Brasil sobe de posição entre as maiores economias do mundo e foi destaque nos jornais nesta semana

A projeção para o PIB do Brasil foi elevada, o que fez o país saltar de posição, e é destaque nos jornais nesta quinta-feira (18)

O Brasil deve ter um crescimento do PIB de 2,2% este ano e 2,1% em 2025, segundo as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A previsão de crescimento do PIB nominal para o final deste ano é de US$ 2,331 trilhões, o que contribui para que o Brasil passe a Itália — que possui uma projeção hoje de US$ 2,328 trilhões para 2024.

Confira os principais destaques dos jornais nesta manhã.

Economia

Brasil sobe de posição entre as maiores economias do mundo; veja o ranking – O Brasil deve ter um crescimento do PIB de 2,2% este ano e 2,1% em 2025, segundo as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI). Antes, as projeções eram de -1,7% e 1,9%, respectivamente. – Money Times

Rever despesas, fundir políticas sociais e mais: quais os caminhos para ajuste nas contas públicas em 2025? – Estadão

Senado aprova isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.824 – Folha de S. Paulo

 

FONTE MONEY TIME

Brasil tem 11 queijos entre os 15 melhores do mundo; veja a lista

O Brasil foi destaque do 3º Mundial do Queijo, evento internacional que aconteceu em São Paulo de 11 a 14 de abril. Dos quinze selecionados como os melhores do mundo, entre mais de 1,9 mil produtos de quatorze países diferentes, onze são nacionais.

Na primeira etapa do concurso, 300 jurados deram medalhas — super ouro, ouro, prata e bronze — após as avaliações. Na segunda parte, 15 profissionais mais experientes provaram novamente os queijos eleitos na categoria super ouro. Cada um escolheu um produto para defender com argumentos o motivo de merecer ser eleito o melhor do mundo.

O vencedor foi o Morro Azul, da Pomerode Alimentos, empresa de Santa Catarina. O queijo desenvolvido pelos irmãos Bruno e Juliano Mendes é enrolado em uma cinta de carvalho e possui notas amanteigadas e aroma que lembra o cogumelo.

Queijo Morro Azul conquista o primeiro lugar no mundial dos queijos — Foto: Divulgação
Queijo Morro Azul conquista o primeiro lugar no mundial dos queijos — Foto: Divulgação

Feito com leite de vaca, possui casca branca mofada, massa mole no interior e outro prêmio recente: 1º colocado no 35º World Cheese Awards, na Noruega, em 2023, na categoria América Latina. De acordo com Juliano, a ideia de produzi-lo surgiu da vontade de criar queijos autorais.

“Quando a gente começou, fazíamos apenas produtos da Europa. Aos poucos, ficamos mais seguros e fomos aprendendo. Ele é um queijo de muita cremosidade. E como tem isso bem acentuado, acabaria não tendo estrutura, mas passamos uma cinta para não ficar deformado”, contou à Globo Rural.

A inspiração, segundo Borges, vem de um queijo suíço. “É parecido, mas não igual. Colocamos nossos gostos pessoais para criá-lo”, afirma.

 

FONTE GLOBO RURAL

As 8 profissões reconhecidas como as mais felizes do mundo

Apesar de termos cada vez mais problemas com o trabalho, cada vez mais insatisfação profissional, existem profissões extremamente felizes

Você é feliz no seu trabalho? A felicidade é algo muito individual, mas o que se percebe é um número cada vez maior de insatisfação no trabalho, seja devido ao aumento de estresse, as cobranças exageradas para bater metas, os salários baixos, muitas dessas questões acaba criando um sentimento indesejado quanto ao trabalho.

Mas se de um lado temos pessoas cada vez mais infelizes com o seu trabalho, tendo que trabalhar apenas por obrigação, devido às contas para pagar, devido à família, existe um seleto grupo de pessoas que trabalham nas profissões reconhecidas como as profissões mais felizes do mundo.

Talvez você se pergunte, o que faz com que uma profissão se torne mais feliz do que outra? A resposta é mais simples do que se imagina e está atrelada na satisfação de sentir que está fazendo algo importante, além de, claro, não precisar com todos os problemas de cobranças, insatisfações que a maioria das pessoas lida.

Profissões mais felizes do mundo

Uma pesquisa muito interessante realizada pela Universidade de Chicago, com o apoio de diversos psicólogos do trabalho, conseguiu identificar quais são as profissões mais felizes do mundo, profissões essas que você vai conhecer agora:

1. Clero: Pessoas que servem como membros do clero muitas vezes relatam uma grande satisfação pessoal ao viver de acordo com seus valores e crenças, além de ajudarem os outros e terem um forte senso de comunidade e pertencimento.

2. Bombeiro: A natureza heroica do trabalho dos bombeiros, que salvam vidas e ajudam pessoas em momentos de risco, pode trazer um sentido profundo de propósito e realização. Além disso, o forte camaradagem entre colegas cria um ambiente de trabalho de apoio mútuo.

3. Fisioterapeuta: Fisioterapeutas têm a oportunidade de impactar positivamente a qualidade de vida de seus pacientes, ajudando-os a recuperar movimentos e aliviar a dor. A gratificação de ver pacientes progredirem costuma ser uma fonte significativa de alegria.

4. Escritor: A escrita oferece uma forma de expressão criativa e a chance de tocar a vida das pessoas através das palavras. Muitos escritores desfrutam da liberdade e flexibilidade de criar seus próprios horários e trabalhar independentemente.

5. Professor de educação especial: Professores de educação especial trabalham diretamente com alunos que têm necessidades diversas, e a capacidade de fazer uma diferença significativa na vida dos seus alunos se torna algo extremamente gratificante.

6. Professor: Apesar dos desafios enfrentados no Brasil, em muitos lugares do mundo, professores recebem reconhecimento e valorização pela sua contribuição à educação e desenvolvimento dos jovens. O impacto de moldar as gerações futuras pode ser uma fonte de grande satisfação.

7. Artista plástico: Artistas têm a vantagem de trabalhar com paixão, explorando sua criatividade e expressando-se de maneiras que podem ser tanto pessoalmente satisfatórias quanto apreciadas por outros.

8. Psicólogo: Psicólogos ajudam as pessoas a superar desafios emocionais e mentais, o que pode proporcionar uma profunda sensação de propósito ao ajudar outros a viver vidas mais felizes e plenas.

Como encontrar a felicidade no meu trabalho?

Encontrar a felicidade no seu trabalho envolve um profundo autoconhecimento, além da possibilidade de criar um ambiente de trabalho mais agradável, leve, colocando seus valores como destaque. O primeiro passo é refletir sobre o seu trabalho, ajuste suas expectativas e alinhe suas metas de carreira com esses valores.

Muitas vezes estamos infelizes com o trabalho porque estamos estagnados, mas se você não fizer nada de diferente, não tem como nada de diferente acontece. Tente criar um bom ambiente de trabalho, um bom relacionamento com seus colegas de trabalho e seu chefe, releve um pouco as cobranças, abra sua mente e pense que aquilo não vai te afetar.

Adicionalmente, a felicidade no trabalho muitas vezes deriva de um senso de competência e realização. Para isso, é importante buscar oportunidades de desenvolvimento profissional e desafios que permitam a você aplicar e ampliar suas habilidades.

Investa no seu aprendizado e adaptabilidade para abrir portas para novas e recompensadoras experiências no trabalho. Além disso, aprenda a estabelecer limites saudáveis, evitando a exaustão e permitindo que você tenha tempo para se dedicar a outras paixões e interesses fora do trabalho.

A felicidade no trabalho não é apenas sobre o trabalho em si, mas sobre como ele se encaixa no quadro mais amplo da sua vida e contribui para a sua visão geral de bem-estar.

10 profissões bem pagas e que não sofrem com falta de trabalho

Conheça 10 profissões que oferecem salários altos e muitas oportunidades de emprego no mercado de trabalho. Veja aqui!

No cenário profissional atual, a busca por equilíbrio entre salários atrativos e estabilidade no emprego é um objetivo de muitos. Algumas profissões não apenas oferecem bons rendimentos, mas também têm um mercado abundante em oportunidades.

Dentre essas profissões, destacam-se aquelas que não só oferecem salários elevados, mas também têm uma demanda crescente por profissionais capacitados em cada área.

Profissões de sucesso: bons salários e alta demanda

Desenvolvedor de Software

A busca por profissionais qualificados em desenvolvimento de software está em crescimento constante. Com a digitalização cada vez mais presente, empresas buscam pessoas capazes de inovar e criar soluções eficientes. A flexibilidade da carreira permite atuar como freelancer, em startups ou grandes empresas, com salários que podem chegar a R$ 15 mil mensais.

Engenheiro de Dados

A engenharia de dados é uma área em expansão, com grande demanda por profissionais capacitados em construir e gerenciar pipelines de dados. Esses profissionais transformam dados brutos em informações valiosas para as empresas, com salários variando de R$ 10 mil a R$ 20 mil por mês.

Especialista em Big Data

A enorme quantidade de dados gerados diariamente abre oportunidades para especialistas em Big Data. Eles analisam e interpretam esses dados, fornecendo insights para decisões estratégicas nas empresas. A remuneração pode chegar a R$ 25 mil por mês.

Analista de Cibersegurança

Com o aumento dos ataques cibernéticos, a segurança da informação se tornou prioridade. O papel do analista de cibersegurança é fundamental para proteger sistemas e dados contra invasões e malwares, com profissionais experientes podendo receber até R$ 20 mil mensais.

Médico

A medicina, uma profissão tradicional, continua oferecendo bons salários e perspectivas de carreira. Especializações em áreas como cardiologia, oncologia e neurologia podem elevar os ganhos, chegando a R$ 50 mil por mês.

Advogado com Foco em Direito Digital

O crescimento do mundo digital demanda profissionais especializados em leis e regulamentações online. Advogados especializados em direito digital podem atuar em diversas áreas, com salários de até R$ 20 mil por mês.

Psicólogo

A saúde mental é cada vez mais relevante na sociedade atual. Psicólogos têm espaço em consultórios, clínicas, hospitais e empresas, com salários entre R$ 5 mil e R$ 15 mil mensais.

Gerente de Projetos

Profissionais experientes em planejamento, organização e execução de projetos têm espaço em setores variados, com remuneração de até R$ 20 mil por mês.

Analista de Marketing Digital

O marketing digital é essencial para o sucesso de negócios online. Profissionais nessa área gerenciam campanhas, criam conteúdo e analisam resultados, com salários entre R$ 5 mil e R$ 15 mil mensais.

Personal Trainer

No mercado fitness em alta, profissionais qualificados ajudam pessoas a conquistar objetivos de saúde e bem-estar. Personal trainers atuam em academias, studios ou de forma autônoma.

FONTE MUNDO EM REVISTA

10 coisas em que o Brasil é o melhor do mundo

O Brasil é referência global em diversos mercados diferentes, o que mostra como o Brasil é importante para a economia do mundo todo

O nosso país é realmente um lugar incrível, embora não podemos negar todos os problemas que enfrentamos por aqui, seja relacionado a desigualdade social, analfabetismo, pobreza, instabilidade econômica e política, o Brasil ainda consegue se consagrar em diferentes questões diferentes.

Apesar dos inúmeros problemas, o Brasil, devido a sua proporção, e pela força do trabalho dos brasileiros, consegue se destacar mundialmente em diversas questões diferentes, por exemplo, sabia que o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo?

Pois é, somos um país rico em diversas questões diferentes, além d sermos privilegiados de vivermos no país com a Floresta Amazônica, reconhecida por sua maior biodiversidade em uma floresta tropical do mundo.

Para sair um pouco de todos os problemas enfrentados no Brasil, hoje decidimos fazer algo diferente, mostrar as coisas com as quais somos bons. A seguir, vamos te contar 20 coisas diferentes onde nosso país é hoje referência no mundo todo. Ficou curioso? Então bora conferir!

1. Produção de café

O Brasil é reconhecido como o principal e maior produtor e exportador de café do mundo, respondendo por aproximadamente 38% do total produzido globalmente. Para o período da safra de 2023/24, estima-se uma colheita de 44,9 milhões de sacas de café arábica e aproximadamente 21,4 milhões de sacas de café robusta. Se essas expectativas se confirmarem, a produção de café no país alcançará um total de 66,3 milhões de sacas.

2. Produção de cana-de-açúcar

O Brasil é líder mundial na produção de cana-de-açúcar. Na safra de 2022/23, o Brasil alcançou um avanço super importante ao processar 548,28 milhões de toneladas da cultura, superando as 524,1 milhões de toneladas da temporada anterior.

3. Biodiversidade

Abrangendo quase a metade do território sul-americano, o Brasil é o lar da maior diversidade de vida no planeta. O país abriga mais de 116.000 espécies animais e mais de 46.000 espécies vegetais, distribuídas por seus seis biomas terrestres e os três grandes ecossistemas marinhos.

A diversidade de climas no Brasil é propícia para a variedade de biomas, incluindo a imensa Floresta Amazônica — a maior floresta tropical do mundo; o Pantanal, reconhecido como a maior área alagada do planeta; o Cerrado, com suas extensas savanas e matas; a Caatinga, caracterizada por suas florestas semiáridas; os vastos campos dos Pampas; e a exuberante Mata Atlântica.

Além dessas riquezas terrestres, o Brasil também se orgulha de uma vasta costa marinha de 3,5 milhões km², que abriga ecossistemas essenciais como recifes de coral, dunas, mangues, lagoas, estuários e pântanos.

4. Maior exportador de carne bovina

Desde 2003, o Brasil ocupa a primeira posição como exportador mundial de carne bovina, uma liderança que continuará a manter confortavelmente em 2024. Para esse ano, prevê-se que os frigoríficos do país exportem 2,85 milhões de toneladas de carne bovina, o que representa um aumento de 100 mil toneladas em relação ao volume exportado em no ano passado.

5. Produção de laranja e suco de laranja

O Brasil lidera a produção global de laranjas e, com grande parte dessa produção voltada para a indústria, o país se consolida também como o principal fornecedor de suco de laranja do mundo, detendo 75% da participação no mercado internacional da bebida.

6. Investimento em energias renováveis

Ao longo dos últimos sete anos, o Brasil se destacou como um dos principais destinos de investimentos estrangeiros no segmento de energias renováveis, ultrapassando outras economias em desenvolvimento. Segundo um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), entre 2015 e 2022, o país atraiu investimentos da ordem de 114,8 bilhões de dólares para o setor. Esse valor corresponde a 11% do total investido globalmente em energias sustentáveis em mercados emergentes.

7. Experiência do cliente

De acordo com o relatório CX Accelerator da Zendesk, uma companhia especializada no desenvolvimento de softwares que fornece soluções de serviço ao cliente baseadas na nuvem, o Brasil é destaque global em experiência do cliente. A pesquisa realizada pela empresa em 2022 ouviu mais de 4.900 líderes do setor ao redor do mundo, buscando entender os atributos e vantagens de se sobressair na experiência do cliente.

O estudo apontou padrões e atitudes que distinguem as organizações com elevado grau de maturidade em experiência do cliente, referidas como Champions (Líderes em CX), daquelas em estágios iniciais de desenvolvimento – Starters (Iniciantes em CX), Emerging (Emergentes em CX) e Risers (Evoluídos em CX).

Com uma média global de 14,15%, o Brasil superou as expectativas, alcançando o primeiro lugar com 23,4%, empatado com o Canadá e seguido pela Índia com 16,7%. Isso indica que as empresas brasileiras têm 83% mais chances do que a média mundial de registrar um tempo médio de resolução de atendimentos inferior a uma hora.

8. Produção e exportação de celulose

Em 2022, o Brasil ascendeu ao topo do ranking como o maior produtor e exportador mundial de celulose, um feito alcançado através do vigor de sua indústria florestal. Esse sucesso trouxe ao país marcos importantes, consolidando sua posição de liderança no mercado global e gerando uma receita anual impressionante de R$ 250 bilhões.

Atualmente, o Brasil conta com quase 10 milhões de hectares dedicados ao cultivo florestal e mais 6 milhões de hectares destinados à conservação de florestas nativas.

9. Recursos minerais

O Brasil se destaca como o principal produtor de nióbio no mundo, contribuindo com cerca de 89% do fornecimento global deste mineral, conforme dados do Serviço Geológico Americano. O nióbio tem um papel fundamental na transição para fontes de energia mais sustentáveis, graças à sua aplicação no aprimoramento de ligas metálicas que resultam em maior eficiência energética.

De acordo com o Anuário Mineral Brasileiro (AMB), o país possui reservas de nióbio estimadas em 16 milhões de toneladas, localizadas principalmente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rondônia e na região da Amazônia.

10. Cirurgias plásticas

Segundo as últimas informações divulgadas pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de procedimentos cirúrgicos estéticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Embora não seja o primeiro do ranking, o Brasil segue extremamente próximo aos Estados Unidos, com possibilidades de nos tornarmos o primeiro do mundo, com um crescimento incrível de mais de 140% em procedimentos estíticos em pessoas mais jovens nos últimos anos.

 

FONTE MEU VALOR DIGITAL

Fiat só sobrevive ainda no mundo por conta do Brasil

Brasil é o maior mercado da Fiat, mas mesmo assim a matriz da montadora insiste em focar na Europa e em outros locais menos rentáveis

Que a Fiat brasileira é a grande protagonista da marca italiana, ao menos em números de vendas, isso não é segredo para ninguém. Em 2023, o Brasil se manteve como o principal mercado da marca italiana no mundo. Por isso, não é nenhum absurdo dizer que a Fiat só existe hoje por conta do sucesso no mercado brasileiro.

E quem fez essa análise certeira foi o jornalista colombiano Felipe Munoz, responsável pela página Car Industry Analysis. Segundo os dados, a Fiat segue sendo a marca mais vendida da Stellantis no mundo, e teve um crescimento de 8% no ano passado, em relação a 2022.

Esse crescimento em vendas foi motivado principalmente pelos números da América Latina, sendo que o Brasil se mantém como o líder de vendas dos carros da marca italiana. Em 2023, o mercado brasileiro teve 472.458 carros vendidos da Fiat, número que corresponde a um terço das vendas globais da marca.

Nos últimos anos, o Brasil tem sido, de maneira frequente, o maior mercado da Fiat. Enquanto os números de vendas só crescem por aqui, na Itália a marca segue patinando, a ponto de até a Turquia ter encostado, sendo outro mercado emergente que tem ajudado a operação global da Fiat, com um crescimento de 32% no último ano.

Protagonista renegado pela Fiat

Curiosamente, mesmo o Brasil sendo o protagonista da Fiat, a marca italiana insiste em não incluir o mercado brasileiro em seus planos futuros. Mesmo sendo o principal ponto de vendas da fabricante, a matriz da empresa insiste em manter a Europa como seu foco prioritário.

Quando os líderes da fabricante falam sobre os planos globais, raramente o Brasil e a Turquia são mencionados. Segundo Munoz, isso acontece porque há uma mentalidade excessivamente europeia na gestão da empresa.

A Stellantis tem mudado um pouco esse pensamento, e pretende dar mais espaço para o Brasil brilhar na operação global da Fiat. Mesmo assim, esse é um processo longo, mas certamente há valiosas lições no trabalho feito por aqui e que podem inspirar a matriz italiana.

É inegável a capacidade que a montadora tem em estudar o mercado brasileiro. Os produtos da Fiat fazem sucesso por aqui pois a marca consegue decifrar os gostos locais, lançando produtos inovadores e que se tornam tendência, como a Toro. Talvez seja isso que falte à Itália, para que a marca volte a ter mais destaque em seu país.

FONTE AUTO +

5 cidades que ajudam a tornar o mundo em um lugar melhor, segundo Índice Global de Sustentabilidade

As cidades foram classificadas em um índice que leva em conta até 69 indicadores para diferenciar os destinos que trabalham para um futuro sustentável e com menos emissões de carbono.

Há lugares que assumiram um compromisso claro com o planeta diante da emergência dos efeitos das mudanças climáticas.

Na corrida contra o tempo para evitar que a temperatura global suba além do 1,5° C estabelecido pelos cientistas, algumas cidades estão provando ser melhores do que outras na implementação de soluções para um futuro mais sustentável e com menos emissões de carbono.

É o que revela o mais recente Índice Global de Sustentabilidade de Destinos (IGSD) que, com base em 69 indicadores, como taxa de reciclagem, níveis de poluição atmosférica, quantidade de ciclovias e porcentagem de quartos de hotel certificados como ecológicos, conseguiu selecionar as cidades que estão contribuindo para tornar o mundo um lugar melhor.

Embora o índice esteja orientado para reconhecer os setores turísticos por seus compromissos com a sustentabilidade, ele também leva em conta dados que impactam a vida dos moradores, tornando-o um bom recurso não só para viajantes que querem escolher um destino sustentável, mas também para quem deseja se estabelecer em uma cidade que respeita o meio ambiente.

Abaixo, as cinco cidades que estão entre as melhores.

Gotemburgo, Suécia

Foto do público durante o festival de música Way Out West de 2023
El Way Out West se transformou no primeiro festival de música do mundo a obter a certificação de sustentabilidade

A cidade sueca está no topo do Índice Global de Sustentabilidade de Destinos, mas não é só: a segunda maior cidade da Suécia liderou o índice todos os anos de 2016 a 2021; foi nomeada pela Lonely Planet como a melhor cidade sustentável do mundo em 2021; e, em 2022, inscreveu-se para ser uma das 100 cidades da UE que planejam atingir a neutralidade climática até 2030.

Há um ano, desde que se mudaram para os arredores de Gotemburgo, Harriet Pickering e sua família têm notado esse compromisso com a sustentabilidade no cotidiano.

Um exemplo disso é a forma como a bicicleta é usada para se deslocar de um lugar a outro na cidade.

“Acho que nunca teríamos transportado o nosso filho de bicicleta. Não teríamos achado seguro o suficiente”, diz Harriet, referindo-se ao trânsito e à falta de ciclovias onde viviam anteriormente no Reino Unido.

“Aqui fazemos isso. Há ciclistas por todo o lado e muitas ciclovias”, disse ele.

E conta que eles até compraram um carro elétrico, em parte motivados pela quantidade de espaços para recarregá-los.

Mas essas não são as únicas maneiras com as quais Gotemburgo contribui para reduzir a pegada de carbono de seus habitantes e visitantes.

Um total de 95% do transporte público da cidade é movido a energias renováveis. O aeroporto recebeu uma das mais altas certificações do programa Airport Carbon Accreditation pelo compromisso com o rastreamento, redução e compensação das emissões de carbono. Além disso, nove em cada dez quartos de hotel são certificados ambientalmente.

E o Way Out West tornou-se o primeiro festival de música do mundo a obter a certificação de sustentabilidade, em 2013, servindo apenas comida vegetariana, vendendo roupas recicladas como material promocional e evitando pratos e talheres de uso único.

Harriet diz que o entorno levou sua família a tomar decisões mais sustentáveis no presente que podem vir a beneficiar o filho no futuro.

“Ele vai crescer com certas coisas como sendo a norma”, explica. “Quando for adulto, não vai pensar duas vezes sobre coisas como veículos elétricos ou reciclagem – serão parte de sua vida normal”.

Oslo, Noruega

Patinetes elétricos em Oslo
Oslo conta com patinetes elétricos e 5.000 estações de recarga para veículos elétricos

A segunda da lista – e a segunda das oito cidades nórdicas a estar entre as 10 primeiras – é Oslo, que também foi nomeada Capital Verde da Europa em 2019.

Talvez paradoxalmente, se levarmos em conta a dependência econômica da Noruega do petróleo e do gás, o país frequentemente recebe boas notas pelos seus compromissos com a sustentabilidade.

Caminhe por Oslo e esse compromisso ficará claro. A cidade possui 270 estações de bicicletas urbanas, 5.000 estações de carregamento de veículos elétricos e introduziu scooters elétricas. Depois há o quão verde a cidade é, literalmente. A maior parte do município – 63% – é floresta. Outros 9% são áreas verdes e parques municipais.

Mas muitas das iniciativas de sustentabilidade estão nos bastidores, diz Anne-Signe Fagereng, gestora de marketing do conselho de turismo de Oslo, VisitOSLO. “Quando você visita o nosso site, você não vai ver a gente colocando folhas verdes em todos os lugares, nem chamando tudo de ‘sustentável’. Mas tentamos fazer com que as opções sustentáveis sejam as mais recomendadas”.

O portal destaca restaurantes como o Maaemo, que recebeu uma Estrela Verde Michelin por suas práticas sustentáveis; e acomodações como o Thon Hotel Astoria, um hotel econômico com certificação ambiental que reduz sua pegada de carbono usando energias renováveis.

A VisitOSLO também desenvolveu seus próprios critérios para que as empresas possam receber o selo “Visite Oslo de Forma Responsável” e tem recursos específicos, como o seu Guia Verde, para os turistas que querem dar prioridade às opções sustentáveis.

Estes mesmos princípios também podem ser encontrados nas sedes do escritório de turismo, onde as opções de transporte público são as primeiras a serem sugeridas quando um visitante pergunta como ir do ponto A ao ponto B.

Fagereng é realista em relação aos desafios: enquanto voar para um destino ainda é uma necessidade, por exemplo, é quase impossível dizer que viajar para qualquer lugar é uma opção “sustentável”. Mas ela está otimista.

“De maneira geral, o setor do turismo não é sustentável. Mas estamos fazendo grandes esforços para ir nessa direção”, diz ela. “O turismo pode ser uma força para o bem”.

Glasgow, Escócia

Glasgow vista de cima
Em Glasgow, oito em cada 10 crianças vivem a menos de 400 metros de um espaço verde público

O nome da cidade, Glasgow, já remete a sua herança ambiental. Vem da palavra gaélica Glaschu que significa “querido espaço verde”.

Cerca de 1.500 anos após a sua fundação, a cidade escocesa ocupa o oitavo lugar no IGSD, mantendo-se entre os 10 primeiros todos os anos desde 2016.

Esse reconhecimento não surpreende Kathi Kamleitner, de Viena (Áustria), que se mudou para Glasgow há 10 anos.

Kamleitner diz que é óbvio que a cidade deu passos para um futuro mais sustentável, como, por exemplo, a zona de baixa emissão que restringe a entrada de veículos no centro da cidade para reduzir a poluição atmosférica.

Também foram construídas estações de recarga para veículos elétricos, foram instaladas luminárias inteligentes de LED nas ruas e foram feitos esforços notáveis para incentivar o uso da bicicleta com sistemas de aluguel e novas pistas exclusivas.

“A execução nem sempre foi a melhor. Por vezes pareceu que tinham encomendado a construção de ciclovias a alguém que não andava de bicicleta”, comentou Kamleitner, entre risos. “Mas, em geral, acho que é bom ver que mais infra-estruturas desse tipo estão sendo criadas”.

A reputação de Glasgow como uma cidade verde vai além do nome, com mais de 90 parques que permitem que, em média, oito em cada 10 crianças vivam a menos de 400 metros de um espaço verde público.

Outro aspecto positivo é a atitude dos seus cidadãos, que impulsionaram programas de economia circular como centros comunitários onde os produtos são consertados ou emprestados.

“Vejo muitos empreendimentos sociais e muitas empresas realmente buscando esse aspecto da sustentabilidade e tornando mais fácil atender a escolhas mais sustentáveis”,

No entanto, Kamleitner reconhece que a cidade poderia melhorar em alguns aspectos como o transporte público, que diz ser mais caro e menos extenso em comparação com Viena e Berlim, lugares em que viveu anteriormente.

Bordeaux, França

Foto de Bordeaux
“A sustentabilidade é uma das principais estratégias em que devemos focar nos próximos anos”, afirma Olivier Occelli, diretor da Oficina de Turismo de Bordeaux

A maioria das pessoas conhece Bordeaux por sua arquitetura impressionante e pelo vinho, mas há outra razão pela qual você pode se apaixonar pela cidade francesa: sua busca por um futuro mais sustentável.

Além de estar entre os 10 primeiros do IGSD, Bordeaux é o terceiro destino sustentável mais bem avaliado pelo site de turismo TripAdvisor.

E o esforço é perceptível em uma volta pela cidade.

Além de serviço de bicicletas compartilhadas, possui ônibus elétricos, bondes e até mesmo serviços de transporte fluvial. Além de diversos restaurantes que comprar direto dos produtores e lojas de segunda mão.

Cerca de três quartos dos vinhedos de Bordeaux e um terço das empresas turísticas da cidade obtiveram a certificação ecológica, assim como o escritório de turismo.

O popular festival de vinho da cidade, que tem certificação ecológica desde 2021, implementou iniciativas para reduzir sua pegada de carbono, como converter resíduos alimentares em fertilizantes, não vender itens de plástico e medir e reportar anualmente suas emissões.

Mas de acordo com Olivier Occelli, diretor do Escritório de Turismo de Bordeaux, a cidade aspira a muito mais. Começando pelo setor turístico que se comprometeu a conseguir que 80% de seus stakeholders, de hotéis a agências de viagens, obtenham a certificação ecológica até 2026.

“Sustentabilidade é uma das principais estratégias em que devemos nos concentrar nos próximos anos”, diz Occelli.”Sabemos que o aquecimento global está aqui, e todos os setores econômicos precisam, nesse sentido, cuidar do nosso futuro, e do planeta”.

Uma das ideias que estão sendo discutidas, conta Occelli, é como reduzir a pegada de carbono de uma viagem a Bordeaux. Afinal, ficar apenas uma ou duas noites em um destino tem impacto maior do que quando se fica mais tempo.

“Temos que trabalhar nisso”, diz ele. “E se alguém vier trabalhar dois dias, por exemplo, temos que dizer: ‘você fica dois dias para trabalhar, mas fica mais três dias para visitar a cidade, ver as vinhas e usar o transporte público dentro da cidade'”.

O que, tendo em conta tudo o que Bordeaux tem a oferecer, não parece um castigo tão grande.

Goyang, Coreia do Sul

Goyang vista de cima

Goyang oferece 424 quilômetros de ciclovias.

No 14o lugar, Goreyang é a primeira cidade não europeia a aparecer no IGSD graças aos esforços que fez nos últimos anos para melhorar suas credenciais verdes.

Desde que se tornou a primeira cidade da Coreia do Sul a entrar no IGSD em 2017, e ser a que mais melhorou no ano seguinte, Goyang tem conseguido escalar posições gradualmente.

Em 2022, obteve suas primeiras certificações de sustentabilidade ISO 20121.

Um dos setores que mais contribuem para alcançar esses reconhecimentos é o de convenções e exposições, que conta com um centro capaz de reciclar a água da chuva para os banheiros, a lagoa e os jardins.

A isso se somam os 68 parques que a cidade oferece e um sistema de compartilhamento de bicicletas.

“Perseguir ativamente e continuamente a sustentabilidade em uma pequena cidade regional com um orçamento e recursos humanos muito limitados, em comparação com as cidades internacionais, não tem sido uma tarefa fácil”, diz Peter Lee, diretor do Escritório de Convenções e Visitantes de Goyang.

Lee destaca as “excelentes condições ambientais” oferecidas pelos 1.000 hectares de “verde e azul” (em referência aos seus parques e espaços aquáticos) por 100.000 habitantes, além dos 424 quilômetros de ciclovias.

“É uma cidade habitável onde as áreas rurais e urbanas estão bem harmonizadas, e que tem políticas ambientais e medidas concretas que estão entre as melhores da Coreia do Sul”, disse Lee.

FONTE ESTADO DE MINAS

Parque nacional em Minas Gerais guarda maior estalactite do mundo

Além de belíssimas grutas e trilhas, a Unidade de Conservação também tem sítios arqueológicos e pinturas rupestres

Parque Nacional Cavernas do Peruaçu é um complexo de lapas, cavernas e cachoeiras de 56 mil hectares que abrange três cidades no norte de Minas Gerais: Januária, Itacarambi e São João das Missões. O cenário é grandioso, com enormes grutas que chegam a centenas de metros de altura.

A principal delas é a Gruta do Janelão, que guarda a Perna da Bailarina – nada menos que a maior estalactite do mundo. A trilha até lá leva em torno de cinco horas e meia (ida e volta), com dificuldade moderada.

Gruta do Janelão, Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, Minas Gerais

Outro destaque do parque são as pinturas rupestres, com desenhos impressionantes que datam do período pré-histórico. Na Lapa dos Desenhos, é possível testemunhar a presença humana na região por meio dos enormes painéis de arte na boca da gruta.

Lapa dos Desenhos, Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, Minas Gerais

Já o Arco do André tem paredes de 110 metros de altura que formam uma abóbada. Com cerca de 8 km e dificuldade moderada, a trilha que leva até lá dura em torno de sete horas ida e volta em terreno bastante íngreme. É importante estar com bom preparo físico para encarar.

Serviço
Só é permitido realizar as trilhas no parque acompanhado de um guia credenciado pelo ICMBio, que deve ser contratado com antecedência. No site oficial do instituto, há uma lista com todos os condutores habilitados e os contatos para realizar o agendamento. Os valores cobrados variam, vale pesquisar.

O aeroporto mais próximo ao Parque é o de Montes Claros, a 200 km de distância. De lá, é possível pegar um ônibus ou alugar um carro até Januária ou Itacarambi, as cidades mais próximas ao complexo.

 

FONTE VIAGEM E TURISMO

Indestrutíveis: os 9 bunkers mais impressionantes do mundo

Se os bunkers despertam o interesse dos amantes da arquitetura brutalista ou da história, mais do que isso, são importantes testemunhas de períodos de guerra, em particular da Segunda Guerra Mundial e da Guerra Fria. A década de 1960, com a chegada da bomba nuclear, assistiu ao desenvolvimento de estruturas importantes, por vezes monumentais, como as galerias escavadas durante a era Maoísta, na China, ou o encomendado pelo primeiro-ministro canadiano no auge das tensões.

Além da sua aparência, muitas vezes surpreendente, eles também nos lembram a escala dos conflitos globais do século XX. Hoje, convertidos em museus ou simplesmente abandonados, esses são os bunkers mais impressionantes do planeta.

1. Grand Blockhaus, País do Loire, França

 

Grand Blockhaus, País do Loire, França — Foto: Getty Images
Grand Blockhaus, País do Loire, França — Foto: Getty Images

A pequena cidade de Batz-sur-Mer, entre La Baule e Le Croisic, abriga um dos maiores bunkers construídos na França. Apelidado de Grand Blockhaus e agora convertido em museu, foi construído em 1942 pela ocupação alemã como parte da Muralha do Atlântico, um projeto de fortificação alemão que visa prevenir a intervenção marítima aliada. Com 25 metros de comprimento e 17 metros de altura, esta antiga fortificação destinava-se a proteger mais particularmente o estuário do Loire – como os outros 13.000 que os alemães construíram nesta localidade.

2. Central 816, Chongqing, China

 

Central 816, Chongqing, China — Foto: Getty Images

Central 816, Chongqing, China — Foto: Getty Images

É o maior bunker do mundo: 20 quilómetros de galerias subterrâneas sob as montanhas no sudoeste da China. Originalmente dedicados à produção de plutónio para bombas nucleares, estes túneis foram concebidos por 60.000 trabalhadores durante a era Maoísta durante cerca de 17 anos a partir de 1967. Quase 100.000 metros quadrados pavimentam este bunker monumental, ou seja, 14 campos de futebol – de acordo com Les Échos. No final da Guerra Fria, as relações entre os dois blocos acalmaram e a China abandonou rapidamente o seu projecto atómico, desperdiçando o equivalente a 11 mil milhões de euros neste empreendimento obsoleto. Desde 2010, os visitantes podem conhecer o local.

3. Bunkers submersos, Mar do Norte, Reino Unido

 

Bunkers submersos, Mar do Norte, Reino Unido — Foto: Getty Images
Bunkers submersos, Mar do Norte, Reino Unido — Foto: Getty Images

Em todo o Reino Unido, não é incomum encontrar antigos bunkers abandonados no campo. No meio de uma floresta, à beira de um precipício ou afundados na areia, estes edifícios obsoletos tornaram-se parte do seu ambiente, onde a natureza muitas vezes reivindicou os seus direitos. Utilizados para proteger as tropas britânicas e esconder armas durante a Segunda Guerra Mundial, ajudaram a criar paisagens desoladas, testemunhas de conflitos. Aqui, este bunker parece estar flutuando no Mar do Norte, na costa do Reino Unido.

4. The Diefenbunker, Ontário, Canadá

The Diefenbunker, Ontário, Canadá — Foto: Getty Images

The Diefenbunker, Ontário, Canadá — Foto: Getty Images

Encomendado pelo primeiro-ministro canadense John Diefenbaker em 1959, o bunker que leva seu nome também foi construído durante a Guerra Fria, durante a escalada das tensões. Destinado a abrigar membros do governo em caso de ataque nuclear, faz parte de uma série de fortificações construídas para esse fim em todo o país. Quatro níveis e 30.000 metros quadrados de concreto vazada para resistir a uma explosão de 5 megatons, a uma distância de 1,8 quilômetros. No final da Guerra Fria, foi transformado em base militar, depois classificado como monumento histórico em 1994, antes de ser transformado em museu em 1997.

5. Bunker em Utah Beach, Normandia, França

 

Bunker em Utah Beach, Normandia, França — Foto: Getty Images
Bunker em Utah Beach, Normandia, França — Foto: Getty Images

Utah Beach, uma das cinco praias de desembarque em 1944, está localizada na península de Cotentin. Os alemães construíram poucos bunkers ali, considerando que o local não seria utilizado pelos Aliados para pouso. Este é o local onde o menor número de vítimas de guerra foi relatado durante o Dia D. No entanto, restam 22 vestígios destas construções nas dunas, junto à praia. Abandonadas desde a Libertação, fazem parte da paisagem e hoje atraem caminhantes curiosos.

6. Quartel-General de Guerra do Governo Central, Cotswolds, Reino Unido

 

Quartel-General de Guerra do Governo Central, Cotswolds, Reino Unido — Foto: Getty Images
Quartel-General de Guerra do Governo Central, Cotswolds, Reino Unido — Foto: Getty Images

Também conhecido como “Stockwell”, “Subterfuge” ou “Burlington”, este local construído a 36 metros de profundidade foi o quartel-general de guerra do governo do Reino Unido durante trinta anos. Numa antiga pedreira no sul do país, este local ultrassecreto foi escavado desde 1950 antes de ser revelado ao público em 1982 por um jornalista de investigação. O Quartel-General de Guerra do Governo Central contém 96 quilómetros de túneis e poderá, quando ainda em utilização, acomodar 4.000 pessoas em isolamento durante até três meses. Foi também equipado com uma estação telefónica e da BBC, que permite ao Primeiro-Ministro dirigir-se aos cidadãos. Desde o fim da Guerra Fria, o complexo não foi utilizado.

7. Forte de la Hougue, Normandia, França

Forte de la Hougue, Normandia, França — Foto: Getty Images

Situado no departamento da Mancha, este local fortificado foi construído por Vauban em 1694 para proteger a França dos ataques britânicos após várias derrotas – o que não impediu que os ingleses atacassem posteriormente a costa da Normandia. Durante a ocupação, os alemães construíram novos bunkers junto ao antigo património para criar a Muralha do Atlântico. Assim, a arquitetura típica de Vauban mistura-se com o brutalismo das fortificações, formando uma combinação única. O local está listado pela UNESCO desde 2008.

8. Bunker da Guerra Fria de York, Yorkshire, Reino Unido

Bunker da Guerra Fria de York, Yorkshire, Reino Unido — Foto: Getty Images
Bunker da Guerra Fria de York, Yorkshire, Reino Unido — Foto: Getty Images

Localizado em York, no nordeste da Inglaterra, este bunker verde parece ter saído de um filme de Wes Anderson. Construída em 1961 devido à preocupação com os conflitos nucleares da Guerra Fria, serviu como torre de controle até 1991 antes de ser classificada como patrimônio histórico britânico e se tornar um local turístico em 2006. Se esta fortificação fizesse parte de uma série de construções semelhantes ao mesmo tempo, é o único que permanece, ainda hoje, idêntico à sua forma inicial.

9. Bunker GO-42, Moscou, Rússia

Bunker GO-42, Moscou, Rússia — Foto: Getty Images
Bunker GO-42, Moscou, Rússia — Foto: Getty Images

Com área de 7 mil metros, o Bunker GO-42 está enterrado 65 metros abaixo do solo em Moscou, próximo à estação de metrô Tagansky. É hoje conhecido como o museu da Guerra Fria, mas serviu, desde 1951, como centro secreto de comunicações para a defesa aérea russa. Quase 600 pessoas puderam refugiar-se ali e trabalhar de forma independente durante 30 dias. Foi comprado em 2006 por uma empresa privada que o transformou em museu.

*Matéria originalmente publicada na Architectural Digest França

FONTE CASA VOGUE

Salto das Sete Quedas, rio Irharhar e outros 5 lugares do mundo que deixaram de existir

O que não falta no mundo são lugares para serem conhecidos, explorados e desvendados, certo? A lógica faz sentido, menos para os locais destacados abaixo, já que, por diferentes razões, eles não existem mais.

Em comum, é possível afirmar que a ação humana contribuiu para que estes pontos não estivessem mais acessíveis. Seja de maneira direta ou pelas consequências das mudanças climáticas que o planeta enfrenta desde que o ser humano tomou as rédeas do mundo, você só encontrará estas localizações nos livros de história — ou em nosso texto. Confira.

1. Salto das Sete Quedas

(Fonte: Wikimedia Commons)
O Salto das Sete Quedas foi submerso durante a ditadura militar. (Fonte: Wikimedia Commons)

Inauguramos essa lista com um lugar lindo, localizado na divisa entre o Brasil e o Paraguai. Conhecida do lado brasileiro como Salto de Sete Quedas, tratava-se das maiores cachoeiras do mundo em volume de água. De acordo com estimativas da época, eram cerca de 13,3 mil metros cúbicos de água por segundo — o dobro do registrado nas Cataratas do Niágara, a título de curiosidade.

Durante a Ditadura Militar do Brasil, nosso governo e o paraguaio se uniram para a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Para que isso fosse possível, foi determinado, em 1966, a submersão do Salto de Sete Quedas, concluída no ano de 1982, dando origem ao Lago de Itaipu.

2. Rungholt

(Fonte: Johannes Gutenberg University Mainz/Reprodução)
Rungholt acabou submersa por conta de uma tempestade. (Fonte: Johannes Gutenberg University Mainz/Reprodução)

Um lugar não ganha a alcunha de “atlântida alemã” à toa. Por séculos, a história de uma cidade na costa norte da Alemanha que sumira do mapa ao ser tragada pelas águas foi nada além de um mito. Porém, a descoberta de vestígios de construções semelhantes a um porto comercial, em 2023, mostraram que Rungholt realmente existiu.

Pesquisadores apontam que uma forte tempestade atingiu a região no ano de 1362, fazendo com que a cidade ficasse submersa. O local, em virtude do caráter portuário, era de fartura e riqueza, o que alimentou as teorias de que um castigo divino teria selado o fim de Rungholt.

3. Doggerland

(Fonte: Wikimedia Commons)
Doggerland foi engolida por um tsunami. (Fonte: Wikimedia Commons)

Doggerland é o nome de um jogo de videogame, mas antes disso foi uma região localizada na costa leste da Grã-Bretanha que foi engolida por um tsunami. Se hoje as pessoas olham e não creem na possibilidade de que naquele pedaço de oceano havia terra firme, há cerca de 12 mil anos era diferente.

Uma área aproximada de 46 mil quilômetros quadrados, batizada de Doggerland, era habitada por caçadores-coletores, que ali colhiam avelãs, frutas vermelhas e outros alimentos. Além do tsunami, ocorrido há 8 mil anos, Doggerland foi afetada pelo derretimento de grandes geleiras, que já haviam feito as porções de terra ficarem submersas. Os primeiros vestígios de que naquela região do Mar do Norte realmente houve terra e vida apareceram em 1931.

4. Ponte Terrestre de Bering

(Fonte: Wikimedia Commons)
Uma ligação entre a América do Norte a Ásia simplesmente sumiu do mapa. (Fonte: Wikimedia Commons)

Há milhares de anos, uma porção de terra ligava a América do Norte à Ásia, em uma região localizada entre o rio Lena, na Rússia, e o rio Mackenzie, no Canadá.

A Ponte Terrestre de Bering, como foi nomeada pelos cientistas, teria sido o ponto de chegada dos seres humanos nas Américas, quando o nível do mar baixou e permitiu a travessia terrestre. Pesquisas recentes demonstraram que essa possibilidade ocorreu há 35.700 anos, durante a Era do Gelo, e durou menos tempo do que se imaginava.

5. Rio Irharhar

(Fonte: Wikimedia Commons)
O rio Irharhar, no deserto do Saara, foi soterrado. (Fonte: Wikimedia Commons)

Pode ser surpreendente, mas o deserto do Saara, famoso por suas longas, quentes e secas areias, já foi bastante diferente. Entre 130.000 e 100.000 anos atrás, essa árida porção do continente africano abrigava o rio Irharhar, responsável por criar uma região apontada como detentora de flora e fauna exuberantes.

Pesquisas recentes sugerem que o rio tenha tido importante papel na migração humana, servindo de corredor para que antepassados deixassem o continente. Isso, é claro, antes de ser soterrado e virar o famoso monte de areia.

 

FONTE MEGA CURIOSO

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