Imagem furtada do século 18 será devolvida a comunidade; das 13 peças roubadas 4 foram recuperadas

Congonhas está em festa junto a toda comunidade do distrito de Lobo Leite para receber de volta uma peça sacra, do século XVIII, que havia sido furtada da capela de Nossa Senhora da Soledade em 1996 e que será devolvida em breve. Trata-se da imagem de São Benedito, resgatada pela Coordenadoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico – CPPC – do Ministério Público de Minas Gerais – MPMG.

A imagem foi anunciada em um leilão. Ela chamou atenção de um especialista chamado Leandro Castro, que alertou a comunidade pelas redes sociais, entrou em contato com a Diretoria de Patrimônio Histórico, que prontamente acionou ao MPMG, que tem o sistema “Sondar” de identificação e recuperação de imagens sacras desaparecidas, bem como o IEPHA, por ser tombada pelo estado.

Os técnicos da CPPC notificaram a casa de leilão, que entregaram a imagem para perícia técnica. Logo que comprovada a semelhança da imagem do leilão com a foto da imagem desaparecida, entraram em contato com a Diretoria de Patrimônio Histórico de Congonhas que, imediatamente acionou moradores de Lobo Leite para realização de reconhecimento, na sede da CPPC em Belo Horizonte. Assim, a imagem foi identificada por integrantes da comunidade, teve seu resgate assegurado com recomendação para devolução do bem cultural ao templo de origem.

De acordo com nota do site do MPMG, a “denúncia da comunidade chegou ao MPMG, por meio do Sistema de Resgate de Bens Culturais Desaparecidos (Sondar), no dia 9 de abril”. A imagem estava com valor inicial de venda fixado em R$3.500,00 e receberia lances já no último dia 17 de abril. Foi aberto inquérito para investigar como a imagem chegou ao leilão.

A Prefeitura de Congonhas agradece a todos os envolvidos e definirá junto à Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja sobre a data de devolução da imagem.

Lobo Leite sofreu com dois grandes furtos de peças sacras, em 1981 e 1996. Das 13 imaginárias desaparecidas, incluindo a padroeira, Nossa Senhora da Soledade, 03 já haviam sido recuperadas, sendo o São Benedito a quarta. A Prefeitura reforça a parceria com a comunidade, MPMG e IEPHA em continuar a busca do acervo restante.

Por: Daniel Palazzi
Foto: Camila Soares – Divulgação MPMG

O retorno de São Benedito: imagem furtada há 28 anos volta a igreja de Nossa Senhora da Soledade, no distrito de Lobo Leite, em Congonhas (MG); imagem seria vendia em leilão

Imagem sacra furtada há quase 28 anos de capela em Lobo Leite, distrito de Congonhas, foi descoberta às vésperas de ser vendida em uma casa de leilão

Uma imagem de São Benedito, que iria a leilão em Belo Horizonte e foi retirada após denúncia ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), retornará ao seu altar de origem, na Capela Nossa Senhora da Soledade, no distrito de Lobo Leite, em Congonhas, na Região Central de Minas. Na terça-feira (16), moradores estiveram na sede da Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Proteção do Patrimônio Cultural e Turístico (CPPC/MPMG) e fizeram o reconhecimento da peça sacra do século 18, em madeira policromada, com 38 centímetros de altura.

“Faremos uma reunião para combinar com o pároco sobre a data de retorno da nossa imagem. E vamos festejar, pois é motivo de grande alegria”, disse a costureira Maria Ângela Santana da Silva, de 65 anos, que esteve em BH para reconhecer a peça furtada da capela de Lobo Leite em 1996. Ela veio na companhia do também morador de Lobo Leite, Jorge André Claudino, de 62, e do diretor de Patrimônio Histórico da Prefeitura de Congonhas, Hugo Cordeiro, sendo recebidos pelo coordenador da CPPC, o promotor de Justiça Marcelo Maffra.

A comercialização online, conforme anunciado por uma casa de leilões, seria na quarta-feira (17), pelo valor inicial de R$ 3,5 mil – a denúncia sobre o pregão foi feita no Sondar – Sistema de Resgate de Bens Culturais Desaparecidos, do MPMG. “Com o reconhecimento pela comunidade, temos certeza absoluta de que a peça pertence a Lobo Leite. Fizemos um termo de ajustamento de conduta com o detentor da peça, que nos entregou a imagem de São Benedito e disse tê-la recebido em herança. Só falta agora marcar a data de devolução à comunidade”, disse ontem Marcelo Maffra.

NOME DO SANTO TROCADO

A peça sacra foi retirada do leilão na sexta-feira e entregue na segunda-feira ao coordenador da CPPC que, juntamente com sua equipe e especialistas do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), deu início à perícia técnica para identificação e investigação da origem. Para surpresa, verificou-se que se tratava da imagem de São Benedito, de acordo com as fichas de inventário do Iepha-MG, e não de São Elesbão, como estava anunciado no site da casa de leilões.

No parecer assinado pela historiadora especialista em cultura e arte, Paula Carolina Miranda Novais, o MPMG destacou que “ao se tornar cabal a comprovação de que a escultura pertence ao município de Congonhas, que a peça retorne, tão logo seja possível, ao seu local de origem e procedência”.

Marcelo Maffra acompanhou a análise técnica e ressaltou a importância do Sistema de Resgate de Bens Culturais Desaparecidos, que trouxe agilidade no resgate do patrimônio cultural, e da participação da comunidade no processo. “Recebemos a denúncia via Sondar na terça-feira passada (9/4) e na quinta-feira já tínhamos um laudo técnico pronto e informações encaminhadas. Na sexta-feira (12/4), a presidente do Iepha-MG, Marília Palhares Machado, e eu expedimos a Recomendação Conjunta, no mesmo dia em que a casa de leilão retirou o anúncio do ar e o responsável se comprometeu a entregar a peça”.

A colaboração é essencial para a proteção do patrimônio. “Importante como as comunidades, a participação social, a vigilância são fundamentais, pois ações assim nos ajudam a manter o patrimônio no local de origem. A partir da divulgação desses casos, alimentamos o sistema para que novas denúncias sejam recebidas”, explica Maffra. Criada em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a plataforma virtual Sondar (sondar.mpmg.mp.br) conta com 2,5 mil bens culturais entre desaparecidos e resgatados.

OUTRAS PEÇAS ROUBADAS

A imagem de São Benedito foi furtada da Capela Nossa Senhora da Soledade, do distrito de Lobo Leite, em Congonhas, na madrugada de 4 de outubro de 1996 – foi a segunda ocorrência, sendo a anterior em 23 de janeiro de 1981. Os ladrões levaram 13 peças sacras, incluindo a padroeira Nossa Senhora da Soledade. Desse dia triste para a comunidade, se lembra muito bem o aposentado Jorge André Claudino, de 62, nascido e criado na localidade distante 12 quilômetros da sede municipal.

“Das peças furtadas, foram encontradas quatro (Santo Antônio, Nossa Senhora das Dores, São José e São Benedito). Estou com um sentimento difícil de explicar, pois é algo que mexe muito com a gente. Sou nascido e criado em Lobo Leite e mantenho a esperança de ter todas as peças sacras”, diz Jorge, que esteve anteontem na sede da CPPC, na capital, e trazendo reportagens do Estado de Minas sobre o assalto à capela. Antes de fazer a festa para receber a imagem de São Benedito, a comunidade vai se reunir, para marcar a data, com o padre Geraldo Barbosa, titular da Paróquia Mãe da Igreja, à qual está vinculada a Capela Nossa Senhora da Soledade.

Também muito satisfeita se mostra a costureira Maria Angela Santana da Silva, de 65, que não vê a hora de ver a imagem em seu altar. “Ficava ao lado de Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário, ambas roubadas”, contou a moradora. Na avaliação do diretor de Patrimônio de Congonhas, Hugo Cordeiro, o resgate da imagem de São Benedito poderá puxar um fio na investigação e levar as autoridades à localização de outros bens desaparecidos do templo tombado pelo Iepha-MG em 1978.

Conforme registro, foram levadas em 1981 as imagens de São Brás, Nossa Senhora da Conceição, duas de Nossa Senhora do Rosário (uma grande e outra pequena), São Sebastião (pequeno), Santana com a filha e do Menino Jesus da imagem de São José, além de um crucifixo, 12 coroas de prata e uma âmbula e um cálice, todos de ouro.

No segundo roubo, em 1996, desapareceram dos altares as imagens de Nossa Senhora da Soledade (padroeira do distrito), Nossa Senhora das Dores, São José, São Joaquim, São Benedito e Santo Antônio.

ENTREGA DO OBJETO DE FÉ

Na sexta-feira, o promotor de Justiça Marcelo Maffra, pela CPPC/MPMG, e a presidente do Iepha-MG, Marília Palhares Machado, encaminharam à casa de leilões uma Recomendação Conjunta para retirada da imagem do pregão e entrega às autoridades para realização de perícia técnica.

Ao instaurar procedimento para apurar a denúncia recebida sobre a comercialização de imagem cadastrada no Sondar, a CPPC/MPMG verificou, na página da empresa de leilão, a seguinte descrição: “Lote 344 – Santo Elesbão em madeira policromada. Mede 38 cm de altura.” Também na Recomendação Conjunta, há a explicação de que está cadastrada no Sondar uma peça desaparecida descrita como “São Benedito”, de procedência da Capela de Nossa Senhora da Soledade, distrito de Lobo Leite, em Congonhas.

Eis a descrição da imagem de acordo com o parecer técnico: “Figura masculina em posição de pé, frontal, com o pé direito em ângulo e um pouco atrás do esquerdo, apresenta a tez negra, cabeça inclinada para a esquerda e olhar para baixo. Cabelos curtos, encaracolados deixando as orelhas aparentes. O braço direito está flexionado para a direita e o esquerdo flexionado com a mão sobre o cordão na cintura da túnica. Veste hábito sobre túnica, cintados por cordão nodal e pés descalços aparentes sob a túnica. Possui peanha em formato de meia lua, virada para baixo, trabalhada em chanfros irregulares.”

Na ficha de inventário do Iepha-MG, órgão responsável pela proteção do bem, há a informação de que “uma imagem de madeira policromada, identificada como sendo um bem do século 18, foi furtada da Capela de Nossa Senhora da Soledade, edificada no distrito de Lobo Leite, em Congonhas, na madrugada de 4 de outubro de 1996”.

DENÚNCIAS AJUDAM INVESTIGAÇÃO

A denúncia sobre o leilão da imagem de São Benedito foi feita via Sistema de Resgate de Bens Culturais Desaparecidos (Sondar), ferramenta colaborativa que tem se mostrado eficaz na preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais. Em plataforma digital única, reúne todas as informações presentes nos bancos de dados sobre os bens culturais desaparecidos no estado, de modo a consolidar dados que antes eram restritos a cada órgão de fiscalização.

O principal objetivo, segundo o MPMG, é conferir ampla publicidade às informações e, consequentemente, trazer a população para participar ativamente da recuperação dos objetos desaparecidos. “A ideia é colocar a vigilância do patrimônio cultural na palma das mãos da comunidade, que poderá contribuir com os órgãos de fiscalização fornecendo informações sobre o paradeiro das peças desaparecidas”, ressalta Marcelo Maffra.

Atualmente, constam no Sondar mais de 2,5 mil materiais móveis mineiros cadastrados, os quais podem ser livremente consultados por qualquer pessoa, resultando em ampliação significativa da participação popular no processo de vigilância e proteção do patrimônio cultural de Minas Gerais.

AJUDE A DENUNCIAR

Lançada em 2021, a plataforma digital Sondar foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pode ser acessada pela internet, por meio de computador, tablet ou celular, no endereço sondar.mpmg.mp.br.

 

FONTE ESTADO DE MINAS

Lixo espacial: Morador encontra peça do foguete da SpaceX que caiu no Paraná

Um morador da cidade de São Mateus do Sul, no Paraná, encontrou nesta quarta-feira (16) um estranho objeto de metal retorcido em sua propriedade na zona rural do município. Astrônomos afirmam que se trata de um pedaço do foguete Falcon 9 da SpaceX, cuja reentrada foi vista no céu do Estado no dia 8 da semana passada.

O RDX, um portal da região, esteve no local e registrou o objeto encontrado pelo mecânico e agricultor João Ricardo. João contou ao RDX que encontrou o objeto na manhã desta quarta-feira (16) enquanto percorria a propriedade da família. Inicialmente ele pensou que se tratava de uma barraca, mas quando percebeu que era algo metálico, João se lembrou do barulho que escutou na madrugada do dia 8, quando ocorreu a reentrada do segundo estágio do foguete da SpaceX sobre a região. 

Identificação

O primeiro palpite do Sr. João foi que aquilo era uma parte do foguete da SpaceX. O fato dele ter ouvido o barulho naquela madrugada e a repercussão que o tema ganhou durante o dia lhe pareciam evidências suficientes. Mas havia outro fato que reforçava essa possibilidade: o local onde caiu. 

Ao analisar o caso, a equipe da BRAMON, a Rede Brasileira de Observação de Meteoros, percebeu que São Mateus do Sul fica praticamente abaixo da trajetória da reentrada observada na semana anterior. Entretanto, algo parecia muito estranho: o material encontrado parecia grande e feito de um metal muito fino, algo que dificilmente resistiria a passagem atmosférica. Grande parte dos foguetes são construídos a partir de liga de alumínio que, além de ser mais leve, garante que será completamente vaporizado na reentrada.

Objeto encontrado parecia grande e de um metal muito fino, que normalmente é desintegrado na reentrada – Foto: Portal RDX/Reprodução

Mas, numa análise detalhada das imagens, foram encontradas algumas semelhanças entre o objeto encontrado pelo Sr. João e a tubeira do motor Merlin 1D utilizado no segundo estágio do foguete Falcon 9 da SpaceX. As semelhanças são apontadas na imagem abaixo e estão na solda das emendas e nos buracos de rebites que podem ser visto nos dois objetos.

Semelhança entre a tubeira do segundo estágio do Falcon 9 (acima) e o objeto encontrado em São Mateus do Sul (abaixo) – Créditos: Jocimar Justino / BRAMON

Além disso, o Portal RDX informa que o objeto tem cerca de 4 metros de comprimento, o que também é compatível com a tubeira do Merlin 1D, que tem pouco mais de 3 metros de comprimento (antes de ser destroçado por uma reentrada atmosférica. 

Outro ponto interessante dessa peça é que ela é feita de uma liga de nióbio e titânio, que garante à estrutura uma resistência adicional às altas temperaturas, o que explicaria o fato dela ter resistido à reentrada atmosférica. 

Tubeira do motor Merlin 1D Vacuum na fábrica da SpaceX – Foto: SpaceX

Embora seja necessária uma análise in loco para uma conclusão definitiva, a BRAMON acredita que, somados todos esses fatores, existe uma enorme possibilidade que o objeto encontrado pelo Sr. João Ricardo seja, de fato, a tubeira do motor Merlin 1D do foguete Falcon-9 da SpaceX que reentrou em nossa atmosfera no último dia 8 de março.

O foguete

O objeto que gerou esse lixo espacial era o segundo estágio do Falcon 9, lançado em 19 de dezembro do ano passado da Base da Força Espacial dos EUA em Cabo Canaveral, na Flórida, levando  à órbita o Satélite Geoestacionário Turksat 5B. Trata-se de um equipamento fabricado pela Airbus Defense and Space, em Toulouse, na França, e de propriedade da operadora turca Turksat, desenvolvido para fins militares e comerciais.

Após cumprir sua missão, o foguete permaneceu em órbita da Terra até o dia 8 deste mês, quando reentrou em nossa atmosfera às 04:36 da madrugada, cruzando os céus de Santa Catarina e Paraná. 

E agora? O que fazer com o lixo espacial?

Em seu depoimento ao Portal RDX, o Sr. João afirma que não tocou e nem vai tocar no objeto até que ele tenha sido analisado pelas autoridades. E essa é a coisa certa a se fazer. Não porque o material vindo do espaço ofereça algum risco de intoxicação ou algo do tipo. É que, segundo acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário, a propriedade responsabilidade sobre o lixo espacial caído na Terra é sempre de seu proprietário original. Ou seja, mesmo tendo caído em propriedade privada, a SpaceX é dona do objeto caído em São Mateus do Sul. Por isso, ela deve se responsabilizar por recolher o objeto e cobrir possíveis prejuízos que ele possa ter causado. 

O mecânico e agricultor João Ricardo encontrou o estranho objeto em sua propriedade – Crédito: Portal RDX/Reprodução

Só que na prática, isso dificilmente acontece. Então, daqui pra frente, o que o Sr. João tem a fazer é procurar as autoridades para que a SpaceX seja informada sobre o ocorrido e, caso não manifestem disposição para recolher seu lixo espacial, vai sobrar para o morador dar destino ao pedaço de foguete que caiu na sua fazenda.

FONTE OLHAR DIGITAL  

Enquanto Lafaiete e Ouro Branco perderam 845 empregos, Congonhas criou mais de 400 postos de trabalho

A pandemia atingiu em cheio as economias de Lafaiete e Ouro Branco. As duas perderam juntas 845 postos de carteira assinada entre janeiro a maio de 2020. O desastre é maior em Lafaiete que chegou a 554 desempregados e Ouro Branco 291. Por outro lado, Congonhas gerou 403 novos empregos.
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério da Economia.
Os números de Lafaiete correspondem a uma queda 60% se comparado com 2019. Ouro Branco perdeu a meta do total empregos gerados no ano passado. Já Congonhas já gerou neste ano quase 90% do total de postos de trabalho que em 2019.

Brasil
O Brasil fechou 331.901 postos de trabalho com carteira assinada em maio. Foi o pior desempenho para o mês desde o início da série histórica, em 2010. Com o resultado de maio, o corte de vagas acumulado em 2020 soma 1.144.875, o pior desempenho para o período também desde 2010.

 

Peça sacra é recuperada pelo Ministério Público e pode pertencer a Piranga

Na última quinta-feira, 25 de julho, foi feita a entrega da peça Florão do Arco Cruzeiro ao Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Mariana.

A peça, que pode ter sido esculpida no século XVIII, estava sendo vendida em um site de leilões na internet e foi recuperada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).


Peça pode pertencer a antiga matriz de Piranga

O trabalho de recuperação do Florão do Arco Cruzeiro foi realizado pela Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, em conjunto com a Promotoria de Justiça de Piranga. As investigações tiveram início em fevereiro deste ano, depois que o MPMG recebeu uma representação sobre a suposta venda da peça pela internet.

Após contato com o detentor da peça, acertou-se a sua devolução, mediante assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Segundo o MPMG, por suas características e dimensões, o objeto possui indícios de pertencer a culto coletivo e fazer parte do Regime Monárquico e do Padroado.

Embora tenha sido anunciado como de autoria do Mestre Piranga e oriundo da Antiga Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Piranga, a origem e a procedência do Florão do Arco Cruzeiro ainda serão apuradas.

Espetáculo teatral amanhã em Desterro de Entre Rios aborda carreira e futuro de adolescentes

Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima recebe nesta quarta (29) espetáculo teatral que incentiva adolescentes a refletir sobre a carreira e os estudos

Espetáculo acontece na Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima em Desterro de Entre Rios/DIVULGAÇÃO

Com um espetáculo teatral divertido e antenado, seguido pela distribuição de uma cartilha informativa, o projeto “É Agora!”orienta os jovens em uma das escolhas mais importantes da vida: a profissão. A iniciativa já passou por São Paulo e Rio de Janeiro, chegando este mês a Minas Gerais.

Os alunos da Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima, em Desterro de Entre Rios, recebem o projeto nesta quarta-feira, dia 29, em sessões às 11h e às 16h. “Os alunos divertem-se com a peça e têm acesso a informação de qualidade para fazer uma escolha consciente sobre o futuro”,explica Guilherme Aragão, coordenador geral do projeto.

O espetáculo conta a história de três amigos no último ano do ensino médio que, instigados por uma misteriosa funcionária da escola,refletem sobre o futuro e suas carreiras. O divertido enredo trata das pressões da sociedade e da família, e também dos desafios e descobertas desta fase.

Ao final da apresentação, os estudantes ganham o material “É agora! Cartilha das Profissões”, com informações sobre o acesso ao ensino superior, cursos e carreiras, além de opções de empreendedorismo e outros dados.

A iniciativa já beneficiou mais de 6 mil alunos de escolas públicas do Rio de Janeiro e de São Paulo e agora segue para cidades mineiras. O projeto “É Agora!”é uma realização da Bushido Produções com coprodução com o Stúdio Strazzi, apoio da JMN Mineração e patrocínio da Ferro+, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Serviço

  • Data: 29 de maio
  • Local: E. E. Nossa Senhora de Fátima | Desterro de Entre Rios (MG)
  • Horário: 11h (1ª sessão) e 16h (2ª sessão)

 Informações para a imprensa

Desterro de Entre Rios e Congonhas recebem peça gratuita sobre o perigo das queimadas

“A Descoberta de Quim Labareda” aborda tema importante e conscientiza as crianças de maneira lúdica

Desterro de Entre Rios e Congonhas vão receber de 1 a 3 de agosto a peça “A Descoberta de Quim Labareda”, que vai abordar, de maneira lúdica, o perigo e consequências das queimadas. O evento é realizado pelo Ministério da Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Rouanet com produção do Grupo Komedi e patrocínio da empresa FERRO+ Mineração.

As apresentações gratuitas e abertas ao público acontecem nos dias 1 e 2 de agosto em Desterro de Entre Rios e dias 2 e 3 de agosto em Congonhas. Confira a programação abaixo:

Programação de Desterro de Entre Rios

1 de agosto Quarta-feira 8h30 Clube Poliesportivo Antonio Vieira de Lima
1 de agosto Quarta-feira 14h Escola Municipal Eni Augusta Aarão
2 de agosto Quinta-feira 8h30 Escola Municipal Padre Roberto de Oliveira da Cruz

Programação de Congonhas:

2 de agosto Quinta-feira 15h  

Escola Municipal Sr. Odorico Martinho da Silva

3 de agosto Sexta-feira 8h30

A peça conta a história de Quim Labareda, uma pequena fagulha, que estava triste pois soube que o fogo fazia muito mal ao homem, queimava suas matas, seus lixos e destruía quase tudo. Quim com sua força e luz, ensina a todos, dos perigos de queimar o lixo ou ainda os pequenos campos das agriculturas informais próximos as cidades, mostrando o perigo para os aeroportos e para as rodovias. Ele quer mostrar para as pessoas que o homem pode sim fazer uso do fogo, desde que haja equilíbrio.

“A peça teatral infantil, utiliza personagens divertidos para alertar ao pequeno cidadão as consequências que as queimadas inadequadas podem trazer para o meio ambiente e também para o ser humano. A ideia é conscientizar as crianças por meio do teatro como cultura e linguagem artística, contribuindo para a formação humana e cultural delas. Os temas são sempre motivados a provocar uma mudança de atitude em relação a aspectos ambientais, sociais e humanos de maneira lúdica, ressalta o Supervisor de Marketing do Grupo Komedi, Welson Ribeiro.

“A Ferro+ é comprometida com o fomento às atividades culturais, com a peça infantil nas escolas, visamos conscientizar as crianças sobre maneiras simples de cuidar o meio ambiente. Nesta peça apresentamos em especial impacto das queimadas e a necessidade de conscientização ambiental”, afirma Marcelo Oliveira, Gerente de Recursos Humanos da Ferro+ Mineração.

FICHA TÉCNICA – “A Descoberta de Quim Labareda”

ELENCO: Companhia Metrópole

DIREÇÃO: Adriano Veríssimo

PRODUÇÃO: Grupo Komedi

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