Atenção, herdeiros: última chance para sacar PIS de parentes falecidos

A Caixa Econômica Federal, responsável pelo pagamento do PIS, reportou que ainda há uma quantidade significativa de beneficiários que não realizaram o saque.

Os benefícios trabalhistas, frequentemente perdidos em meio a procedimentos burocráticos, agora apresentam uma oportunidade para herdeiros de trabalhadores que já faleceram. O abono salarial do PIS, do ano-base 2021, pode ser sacado até 28 de dezembro de 2023. Valores não retirados até essa data serão devolvidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O processo de saque para herdeiros

A Caixa Econômica Federal, responsável por administrar o pagamento do PIS, revelou que uma quantidade considerável de beneficiários ainda não efetuou o saque do benefício.

De acordo com o banco, foram efetuados pagamentos de 22 milhões de parcelas do abono salarial para trabalhadores nascidos nos meses de janeiro a dezembro, atingindo um valor total de R$ 21,8 bilhões. Dessa soma total, aproximadamente 88,8 mil parcelas, correspondendo a cerca de R$ 75,5 milhões, permanecem à espera de serem retiradas pelos respectivos beneficiários.

Para os herdeiros, o processo é simplificado e pode ser feito pelo aplicativo FGTS. É necessário selecionar a opção “Meus Saques”, seguida de “Outras Situações de Saque” e, por fim, escolher “PIS/PASEP – Falecimento do Trabalhador”.

Após o envio da documentação necessária, que inclui identidade do beneficiário, certidão ou declaração de dependentes habilitados à pensão por morte, e a confirmação da solicitação, o valor poderá ser sacado.

Requisitos e elegibilidade para o abono salarial

Para ter direito ao abono salarial, o trabalhador deve atender a certos critérios estabelecidos na Lei 7998/1990. Isso inclui:

  • Estar cadastrado no PIS/PASEP ou no CNIS por pelo menos cinco anos;
  • Ter trabalhado com remuneração mensal média de até dois salários mínimos;
  • Ter seus dados corretamente informados pelo empregador na RAIS ou no eSocial.

É importante ressaltar que empregados domésticos, trabalhadores rurais e urbanos empregados por pessoa física não têm direito ao abono.

Verificando o direito ao abono

Para saber se possui direito ao abono, os herdeiros podem consultar as informações na carteira de trabalho digital ou no portal gov.br. O valor do abono varia de R$ 110 a R$ 1.320, dependendo do número de meses trabalhados durante o ano-base 2021.

É uma oportunidade valiosa para os herdeiros garantirem que os benefícios devidos aos seus familiares falecidos sejam resgatados antes do prazo final.

FONTE CAPITALIST

Nova planta “parente da azeitona” é descoberta em Minas Gerais

Espécie foi encontrada durante uma expedição científica na Cadeia do Espinhaço

Uma descoberta botânica tem encantado cientistas e especialistas em biodiversidade no Norte de Minas Gerais. Trata-se de uma nova espécie de planta pertencente ao gênero Chionanthus (Oleaceae), que apresenta um fruto com características morfológicas semelhantes às da azeitona tradicional.

A nova espécie, denominada Chionanthus monteazulensis Zavatin & Lombardi, foi encontrada durante uma expedição científica realizada na região de campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, no município de Monte Azul.

O gênero Chionanthus é conhecido por abrigar cerca de 60 espécies, distribuídas por diferentes regiões do globo, como a África tropical, Ásia, América do Sul e do Norte e Austrália. A América do Sul, por sua vez, é o lar de aproximadamente 20 espécies desse gênero. A “C. monteazulensis” é uma espécie caracterizada por cálices muito pequenos, corolas com quatro lobos e pétalas em pares, dois estames e frutos drupáceos.

A descoberta dessa nova espécie ocorreu durante uma expedição científica realizada por uma equipe de biólogos botânicos: Danilo Alvarenga Zavatin, Roberto Baptista Pereira Almeida e Renato Ramos. Eles fazem parte do grupo de pesquisa que colabora com o Plano de Ação Territorial para conservação de espécies ameaçadas de extinção do Espinhaço Mineiro (PAT Espinhaço Mineiro), coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), no âmbito do Projeto Nacional Pró-Espécies. A equipe contou com o auxílio do Professor Julio Antonio Lombardi que dedicou grande parte de sua carreira estudando esse grupo de plantas.

Expedição

A expedição tinha como objetivo estudar a rica biodiversidade dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, uma região conhecida por abrigar altas taxas de endemismo e uma diversidade florística singular, especialmente acima dos 900 metros de altitude.

O pesquisador Renato Ramos, um dos integrantes da equipe, explicou que a descoberta teve origem em uma reunião de monitoria do PAT Espinhaço Mineiro, em setembro de 2022, onde a equipe discutia sobre a relevância da região do Norte de Minas para pesquisa científica devido à carência de informações sobre a biodiversidade local. Durante o encontro, o servidor do IEF, Alessandre Custódio Jorge, também conhecido como Barrinha, gerente do Parque Estadual Caminhos dos Gerais, indicou a importância da região e a falta de dados científicos sobre ela.

Inspirados pelo desafio, a equipe de pesquisadores montou uma expedição com o apoio do PAT Espinhaço Mineiro, contando com recursos dos projetos Pró-Espécies e Copaíbas. A expedição explorou áreas montanhosas pouco estudadas no Norte de Minas Gerais, em busca de novas descobertas botânicas.

Chionanthus monteazulensis
Foto: Danilo Zavatin

“Considero a descoberta dessa espécie como um presente da cidade de Monte Azul, pois em minha primeira visita à cidade, foi justamente a primeira planta que encontrei. A princípio eu não sabia o que era pois não consegui relacionar com nada conhecido, o que já me deixou em alerta”, afirma o pesquisador Danilo Alvarenga Zavatin.

“No laboratório, o professor José Rubens Pirani me deu o caminho, indicando o gênero a qual pertencia, e ao analisar com mais cuidado percebi que se tratava de uma espécie nova para a ciência. Como me senti presenteado, não hesitei em retribuir com essa homenagem para a cidade, descrevendo a planta como Chionanthus monteazulensis. Na primeira vez que a encontrei, só havia localizado um indivíduo com flores e como estou envolvido em outro projeto na região, ao retornar encontrei mais dois com frutos. Mesmo tendo percorrido diversas áreas, atualmente conhecemos a espécie apenas por esses três indivíduos, o que sinaliza a importância da preservação integral dos locais onde se encontram”, explica.

A espécie

“Chionanthus monteazulensis” é endêmica do município de Monte Azul, em Minas Gerais, e foi encontrada em afloramentos rochosos da vegetação de campo rupestre, em uma área de elevação entre 1.165 e 1.550 metros.

O pesquisador Renato Ramos ressaltou a importância da preservação dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, uma das últimas fronteiras do conhecimento da flora na região do Norte de Minas. Essa descoberta reforça a necessidade de intensificar os estudos de campo para ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade local e garantir a proteção desses ambientes preciosos.

Chionanthus monteazulensis
Foto: Danilo Zavatin

“A descoberta da ‘Chionanthus monteazulensis’ é uma contribuição significativa para a ciência botânica brasileira e destaca a importância da pesquisa e conservação da biodiversidade na região do Espinhaço Mineiro, além de reforçar ainda mais o importante papel desenvolvido pelos Planos de Ação Territoriais para conservação de espécies ameaçadas de extinção. Novas expedições e estudos são necessários para desvendar os mistérios da flora brasileira e proteger os ecossistemas únicos que abrigam essas espécies valiosas”, comenta Renato.

Por Agência Minas

Nova planta “parente da azeitona” é descoberta em Minas Gerais

Espécie foi encontrada durante uma expedição científica na Cadeia do Espinhaço

Uma descoberta botânica tem encantado cientistas e especialistas em biodiversidade no Norte de Minas Gerais. Trata-se de uma nova espécie de planta pertencente ao gênero Chionanthus (Oleaceae), que apresenta um fruto com características morfológicas semelhantes às da azeitona tradicional.

A nova espécie, denominada Chionanthus monteazulensis Zavatin & Lombardi, foi encontrada durante uma expedição científica realizada na região de campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, no município de Monte Azul.

O gênero Chionanthus é conhecido por abrigar cerca de 60 espécies, distribuídas por diferentes regiões do globo, como a África tropical, Ásia, América do Sul e do Norte e Austrália. A América do Sul, por sua vez, é o lar de aproximadamente 20 espécies desse gênero. A “C. monteazulensis” é uma espécie caracterizada por cálices muito pequenos, corolas com quatro lobos e pétalas em pares, dois estames e frutos drupáceos.

A descoberta dessa nova espécie ocorreu durante uma expedição científica realizada por uma equipe de biólogos botânicos: Danilo Alvarenga Zavatin, Roberto Baptista Pereira Almeida e Renato Ramos. Eles fazem parte do grupo de pesquisa que colabora com o Plano de Ação Territorial para conservação de espécies ameaçadas de extinção do Espinhaço Mineiro (PAT Espinhaço Mineiro), coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), no âmbito do Projeto Nacional Pró-Espécies. A equipe contou com o auxílio do Professor Julio Antonio Lombardi que dedicou grande parte de sua carreira estudando esse grupo de plantas.

Expedição

A expedição tinha como objetivo estudar a rica biodiversidade dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, uma região conhecida por abrigar altas taxas de endemismo e uma diversidade florística singular, especialmente acima dos 900 metros de altitude.

O pesquisador Renato Ramos, um dos integrantes da equipe, explicou que a descoberta teve origem em uma reunião de monitoria do PAT Espinhaço Mineiro, em setembro de 2022, onde a equipe discutia sobre a relevância da região do Norte de Minas para pesquisa científica devido à carência de informações sobre a biodiversidade local. Durante o encontro, o servidor do IEF, Alessandre Custódio Jorge, também conhecido como Barrinha, gerente do Parque Estadual Caminhos dos Gerais, indicou a importância da região e a falta de dados científicos sobre ela.

Inspirados pelo desafio, a equipe de pesquisadores montou uma expedição com o apoio do PAT Espinhaço Mineiro, contando com recursos dos projetos Pró-Espécies e Copaíbas. A expedição explorou áreas montanhosas pouco estudadas no Norte de Minas Gerais, em busca de novas descobertas botânicas.

Chionanthus monteazulensis
Foto: Danilo Zavatin

“Considero a descoberta dessa espécie como um presente da cidade de Monte Azul, pois em minha primeira visita à cidade, foi justamente a primeira planta que encontrei. A princípio eu não sabia o que era pois não consegui relacionar com nada conhecido, o que já me deixou em alerta”, afirma o pesquisador Danilo Alvarenga Zavatin.

“No laboratório, o professor José Rubens Pirani me deu o caminho, indicando o gênero a qual pertencia, e ao analisar com mais cuidado percebi que se tratava de uma espécie nova para a ciência. Como me senti presenteado, não hesitei em retribuir com essa homenagem para a cidade, descrevendo a planta como Chionanthus monteazulensis. Na primeira vez que a encontrei, só havia localizado um indivíduo com flores e como estou envolvido em outro projeto na região, ao retornar encontrei mais dois com frutos. Mesmo tendo percorrido diversas áreas, atualmente conhecemos a espécie apenas por esses três indivíduos, o que sinaliza a importância da preservação integral dos locais onde se encontram”, explica.

A espécie

“Chionanthus monteazulensis” é endêmica do município de Monte Azul, em Minas Gerais, e foi encontrada em afloramentos rochosos da vegetação de campo rupestre, em uma área de elevação entre 1.165 e 1.550 metros.

O pesquisador Renato Ramos ressaltou a importância da preservação dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, uma das últimas fronteiras do conhecimento da flora na região do Norte de Minas. Essa descoberta reforça a necessidade de intensificar os estudos de campo para ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade local e garantir a proteção desses ambientes preciosos.

Chionanthus monteazulensis
Foto: Danilo Zavatin

“A descoberta da ‘Chionanthus monteazulensis’ é uma contribuição significativa para a ciência botânica brasileira e destaca a importância da pesquisa e conservação da biodiversidade na região do Espinhaço Mineiro, além de reforçar ainda mais o importante papel desenvolvido pelos Planos de Ação Territoriais para conservação de espécies ameaçadas de extinção. Novas expedições e estudos são necessários para desvendar os mistérios da flora brasileira e proteger os ecossistemas únicos que abrigam essas espécies valiosas”, comenta Renato.

Por Agência Minas

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.