Ouro Branco celebra 300 anos de história, com olhar voltado para a inovação

PASSADO, PRESENTE E FUTURO
Ouro Branco celebra 300 anos de história, com olhar voltado para a inovação

Uma das mais belas cidades de Minas Gerais prepara uma grande festa para 2024. Ouro Branco, localizada há 100 km de Belo Horizonte, comemora, no dia 16 de fevereiro, 300 anos de fundação do povoado. Para celebrar esse marco na história de Minas Gerais e do Brasil, serão realizados diversos eventos, shows musicais, entrega de honrarias e homenagens para personalidades e autoridades que contribuíram para o desenvolvimento da cidade.

Destaque em gestão e qualidade de vida

O município tem 38.724 habitantes, distribuídos em 32 bairros e 19 comunidades rurais. No âmbito da gestão pública, a cidade é pautada pela Governança e Madala ODS’s e figura a 53ª posição no Ranking Firjan de Gestão Fiscal em Minas Gerais e a 402ª no Brasil. Ouro Branco ainda está no ranking das 20 cidades responsáveis por mais da metade do PIB de Minas Gerais.

História

povoado de Santo Antônio de Ouro Branco teve sua origem nos finais do século XVII, provavelmente em 1694, como consequência do processo de ocupação iniciado com as primeiras bandeiras que, subindo o Rio das Velhas à procura de ouro, desbravaram a região, assentando-se ao pé da Serra de Ouro Branco, também denominada, na época, Serra do Deus (te) Livre (tombada pelo IEPHA em 07/11/1978). Ouro Branco foi uma das mais antigas freguesias de Minas, tornada colativa pelo alvará de 16 de fevereiro de 1724, expedido pela Rainha Maria I, durante o governo de Dom Lourenço de Almeida. O ouro de tonalidade clara possuía valor econômico inferior em relação à extração praticada em Ouro Preto (daí o nome Ouro Branco). Pela má qualidade das jazidas auríferas e dificuldades de exploração, a atividade mineradora retrocedeu.

Em 12 de dezembro de 1953, a cidade deixa de ser distrito de Ouro Preto e passa a ser elevada à categoria de município, obtendo sua emancipação política. Nesse período, Ouro Branco já possuía considerável importância econômica e prosperidade de sua população advinda da agricultura, usina hidrelétrica e produção de talco.

Desde o início, foram vários ciclos econômicos. O primeiro deles foi o Ciclo do Ouro. Com o declínio da produção aurífera, Ouro Branco se voltou para a agricultura. Primeiro veio o Ciclo da Uva e depois o Ciclo da Batata. Atualmente, a atividade preponderante é a industrial, desde a implantação da então Aço Minas Gerais S.A em 1976, atual Gerdau, que inaugurou o Ciclo do Aço. A Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. Em 2008, se iniciou o Ciclo do Conhecimento, com a chegada do Campus Alto Paraopeba da UFSJ e campus do IFMG.

300 anos daParóquia de Santo Antônio

A Paróquia da Igreja Católica de Santo Antônio, que é Orionita (Dom Orione) também celebra os 300 anos da chegada da Igreja Católica em nossa cidade (1724-2024). 

Pontos Turísticos

Além de uma vasta rede hoteleira e de restaurantes, a cidade possui uma diversidade de belezas naturais e culturais, sendo uma excelente opção para o turismo de aventura e cultural. O Parque Estadual da Serra do Ouro Branco e Monumento Natural de Itatiaia são tombados pelo IEPHA e possuem diversas cachoeiras, além de uma rica fauna e flora da Serra do Espinhaço e Quadrilátero Ferrífero. A comunidade de Itatiaia é um dos locais mais frequentados. Seus bares e restaurantes se misturam com a tradição e cultura do artesanato local. A Igreja Matriz de Santo Antônio, em Itatiaia, é uma das mais antigas de Minas Gerais e tem registros de 1714.

Nas margens da Estrada Real, a Fazenda de Carreiras, antigo pouso dos tropeiros e ponto da cobrança do Quinto da Coroa Portuguesa, é mais um dos atrativos da Estrada Real. Na região central, casarões antigos compõem o conjunto arquitetônico junto com a Igreja Matriz de Santo Antônio, rica em pedra sabão e que possui peças do trabalho de Mestre Ataíde, datados de 1774. 

Tradição em Eventos

O Festival da Batata, realizado no mês de outubro, atrai milhares de pessoas que conferem de perto os pratos típicos e shows musicais na Praça de Eventos. Outro evento tradicional é a Etapa Internacional de Mountain Bike Chaoyang Estrada Real que reúne mais de 4 mil atletas que percorrem as trilhas do circuito urbano e rural. A Semana do Desenvolvimento Econômico também já está consolidada. Em 2023, foram mais de 8 mil visitantes, 800 horas de capacitação, 120 estandes e 95 expositores.

E assim, Ouro Branco segue sua vocação e se mantém de portas abertas para turistas e novos empreendimentos. São 300 anos de história e um grande futuro pela frente!

ESTRADA REAL- MG 129, Ouro Branco-Ouro Preto 

Ouro Branco faz parte da Estrada Real, caminho traçado originalmente durante o Ciclo do Ouro e do Diamante.  A estrada servia de ligação entre o litoral e o interior da colônia e, ao longo dela, foram construídos boa parte dos bens que hoje compõem nosso patrimônio histórico e cultural.

Ao longo da Estrada Real, muito da história de Minas Gerais se passou. Local de conspiração dos Inconfidentes, ali também foram expostas as partes esquartejadas do alferes Tiradentes.

Vários vilarejos e povoados surgiram em sua extensão. A Rua Santo Antônio, principal via do Centro Histórico do município, fica no traçado da Estrada Real.

Atualmente, o trajeto todo asfaltado, 30 km, faz a ligação entre Ouro Branco e Ouro Preto e possui diversos atrativos turísticos como lugarejos, cachoeiras e trilhas. Ao longo da via estão o Parque Estadual da Serra do Ouro Branco e o Monumento Natural Estadual de Itatiaia.

Parque Estadual: No século XVIII era também conhecida como Serra do Deus-te-livre, em razão dos saques realizados por escravos fugitivos aos viajantes da Estrada Real e devido à dificuldade de travessia. A Serra do Ouro Branco é o marco inicial sul da Cadeia do Espinhaço. Tem aproximadamente 1.614 hectares e uma altitude que varia de 1250 a 1568 metros. Abriga ecossistemas dos mais ricos do mundo, os campos rupestres. É uma importante área de recarga das Bacias dos Rios Paraopeba e Doce, apresenta uma grande quantidade de nascentes e cursos d’água, que, em sua maioria, formam o Lago Soledade. Além disso, suas nascentes fornecem toda a água que é consumida pela cidade de Ouro Branco. A vegetação presente em toda área que compõem a serra de Ouro Branco, é caracterizada por um mosaico de formações vegetacionais que se desenvolvem em solo arenoso e pedregoso de origem quartzítica. Esse mosaico é constituído de cinco formações: Grupos Graminóides, Afloramentos Rochosos, Matas de Galerias e Capões, Campos Brejosos e Campos de Velózias (Canela-de-Ema). Essa diversidade ambiental condiciona uma flora rica, diversificada e endêmica (ocorrência restrita). O maciço guarda sítios arqueológicos do caminho velho e do novo da Estrada Real, além de fazendas centenárias e diversos casarios da época.

CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA DO ALTO DA SERRA

A capela Nossa Senhora Aparecida foi edificada como pagamento de graça concedida a mãe do Sr. Nego Ferreira, que reuniu esforços junto à comunidade e ergueu a capela em 1959. A partir dessa data, a capela passou a ser destino de peregrinações e local de procissões e festa religiosa, dando origem a Festa da Serra.

ITATIAIA – Monumento Natural Estadual de Itatiaia

Belíssimas paisagens, cachoeiras e uma diversidade imensa da flora, a Serra de Itatiaia é uma área de grande diversidade biológica. Importantíssima, abriga endemismos de flora rupestre nos afloramentos rochosos e alta relevância na cadeia do espinhaço, demonstra ainda riqueza de fauna e de outros elementos da flora. Beleza cênica e paisagística, sítios de importância histórica e abrigo de um acervo fantástico de ruínas do ciclo do ouro.

Se considerarmos a chegada dos primeiros Bandeirantes, Borba Gato ficou uma temporada em Itatiaia, para plantação de grãos e pesquisas minerais, em 1675.

Igreja Matriz de Santo Antônio (Itatiaia)

Construída por iniciativa das Irmandades dos Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e São Benedito, data do começo do século XVIII, sendo uma das primeiras igrejas construídas na região.

Pousada de Itatiaia

Lugarejo acolhedor que retrata a receptividade do povo mineiro. O local fica às margens da Estrada Real e possuiu bares e restaurantes aconchegantes, com comidas típicas (um deles indicado pelo Guia 4 Rodas), e uma paisagem deslumbrante.

FAZENDA CARREIRAS

Localizada na margem da Estrada Real, entre Ouro Branco e Conselheiro Lafaiete, a Fazenda Carreiras é uma construção típica do período colonial. Caracterizada pela arquitetura rural que data de meados do século XVIII: paredes de pau-a-pique, telhado entrelaçado com cipó amarrando as estruturas de madeira, pisos de tábua corrida, trancas reforçadas, sala para guarda valores, uma grande varanda contornando todos os cômodos. Na entrada principal da casa foi preservado o guichê que era utilizado para o comércio do ouro e a cobrança do Quinto do Ouro, imposto cobrado pelo governo durante o Brasil Colônia. Não podemos esquecer que a Estrada Real está diretamente ligada aos acontecimentos políticos da Inconfidência Mineira e ao surgimento de várias fazendas ao longo do seu trajeto, que serviam de posto de abastecimento, troca e venda para os tropeiros e viajantes, além de hospedagem. E foi dentro nesse contexto que foi instalada a Fazenda Carreiras. Uma das versões para o nome dado à fazenda, segundo a tradição oral, é que ali era um local de criação, venda ou troca de cavalos.

A denominação teria se originado das “carreiras” que os tropeiros davam nos animais para testar a sua força e resistência. Uma curiosidade: os moradores antigos do município de Ouro Branco denominam a casa como Fazenda Tiradentes ou Casa Velha de Tiradentes, pois acredita-se que o Inconfidente teria pernoitado ali durante uma viagem de São João Del Rei à Vila Rica, em 1788.

O desenho do povoado caracteriza as ocupações mineiras no período da exploração do ouro. Segundo Augusto de Lima Junior (1968), os povoados mineiros começavam por um rancho de tropas onde os mineradores iam fazer suas compras nas mãos dos comboieiros que traziam as mercadorias de consumo da Bahia, do Rio de Janeiro ou de São Paulo. Ao redor desses ranchos, fixavam as casas de venda e, sobretudo aos domingos, os religiosos celebravam missas, batizados e casamentos, que deram origem às capelas sucedidas pelas grandes igrejas: no princípio, constituíam-se em um cruzeiro e um altar rústico, posteriormente transformados em templo definitivo. Espalhados pelas montanhas e vales, os mineradores construíam casas junto às capelas e, aos sábados, vinham pernoitar com suas famílias. Aos domingos, assistiam à missa e faziam suas compras.

CASARÕES HISTÓRICOS

O Centro Histórico de Ouro Branco possui casarões do Século XVIII, com arquitetura colonial, entre eles, a antiga casa paroquial. Conforme inscrição em pedra no local, sua construção foi concluída em 1759.

IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO

A cidade guarda bens históricos, como a Igreja Matriz de Santo Antônio. A construção, iniciada nos primeiros anos do século XVIII, foi concluída, provavelmente, em 1779. Todo esse tempo é justificável, visto que as obras em igrejas de certa importância, nos tempos coloniais, duravam anos. Grande patrimônio histórico e religioso, a igreja passou por reformas introduzidas por Aleijadinho. Também recebeu o talento do pintor marianense Manoel da Costa Ataíde, o “Mestre Ataíde”.

Seguem as obras de restauração da Igreja Matriz de Santo Antônio. O trabalho vem sendo acompanhado por uma equipe técnica do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. O fim das obras está previsto para o 1º semestre de 2023.

PARQUE ESTADUAL SERRA DO OURO BRANCO

É um paredão que corta a região com 1.568 metros de altitude. Tem como destaque sua imponência e beleza paisagística, além de importante sítio histórico com inúmeras ruínas da época do Ciclo do Ouro. É uma das serras com maior biodiversidade da Cadeia do Espinhaço, refúgio de várias espécies ameaçadas de extinção. Também é local de belas cachoeiras e piscinas naturais. É tombada pelo IEPHA como conjunto paisagístico – Decreto 19.530, de 07 de novembro de 1978. No alto da serra, largo e plano, coberto por vegetação rasteira, temos uma ampla vista das cidades de Ouro Branco, Congonhas e Conselheiro Lafaiete.

É considerada o marco inicial sul da Cadeia do Espinhaço, que compreende um grupo de serras com altitudes variáveis, ao longo de 1.100 km de extensão, até a Bahia. Essa cadeia abriga um dos mais ricos ecossistemas do mundo, os campos rupestres.

A Serra do Ouro Branco é uma importante área de recarga das bacias do Rio Paraopeba e Rio Doce. Apresenta uma grande quantidade de nascentes e cursos d’água, que, em sua maioria, formam o Lago Soledade. Além disso, fornece toda a água que é consumida pela cidade de Ouro Branco.

Ambos os gêneros que eles formam, Barbacenia e Vellosia, são chamados no país por canela de ema, e são, na falta de lenha combustível, preferidos por sua considerável quantidade de resina; parece que só crescem no micaxisto quartzítico e são tidos pelo povo como sinal característico da riqueza dum terreno em ouro e diamantes.

FLORA DE NOSSA TERRA  ORQUÍDEAS

A Serra do Ouro Branco abriga 75 espécies da família Orchidaceae, algumas endêmicas, como a Hadrolaelia brevipedunculata (ameaçada de extinção), distribuídas em 36 gêneros. Números que, em comparação às demais áreas da Cadeia do Espinhaço e regiões montanhosas do leste de Minas Gerais, representam 17% das espécies e 34% dos gêneros pertencentes a essa família e que são encontrados nessas regiões. Esses dados comprovam a elevada riqueza de orquidáceas encontradas em nossa Serra e, por ser uma área relativamente pequena quando comparada a outras serras, toda a sua relevância ambiental. A Serra do Ouro Branco representa um verdadeiro refúgio de biodiversidade e é, portanto, uma área prioritária para conservação.

CAPELA DE SANTANA E A CASA SEDE DA FAZENDA PÉ DO MORRO

Localizada aos pés da Serra do Ouro Branco, a Fazenda Pé do Morro e seu casarão, exemplar da arquitetura rural colonial brasileira, está localizada junto à Estrada Real, entre Ouro Branco e Ouro Preto. Sua origem está relacionada ao abastecimento da crescente sociedade mineradora da região, tendo também servido de abrigo a viajantes e contrabandistas de ouro. A construção data do século XVIII e, por sua importância patrimonial, foi tombado pelo IEPHA em dezembro de 2009.

Em 1746, Domingos Pinheiro, Provedor da Fazenda Real, organizou uma lista dos homens mais abastados da Capitania e oito deles pertenciam à freguesia de Ouro Branco.  Antônio Dutra Gonçalves, Constantino Barbosa da Cunha, Capitão Mor Domingos Moraes, Capitão Domingos Moreira Fernandes, Gervásio Ferreira da Silva, Manoel Gomes da Cruz, Manoel Fernandes da Costa e Capitão Manoel de Sá Tinoco. Alguns relatos mostram que Ouro Branco chegou a ter mais de 32 estalagens para receber os viajantes que pousavam aqui antes de seguir para Ouro Preto.

CAPELA DE SÃO VICENTE DE FERRER

A capela de São Vicente de Ferrer está localizada na comunidade do Morro do Gabriel, pequeno povoado localizado na zona rural de Ouro Branco. A capela apresenta características marcantes da arquitetura colonial religiosa da 1ª fase do barroco mineiro. Além disso, sua implantação em um terreno em aclive promove um acentuado grau de teatralidade, característico do estilo barroco. O bem em questão, apesar de afastado da sede do município, é de grande importância religiosa, social, cultural e histórica para a comunidade de Ouro Branco. O imaginário em torno da antiguidade da capela é mais um dos elementos que compõem a identidade do povo de Morro do Gabriel.

CLIMA

Predominante na cidade é o tropical de altitude. Os verões são quentes e chuvosos, com céu predominantemente encoberto. O mês mais chuvoso em Ouro Branco é dezembro, com média de 264 milímetros de precipitação de chuva. Fevereiro é o mês mais quente, com temperaturas diárias máximas de 28° C e mínimas de 19° C, em média.  A estação chuvosa termina no início do mês de abril. Os invernos são secos, com temperatura agradável e céu quase sem nuvens. O mês menos chuvoso em Ouro Branco é julho, com média de 6 milímetros de precipitação de chuva. Julho também é o mês mais frio, com temperaturas diárias máximas de 23 °C e mínimas de 11 °C, em média.

Pode-se dizer que, durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 11 °C a 28 °C e raramente é inferior a 8 °C ou superior a 31 °C. A melhor época do ano para visitar Ouro Branco e realizar atividades turísticas gerais ao ar livre, é do meio de abril ao início de outubro.

1.568 METROS DE ALTITUDE, área aproximada de 1.614 hectares e 20km de extensão a sudeste.

INOVAP:  CDL Lafaiete participa de Workshop para potencializar a inovação no município

O Workshop visa apoiar o ecossistema local de inovação para dar prosseguimento à execução do planejamento, intervenção e consolidação do INOVAP.

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete – CDLCL participou, ontem (30), na sede do Sebrae em Conselheiro Lafaiete do Workshop INOVAP: Estratégias de Crescimento para Ecossistemas de Inovação.

O evento foi um workshop prático, no qual cada instituição apresentou demandas para potencializar a inovação no município e definir as ações estruturantes necessárias para avançar com as atividades do INOVAP, a fim de potencializar os resultados.

 A CDLCL, representada pelo gerente-executivo – Luiz Candido, contribuiu levando temas relacionados ao comércio que podem aprimorar e otimizar em conjunto para impulsionar o desenvolvimento em nosso município.

Uma cidade contra uma mineradora

Moeda, município próximo a Belo Horizonte, luta contra o avanço de mina de ferro da Gerdau

Quem vai de Belo Horizonte ao município de Moeda passa por oito áreas de mineração ativas em uma viagem que dura menos de uma hora. É a região do centro-sul mineiro conhecida como Quadrilátero Ferrífero, com a maior produção nacional de minério de ferro bruto. A economia de Moeda, porém, não depende do minério. Seus 5 125 moradores vivem sobretudo do turismo ecológico. A cidade está próxima de uma área de preservação ambiental rica em cachoeiras, nascentes e espécies nativas: o Monumento Natural Estadual (Monae) Serra da Moeda.

Desde 2012, o Plano Diretor de Moeda proíbe a mineração. O município é o único dos 34 da Região Metropolitana de Belo Horizonte em que não se extrai minério. Apesar disso, os limites de Moeda estão sendo afetados pela Mina Várzea do Lopes, explorada pela Gerdau, a maior produtora de aço do país, na cidade vizinha de Itabirito. Em seu plano de expansão, a empresa quer explorar 8,86 hectares (equivalente a oito campos de futebol) de uma área que pertence a Moeda.

Os planos dos moradores, no entanto, não incluem a empresa. “A população da cidade tem o maior pavor de falar em mineração”, diz o ambientalista Cléverson Vidigal. “A vocação do município é para o turismo e para a agricultura familiar. É uma área conservada ambientalmente, rica em história e cultura, que atrai os turistas para a região.”

Desde 2013, Vidigal, agrônomo aposentado de 67 anos, vem armazenando dados em um mapa topográfico da Serra da Moeda para documentar o crescimento da mineração. “Hoje eu tenho mais de 20 mil coordenadas lançadas aqui. Tem hora que fica até difícil de encontrar as coisas”, brinca, enquanto mostra a área disputada pela Gerdau no mapa. É possível verificar que o avanço da Mina Várzea do Lopes ameaça um espaço de intersecção entre dois territórios protegidos – o Monae e a Reserva Biológica Sul – e os limites municipais de Moeda. Nessa região, há ainda sete nascentes que podem secar, caso a extração de minérios avance.

Quando se vê a Serra da Moeda do alto, é possível observar um ponto em que o contraste entre preservação e devastação é didaticamente óbvio: uma face da montanha é coberta pela Mata Atlântica; a outra face está rasgada pela cava de onde a Gerdau retira por hora 624 mil litros de água do lençol freático, usada para a extração do minério. O lado preservado pertence a Moeda; a cava fica em Itabirito.

A topografia da serra funciona como uma divisora de bacias hidrográficas marcadas pela destruição. A Leste fica a Bacia do Rio das Velhas, poluída pelos rejeitos das mineradoras. A Oeste fica a Bacia do Rio Paraopeba, que foi destruída pelo desastre de Brumadinho, em 2019, quando uma barragem da Vale se rompeu, liberando uma onda de 12 milhões de m3 de rejeitos de mineração que contaminou a água, destruiu 297 hectares de Mata Atlântica e matou 272 pessoas.

AMina Várzea do Lopes começou suas atividades em Itabirito em 2006, quando recebeu do governo estadual a Autorização Ambiental de Funcionamento. Em 2008, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspendeu a autorização a pedido do Ministério Público de Minas Gerais, pois a Gerdau ainda não havia realizado o Estudo de Impacto Ambiental da exploração de cerca de 1,5 milhão de toneladas de minério por ano. A empresa fez o estudo e se comprometeu a atualizá-lo a partir de 2009. Assumiu outras 28 obrigações, como a de não solicitar novas licenças de exploração na Serra da Moeda. Em 2013, a Gerdau assinou um novo termo de ajuste para negociar o aumento da produção da mina para 13 milhões de toneladas de minério por ano, o que demandou novos estudos de impacto.

O município de Moeda só entrou na batalha judicial em 2017, quando o Instituto Estadual de Florestas (IEF), responsável pelo Monae, constatou que a ampliação da cava havia impactado o território protegido – e alcançado os limites do município onde a mineração é proibida por lei.

Em 2019, a Gerdau fez um novo pedido de licença ambiental à Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Queria expandir a mina e implantar uma nova pilha de rejeitos. Na área que seria afetada por essas atividades existe, conforme o termo assinado pela mineradora em 2009, um corredor ecológico entre duas unidades de conservação, Monae e a Estação Ecológica de Arêdes, em Itabirito.

Além das batalhas judiciais, outra frente de defesa dos interesses da mineradora foi aberta no Legislativo mineiro. O projeto de lei nº 1822/2020, de autoria do deputado estadual Antonio Carlos Arantes (PSDB, hoje no PL), previa que 12,8 hectares da Serra da Moeda fossem retirados da área protegida. Sob forte pressão de ambientalistas, o projeto foi arquivado em setembro de 2020.

Dois anos depois, durante a pandemia, o deputado Thiago Cota (MDB, hoje no PDT) apresentou uma proposta similar, incluída como jabuti em um projeto de lei sobre apreensão de veículos. A proposta foi aprovada em três comissões em menos de 24 horas, mas acabou retirada de tramitação a pedido do próprio autor.

Não terminou aí: em 2023, o deputado Noraldino Júnior (ex-PSC, hoje no PDB) propôs incorporar ao Monae uma porção de terra de 62,65 hectares na parte mais baixa da serra, em troca da liberação dos 12,8 hectares disputados pela Gerdau no cume da serra. O projeto ainda aguarda o parecer da Comissão de Constituição e Justiça. A troca pode até parecer favorável, mas Vidigal diz que não é bem assim: a área maior, na parte baixa, já estava destinada para reserva ambiental no termo de 2009. E o terreno no cume tem maior valor ambiental. “Desculpa a expressão, mas isso é uma tremenda safadeza”, diz o ambientalista. À piauí, a empresa disse: “A Gerdau opera a Mina Várzea do Lopes, em Itabirito-MG. A mi­na não opera no município de Moeda-­MG. A possível continuidade das operações da mina, que está no fim da sua vida útil, dependeria de mudanças legislativas que hoje não estão sendo discutidas.”

Apaixonado pela cidade onde vive e seu entorno, Cléverson Vidigal criou, em 2008, a ONG Abrace a Serra da Moeda, dedicada à preservação do patrimônio ambiental do município. Em 2013, uma procuradora aposentada de Belo Horizonte, Rosângela Maciel, de 60 anos, fundou a ONG Serra Viva, também em Moeda. “O município tem uma população que ama essa serra e sabe o tanto que ela é importante para a cidade”, diz Maciel. “O poderio da Gerdau é muito forte e a política dividiu todo mundo, mas a serra une as pessoas.”

FONTE PIAUI UOL FOLHA

Vencedora incontestável: a cidade que é a preferida no Brasil

Conheça a cidade encantadora eleita como a melhor do Brasil em 2023-2024. Descubra sua rica herança cultural alemã, suas festividades únicas e muito mais.

Ao ser coroada como a melhor cidade do Brasil em 2023-2024 pelo Melhores Destinos, Pomerode, em Santa Catarina, se destaca como uma joia rara que mescla a tranquilidade brasileira com a influência marcante da cultura alemã.

Com uma população estimada de 34.010 habitantes em 2020, essa cidade encantadora é um convite à imersão em uma experiência única.

Um retrato da herança cultural alemã

Fundada em 1867, Pomerode preserva de maneira notável sua rica herança cultural, refletida na arquitetura característica das encantadoras casas em estilo enxaimel. Estas estruturas se tornaram verdadeiros testemunhos da influência dos primeiros imigrantes germânicos que se estabeleceram na região.

Rota do Enxaimel: um passeio histórico

O título de melhor cidade do Brasil não é por acaso; Pomerode oferece a seus visitantes a famosa Rota do Enxaimel.

Essa atração turística conduz os amantes da história por casas históricas, proporcionando uma viagem no tempo pelas raízes da cidade e da imigração alemã. Cada esquina conta uma história, reforçando o orgulho da comunidade por suas raízes.

Diversidade de atrações: natureza e cultura

Além de sua rica herança cultural, Pomerode brinda os visitantes com experiências diversas. A cidade não apenas é um cenário charmoso de casas antigas, mas também um destino para amantes da natureza e da cultura.

As trilhas e cachoeiras oferecem oportunidades para aventuras de ecoturismo, enquanto festas tradicionais e a rica gastronomia local completam a experiência cultural.

Vila Encantada: magia para todas as idades

Um ponto que contribui para a notoriedade de Pomerode é a Vila Encantada, um parque temático que vai além do esperado. Com réplicas de dinossauros, o parque cativa visitantes de todas as idades, proporcionando uma experiência educativa e divertida.

Hospitalidade estratégica

Pomerode, além de sua atmosfera encantadora, também é estrategicamente localizada. Sua proximidade com destinos conhecidos, como Blumenau e Jaraguá do Sul, oferece aos visitantes a oportunidade de explorar ainda mais a riqueza cultural da região.

Pomerode, a cidade eleita como a melhor do Brasil, é um verdadeiro tesouro que une o encanto da tradição alemã com a exuberância natural brasileira.

Seja pelos passeios históricos, aventuras ao ar livre ou simplesmente pela hospitalidade calorosa, essa cidade encanta e deixa uma marca indelével em todos que a visitam.

FONTE CAPITALIST

Eleições 2024: Capela Nova volta a ter três pré-candidatos a Prefeito

Durou pouco o número de quatro pré-candidaturas ao Executivo Municipal em Capela Nova. Após decidir concorrer ao Governo Municipal, Charles da Farmácia conseguiu um apoio importante e até então considerado improvável, o de seu primo e atual Prefeito, Adelmo Moreira, que indicará o Vereador Juvenal Gabriel para compor a chapa. Este esteve cotado tanto para vice de Charles da Farmácia, quanto do também Vereador e atual Presidente da Câmara, Pablo Bernardo, que retirou sua pré-candidatura em prol da união dos dois grupos que devem lançar as chapas majoritária e proporcional pelo PL.

Essa movimentação deixou em alerta os demais pré-candidatos, Dr. Manoel e Juninho do Mercado, sendo que em ambos os grupos, há quem defenda uma união dos dois pré-candidatos em uma única chapa visando polarizar a disputa com a chapa governista.

Apostando na experiência de quem já governou a cidade por dois mandatos e foi derrotado na última eleição por apenas 12 votos, alguns apoiadores do Dr. Manoel atuam para que Juninho do Mercado seja seu vice visando unir a oposição, com o intuito de levar a eleição para a polarização, não só entre os grupos políticos, como também entre as famílias Moreira e Barbosa. Caso não consiga trazer Juninho do Mercado para sua chapa, as outras opções para vice são o Vereador Cidinho e o médico veterinário Tiago Barbosa, que concorreu como companheiro de chapa de Dr. Manoel em 2020. Sua chapa majoritária será composta pelo seu partido, o MDB, além do PT e do PV que juntos com o PC do B, compõem a Federação Brasil da Esperança.

Já Juninho do Mercado, que vem atuando como candidato da terceira via, pode até aceitar uma união com o grupo do Dr. Manoel, mas entende que seu trabalho vem rendendo frutos e que sua pré-candidatura deve ser mantida. Embora haja a possibilidade do apoio de Dr. Manoel a sua pré-candidatura, onde o mesmo poderia indicar o vice, Juninho do Mercado vem estudando o nome ideal para compor sua chapa junto a seu grupo político, como também em conversas com lideranças e populares que vem aderindo a sua pré-candidatura. Sua chapa majoritária será composta pelo PSD e pelo PP, que pode vir a indicar o nome para compor sua chapa.

Os próximos seis meses serão de muita conversa e articulação entre os grupos políticos, até que em julho, as pré-candidaturas começam a se tornar candidaturas e começam a se preparar para o período eleitoral que se inicia em agosto. Até lá fica a dúvida se a eleição será polarizada ou terá uma terceira via. Certo mesmo é que não será disputada por quatro grupos políticos, pois dois deles já se uniram em um único grupo visando continuar à frente do Executivo Municipal.

Leia mais:

Tempestade: BH e outras 391 cidades de Minas Gerais estão sob alerta de chuva de 100 mm até domingo

De acordo com o Inmert, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) renovou o alerta para risco tempestade de até 100 milímetros com ventos de até 100 km/h em 392 cidades de Minas Gerais, incluindo Belo Horizonte. O comunicado, divulgado nesta sexta-feira (19), vale até as 12h deste domingo (21).

Segundo o órgão, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. O alerta abrange cidades do Zona da Mata, Oeste, Sul/Sudoeste, Campo das Vertentes e Metropolitana de Belo Horizonte.

  • Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda)
  • Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
  • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193)

Confira a lista

Abre Campo

Acaiaca

Aguanil

Aiuruoca

Alagoa

Albertina

Além Paraíba

Alfenas

Alfredo Vasconcelos

Alterosa

Alto Caparaó

Alto Jequitibá

Alto Rio Doce

Alvinópolis

Amparo do Serra

Andradas

Andrelândia

Antônio Carlos

Antônio Prado de Minas

Aracitaba

Arantina

Araponga

Areado

Argirita

Astolfo Dutra

Baependi

Bandeira do Sul

Barão de Cocais

Barão de Monte Alto

Barbacena

Barra Longa

Barroso

Bela Vista de Minas

Belmiro Braga

Belo Horizonte

Belo Vale

Betim

Bias Fortes

Bicas

Boa Esperança

Bocaina de Minas

Bom Jardim de Minas

Bom Jesus do Amparo

Bom Repouso

Bom Sucesso

Bonfim

Borda da Mata

Botelhos

Brás Pires

Brazópolis

Brumadinho

Bueno Brandão

Cabo Verde

Cachoeira de Minas

Caeté

Caiana

Cajuri

Caldas

Camacho

Camanducaia

Cambuí

Cambuquira

Campanha

Campestre

Campo Belo

Campo do Meio

Campos Gerais

Canaã

Cana Verde

Candeias

Caparaó

Capela Nova

Capim Branco

Caputira

Caranaíba

Carandaí

Carangola

Careaçu

Carmo da Cachoeira

Carmo da Mata

Carmo de Minas

Carmo do Cajuru

Carmo do Rio Claro

Carmópolis de Minas

Carrancas

Carvalhópolis

Carvalhos

Casa Grande

Cataguases

Catas Altas

Catas Altas da Noruega

Caxambu

Chácara

Chiador

Cipotânea

Cláudio

Coimbra

Conceição da Aparecida

Conceição da Barra de Minas

Conceição das Pedras

Conceição do Rio Verde

Conceição dos Ouros

Confins

Congonhal

Congonhas

Conselheiro Lafaiete

Consolação

Contagem

Coqueiral

Cordislândia

Coronel Pacheco

Coronel Xavier Chaves

Córrego do Bom Jesus

Córrego Fundo

Cristais

Cristiano Otoni

Cristina

Crucilândia

Cruzília

Delfim Moreira

Descoberto

Desterro de Entre Rios

Desterro do Melo

Diogo de Vasconcelos

Dionísio

Divinésia

Divino

Divinópolis

Divisa Nova

Dom Silvério

Dom Viçoso

Dona Eusébia

Dores de Campos

Dores do Turvo

Elói Mendes

Entre Rios de Minas

Ervália

Esmeraldas

Espera Feliz

Espírito Santo do Dourado

Estiva

Estrela Dalva

Eugenópolis

Ewbank da Câmara

Extrema

Fama

Faria Lemos

Fervedouro

Florestal

Formiga

Goianá

Gonçalves

Guapé

Guaraciaba

Guarani

Guarará

Guaxupé

Guidoval

Guiricema

Heliodora

Ibertioga

Ibirité

Ibitiúra de Minas

Ibituruna

Igarapé

Igaratinga

Ijaci

Ilicínea

Inconfidentes

Ingaí

Ipuiúna

Itabira

Itabirito

Itaguara

Itajubá

Itamarati de Minas

Itamonte

Itanhandu

Itapecerica

Itapeva

Itatiaiuçu

Itaúna

Itaverava

Itumirim

Itutinga

Jaboticatubas

Jacutinga

Jeceaba

Jequeri

Jesuânia

João Monlevade

Juatuba

Juiz de Fora

Juruaia

Lagoa Dourada

Lagoa Santa

Lambari

Lamim

Laranjal

Lavras

Leopoldina

Liberdade

Lima Duarte

Luisburgo

Luminárias

Machado

Madre de Deus de Minas

Manhuaçu

Manhumirim

Mar de Espanha

Maria da Fé

Mariana

Mário Campos

Maripá de Minas

Marmelópolis

Mateus Leme

Matias Barbosa

Matipó

Matozinhos

Mercês

Minduri

Miradouro

Miraí

Moeda

Monsenhor Paulo

Monte Belo

Monte Sião

Munhoz

Muriaé

Muzambinho

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Olímpio Noronha

Oliveira

Oliveira Fortes

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Passa Tempo

Passa Vinte

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Pedra do Indaiá

Pedra Dourada

Pedralva

Pedro Leopoldo

Pedro Teixeira

Pequeri

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Piau

Piedade de Ponte Nova

Piedade do Rio Grande

Piedade dos Gerais

Piracema

Piranga

Piranguçu

Piranguinho

Pirapetinga

Piraúba

Poço Fundo

Poços de Caldas

Ponte Nova

Porto Firme

Pouso Alegre

Pouso Alto

Prados

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Queluzito

Raposos

Raul Soares

Recreio

Resende Costa

Ressaquinha

Ribeirão das Neves

Ribeirão Vermelho

Rio Acima

Rio Casca

Rio Doce

Rio Espera

Rio Manso

Rio Novo

Rio Piracicaba

Rio Pomba

Rio Preto

Ritápolis

Rochedo de Minas

Rodeiro

Rosário da Limeira

Sabará

Santa Bárbara

Santa Bárbara do Monte Verde

Santa Bárbara do Tugúrio

Santa Cruz de Minas

Santa Cruz do Escalvado

Santa Luzia

Santa Margarida

Santana da Vargem

Santana de Cataguases

Santana do Deserto

Santana do Garambéu

Santana do Jacaré

Santana dos Montes

Santa Rita de Caldas

Santa Rita de Ibitipoca

Santa Rita de Jacutinga

Santa Rita do Sapucaí

Santo Antônio do Amparo

Santo Antônio do Aventureiro

Santo Antônio do Grama

Santo Antônio do Monte

Santos Dumont

São Bento Abade

São Brás do Suaçuí

São Domingos do Prata

São Francisco de Paula

São Francisco do Glória

São Geraldo

São Gonçalo do Pará

São Gonçalo do Rio Abaixo

São Gonçalo do Sapucaí

São João da Mata

São João del Rei

São João do Manhuaçu

São João Nepomuceno

São Joaquim de Bicas

São José da Lapa

São José do Alegre

São José do Goiabal

São Lourenço

São Miguel do Anta

São Pedro dos Ferros

São Sebastião da Bela Vista

São Sebastião da Vargem Alegre

São Sebastião do Oeste

São Sebastião do Rio Verde

São Thomé das Letras

São Tiago

São Vicente de Minas

Sapucaí-Mirim

Sarzedo

Sem-Peixe

Senador Amaral

Senador Cortes

Senador Firmino

Senador José Bento

Senhora de Oliveira

Senhora dos Remédios

Sericita

Seritinga

Serrania

Serranos

Silveirânia

Silvianópolis

Simão Pereira

Soledade de Minas

Tabuleiro

Taquaraçu de Minas

Teixeiras

Tiradentes

Tocantins

Tocos do Moji

Toledo

Tombos

Três Corações

Três Pontas

Turvolândia

Ubá

Urucânia

Varginha

Vespasiano

Viçosa

Vieiras

Virgínia

Visconde do Rio Branco

Volta Grande

Wenceslau Braz

FONTE ITATIAIA

Ouro Preto: patrimônio cercado pelo medo

Chuvas elevam a tensão em Ouro Preto, cidade com mais áreas de risco geológico no país. Pontos críticos ainda esperam obras para evitar repetição de deslizamentos

Moradores de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, se assustam a cada nuvem escura no céu. Todos os anos, durante o período chuvoso, o drama de deslizamentos de encostas se repete na cidade, classificada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) como o município com maior número de áreas de risco geológico do país.

São 313, sendo que pelo menos 97% delas estão no patamar de risco geológico alto e 2,8%, muito alto. Um ano depois de noticiar a chegada do município ao topo do ranking do SGB, a reportagem do Estado de Minas voltou à cidade histórica para ver o que mudou de lá para cá.

Considerado um trecho crítico durante os períodos chuvosos em Ouro Preto, o Morro da Forca, local conhecido pelo deslizamento de terra que há dois anos soterrou a primeira construção neocolonial da cidade – o Casarão Baeta Neves–, no Centro Histórico, segue sem solução à vista. A administração municipal afirma ter feito uma obra “mínima” para reduzir os riscos e aguarda a liberação de R$ 36 milhões para drenagem e contenção do relevo pelo “PAC das Encostas”, programa do governo federal. O recurso, concedido ao Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), começou a ser negociado em 2012, mas está parado desde então.

Até lá, moradores e funcionários de estabelecimentos nas proximidades da encosta vivem sob o medo e tensão constante pela possibilidade de novos deslizamentos. Mostrando a casa atingida, Bárbara Maria de Souza, de 68 anos, se emociona. “Foi um susto. Minha cozinha foi destruída. Medo? Temos muito, mas o que a gente pode fazer?”, declara. Quatro gerações da família já moraram no terreno, a menos de 200 metros da Estação Ferroviária de Ouro Preto. Hoje, ela, a irmã, os filhos, netos e bisnetos vivem em duas casas no local.

Com um filho autista e epilético, a irmã de Bárbara, Eliane, de 64, acumula, com a chegada do período chuvoso, mais uma preocupação diária, que, inclusive, tira seu sono à noite. Desesperançosa, ela diz que a cidade é ‘feita’ para turistas. “Eu não sou geóloga, mas eu observo. Eu vejo cada dia descendo mais um pouco, é só observar as árvores”, disse apontando para o Morro da Forca. O desabamento da encosta traz um risco adicional para as famílias que moram ali: a inundação do Rio Funil, que corre à vista da janela de Bárbara.

Mesmo assim, as irmãs voltaram para a casa sem o parecer da Defesa Civil, que não retornou à residência depois do deslizamento em 2022. “Ficamos na casa de um amigo em Saramenha. Mas não tinha como ficar muito tempo na casa dos outros. Tenho meu filho, ele é especial. Todas as nossas coisas, nossa vida, está aqui”, diz Eliane.

Depois de anos assistindo de camarote à novela de deslizamentos no Morro da Forca, que, segundo Eliane, tem picos mais intensos a cada 10 anos, a família se sente desamparada. “Caiu em cima de um supermercado uma vez, 10 anos depois cai de novo, passados 10 anos, de novo. E por aí vai até hoje. É sempre um medo, uma incerteza. Estamos abandonados. Aqui é só para turista ver”, critica.

Apesar do risco, a família não pretende se mudar e a menção dessa possibilidade chega a arrancar lágrimas de Bárbara. “Meu pai trabalhou tantos anos para dar esta casa para nós. Toda nossa história está aqui”, diz, emocionada.

“É sempre um medo, uma incerteza”, diz Eliane de Souza (D), moradora de Ouro Preto, que vive com a irmã Bárbara e netos no entorno do Morro da Forca
Fotos: Leandro Couri/EM/D.A Press

Quem vive em áreas de risco já conhece os perigos, aprende a “vigiar” o tempo e reúne todas as forças para lutar. Caminhando pelo Bairro Taquaral, área devastada pelas chuvas de 2022/2023, a reportagem viu ares de cidade-fantasma. Após deslizamento de uma encosta, alguns moradores tiveram que abandonar suas casas, deixando para trás até mesmo pertences pessoais, como um quadro da Nossa Senhora das Graças, flagrado pela reportagem ainda pendurado na parede de um dos imóveis.

A característica do solo na região é um agravante. A área tem o que especialistas chamam de movimento de rastejo ou de massa, que, potencializado pela ação da chuva, contribui para a instabilidade da encosta. Antônio Carlos, de 36, está entre os moradores que saíram às pressas de sua casa na época. Depois de quase dois anos morando na residência da sogra e sem perspectiva de uma solução definitiva para o problema, ele pensa em voltar para o imóvel, que hoje está cheio de rachaduras.

“Se até maio não tiver nada, a nossa intenção é reformar e voltar. Com medo, sim, mas não tem como ficar morando de favor”, afirma. Nascido e criado na casa, o apego emocional também é mais forte. “Ter que sair é difícil demais. Se ao menos tivesse uma resposta se vamos ter indenização ou aluguel social, mas não houve nenhum retorno”, disse à reportagem do Estado de Minas.

A funcionária pública, Mônica Dias, de 42, ficou um tempo na casa de parentes em Mariana, porém acabou retornando. “Não consegui manter isso por muito tempo, porque trabalho aqui, meus filhos estudam aqui e tínhamos que fazer esse trajeto todos os dias. Era muito gasto. Até então, o suporte que tenho é o que eu mesma me dou. Não tem ninguém que olhe por nós”, disse.

A ela foi oferecido o aluguel social, pago pela prefeitura, o que, no entanto, não resolveu o problema. “Olha a estrutura da minha casa. Como eu vou arrumar uma casa de R$ 700 em Ouro Preto? O mínimo que eu estava olhando era R$ 1.600. Rodei a cidade inteira e não existe imóvel nesse valor. Tenho a minha mãe que mora comigo também, é uma idosa”, aponta.

VISTA DE OURO PRETO
Construção da cidade em área montanhosa desafia a prevenção de deslizamentosLeandro Couri/EM/D.A Press

Herança perigosa em Ouro Preto

Quem se aventura por Ouro Preto já conhece o sobe e desce de ladeiras. Essa característica montanhosa coloca o município em um cenário geológico complexo, que culminou na classificação da cidade como a de maior número de áreas de risco do país, conforme levantamento do Serviço Geológico do Brasil (SGB). Localizada em uma região marcada por relevo montanhoso e solos sensíveis ao deslizamento de terra, o município soma essa peculiaridade geológica a construções frágeis em um relevo de morros, fatores que contribuem para que tragédias se tornem recorrentes.

A peculiaridade geológica da região traz desafios intrínsecos para garantir a segurança dos moradores e a proteção do patrimônio da cidade, que já foi capital de Minas Gerais, quando ainda era chamada de Vila Rica. “Ouro Preto foi construída em uma região de encostas muito acidentadas. Hoje, um projetista não construiria uma cidade em um local como esse. Aqui só foi construído em função das minas de ouro descobertas na serra”, explica o engenheiro de minas e professor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) Hernani Mota de Lima.

Na cidade histórica, a população ocupa os espaços entre as montanhas e o Parque do Itacolomi desde o Ciclo do Ouro. Muitas construções são irregulares, erguidas nas encostas. Somadas à falta de políticas públicas de moradia e urbanização, essas áreas colocam em risco também o patrimônio histórico e cultural do município.

“O crescimento urbano foi empurrado para áreas de instabilidade. Em locais que eles escolheram como mais seguros ou menos inseguros. Infelizmente, é a população de baixa renda que está mais suscetível, mas isso é um caso de todo o Brasil”, destaca o professor.

A herança histórica da mineração também potencializa o risco e torna o município mais suscetível a escorregamentos de terra. “Ao longo de mais de 100 anos, a serra foi toda revirada, foram construídas inúmeras minas subterrâneas. Depois que acabou o Ciclo do Ouro, a região começou a ser ocupada por moradias em uma encosta que já tinha tendência ao escorregamento por causa da sua formação geológica”, explica o engenheiro civil Eduardo Evangelista Ferreira, morador do Bairro São Cristóvão, que se especializou em geologia para entender as demandas de sua cidade.

Não é raro as fortes chuvas provocarem desmoronamento de casas, e os moradores acabarem descobrindo que o imóvel estava em cima de mina de ouro. Até hoje, no entanto, o município não mapeou esses pontos de minas subterrâneas, herança do período colonial. “São aberturas pequenas, mas, por outro lado, são muito próximas à superfície. Na maioria dos casos, menos de 10 metros. Com isso, o terreno acaba colapsando, o que chega a afetar as estruturas da superfície”, explica Hernani Mota.

Agora, uma iniciativa da Ufop pretende fazer esse trabalho. Só na área do Bairro São Cristóvão, segundo Eduardo, já foram identificadas 43 escavações. A Defesa Civil do município reconhece o risco e diz estar trabalhando junto à universidade para o mapeamento dessas áreas.

O secretário municipal de Defesa Social de Ouro Preto, Juscelino Gonçalves, avalia o risco deste período chuvoso como baixo. “Em relação aos anos anteriores, estamos ‘confortáveis’ no que diz respeito aos estragos que as chuvas provocam”, disse em conversa com a reportagem do Estado de Minas. Isso se deve ao baixo volume de chuvas. “Não estamos nem no alerta laranja”, afirma.

Plano para contenção de riscos

Depois do estudo publicado pelo SGB, que identificou 313 áreas de risco geológico na cidade, Gonçalves diz que a administração municipal aperfeiçoou ponto a ponto as áreas classificadas como de risco, e criou um plano municipal de redução de risco.

A Prefeitura de Ouro Preto especificou 182 pontos de atenção. No Bairro Taquaral, por exemplo, que era considerado uma área “perdida”, a delimitação exigiu a desocupação apenas de 34 casas. “Tivemos uma grande remoção no ano passado, acreditando que o risco alcançava todo o bairro, mas as análises mostraram que só essas estavam sob esse efeito”, diz o secretário. As famílias em áreas de alto risco foram desabrigadas e encaminhadas para o aluguel social ou indenização.

Moradores e especialistas, no entanto, cobram maior efetividade nas ações de prevenção, antes do início do período chuvoso. “Não há investimento em prevenção, só em tapar buraco. Quando chega o período chuvoso fica todo mundo sobrecarregado lá, os colegas da Defesa Civil, mas não há um plano de obras para poder reestruturar a cidade”, afirma Eduardo Evangelista.

OUTRO LADO 

Após a publicação desta reportagem, a Prefeitura de Ouro Preto, por meio de nota, detalhou ações de prevenção aos danos causados pela chuva. Leia na íntegra: 

De 22 de dezembro a 22 de março, ocorre oficialmente o verão, quando mudanças repentinas do tempo são esperadas. Apesar da combinação do calor com a umidade favorecer a ocorrência de tempestades, neste ano, em Ouro Preto, Minas Gerais, o índice de chuvas vem proporcionando uma tranquilidade histórica aos moradores, que já estão empolgados e empenhados nos preparativos de um grande carnaval.

Em termos comparativos, em janeiro de 2023, a cidade chegou a ser castigada com 190 mm de chuvas em apenas 72 horas. Já neste verão, em todo o mês de dezembro, choveu apenas 126 mm e, até agora, em janeiro, ainda não foi ultrapassada a marca de 200 mm.

Mas, mesmo com as condições climáticas sendo favoráveis, a Prefeitura de Ouro Preto optou por realizar um criterioso acompanhamento das áreas de risco mapeadas em todo o município. Por segurança, preparou, com bastante antecedência, várias ações de cuidados. Em 2023, o prefeito Angelo Oswaldo convocou equipes de diversas secretarias para elaboração e execução de um plano de contingência, um instrumento metodológico de prevenção e ação em situações de emergências.

Felizmente, de acordo com o secretário municipal da Segurança e Trânsito de Ouro Preto, Juscelino Gonçalves, diferente dos anos anteriores, até agora, não houve nenhuma ocorrência grave na cidade, nem registro de nenhuma vítima das chuvas: “Mesmo assim, seguimos atentos no monitoramento e acompanhamento”, garante o secretário.

Ações de prevenção e reparação

Nas vias urbanas, as ações preventivas estão fazendo a diferença em Ouro Preto. É o caso da Avenida Lima Júnior, popularmente chamada de “Curva do Vento”, que ficou comprometida e interditada no verão passado mas, em 2023, recebeu uma grande obra de contenção e drenagem. A última etapa da obra foi marcada pela construção de um muro de contenção, uma cortina atirantada em concreto armado com 70 metros de extensão e fixada na rocha com 130 tirantes, elementos de alta resistência à tração, integrados à pista como âncoras de sustentação, o que torna o terreno estável e seguro.

Em novembro de 2023, foram finalizadas as obras de drenagem e contenção da Rua Padre Rolim, principal via de acesso ao centro da cidade. A Rua das Violetas e a Rua das Orquídeas, no bairro Santa Cruz, a Rua Santa Marta, no Morro São João, e vários outros logradouros duramente castigados por chuvas passadas, também receberam projetos arrojados de contenção e drenagem e foram totalmente revitalizados.

Para o Morro da Forca, local conhecido pelo deslizamento de terra ocorrido em janeiro de 2022, depois de adotar medidas emergenciais na ocasião, a Prefeitura se empenhou para desenvolver um projeto de drenagem que no ano passado, foi aprovado na Secretaria de Infraestrutura do Estado, um processo que passou pelo DER, pela Caixa Econômica Federal e também pelo Ministério das Cidades.

Já as vias que dão acesso aos distritos, neste ano, todas permanecem operantes graças às intervenções realizadas nas estradas e pontes.

Por fim, com um clima favorável e com todas essas obras e intervenções, foi possível estabelecer um cenário de otimismo que os ouro-pretanos celebraram, em grande estilo, as festas de fim de ano. E, bastante animada, a cidade de Ouro Preto, reconhecida como um dos principais destinos turísticos brasileiros, já se prepara para receber, em fevereiro, visitantes do mundo inteiro, no Carnaval 2024.

FONTE ESTADO DE MINAS

Destino dos Famosos: São Thomé das Letras, cidade mística e das pedras

Famosos como Jesus Luz, Vanessa da Mata, Pitty, Aline Campos e Blogueirinha já passaram pelo destino, que é repleto de atrações naturais e históricas

São Thomé das Letras, localizada na região da Serra da Mantiqueira , em Minas Gerais , é uma cidade que se destaca por sua rica história, misticismo e atrações turísticas únicas. A cidade era inicialmente conhecida como Serra das Letras, um antigo caminho para as lavras de Minas Gerais.

A origem do nome “São Thomé das Letras” remete a uma lenda sobre o encontro de uma estátua de São Tomé em uma gruta por João Antão, um escravizado fugido de João Francisco Junqueira. As “letras” no nome da cidade referem-se às artes rupestres que ainda podem ser vistas na gruta onde teria sido encontrada a estátua de São Tomé. 

Hoje, é conhecida como a “Cidade das Pedras” e é famosa por suas histórias e lendas diversas que a tornaram uma das principais cidades místicas do Brasil. A cidade ganhou fama de destino esotérico e tem muita gente que defende que a montanha de São Thomé é um dos sete pontos mais energéticos do planeta. 

Não à toa, famosos como Jesus Luz, Vanessa da Mata, Pitty, Aline Campos e a Blogueirinha já passaram pelo destino, que é repleto de atrações naturais e históricas. 

Carla Gonzalez, chefe do Departamento de Turismo de São Thomé das Letras, apresenta a cidade como um destino turístico repleto de atrativos: “Temos diversos atrativos naturais e históricos no município para visitação, incluindo poços, grutas , cachoeiras , corredeiras, mirantes, o Parque Municipal, casarões tombados e igrejas.” 

O que fazer de dia e à noite? 

Reprodução/Prefeitura de São Thomé das Letras – 05.01.2024

Durante o dia, Carla recomenda a visitação aos atrativos naturais. À noite, os bares e restaurantes, a maioria com som ao vivo, são uma boa pedida. Entre os pontos turísticos mais visitados estão as cachoeiras e a Casa da Pirâmide, onde os visitantes sobem para contemplar o pôr do sol. Além deles, há também a Pedra da Bruxa e a Igreja Matriz. 

Conselhos e preço médio 

Para quem planeja visitar a cidade pela primeira vez, Carla aconselha: “Traga roupas leves, agasalho para as noites, e tênis para caminhar por nossas ruas e trilhas dos atrativos. O calçamento do município é feito de pedras irregulares, então o salto pode ficar em casa.” 

Ela também menciona que a maioria dos estabelecimentos hoje aceita cartão ou PIX, e que existem agências de bancos e uma casa lotérica na cidade. Mas não há caixas eletrônicos 24h na região. 

“O preço médio [de uma viagem] não temos como definir, pois depende do perfil do viajante, aqui temos desde casas de temporada e campings até pousadas luxuosas, então varia muito do que se procura”, completa. 

Segurança e transporte 

Reprodução/Instagram – 05.01.2024

A locomoção pela cidade se dá principalmente a pé, especialmente dentro do perímetro urbano. Para os passeios na zona rural , Carla sugere ir com veículo próprio, ou por meio de passeios com as transportadoras locais ou contratando um guia de turismo com veículo.

Sobre a segurança, Carla afirma que “São Thomé é muito segura como qualquer cidade do interior, mas aos feriados, recebemos muitos visitantes, então sempre é bom ficar atento aos pertences, como em qualquer lugar a se visitar.” 

Ela também informa que não há aplicativos de transporte e mobilidade urbana na cidade, mas há linhas de ônibus intermunicipais que vêm de Três Corações (MG) para São Thomé, em alguns horários diários com a viação Coutinho, e uma linha de domingo a sexta que vem de São Paulo , com a Viação Santa Cruz. Não há linhas de ônibus municipais.

Quando ir? 

A especialista conta que as pessoas procuram por São Thomé o ano todo, pois além dos atrativos naturais que são bem visitados no verão e primavera, há quem se encante pelo frio da montanha e o encanto do céu e pôr do sol, com o céu extremamente azul de inverno e de outono.

Conhecida como a cidade mística e das pedras, São Thomé das Letras transpira misticismo. Carla diz que “praticamente tudo é de pedra, desde as fachadas dos casarões antigos até o calçamento das ruas; dessa forma, a magia de São Thomé tem que ser sentida. Estamos em cima de uma montanha de pedra que funciona como um gerador de energia”, conclui.

FONTE TURISMO IG

Alagamentos em Minas: 234 cidades estão em alerta para temporais

O alerta do Inmet vale até 10h de sábado. Confira quais são as cidades

Chuva de até 100 mm/dia e ventos intensos de 60 km/h a 100 km/h, com risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Este é o alerta emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para esta sexta-feira (5/1), e que vale até as 10h do sábado (6/1). As regiões que podem ser afetadas são: Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri, Norte de Minas, Jequitinhonha, Noroeste de Minas, Central Mineira e Grande BH.

Instruções do Inmet em caso de chuva forte


-Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda)


-Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

-Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Todas as 234 cidades de MG em alerta

Açucena
Água Boa
Águas Formosas
Águas Vermelhas
Aimorés
Almenara
Alpercata
Alvarenga
Angelândia
Araçuaí
Aricanduva
Arinos
Ataléia
Bandeira
Berilo
Berizal
Bertópolis
Bocaiúva
Bonito de Minas
Botumirim
Brasília de Minas
Braúnas
Buenópolis
Buritis
Buritizeiro
Cachoeira de Pajeú
Campanário
Campo Azul
Cantagalo
Capelinha
Capitão Andrade
Capitão Enéas
Caraí
Carbonita
Carlos Chagas
Catuji
Catuti
Central de Minas
Chapada do Norte
Chapada Gaúcha
Claro dos Poções
Coluna
Comercinho
Cônego Marinho
Conselheiro Pena
Coração de Jesus
Coroaci
Coronel Murta
Couto de Magalhães de Minas
Crisólita
Cristália
Cuparaque
Curral de Dentro
Diamantina
Divino das Laranjeiras
Divinolândia de Minas
Divisa Alegre
Divisópolis
Engenheiro Caldas
Engenheiro Navarro
Espinosa
Felício dos Santos
Felisburgo
Fernandes Tourinho
Formoso
Francisco Badaró
Francisco Dumont
Franciscópolis
Francisco Sá
Frei Gaspar
Frei Inocêncio
Frei Lagonegro
Fronteira dos Vales
Fruta de Leite
Galiléia
Gameleiras
Glaucilândia
Goiabeira
Gonzaga
Governador Valadares
Grão Mogol
Guanhães
Guaraciama
Iapu
Ibiaí
Ibiracatu
Icaraí de Minas
Indaiabira
Inhapim
Itabirinha
Itacambira
Itacarambi
Itaipé
Itamarandiba
Itambacuri
Itanhomi
Itaobim
Itinga
Itueta
Jacinto
Jaíba
Jampruca
Janaúba
Januária
Japonvar
Jenipapo de Minas
Jequitaí
Jequitinhonha
Joaíma
Joaquim Felício
Jordânia
José Gonçalves de Minas
Josenópolis
José Raydan
Juramento
Juvenília
Ladainha
Lagoa dos Patos
Leme do Prado
Lontra
Luislândia
Machacalis
Malacacheta
Mamonas
Manga
Mantena
Marilac
Mata Verde
Materlândia
Mathias Lobato
Matias Cardoso
Mato Verde
Medina
Mendes Pimentel
Minas Novas
Mirabela
Miravânia
Montalvânia
Monte Azul
Monte Formoso
Montes Claros
Montezuma
Mutum
Nacip Raydan
Nanuque
Naque
Ninheira
Nova Belém
Nova Módica
Nova Porteirinha
Novo Cruzeiro
Novo Oriente de Minas
Novorizonte
Olhos-d’Água
Ouro Verde de Minas
Padre Carvalho
Padre Paraíso
Pai Pedro
Palmópolis
Patis
Paulistas
Pavão
Peçanha
Pedra Azul
Pedras de Maria da Cruz
Periquito
Pescador
Pintópolis
Pocrane
Ponto Chique
Ponto dos Volantes
Porteirinha
Poté
Resplendor
Riacho dos Machados
Rio do Prado
Rio Pardo de Minas
Rio Vermelho
Rubelita
Rubim
Sabinópolis
Salinas
Salto da Divisa
Santa Cruz de Salinas
Santa Efigênia de Minas
Santa Fé de Minas
Santa Helena de Minas
Santa Maria do Salto
Santa Maria do Suaçuí
Santa Rita do Itueto
Santo Antônio do Itambé
Santo Antônio do Jacinto
Santo Antônio do Retiro
São Félix de Minas
São Francisco
São Geraldo da Piedade
São Geraldo do Baixio
São Gonçalo do Rio Preto
São João da Lagoa
São João da Ponte
São João das Missões
São João do Manteninha
São João do Pacuí
São João do Paraíso
São João Evangelista
São José da Safira
São José do Divino
São José do Jacuri
São Pedro do Suaçuí
São Romão
São Sebastião do Maranhão
Sardoá
Senador Modestino Gonçalves
Serra Azul de Minas
Serra dos Aimorés
Serranópolis de Minas
Serro
Setubinha
Sobrália
Taiobeiras
Tarumirim
Teófilo Otoni
Tumiritinga
Turmalina
Ubaí
Umburatiba
Urucuia
Vargem Grande do Rio Pardo
Varzelândia
Verdelândia
Veredinha
Virgem da Lapa
Virginópolis
Virgolândia

FONTE ESTADO DE MINAS

Chuvas intensas devem atingir 558 cidades de MG nas próximas horas; saiba quais

Estado está sob dois alertas para chuvas intensas até a manhã deste sábado (6 de janeiro)

As próximas horas devem ser marcadas por chuvas intensas em 558 municípios de Minas Gerais. Conforme comunicado emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta sexta-feira (5 de janeiro), são dois os alertas que abrangem parte do Estado, sendo um de chuvas intensas com grau de severidade de “Perigo potencial” e outro com chuvas intensas no grau “Perigo”.

No alerta laranja, o mais grave, que atinge principalmente as regiões Norte, Leste e Vale do Rio Doce, são 234 cidades em risco de chuvas de até 100 mm por dia e ventos intensos, que podem variar de 60 a 100 km/h. 

Já no alerta amarelo, mais “ameno”, estão previstas chuva de até 50 mm por dia e ventos de 40 a 60 km/h, o que reduz para baixo o risco de incidentes. O comunicado atinge principalmente municípios da das regiões metropolitana, Central e Triângulo Mineiro. 

Os alertas são válidos até 10h deste sábado (6 de janeiro). Conforme o Inmet, as chuvas também podem provocar instabilidades na rede de energia elétrica, estragos em plantações, quedas de árvores e alagamentos.

Veja algumas recomendações do Inmet: 

  • Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).
  • Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
  • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Veja as cidades com alerta de chuvas intensas:

Abadia dos Dourados
Abaeté
Abre Campo
Acaiaca
Açucena
Água Boa
Águas Formosas
Águas Vermelhas
Aimorés
Almenara
Alpercata
Alto Caparaó
Alto Jequitibá
Alto Rio Doce
Alvarenga
Alvinópolis
Alvorada de Minas
Amparo do Serra
Angelândia
Antônio Dias
Antônio Prado de Minas
Araçaí
Aracitaba
Araçuaí
Araguari
Araponga
Arapuá
Araújos
Aricanduva
Arinos
Astolfo Dutra
Ataléia
Augusto de Lima
Baldim
Bandeira
Barão de Cocais
Barão de Monte Alto
Barra Longa
Bela Vista de Minas
Belo Horizonte
Belo Oriente
Belo Vale
Berilo
Berizal
Bertópolis
Betim
Biquinhas
Bocaiúva
Bom Despacho
Bom Jesus do Amparo
Bom Jesus do Galho
Bonfim
Bonfinópolis de Minas
Bonito de Minas
Botumirim
Brás Pires
Brasilândia de Minas
Brasília de Minas
Braúnas
Brumadinho
Buenópolis
Bugre
Buritis
Buritizeiro
Cabeceira Grande
Cachoeira da Prata
Cachoeira de Pajeú
Caetanópolis
Caeté
Caiana
Cajuri
Campanário
Campo Azul
Canaã
Cantagalo
Caparaó
Capela Nova
Capelinha
Capim Branco
Capitão Andrade
Capitão Enéas
Caputira
Caraí
Caranaíba
Carandaí
Carangola
Caratinga
Carbonita
Carlos Chagas
Carmésia
Carmo do Cajuru
Carmo do Paranaíba
Casa Grande
Cascalho Rico
Cataguases
Catas Altas
Catas Altas da Noruega
Catuji
Catuti
Cedro do Abaeté
Central de Minas
Chalé
Chapada do Norte
Chapada Gaúcha
Cipotânea
Claro dos Poções
Coimbra
Coluna
Comercinho
Conceição de Ipanema
Conceição do Mato Dentro
Conceição do Pará
Cônego Marinho
Confins
Congonhas
Congonhas do Norte
Conselheiro Lafaiete
Conselheiro Pena
Contagem
Coração de Jesus
Cordisburgo
Corinto
Coroaci
Coromandel
Coronel Fabriciano
Coronel Murta
Córrego Novo
Couto de Magalhães de Minas
Crisólita
Cristália
Cristiano Otoni
Crucilândia
Cruzeiro da Fortaleza
Cuparaque
Curral de Dentro
Curvelo
Datas
Descoberto
Desterro do Melo
Diamantina
Diogo de Vasconcelos
Dionísio
Divinésia
Divino
Divino das Laranjeiras
Divinolândia de Minas
Divinópolis
Divisa Alegre
Divisópolis
Dom Bosco
Dom Cavati
Dom Joaquim
Dom Silvério
Dona Eusébia
Dores de Guanhães
Dores do Indaiá
Dores do Turvo
Douradoquara
Durandé
Engenheiro Caldas
Engenheiro Navarro
Entre Folhas
Entre Rios de Minas
Ervália
Esmeraldas
Espera Feliz
Espinosa
Estrela Dalva
Estrela do Sul
Eugenópolis
Faria Lemos
Felício dos Santos
Felisburgo
Felixlândia
Fernandes Tourinho
Ferros
Fervedouro
Florestal
Formoso
Fortuna de Minas
Francisco Badaró
Francisco Dumont
Francisco Sá
Franciscópolis
Frei Gaspar
Frei Inocêncio
Frei Lagonegro
Fronteira dos Vales
Fruta de Leite
Funilândia
Galiléia
Gameleiras
Glaucilândia
Goiabeira
Gonzaga
Gouveia
Governador Valadares
Grão Mogol
Grupiara
Guanhães
Guaraciaba
Guaraciama
Guarani
Guarda-Mor
Guidoval
Guimarânia
Guiricema
Iapu
Ibiaí
Ibiracatu
Ibirité
Icaraí de Minas
Igarapé
Igaratinga
Imbé de Minas
Indaiabira
Inhapim
Inhaúma
Inimutaba
Ipaba
Ipanema
Ipatinga
Itabira
Itabirinha
Itabirito
Itacambira
Itacarambi
Itaguara
Itaipé
Itamarandiba
Itamarati de Minas
Itambacuri
Itambé do Mato Dentro
Itanhomi
Itaobim
Itatiaiuçu
Itaúna
Itaverava
Itinga
Itueta
Jaboticatubas
Jacinto
Jaguaraçu
Jaíba
Jampruca
Janaúba
Januária
Japonvar
Jeceaba
Jenipapo de Minas
Jequeri
Jequitaí
Jequitibá
Jequitinhonha
Joaíma
Joanésia
João Monlevade
João Pinheiro
Joaquim Felício
Jordânia
José Gonçalves de Minas
José Raydan
Josenópolis
Juatuba
Juramento
Juvenília
Ladainha
Lagamar
Lagoa dos Patos
Lagoa Formosa
Lagoa Grande
Lagoa Santa
Lajinha
Lamim
Laranjal
Lassance
Leandro Ferreira
Leme do Prado
Leopoldina
Lontra
Luisburgo
Luislândia
Machacalis
Malacacheta
Mamonas
Manga
Manhuaçu
Manhumirim
Mantena
Maravilhas
Mariana
Marilac
Mário Campos
Marliéria
Martinho Campos
Martins Soares
Mata Verde
Materlândia
Mateus Leme
Mathias Lobato
Matias Cardoso
Matipó
Mato Verde
Matozinhos
Matutina
Medina
Mendes Pimentel
Mercês
Mesquita
Minas Novas
Mirabela
Miradouro
Miraí
Miravânia
Moeda
Monjolos
Montalvânia
Monte Azul
Monte Carmelo
Monte Formoso
Montes Claros
Montezuma
Morada Nova de Minas
Morro da Garça
Morro do Pilar
Muriaé
Mutum
Nacip Raydan
Nanuque
Naque
Natalândia
Ninheira
Nova Belém
Nova Era
Nova Lima
Nova Módica
Nova Porteirinha
Nova Serrana
Nova União
Novo Cruzeiro
Novo Oriente de Minas
Novorizonte
Olhos-d’Água
Onça de Pitangui
Oratórios
Orizânia
Ouro Branco
Ouro Preto
Ouro Verde de Minas
Padre Carvalho
Padre Paraíso
Pai Pedro
Paineiras
Paiva
Palma
Palmópolis
Papagaios
Pará de Minas
Paracatu
Paraopeba
Passabém
Patis
Patos de Minas
Patrocínio
Patrocínio do Muriaé
Paula Cândido
Paulistas
Pavão
Peçanha
Pedra Azul
Pedra Bonita
Pedra do Anta
Pedra Dourada
Pedras de Maria da Cruz
Pedro Leopoldo
Pequi
Perdigão
Periquito
Pescador
Piedade de Caratinga
Piedade de Ponte Nova
Piedade dos Gerais
Pingo d’Água
Pintópolis
Piranga
Pirapetinga
Pirapora
Piraúba
Pitangui
Pocrane
Pompéu
Ponte Nova
Ponto Chique
Ponto dos Volantes
Porteirinha
Porto Firme
Poté
Presidente Bernardes
Presidente Juscelino
Presidente Kubitschek
Presidente Olegário
Prudente de Morais
Quartel Geral
Queluzito
Raposos
Raul Soares
Recreio
Reduto
Resplendor
Riachinho
Riacho dos Machados
Ribeirão das Neves
Rio Acima
Rio Casca
Rio do Prado
Rio Doce
Rio Espera
Rio Manso
Rio Novo
Rio Paranaíba
Rio Pardo de Minas
Rio Piracicaba
Rio Pomba
Rio Vermelho
Rodeiro
Rosário da Limeira
Rubelita
Rubim
Sabará
Sabinópolis
Salinas
Salto da Divisa
Santa Bárbara
Santa Bárbara do Leste
Santa Bárbara do Tugúrio
Santa Cruz de Salinas
Santa Cruz do Escalvado
Santa Efigênia de Minas
Santa Fé de Minas
Santa Helena de Minas
Santa Luzia
Santa Margarida
Santa Maria de Itabira
Santa Maria do Salto
Santa Maria do Suaçuí
Santa Rita de Minas
Santa Rita do Itueto
Santana de Cataguases
Santana de Pirapama
Santana do Manhuaçu
Santana do Paraíso
Santana do Riacho
Santana dos Montes
Santo Antônio do Grama
Santo Antônio do Itambé
Santo Antônio do Jacinto
Santo Antônio do Retiro
Santo Antônio do Rio Abaixo
Santo Hipólito
São Brás do Suaçuí
São Domingos das Dores
São Domingos do Prata
São Félix de Minas
São Francisco
São Francisco do Glória
São Geraldo
São Geraldo da Piedade
São Geraldo do Baixio
São Gonçalo do Abaeté
São Gonçalo do Pará
São Gonçalo do Rio Abaixo
São Gonçalo do Rio Preto
São Gotardo
São João da Lagoa
São João da Ponte
São João das Missões
São João do Manhuaçu
São João do Manteninha
São João do Oriente
São João do Pacuí
São João do Paraíso
São João Evangelista
São João Nepomuceno
São Joaquim de Bicas
São José da Lapa
São José da Safira
São José da Varginha
São José do Divino
São José do Goiabal
São José do Jacuri
São José do Mantimento
São Miguel do Anta
São Pedro do Suaçuí
São Pedro dos Ferros
São Romão
São Sebastião da Vargem Alegre
São Sebastião do Anta
São Sebastião do Maranhão
São Sebastião do Rio Preto
Sardoá
Sarzedo
Sem-Peixe
Senador Firmino
Senador Modestino Gonçalves
Senhora de Oliveira
Senhora do Porto
Senhora dos Remédios
Sericita
Serra Azul de Minas
Serra da Saudade
Serra do Salitre
Serra dos Aimorés
Serranópolis de Minas
Serro
Sete Lagoas
Setubinha
Silveirânia
Simonésia
Sobrália
Tabuleiro
Taiobeiras
Taparuba
Taquaraçu de Minas
Tarumirim
Teixeiras
Teófilo Otoni
Timóteo
Tiros
Tocantins
Tombos
Três Marias
Tumiritinga
Tupaciguara
Turmalina
Ubá
Ubaí
Ubaporanga
Umburatiba
Unaí
Uruana de Minas
Urucânia
Urucuia
Vargem Alegre
Vargem Grande do Rio Pardo
Varjão de Minas
Várzea da Palma
Varzelândia
Vazante
Verdelândia
Veredinha
Vermelho Novo
Vespasiano
Viçosa
Vieiras
Virgem da Lapa
Virginópolis
Virgolândia
Visconde do Rio Branco

FONTE O TEMPO

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