O PCdoB é mais um partido que definiu a pré-candidatura própria a sucessão municipal. Aos 31 anos, Talysson Zebral é presidente da sigla em Lafaiete e assumiu a candidatura.
“Após mais de 15 anos de atuação junto ao Partido dos Trabalhadores (PT) foi necessário reavaliar minha caminhada e tomar esta importante decisão, decisão esta, que renova minha caminhada, ampliando meus anseios por um país melhor. Não posso negar a importância do Partido dos Trabalhadores (PT) na minha formação política. É essa formação e experiência que levo para o PC do B, com o compromisso de buscar fazer cada vez mais pela manutenção das conquistas alcançadas, pelo fortalecimento da democracia, pelo restabelecimento das prioridades sociais e desenvolvimentistas”, relatou.
Aos 14 anos, Talysson foi eleito o presidente mais jovem do Brasil de uma entidade secundarista, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Conselheiro Lafaiete (UMES/CL), dando o pontapé na militância estudantil e política. Depois passou pela União Regional dos Estudantes do Campo das Vertentes, União Brasileira dos Estudantes (UBES), União Colegial de Minas Gerais (UCMG) e por fim União Estadual dos Estudantes (UEE-MG). Ele também participou da União da Juventude Socialista (UJS).
“Assumo hoje novos compromissos com todos os lafaietenses de proteger e fomentar a democracia, pela manutenção da liberdade de expressão, pelo fim de perseguições políticas, de mostrar que nossa cidade não tem donos principalmente de grupos que se revezam no poder e nada fazem por nós, nossa cidade é feita de pessoas e que cada cidadão é parte desta importante construção, quero contribuir com minha experiência e ampliar o debate por uma cidade melhor”, afirmou
As recentes declarações do Presidente do PCdoB, Renato Lisboa, intitulando como imoral a aprovação do Orçamento Impositivo pelos vereadores de Lafaiete foram duramente atacadas pelos vereadores. Usando a Tribuna, o vereador Pé Quente (DEM) classificou a entrevista como “politicagem”. “Vou fazer a defesa desta Casa e eu não poderia ficar calado. As pessoas devem entender um pouco da legislação. Como ele vai acionar a justiça se sequer a lei foi aprovada? E mais, se não houver recursos, o prefeito não tem como acatar as emendas. Nós também podemos conjuntamente direcionar os recursos para uma obra em entendimento conjunto com o prefeito. As pessoas ficam criticando sem saber como funciona. As pessoas querem jogar o povo contra a Câmara ou mesmo jogar para a plateia”, disparou.
Segundo Pé Quente, o orçamento Impositivo, por ser uma emenda a Lei Orgânica, deve- se respeitar ainda 10 dias úteis e depois mais 5 dias para emendas. Em seguida vem a plenário para a 2º votação. “Tem muita gente lá fora querendo entrar aqui dentro”, insinuou, se referindo as declarações como eleitoreiras. Pelas contas, assim que aprovado, cada vereador terá cerca de R$150 mil por ano para aplicar em emendas, porém somente para 2020. O vereador Pedro Américo (PT) também disparou contra as declarações de Renato Lisboa, alfinetando a liderança política. “As críticas são bem vindas, mas sem bandeiras partidárias”, insinuou o Vereador Fernando Bandeira (PTB).
Orçamento participativo
O PCdoB, de Lafaiete, anunciou que está em campanha para a coleta de assinaturas para ingressar na Câmara Municipal com um projeto de iniciativa popular para implementar o Orçamento Participativo. Para a entrada com o projeto são necessárias as assinaturas de 5% por cento dos eleitores de Conselheiro Lafaiete, o que gira em torno de pouco mais de 4500 assinaturas. Para participar da campanha de assinaturas, além da pessoa assinar e escrever o nome de forma legível será necessária a anotação do número do título de eleitor. Segundo o presidente do PCdoB Renato Lisboa, já que a Câmara Municipal levantou o debate perante o orçamento então já é hora de torná-lo popular e participativo.
O projeto de emenda à lei orgânica então buscará assegurar a participação direta dos cidadãos em todas as instâncias do planejamento municipal. A participação popular na execução e fiscalização do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Anual constituirá um dos instrumentos mais eficazes de intervenção popular na gestão do Município. Os efeitos da participação popular são claros: contribuem não só para a transparência na administração, como também para a democratização das instâncias planejadoras e decisórias da execução orçamentária. Por outro lado, há que se ressaltar que o Orçamento Participativo constituirá uma conquista histórica na gestão das esferas de poder locais.
Na noite de ontem foi aprovado em primeiro turno a Proposta de Emenda à Lei Orgânica que impõe a partir de 2020 o Orçamento impositivo no município de Conselheiro Lafaiete. Após (10) dez dias haverá a votação em segundo turno e como se trata de emenda à Lei Orgânica não é preciso a sanção do Prefeito. Na prática o orçamento impositivo garantirá que cada vereador possa indicar até o percentual de 1,0% da receita líquida do Município, o que nas contas de hoje daria o valor de R$22 mil por edil.
Para o presidente do PCdoB de Conselheiro Lafaiete Renato Lisboa, nem tudo que é legal é também moral. Nem tudo que acontece no Congresso pode ser repetido aqui, simplesmente porque é legal. Todo mundo sabe que onde é que se detém o poder financeiro do país é no Governo Federal, mais de 2/3 de todo imposto pago se concentra em Brasília e por isso os Deputados e Senadores imporem um orçamento impositivo tudo bem, lá o dinheiro sobra, o que infelizmente não acontece em nosso município. O orçamento de Conselheiro Lafaiete não sobra e muitas das vezes falta e ainda fatiar mesmo que seja o percentual de 1,0% da receita líquida poderá faltar para que o chefe do poder executivo termine obras, conclua projetos e pague o seu pessoal em dia. Só para exemplificar recentemente Lafaiete conviveu com atraso de salários e décimo terceiro e ai a partir do ano que vem,vem um vereador em ano de campanha eleitoral e com a lei na mão exige que o valor seja investido em uma obra ou projeto em seu curral eleitoral ao invés de dar ao Prefeito a autonomia para executar cem por cento do orçamento. Afinal não foi para isso que o gestor municipal foi eleito?
Parece brincadeira se não fosse trágico. A ideia de direcionar recursos para os próprios redutos eleitorais é relativamente intuitiva. Não apenas pelas vantagens competitivas que isso pode gerar em futuras campanhas eleitorais, mas até mesmo pela natural proximidade do parlamentar com a realidade do seu local de origem.
Além do mais, caso seja aprovado essa emenda à lei orgânica municipal ela trará em justamente em ano eleitoral um desequilíbrio na campanha eleitoral, pois terão os nobres edis recursos públicos para investir em obras e projetos que outros que poderão vir a concorrer aos cargos do Poder Legislativo não terão trazendo assim um grande disparate na corrida eleitoral. Infelizmente no Brasil sempre é assim, quando parece que o jogo do poder está equilibrado para que possa permitir que as pessoas mais abastadas da sociedade possam participar em pé de igualdade, vem os senhores do poder e criam regras que vão lhes ajudar a perpetuar no poder.
E não me venham dizer que o vereador é o político mais perto do povo e por isso deve ele também ter o privilégio para executar recursos públicos. Onde estavam os vereadores quando a obra do Hospital Regional foi licitada? Onde estavam os vereadores quando as obras do Hospital Regional começaram? Onde estavam os vereadores para fiscalizar os recursos depositados na conta do município de Lafaiete para terminar as obras do hospital regional? Onde estavam os vereadores que não viram que obra construída do Hospital Regional era menor que a projetada? Onde estavam os vereadores que aprovaram o projeto que transferiu o terreno do Hospital Regional para o Estado de Minas Gerais? Um Estado falido e quebrado que já parcelava salários dos servidores. Onde estavam os vereadores na devolução dos recursos para o Governo do Estado que poderiam ter terminado com a obra do Hospital Regional? Onde estavam os vereadores que não fiscalizaram a manutenção do Poliesportivo Municipal? Enquanto Congonhas construiu no período 10 (dez) poliesportivos para a comunidade, em Lafaiete o único que tem o Lafaietense não pode usar. Onde estavam os vereadores quando não fiscalizaram a manutenção do casarão Grabriela Mendonça onde funcionava a Casa de Cultura de Conselheiro Lafaiete que se nada for feito pode vir a desabar. Esses são só alguns exemplos do que o legislativo municipal deveria ter fiscalizado com eficiência e eficácia e assim não o fizeram. Sei que muitos vereadores que hoje detém mandato na Câmara Municipal, não o tinham nos períodos citados, mas Lafaiete de tantos problemas precisa mais de fiscalizadores eficazes do que mais gente para dar pitaco aonde se o cobertor cobre a cabeça deixa de fora os pés, finaliza Lisboa.
Neste sentido, caso necessário seja, o Partido Comunista do Brasil comitê de Conselheiro Lafaiete irá ao Poder Judiciário para questionar essa lei que para o momento em que a cidade vive não precisamos dela.
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