digital, P&B, 12 minutos, SP, 2022)

SESSÃO USAR E REMONTAR ARQUIVOS

  • “A Viagem sem Fim”, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (experimental digital, P&B, 10 minutos, SP, 2021)
  • “Vermelho Guanabara” de Andrea França (experimental digital, cor, 10 minutos, RJ, 2021)
  • “ A Cosmopolítica dos Animais”, de Juliana Fausto e Luisa Marques (experimental digital, cor, 20 minutos, RJ, 2021)
  • “A Ordem Reina”, de Fernanda Pessoa (documentário, DCP, P&B, 18 minutos, SP, 2022)

SESSÃO TV UFOP – Série 1

  • “Através dos Sentidos”, de Gilson Nascimento (ficção digital, cor, 13 minutos, RJ, 2021)
  • “Tecido, Sigilo”, de Lucílio Jota (documentário, DCP, cor, 15 minutos, RJ, 2021)
  • “Para além das tragédias”, de Rafael Oliveira (documentário digital, cor, 9 minutos, BA, 2021)
  • “Não Vim no Mundo para ser Pedra”, de Fábio Rodrigues Filho (documentário digital, cor, 25 minutos, BA/MG, 2021)

SESSÃO TV UFOP – Série 2

  • “Mundo Cacho”, de Matheus Leone documentário digital, cor, 19 minutos, BA, 2022)
  • “Lá e de Volta Outra Vez”, de Matheus Rameh (documentário digital, cor, 19 minutos, PE/RJ, 2021)
  • “Cartas Enquanto Há Tempo”, de Lauren Mattiazzi Dilli (documentário digital, cor, 14 minutos, RS, 2022)
  • “Terra Farta”, de Charles dos Santos e Gustavo Maan (ficção digital, cor, 24 minutos, SP, 2021) 

    Todos os filmes da Mostra Contemporânea estarão disponíveis na plataforma www.cineop.com.br de 22 de junho a 27 de junho

 SIGA AS REDES DA UNIVERSO PRODUÇÃO PARA TER ACESSO AOS CONTEÚDOS QUE SERÃO DISPONIBILIZADOS DURANTE O EVENTO

SÍNTESE DA PROGRAMAÇÃO DA 17ª CINEOP

Durante seis dias de evento, o público terá oportunidade de vivenciar um conteúdo inédito, descobrir novas tendências, assistir aos filmes, curtir atrações artísticas, trocar experiências com importantes nomes da cena cultural, do audiovisual, da preservação e da educação, participar do programa de formação e debates temáticos de forma gratuita.

  • ABERTURA OFICIAL
  • EXIBIÇÃO DE FILMES – LONGAS, MÉDIAS E CURTAS
  • PRÉ-ESTREIAS E MOSTRAS TEMÁTICAS
  • MOSTRINHA
  • MOSTRA VALORES
  • SESSÕES CINE-ESCOLA
  • 17o ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS E ACERVOS AUDIOVISUAIS BRASILEIROS
  • ENCONTRO DA EDUCAÇÃO: XIV FÓRUM DA REDE KINO
  • DEBATES, DIÁLOGOS E RODAS DE CONVERSA
  • OFICINAS E WORKSHOP
  • MASTERCLASSES INTERNACIONAIS
  • PERFORMANCE AUDIOVISUAL
  • EXPOSIÇÃO
  • LANÇAMENTOS DE LIVRO
  • CORTEJO DA ARTE
  • FESTA JUNINA DA CINEOP
  • SHOWS

Acompanhe o programa Cinema Sem Fronteiras 2022.

Participe da Campanha #EufaçoaMostra

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SERVIÇO

17ª CINEOP – MOSTRA DE CINEMA DE OURO PRETO
22 a 27 de junho de 2022 | Presencial e Online

WWW.CINEOP.COM.BR

LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

Patrocínio Máster: Instituto Cultural Vale

Patrocínio: Cedro Mineração, Cemig/ Governo de Minas

Projeto executado com recurso do Fundo Estadual de Cultura/Governo de Minas Gerais 

Parceria Cultural: Sesc em Minas, Prefeitura de Ouro Preto , Universidade Federal de Ouro Preto,  Instituto Universo Cultural E Casa da Mostra
Apoio: Parque Metalúrgico Augusto Barbosa, Café 3 Corações, Canal Brasil, PMMG
Idealização e realização: Universo Produção

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais
Secretaria Especial de Cultural / Ministério do Turismo / Governo Federal, Pátria Amada Brasil

ASSESSORIA DE IMPRENSA 
Universo Produção| (31) 3282.2366/ 9 9534-6310 – Laura Tupynambá | imprensa@universoproducaocom.br
ETC Comunicação – Lígia de Matos | ligia@etccomunicacao.com.br/ (31) 99991-3332Jihan Kazzaz |jihan@etccomunicacao.com.br
Produção de textos: Marcelo Miranda e ETC Comunicação

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