Pagamento do Auxílio Brasil começa nesta quarta; veja o calendário e tire dúvidas sobre o programa

Cerca de 14,5 milhões de famílias começam a receber nesta quarta-feira a primeira parcela do Auxílio Brasil. As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês, com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

Com valor médio de R$ 217,18 neste mês, a parcela de novembro começará a ser paga hoje para os beneficiários de NIS com final 1 e terminará no dia 30 para os beneficiários de NIS com final 0. Assim como no Bolsa Família e no Auxílio Emergencial, o pagamento será feito pela Caixa Econômica Federal. O governo trabalha para que o programa chegue a 17 milhões de famílias nos próximos meses.

Quem recebia o Bolsa Família não precisará ir aos centros de Referência de Assistência Social (Cras) para refazer o cadastro. O Auxílio Brasil usará a mesma base de dados do antigo programa social. Apenas nos casos em que o usuário precisar atualizar informações, como mudanças na família e na documentação do responsável familiar há menos de dois anos, será necessário procurar o Cras para atualizar os dados.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: o novo aplicativo Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

O novo programa social terá três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário arranje um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.

Podem receber o Auxílio Brasil as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza. No Bolsa Família, os valores das linhas de extrema pobreza e pobreza eram, respectivamente, de R$ 89 e de R$ 178 por pessoa.

Auxílio de R$ 600: Calendário da primeira parcela desta quarta-feira (21)

Nesta quarta-feira (21), um novo grupo receberá o pagamento da primeira parcela de R$ 600. O pagamento para o grupo de mais novos aprovados foi iniciado no dia 30 de setembro e segue até 1 de novembro.

Dessa vez, recebem o pagamento da primeira parcela os novos aprovados e beneficiários que fizeram contestação e nasceram em agosto. O dinheiro será creditado em conta poupança social digital da Caixa e poderá ser sacado a partir do dia 28 de novembro.

Veja abaixo o cronograma completo deste lote do auxílio.

Primeira parcela do auxílio de R$ 600

Nascidos em janeiro – 30 de setembro

Nascidos em fevereiro – 5 de outubro

Nascidos em março – 7 de outubro

Nascidos em abril – 9 de outubro

Nascidos em maio – 11 de outubro

Nascidos em junho – 14 de outubro

Nascidos em julho – 16 de outubro

Nascidos em agosto – 21 de outubro

Nascidos em setembro – 25 de outubro

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Nascidos em novembro – 29 de outubro

Nascidos em dezembro – 1 de novembro

Saque da 1ª parcela de R$ 600

Nascidos em janeiro – 7 de novembro

Nascidos em fevereiro – 7 de novembro

Nascidos em março – 14 de novembro

Nascidos em abril – 21 de novembro

Nascidos em maio – 21 de novembro

Nascidos em junho – 24 de novembro

Nascidos em julho – 26 de novembro

Nascidos em agosto – 28 de novembro

Nascidos em setembro – 28 de novembro

Nascidos em outubro – 1 de dezembro

Nascidos em novembro – 5 de dezembro

Nascidos em dezembro – 5 de dezembro

CONFIRA 10 casos em que o auxílio de R$ 300 NÃO será pago

auxílio emergencial de R$ 300 começou a ser pago. Até agora, apenas beneficiários do Bolsa Família estão recebendo a prorrogação. Apesar de não ser necessário fazer um novo cadastro para a prorrogação e a continuação do pagamento se dar de forma automática, nem todos os beneficiários receberão as quatro parcelas de R$ 300.

Veja abaixo dez casos em que o beneficiário pode não receber as novas parcelas.

  1. Quem iniciou um emprego formal, de carteira assinada, enquanto recebia o auxílio emergencial de R$ 600;
  2. Quem recebe benefício previdenciário ou assistencial, seguro desemprego ou programa de transferência de renda do governo. A exceção é o Bolsa Família;
  3. Quem tem renda familiar por mês per capita acima de meio salário mínimo, ou seja, R$ 522,50, e renda familiar mensal total acima de três salário mínimos, ou seja, de R$ 3.135;
  4. Quem declarou, no ano base de 2019, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
  5. Quem tinha posse ou propriedade de bens ou direitos no valor acima de R$ 300 mil no dia 31 de dezembro de 2019;
  6. Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte com soma acima de R$ 40 mil em 2019;
  7. Quem foi incluído em 2019 como dependente de declarante do Imposto de Renda com um dos três pontos anteriores. na condição de cônjuge, companheiro, filho ou enteado com menos de 21 anos ou menos de 24 anos matriculado em local de ensino superior ou ensino técnico de nível médio;
  8. Quem mora no exterior;
  9. Quem está preso em regime fechado;
  10. Quem tem indicativo de óbito nas bases de dados do governo.

O calendário de pagamento para beneficiários que fizeram o cadastro pelo site ou app ainda não foi divulgado.

Auxílio prorrogado até dezembro

O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio já foi oficializada por meio de medida provisória e agora terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.

“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro. 

Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.   

O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.  

De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa. 

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