Museu de Congonhas prepara lançamento de livro raro

Fotografia do designer Alisson Corlaiti, responsável pelo projeto gráfico.

“Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”, obra envolvente, de autoria de Domingos Teodoro da Costa, fundamental para compreender a história de Congonhas do século XVIII. O documento apresenta uma profunda análise da construção do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, com foco em Feliciano Mendes, português, idealizador de um dos mais expressivos templos barroco de Minas Gerais: Santuário de Bom Jesus de Matosinhos.

O lançamento será realizado no Museu de Congonhas, em Congonhas, MG, no dia 17/02/2024, de 10:00 às 12:00 horas, com um debate sobre a construção da obra, conduzido pelo autor.

Segunda edição trás novidades inéditas

A segunda edição do livro “Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho” oferece uma profunda e envolvente jornada pela história da construção do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, desde os anos de 1758.  Explora a relação entre a fé inspiradora de Feliciano Mendes, idealizador da Capela e, a genialidade de Antônio Francisco Lisboa – Aleijadinho, escultor dos doze profetas e das inspiradoras peças dos Passos da Paixão. Dois ícones que moldaram a riqueza cultural de Congonhas tornando-a Monumento Natural da Humanidade, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO -, em 1985.

Desvendando a história

Ao explorar as páginas do livro “Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”, o leitor encontrará uma narrativa emocionante que resgata não apenas a história de fé e devoção ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos, mas também um passado esquecido, agora revelado. Nesta segunda edição, desvenda-se uma série de fatos, oferecendo uma visão ainda mais profunda dessa fascinante saga.

O leitor é guiado pelos meandros da terra natal do protagonista, compreendendo a jornada do jovem português para a colônia brasileira, desvendando os desafios e descobertas que moldaram seu destino. Para proporcionar clareza, o autor elaborou a cronologia de Feliciano Mendes e a relação de seus familiares originários da região Norte de Portugal.

A narrativa adentra-se na complexa relação de pagamentos efetuados durante a reforma da ermida primitiva até a grandiosa construção do Santuário. Revela segredos financeiros e históricos, até então não revelados, que moldaram o desenvolvimento do Santuário singular.

Congonhas tem uma dívida enorme para com Feliciano Mendes, pois ele idealizou e participou de boa parte da construção do Santuário. O Município é detentor de um Patrimônio Histórico Mundial, graças à obstinação e fé de Feliciano. Caso contrário, teria se transformado em uma cidade mineradora como outra qualquer. Prepare-se para desvendar não apenas o legado, sobretudo, uma história esquecida que agora emerge das páginas da relevante obra.

Domingos T. Costa, autor da obra, é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) e cofundador do Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas (IHGG).

Quem foi Feliciano Mendes

Feliciano Mendes nasceu em 10/06/1726, no povoado de Santa Maria dos Gêmeos, região de Guimarães, norte de Portugal. Filho de Francisco Mendes e de Rosa Ribeiro, humildes trabalhadores. Incentivado pelos pais, o jovem pedreiro deixou sua pátria com um objetivo: fazer fortuna e retornar para o convívio familiar. Embarcou no Cais do Douro e, veio fazer fortuna no Brasil incentivado pelo promissor do Ciclo do Ouro. Desembarcou no Rio de Janeiro, seguiu para Vila Rica pela Estrada Real e, pouco tempo depois, chegou a Congonhas atraído pela notícia do ouro farto. Logo, pegou sua bateia e foi garimpar às margens do Rio das Congonhas. Contraiu grave doença em 1756, motivo que se comprometeu a levar a palavra de Deus para todos que tivessem fé. Curado, fixou uma cruz com a imagem do Senhor Bom Jesus no alto do morro do Maranhão, dando início à construção da Capela, em 1758, a qual se transformaria no reconhecido Santuário. Feliciano morreu prematuro aos 39 anos, em 23/09/1765, em Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto.

Fotos: Tarcísio Martins. Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, raridade do barroco mineiro concedeu a Congonhas o título de Patrimônio Histórico Mundial, pela UNESCO.

Realizadores da Obra

A obra teve patrocínio do Instituto Cultural Vale; foi realizada pela Fundação Municipal de Cultura Lazer e Turismo (FUMCULT), Museu de Congonhas e Prefeitura de Congonhas e, contou com apoio do Governo Federal – Ministério da Cultura, PRONAC 177800. A Editora MARTINS foi responsável pela edição que consta de 248 páginas, ilustrações e fotos de reconhecidos artistas de Congonhas. 

*Tarcísio Martins, Jornalista e editor.

Museus de Mariana e Boulieu abrem as festividades do carnaval  na Região dos Inconfidentes

Hoje e amanhã, as cidades de Mariana e Ouro Preto convergem em mais uma celebração da riqueza cultural brasileira, desta vez, em um encontro com a festança pré-carnavalesca única, onde a tradição se entrelaça com a diversão.

O mês de fevereiro se aproxima e, com ele, a efervescência carnavalesca toma conta dos Museus de Mariana e Boulieu. Nos dias 2 e 3 de fevereiro, a partir das 19h, uma festa pré-carnavalesca repleta de energia, embalada pela vibrante sonoridade da banda Candonguêro e do DJ Pátrida, invade a Primaz de Minas e a antiga Vila Rica. No Museu Boulieu, o evento ainda contará com a participação animada do Bloco do Mesclado.

O Candonguêro, banda originada em Ouro Preto, chega com tudo nessa experiência, proporcionando uma imersão nostálgica nos carnavais de tempos passados. Em suas apresentações musicais, o Candonguêro prestará homenagem a personagens, escolas de samba e blocos tradicionais de Ouro Preto, ressuscitando a atmosfera da antiga Vila Rica, além da apresentação de suas animadas músicas autorais.

O DJ Pátrida, por sua vez, é produtor musical e cultural ouropretano, e estará presente na abertura da folia, conduzindo sua versatilidade pelos palcos e proporcionando uma seleção musical que abrange diversas vertentes da música brasileira e global.

Já o Bloco do Mesclado, com 27 anos de tradição, estará presente no palco do Museu Boulieu, trazendo uma experiência singular aos amantes da boa música, escapando dos tradicionais ritmos carnavalescos e transformando o aquecimento do Carnaval em uma celebração que mescla ritmos, culturas e emoções.

Os ingressos para os foliões já estão disponíveis nas bilheteiras dos museus, por meio do programa Ingresso Solidário, e podem ser adquiridos mediante a troca por 1 kg de alimento não perecível. Além disso, os ingressos também podem ser adquiridos pela plataforma Sympla, com a entrega dos alimentos programada para o dia do evento.

O Museu de Mariana conta com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, gestão do Instituto Cultural Aurum e realização da Prefeitura de Mariana e Governo Federal Brasil: União e Reconstrução via Lei Rouanet.

O Museu Boulieu conta com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, apoio da Prefeitura de Ouro Preto e realização da Aurum Produção e Eventos e do Governo Federal Brasil: União e Reconstrução via Lei Rouanet.

Serviço:

Museu de Mariana

Endereço: Rua João Pinheiro, 20, Centro, Mariana – Minas Gerais, Brasil

Como chegar: https://maps.app.goo.gl/fSy8PkBjiq8obKGb6

Horário do evento: 19h

Ingressos: Pré-Carnaval do Museu de Mariana com Candonguêro em Mariana – Sympla

Instagram/Facebook/YouTube: @museudemariana

Museu Boulieu

Endereço: Rua Padre Rolim, 412, Centro, Ouro Preto – Minas Gerais, Brasil

Como chegar: https://maps.app.goo.gl/t8yMByy6PEazsrW17

Horário do evento: 19h

Ingressos: #BoulieuNaFolia com Candonguêro – Pré-Carnaval do Museu Boulieu em Ouro Preto – Sympla

Instagram/Facebook/YouTube: @museuboulieu

Fapemig dá dicas de museus que podem ser visitados durante as férias escolares neste mês

Fapemig dá dicas de museus que podem ser visitados durante as férias escolares neste mês

Durante as férias escolares de janeiro, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) preparou diversas dicas de museus mineiros que podem ser conhecidos pela população neste período. A cada dia, esses espaços atraem mais públicos por meio de atividades lúdicas, interativas, levantando debates atuais e explorando recursos digitais capazes de engajar e estimular as mentes mais curiosas.

Espaço do Conhecimento UFMG 

Até o dia 31/1, de terça-feira a domingo, às 15h, o Espaço do Conhecimento UFMG prepara uma programação gratuita destinada a todas as idades.  “RPG no museu”, “Um Dia de Astronauta”, visita a exposição “MetropoliTRAMAS” e “Crochetando histórias” são algumas das oficinas inéditas previstas. 

O museu está localizado na Praça da Liberdade,  700, no Bairro Funcionários, em Belo Horizonte. A entrada é gratuita com ingressos retirados até 2h antes do início das oficinas. 

Museu da PUC Minas  

Ainda em Belo Horizonte, o Museu de Ciências Naturais PUC Minas promove atividades de pesquisa, educação e lazer com apoio de profissionais qualificados e estudantes da própria universidade. Além do acervo de zoologia e a coleção paleontológica que reúne descobertas de mamíferos do Pleistoceno da América do Sul, o museu organiza atividades lúdicas para todas as idades. 

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria, na entrada do museu. Nos dias 16 a 27/1, o local irá preparar uma programação especialmente dedicada às crianças incluindo trilha, pintura rupestre, escavação arqueológica e oficina de máscaras. 

Museu Dica  

Em Uberlândia, o Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica), do Instituto de Física (Infis), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), exibe e discute ciência, tecnologia, inovação e conhecimento através de conteúdos que abordam questões do cotidiano de forma contextualizada e divertida. O Dica conta hoje com quatro praças temáticas, uma trilha e um espaço de exposições temporárias.  Além disso, oferece minicursos de formação de monitores, cursos para professores e oficinas de experimentos. 

O museu volta a funcionar a partir do dia 16/1. Para visitá-lo é preciso agendamento prévio por Whatsapp ou e-mail. Você pode conferir a programação do Dica nas férias, em breve, na página do Facebook

Museu dos Dinossauros  

Às margens da BR 262, no km 784, a 25 quilômetros da cidade de Uberaba, encontra-se o Museu dos Dinossauros. O espaço faz parte do Complexo Cultural e Científico de Peirópolis (CCCP), centro de referência nacional em paleontologia que desenvolve atividades de pesquisa, ensino e extensão. Vinculado à pró-reitora de Extensão Universitária (Proext), da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), o museu recebe 60 mil visitantes anualmente e tem em seu acervo réplicas em esqueleto, reconstruções em vida, cenários, dioramas e fósseis encontrados na região. 

O museu está aberto todos os dias, com entrada gratuita, das 8h às 17h. 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Micro-ônibus do projeto Gambiologia mistura galeria de arte e museu de engenhoca

Visitas ao veículo que cruzou Pará e Maranhão neste ano podem ser feitas gratuitamente em Belo Horizonte

Em outubro deste ano, o Hacklab Volante saiu da cidade de Brumadinho para cruzar pela primeira vez as fronteiras de Minas Gerais, subindo em direção a dois estados, respectivamente do Nordeste e do Norte do país: Maranhão e Pará, por meio da Lei Federal de incentivo à Cultura. 

Por lá, o micro-ônibus adaptado do movimento Gambiologia atravessou oito cidades e atingiu cerca de dez mil pessoas, que puderam conhecer mais sobre experimentos eletrônicos, reaproveitamento de sucata, energia sustentável, arte multimídia e gambiarra em geral.

Misturando galeria de arte, oficina, museu de engenhocas e feira de ciências itinerante, o micro-ônibus agora volta a Belo Horizonte para encerrar a temporada de 2023 em sua terra-natal, com uma exposição que acontece entre esta sexta-feira (15) e domingo (17), no Parque Municipal Américo Renné Giannetti.

Gratuita e aberta ao público, a visitação acontece das 14h às 20h, na sexta e no sábado; e das 10h às 16h, no domingo. O Hacklab Volante ficará estacionado próximo ao gramado à direita de quem chega ao Parque pela entrada principal da Avenida Afonso Pena.

Arte da gambiarra 

O Hacklab Volante é um laboratório que leva a espaços públicos atividades de formação em arte e tecnologia, combinadas de modo a incentivar a sustentabilidade ambiental e econômica. Ele parte de conceitos do movimento Gambiologia, que estuda a gambiarra para aplicação na arte contemporânea.

Um dos fundadores do Gambiologia, Fred Paulino, que é coordenador geral e pedagógico do projeto, explica que o Hacklab Volante se propõe a “discutir a tecnologia como ferramenta de transformação social, a fim de estimular o pensamento crítico e promover o acesso e a melhor compreensão do público em geral ao universo eletrônico”.

O veículo é uma escultura eletrônica ambulante com estética nada minimalista, que chama atenção com sua sinalização artística diferenciada. Nele, habitam obras interativas, esculturas mecânicas, jogos eletrônicos, energia solar, sintetizadores, arte sonora e “o menor cinema do mundo” – obra de autoria coletiva que consiste em uma uma cabine de exibição para apenas duas pessoas.

Obras e artistas participantes

1- “Quadro Gambiológico Sequencial” – colagem eletrônica (Fred Paulino, 2023)

2- “Menor Cinema do Mundo” – técnicas variadas (Autoria coletiva, 2022)

3- “Máquina de Hipnose” – colagem eletrônica (Fred Paulino, 2020)

4- “Cromotópio” – marcenaria/mecânica (Daniel Herthel, 2022)

5- “Ludotecnia” – sintetizador digital (Jorge Crowe, 2018)

6- “Genius Gigante” – jogo eletrônico (Fred Paulino e Maurício Jabur, 2022)

7- “Máquina de Trotes” – eletrônica antropológica (Sara Lana,2023)

8- “Lavanda” – sintetizador analógico (Marcelo Kraiser, 2023)

9- “Máquina de Ritmos” – sintetizador analógico (Marcelo Kraiser, 2023)

10- “Reco Synth” – sintetizador analógico (Arthur Joly, 2022)

11- “Grilo Solar” – escultura eletrônica (Paulo Nenflídio, 2019)

12- “Realejo eletrônico” – escultura eletrônica interativa (Paulo Nenflídio, 2022)

13- “Brain Machine” – objeto vestível interativo (Maurício Jabur, 2022)

14- “Circuit Bending Pezinho” – circuit bending (Fred Paulino, 2012)

15- “Atari Punk Console Goiabada” – sintetizador analógico (Fred Paulino, 2010)

16- “Manual interativo de ferramentas” (Fred Paulino e Sandro Miccoli, 2023)

17- “Máquina de Raio-X” – objeto vestível interativo (Juliana Porfírio, 2023)

SERVIÇO 

ENCERRAMENTO DA TEMPORADA 2023

Quando. Sexta-feira e sábado (15 e 16/12), das 14h às 20h;

domingo (17/12), das 10h às 16h

Onde. Parque Municipal Américo Renné Giannetti

(Avenida Afonso Pena, 1.377 – Centro)

Quanto. Gratuito

FONTE O TEMPO

Mais de 1100 Alunos da Rede Municipal visitam o Museu de Reduções em Belo Horizonte

A Secretaria Municipal de Educação concluiu, na última semana, uma série de visitas técnicas envolvendo alunos do 4º e 5º anos ao Museu de Reduções. O projeto contou com a participação de 1100 estudantes e aproximadamente 300 profissionais.

O Museu de Reduções, recentemente inaugurado no Mercado de Origem em Belo Horizonte, anteriormente funcionava em Amarantina, Ouro Preto. A iniciativa para criar o Museu das Reduções surgiu do desejo dos irmãos Ênnio, Décio, Evangelina e Sylvia Alves de Vilhena, que empreenderam a reprodução de grandes monumentos arquitetônicos brasileiros. A jornada incluiu viagens pelo país, pesquisas, fotografias, cálculos, elaboração de croquis e plantas para criar réplicas que se destacam como verdadeiras obras de arte. Essas reproduções não se limitam a meras maquetes, pois são confeccionadas com os mesmos materiais das construções originais, sem o uso de produtos sintéticos ou industrializados. Dentre os elementos produzidos manualmente estão lampiões, grades, sinos, portões, balaústres, treliças, comportas metálicas, janelas, portas, colunas em cantaria, engradamentos, telhas de barro, de amianto, de zinco, entre outros.

Os artistas legaram ao Museu 29 réplicas de monumentos situados em 24 municípios de 15 estados brasileiros, representando a evolução da arquitetura ao longo dos últimos cinco séculos. Isso proporciona a estudantes, professores e à sociedade a oportunidade não apenas de contemplar e vivenciar parte significativa da história brasileira, mas também de aplicar conceitos atuais de multi e interdisciplinaridade.

Graças às habilidades manuais e intelectuais dos Irmãos Vilhena, eles desenvolveram ferramentas e técnicas capazes de transformar grandes monumentos arquitetônicos em pequenas obras de arte.

Essas visitas representam uma valiosa aula fora do ambiente escolar, oferecendo uma experiência enriquecedora aos participantes. Os alunos têm acesso a explicações que abrangem diversos componentes curriculares, como História, Geografia, Arte, Matemática, entre outros. Aprender torna-se mais divertido e interessante, transitando desde os séculos passados até o mundo contemporâneo, como destaca a Secretária Adjunta de Educação, Professora Edilvânia Resende.

Os alunos, em seus depoimentos, manifestaram encantamento diante da riqueza de detalhes e beleza das obras de arte. A Secretaria de Educação incentiva toda a comunidade lafaietense a se programar para esse incrível passeio cultural em nossa capital mineira.

O projeto é idealizado pela ARTS Realizações em parceria com o Museu das Reduções, Fundação Doimo e Mercado de Origem Olhos d’Água e patrocinado pelas empresas Ferro Puro Mineração, do Grupo Avante, e Mascarenhas Barbosa Roscoe Construções, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com Pronac número 204630.

Museus Boulieu e de Mariana recebem Conceição Evaristo e Leila Maria para a última rodada de bate-papos do Programa “Sílabas e Sons” em 2023

Na próxima semana, Mariana e Ouro Preto serão palco do encontro de duas grandes personalidades das artes brasileiras

Encerrando a temporada de encontros do ano, nos dias 05 e 06 de dezembro, Mariana e Ouro Preto se encontram novamente em um bate-papo musical único. A linguista e escritora Conceição Evaristo e a multiartista Leila Maria estarão no Museu de Mariana, na terça-feira, dia 05, e no Museu Boulieu, na quarta-feira, dia 06, às 20h, para uma edição especial do programa “Sílabas e Sons” conduzido pelo professor decano da PUC Rio, Júlio Diniz.

Conceição Evaristo, conhecida por obras como ‘Ponciá Vicêncio’, é uma renomada romancista, poetisa e contista. Sua literatura contemporânea destaca-se pelo empoderamento feminino e pela denúncia veemente da discriminação racial. Homenageada em diversas Feiras Literárias, em 2022 assumiu a Cátedra Olavo Setúbal na USP e, em 2023, foi reconhecida com o Prêmio Juca Pato como Intelectual do Ano.

Leila Maria, por sua vez, possui mais de 30 anos de carreira como jornalista, cantora, compositora e professora. A talentosa artista carioca foi vice-campeã do “The Voice +” em 2021, colaborando na cena musical com ícones como Ed Motta, com quem compartilhou uma faixa do CD ‘Dwitza’ (Universal). Seu mais recente lançamento, o álbum “Ubuntu” (2022), conta com participações especiais de Maria Bethânia e da pianista Maíra Freitas, filha de Martinho da Vila e irmã de Mart’nália.

Os encontros são oportunidades incríveis para explorar o universo da literatura ao som de boas músicas e conversas envolventes. Além disso, o público terá a oportunidade de compreender a trajetória e os talentos de duas personalidades marcantes da cultura brasileira, cujas carreiras são verdadeiramente multifacetadas.

Os ingressos para o “Sílabas e Sons” podem ser trocados na bilheteria do Museu de Mariana por 1kg de alimento não perecível e no Museu Boulieu por 1 kg de alimento não perecível ou um agasalho, durante o horário de funcionamento das instituições.

O programa “Sílabas e Sons” é conhecido por oferecer um ambiente único de bate-papo com personalidades renomadas das artes nacionais. Júlio Diniz, Decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC Rio, é o responsável pela curadoria e condução das conversas.

O Museu de Mariana conta com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, gestão do Instituto Cultural Aurum e realização da Prefeitura de Mariana e Governo Federal Brasil: União e Reconstrução via Lei Rouanet.

O Museu Boulieu conta com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, Gestão do Instituto Boulieu, apoio da Prefeitura de Ouro Preto e realização da Aurum Produção e Eventos e do Governo Federal Brasil: União e Reconstrução via Lei Rouanet.

Museus Boulieu e de Mariana recebem Conceição Evaristo e Leila Maria para a última rodada de bate-papos do Programa “Sílabas e Sons” em 2023

Na próxima semana, Mariana e Ouro Preto serão palco do encontro de duas grandes personalidades das artes brasileiras

Encerrando a temporada de encontros do ano, nos dias 05 e 06 de dezembro, Mariana e Ouro Preto se encontram novamente em um bate-papo musical único. A linguista e escritora Conceição Evaristo e a multiartista Leila Maria estarão no Museu de Mariana, na terça-feira, dia 05, e no Museu Boulieu, na quarta-feira, dia 06, às 20h, para uma edição especial do programa “Sílabas e Sons” conduzido pelo professor decano da PUC Rio, Júlio Diniz.

Conceição Evaristo, conhecida por obras como ‘Ponciá Vicêncio’, é uma renomada romancista, poetisa e contista. Sua literatura contemporânea destaca-se pelo empoderamento feminino e pela denúncia veemente da discriminação racial. Homenageada em diversas Feiras Literárias, em 2022 assumiu a Cátedra Olavo Setúbal na USP e, em 2023, foi reconhecida com o Prêmio Juca Pato como Intelectual do Ano.

Leila Maria, por sua vez, possui mais de 30 anos de carreira como jornalista, cantora, compositora e professora. A talentosa artista carioca foi vice-campeã do “The Voice +” em 2021, colaborando na cena musical com ícones como Ed Motta, com quem compartilhou uma faixa do CD ‘Dwitza’ (Universal). Seu mais recente lançamento, o álbum “Ubuntu” (2022), conta com participações especiais de Maria Bethânia e da pianista Maíra Freitas, filha de Martinho da Vila e irmã de Mart’nália.

Os encontros são oportunidades incríveis para explorar o universo da literatura ao som de boas músicas e conversas envolventes. Além disso, o público terá a oportunidade de compreender a trajetória e os talentos de duas personalidades marcantes da cultura brasileira, cujas carreiras são verdadeiramente multifacetadas.

Os ingressos para o “Sílabas e Sons” podem ser trocados na bilheteria do Museu de Mariana por 1kg de alimento não perecível e no Museu Boulieu por 1 kg de alimento não perecível ou um agasalho, durante o horário de funcionamento das instituições.

O programa “Sílabas e Sons” é conhecido por oferecer um ambiente único de bate-papo com personalidades renomadas das artes nacionais. Júlio Diniz, Decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC Rio, é o responsável pela curadoria e condução das conversas.

O Museu de Mariana conta com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, gestão do Instituto Cultural Aurum e realização da Prefeitura de Mariana e Governo Federal Brasil: União e Reconstrução via Lei Rouanet.

O Museu Boulieu conta com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, Gestão do Instituto Boulieu, apoio da Prefeitura de Ouro Preto e realização da Aurum Produção e Eventos e do Governo Federal Brasil: União e Reconstrução via Lei Rouanet.

Museu Ferroviário abre exposição “Encontros e Despedidas”,um importante legado do Projeto Arte nas Estações para Lafaiete

Mostra reúne 63 pinturas criadas durante as oficinas ministradas por Hélcio Queiroz

Entre fevereiro e setembro de 2023, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Ouro Preto receberam, de forma rotativa, as exposições “A ferro e fogo”, “Entre o céu e a terra” e “Sofrência”. Elas faziam parte do projeto Arte nas Estações, cujo programa educativo ainda promoveu visitas, formação com educadores, oficinas e uma programação cultural repleta de atividades gratuitas, para pessoas de todas as idades. Em Lafaiete, por exemplo, a plataforma da estação ferroviária, lugar de encontros e despedidas, tornou-se o espaço de descoberta da pintura e da criatividade presente em cada um.

Estabelecendo um interessante diálogo com as obras expostas e a cidade, a partir de sua história e cotidiano, aconteceu, aos domingos, uma série de oficinas de pintura, ministradas pelo artista visual lafaietense Hélcio Queiroz. Guiados por ele, os participantes visitavam as exposições naïfs e eram convidados a observar temas, formatos, composições, estilos e cores. Em seguida, cada um escolhia seu tema e iniciava o processo de criação. Nos quadros, foram surgindo as casas da infância, capelas, trens, natureza, animais e figuras humanas, além de festas, religiões, símbolos e abstrações, revelando gostos, desejos, memórias, saudades, sentimentos.

A ideia inicial da equipe era instalar todos os quadros no túnel sob a linha férrea, transformando-o em um espaço cultural. Mas, diante da potência das pinturas criadas nas oficinas, a produção do projeto Arte nas Estações, em comum acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, optou por criar uma nova exposição local, depois de encerrado o ciclo com as três mostras originais. Assim, nasceu “Encontros e Despedidas”, que será aberta neste domingo. O título, emprestado da canção de Milton Nascimento e Fernando Brant, ainda foi usado na obra assinada por Hélcio Queiroz.

O arte-educador avalia que a passagem do Arte nas Estações por Lafaiete tem sido de grande importância para o cenário artístico e cultural do município, por trazer, até nós, parte do maior acervo de arte naïf do mundo, contribuindo para a democratização do acesso aos bens culturais. O projeto estimulou artistas e não artistas para a prática da pintura e, na nova exposição, dá visibilidade, indiscriminadamente, a todas as obras produzidas durante as oficinas, bem como aos respectivos autores. Além de tantos benefícios intangíveis, o projeto Arte nas Estações também deixa um grande legado material para Lafaiete: a estrutura museográfica, construída em madeira para abrigar as exposições, foi doada para o Museu Ferroviário. Que a galeria, melhor equipada, seja muito utilizada para novas mostras, inclusive dos artistas revelados nas oficinas de pintura!

SERVIÇO:

Exposição coletiva de pinturas “ENCONTROS E DESPEDIDAS”

Local: Museu Ferroviário de Conselheiro Lafaiete, Rua Marechal Floriano Peixoto, s/ nº

Abertura: 22 de outubro, domingo, às 10h00

Período: 22/10 a 17/12/2023, de quinta-feira a domingo, das 9h00 às 17h00 (entrada franca)

Realização: RKF

Apoio: Sherwin Williams, FAOP e Secretaria Municipal de Cultura de Conselheiro Lafaiete

Apoio Programa Educativo: Fundação Hess

Patrocínio: Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura

Mais informações: www.artenasestacoes.com.br

Museu Ferroviário abre exposição “Encontros e Despedidas”,um importante legado do Projeto Arte nas Estações para Lafaiete

Mostra reúne 63 pinturas criadas durante as oficinas ministradas por Hélcio Queiroz

Entre fevereiro e setembro de 2023, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Ouro Preto receberam, de forma rotativa, as exposições “A ferro e fogo”, “Entre o céu e a terra” e “Sofrência”. Elas faziam parte do projeto Arte nas Estações, cujo programa educativo ainda promoveu visitas, formação com educadores, oficinas e uma programação cultural repleta de atividades gratuitas, para pessoas de todas as idades. Em Lafaiete, por exemplo, a plataforma da estação ferroviária, lugar de encontros e despedidas, tornou-se o espaço de descoberta da pintura e da criatividade presente em cada um.

Estabelecendo um interessante diálogo com as obras expostas e a cidade, a partir de sua história e cotidiano, aconteceu, aos domingos, uma série de oficinas de pintura, ministradas pelo artista visual lafaietense Hélcio Queiroz. Guiados por ele, os participantes visitavam as exposições naïfs e eram convidados a observar temas, formatos, composições, estilos e cores. Em seguida, cada um escolhia seu tema e iniciava o processo de criação. Nos quadros, foram surgindo as casas da infância, capelas, trens, natureza, animais e figuras humanas, além de festas, religiões, símbolos e abstrações, revelando gostos, desejos, memórias, saudades, sentimentos.

A ideia inicial da equipe era instalar todos os quadros no túnel sob a linha férrea, transformando-o em um espaço cultural. Mas, diante da potência das pinturas criadas nas oficinas, a produção do projeto Arte nas Estações, em comum acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, optou por criar uma nova exposição local, depois de encerrado o ciclo com as três mostras originais. Assim, nasceu “Encontros e Despedidas”, que será aberta neste domingo. O título, emprestado da canção de Milton Nascimento e Fernando Brant, ainda foi usado na obra assinada por Hélcio Queiroz.

O arte-educador avalia que a passagem do Arte nas Estações por Lafaiete tem sido de grande importância para o cenário artístico e cultural do município, por trazer, até nós, parte do maior acervo de arte naïf do mundo, contribuindo para a democratização do acesso aos bens culturais. O projeto estimulou artistas e não artistas para a prática da pintura e, na nova exposição, dá visibilidade, indiscriminadamente, a todas as obras produzidas durante as oficinas, bem como aos respectivos autores. Além de tantos benefícios intangíveis, o projeto Arte nas Estações também deixa um grande legado material para Lafaiete: a estrutura museográfica, construída em madeira para abrigar as exposições, foi doada para o Museu Ferroviário. Que a galeria, melhor equipada, seja muito utilizada para novas mostras, inclusive dos artistas revelados nas oficinas de pintura!

SERVIÇO:

Exposição coletiva de pinturas “ENCONTROS E DESPEDIDAS”

Local: Museu Ferroviário de Conselheiro Lafaiete, Rua Marechal Floriano Peixoto, s/ nº

Abertura: 22 de outubro, domingo, às 10h00

Período: 22/10 a 17/12/2023, de quinta-feira a domingo, das 9h00 às 17h00 (entrada franca)

Realização: RKF

Apoio: Sherwin Williams, FAOP e Secretaria Municipal de Cultura de Conselheiro Lafaiete

Apoio Programa Educativo: Fundação Hess

Patrocínio: Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura

Mais informações: www.artenasestacoes.com.br

Museu de Mariana inaugura calendário de eventos com a presença de Zezé Motta em programa “Sílabas e Sons”

O recém-inaugurado Museu de Mariana deu início ao seu calendário cultural na noite desta terça-feira, 10 de outubro, com uma visita especial da renomada artista Zezé Motta no programa “Sílabas e Sons”. O evento foi marcado por um animado bate-papo repleto de boas histórias e, é claro, muita música.

O Museu de Mariana tem como missão representar, interpretar e projetar a riqueza cultural, social, histórica, geográfica, geológica e político-religiosa do município de Mariana. Com uma perspectiva que abrange tanto o passado quanto o presente, a instituição se empenha em preservar e valorizar a história, a cultura e a identidade de uma das cidades mais tradicionais de Minas Gerais.

Antes de sua reforma, o Museu desempenhou um papel especial como cenário para a gravação da Minessérie “Madonna de Cedro” da TV Globo, dirigida por Tizuka Yamasaki e Denise Saraceni, e estrelada pelos talentosos atores Eduardo Moscovis e Andréa Beltrão nos papéis principais.


Vídeo: Sylvio Netto

O programa “Sílabas e Sons” é cuidadosamente curado pelo professor da PUC Rio, Júlio Diniz, Decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas. Ele não apenas supervisiona, mas também conduz os envolventes bate-papos musicais, que contam com a participação de diversos artistas, tornando cada encontro uma experiência cultural enriquecedora para o público.

O evento de abertura do calendário cultural do Museu de Mariana, com a presença de Zezé Motta, representa um marco significativo na promoção da cultura e da identidade local, além de estabelecer o Museu como um espaço cultural dinâmico e vibrante para todos os visitantes e amantes das artes. O público pôde desfrutar de um encontro memorável com a renomada artista e participar de um evento cultural que celebra a rica história e diversidade cultural de Mariana.

Informações por: Sylvio Netto

FONTE JORNAL GALILÉ

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