Lafaiete permanece na onda amarela

A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que foi realizada na manhã desta quinta-feira, 31/12, mais uma reunião da macrorregião de saúde, momento em que são tomadas as decisões sobre as ações de enfrentamento ao Coronavirus referentes à próxima semana. A definição é feita após análise do quadro epidemiológico da semana e considera o número de casos confirmados, a ocupação de leitos clínicos e de UTI e a taxa de isolamento social no município.
De acordo com a situação avaliada no momento Lafaiete permanecerá na Onda Amarela do Plano Minas Consciente. Portanto, como a situação dos municípios da macro não é a mesma, a administração municipal optou, por precaução, permanecer na Onda Amarela com mais restrições, visando a prevenção e evitando agravamento do quadro.
Foi criado um grupo da área da saúde do município e SRS/MG que fará o monitoramento diário da situação e a qualquer momento a cidade poderá regredir à Onda Vermelha, se houver o aumento dos índices da taxa de ocupação de leitos de UTI e/ou Clínicos COVID-19, quando deverá funcionar apenas os serviços essenciais, permanecendo fechados os demais estabelecimentos.
Para evitar a regressão é necessário que os cuidados continuem sendo tomados por todos, principalmente evitando aglomerações e seguindo os protocolos sanitários, como uso de máscara e higienização das mãos.

Entidades apostam na abertura do comércio e avanço a “onda amarela”, mas criticam o Minas Consciente

Leandro Murta, Presidente da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços (ACIAS) / DIVULGAÇÃO

O Comitê Estadual deliberou ontem (22) de que a Macro Centro-Su, que reúne 51 municípios permanecerão até 1º de agosto na “onda verde”. Por outro lado, a decisão abriu expectativa de liberação das atividades econômicas, ao retirar o sinal de alerta de regressão e possibilidade de retorno a onda verde onde somente os comércios essenciais podem funcionar.
“Tal decisão reflete que não surgiu expectativas, por hora, de retrocesso a onda verde. Esperamos, que o mais breve possível possamos avançar para a onda amarela. Os índices de internação se encontram controlados, o que é um grande fator positivo. Para que possamos avançar, com segurança e responsabilidade, é necessário a colaboração de toda população, tomando todas as medidas profiláticas necessárias”, avaliou Leandro Murta, Presidente da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços (ACIAS).

Bento de Oliveira, Presidente do SINDCOMERCIO/REPRODUÇÃO

Bento Oliveira, Presidente do SINDCOMERCIO, tem se manifestado, insistentemente pela reabertura do comércio. “Entendemos que nossa cidade deveria estar no mínimo na Onda Amarela. Há muitas lojas fechadas, cujo potencial de contágio é mínimo e o programa Minas Consciente traz muitos equívocos e não tem conseguido tratar as particularidades dos municípios. O Governo do Estado está reconhecendo isso e abriu uma consulta pública, encerrada ontem, da qual participamos. Os reflexos da maior crise do comércio da cidade começam a ficar irreversíveis para muitas empresas, e a quantidade de portas  fechadas definitivamente está ocupando o cenário do comércio”, assinalou.

O Presidente da CDL-CL, Edvaldo José Thereza/REPRODUÇÃO

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete (CDL-CL), Edvaldo José Thereza, acompanha a expectativa de que o Governo de Minas faça algumas alterações no Plano Minas Consciente alterando as 14 macroregiões para 89 microregiões. “Ontem saiu a decisão do Pleno do TJMG que confirmou por unanimidade a decisão da Desembargadora Márcia Milanez, quanto a liminar concedida a favor do MPMG sobre o cumprimento da Deliberação 17 ou adesão ao Minas Consciente, impetrada pela Procuradoria-Geral do Estado .
A decisão ainda não foi publicada mas deve aparecer hoje ainda no site do TJMG. Com esta decisão, os municípios terão que cumprir certas  normas (deliberação 17 ou Minas Consciente). A expectativa é que o Governo de Minas faça algumas alterações no Plano Minas Consciente alterando as 14 macroregiões para 89 microregiões. Com os números reais de nossa microrregião, poderemos avançar de onda, desde de que consigamos reduzir o número de contaminações, o que vai depender da participação consciente  da população. A desembargadora entendeu que os municípios não podem editar normas que contrariem a normatização estadual, diante da necessidade de um tratamento regionalizado com enfoque preventivo da doença. Os promotores locais e Estaduais deverão ser convocados para alinhamento de como atuar após a decisão judicial para uniformidade ao estado.”, comentou.

 

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