Planeta Terra em mudança: novo oceano está se formando e África pode se dividir em dois continentes

Mas você não estará vivo quando isso acontecer

Uma grande fenda está dividindo aos poucos o continente africano, e cientistas preveem que isto formará um novo oceano — mas só daqui há muitos anos… talvez milhões.

A fenda não para de crescer

Em 2018, as terras do Quénia foram abaladas por um evento geológico homérico. Formou-se uma enorme fenda de 56 quilômetros e que envolve uma autoestrada que liga Nairobi a Narok. O pior de tudo é que ela continua aumentando todos os dias e cientistas acreditam que ela não parará.

Este fenômeno denominado de East Africa Rift (Fenda da África Oriental em tradução livre) abriu margem para cientistas fazerem descobertas incríveis: um possível novo oceano e a divisão do continente em dois.

Fenômenos do tipo, embora super lentos e graduais perante a vida humana, são importantes para o desenvolvimento do planeta e é por meio de tais cisões que nosso planeta foi moldado ao longo do tempo. Isto influencia no clima, a topografia e até a evolução da vida no planeta Terra.

Oceano e continente novos

A fenda já se estende, atualmente, em cerca de 3.000 quilômetros desde o Golfo de Aden até Zimbabué. Desde 2018 um artigo da Sociedade Geológica alertou para a divisão do continente em dois, o que geraria um novo oceano na Terra. Existem outros pesquisadores que concordam, como neste estudo publicado no Daily Mail.

Nesta publicação, na HAL Open Science, a equipe responsável analisa a evolução da fenda e também calcula possíveis consequências. Além disso, também relacionam a função do magma e movimentação das placas tectônicas com a expansão da fenda.

No entanto, este processo pode levar cerca de dezenas de milhões de anos (talvez menos, especialmente com intervenções humanas). O fato é que é possível que a humanidade nem mesmo esteja no planeta quando o novo oceano se formar.

Texto traduzido do site parceiro Xataka*

 

FONTE IGN

Ilha submersa do tamanho da Islândia encontrada na costa do Brasil

Um grupo formado por pesquisadores brasileiros e britânicos descobriu que um planalto vulcânico no fundo do mar da costa do Brasil, conhecido como Elevação Grande Rio, já foi uma ilha com área equivalente à Islândia. A descoberta pode endossar o pedido do Brasil para extensão de suas fronteiras marítimas para essa região.

  • Essa região fica a cerca de 1200 quilômetros de distâncias da costa brasileira;
  • A parte do planalto oceânico que foi uma ilha corresponde a um quinto da área total da elevação;
  • Atualmente a região está a cerca de 650 metros abaixo da superfície do oceano.

As primeiras descobertas aconteceram em 2018, quando os pesquisadores realizaram uma expedição a bordo de um submersível e encontraram camadas incomuns de argila vermelha semelhante a solos tropicais, algo que não deveria estar no fundo do mar.

Agora, uma pesquisa recente analisou a composição mineral de amostras dessa argila e comprovou que ela não poderia ter se formado se não estivesse acima da superfície. Esse tipo de solo se forma a partir de intemperismo ao ar livre, sob calor e umidade tropicais.

A formação da ilha

A Elevação do Grande Rio se formou há cerca de 80 milhões de anos a partir de um intenso vulcanismo que surgiu abaixo da dorsal meso-oceânica do Atlântico Sul. À medida que a atividade vulcânica diminuiu, o planalto derivou para o oeste e afundou.

A argila vermelha é uma evidência de que a região nem sempre esteve no fundo do mar (Crédito: características do fundo do mar ao longo da margem continental, inclusive a Elevação Rio Grande (Crédito: Ana Alberoni, modificado de Alberoni et al., 2019 )

No entanto, há cerca de 40 milhões de anos, a atividade vulcânica teve um último suspiro na porção ocidental da elevação, e foi nessa região, em meio a lava solidificada, que os pesquisadores encontraram a argila vermelha.

Este é um resultado excelente. As argilas vermelhas são uma prova conclusiva de que isto já foi uma ilha.

Luigi Jovane, geólogo marinho da Universidade de São Paulo e coautor do estudo, em resposta a Eos.org

Expedições na região

Antes de encontrar a argila, os pesquisadores haviam realizado uma expedição na região a bordo do navio de pesquisa brasileiro Alpha Crucis, também em 2018. Nessa viagem o fundo oceânico da Elevação do Rio Grande foi mapeado com um sonar. O objetivo da investigação era caracterizar crostas de ferromanganês ricas em minerais que ocorrem na região.

O mapeamento revelou uma enorme fenda de cerca de 30 quilômetros de comprimento cortando a elevação, além de antigos terraços de praia, plataformas cortadas pelas ondas e cascatas submersas.

características do fundo do mar ao longo da margem continental, inclusive a Elevação Rio Grande (Crédito: Ana Alberoni, modificado de Alberoni et al., 2019 )
características do fundo do mar ao longo da margem continental, inclusive a Elevação Rio Grande (Crédito: Ana Alberoni, modificado de Alberoni et al., 2019 )

Cerca de oito meses depois, a bordo do RRS Discovery do Centro Oceanográfico Nacional, os pesquisadores voltaram à região. Esse navio conta com um veículo operado remotamente (ROV), que foi o que permitiu encontrar a argila vermelha e coletar uma amostra.

A análise do material revelou que ele era composto majoritariamente por um mineral argiloso conhecido como caulinita, presente em solos tropicais e resistente ao intemperismo químico extremo.

Essas argilas vermelhas são exatamente iguais, química e mineralogicamente, à terra vermelha ou  terra roxa que encontramos em todo o Brasil. Estamos confiantes de que eles representam as superfícies superiores desgastadas in situ das lavas.

Luigi Jovane

Essa descoberta endossa a ideia que essa área da elevação já esteve acima da superfície do mar. Na verdade, amostras recolhidas da região recolhidas na década de 1980 já haviam apontado isso, no entanto, não existiam evidências de atividade vulcânicas que aconteceram acima da superfície do mar.

Interesse econômico

Além de ser fascinante, a descoberta também tem um importante valor econômico devido à presença do ferromanganês. Em 2018, o Brasil entrou com um pedido na Organização das Nações Unidas para que suas fronteiras marítimas fossem estendidas até a Elevação Rio Grande.

Atualmente a zona econômica exclusiva do Brasil se estende 370 quilômetros a partir da costa brasileira. A elevação está muito além, em águas internacionais. Para expandir seus domínios até lá, é preciso provar que a Elevação Rio Grande possui as mesmas características geológicas do país, e a descoberta aponta que sim.

 

FONTE OLHAR DIGITAL

Pesquisadores resgatam fóssil de preguiça-gigante de gruta em Minas Gerais

Destino da peça será a Coleção Paleontológica do Museu de Ciências Naturais da PUC-MG

Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais resgataram da Gruta João Lemos, no município de Pains, um fóssil de preguiça-gigante, segundo divulgado pela PUC-MG nesta segunda-feira. O destino da peça será a Coleção Paleontológica do Museu de Ciências Naturais da universidade.

De acordo com a PUC-Minas, apenas cerca de 25% do fóssil pôde ser retirado da gruta. Ele foi encontrado em 2022 por pesquisadores do Programa de Pós-graduação em Geografia e membros do Espeleogrupo Pains (EPA).

O fóssil é o primeiro exemplar de um Catonyx cuvieri, como a espécie é conhecida, encontrado nessa região do município. Os pesquisadores conseguiram retirar do local costelas, vértebras e o crânio do animal, que viveu há cerca de 2,5 milhões de anos.

Como não foi localizada a bacia pélvica do animal, os pesquisadores não conseguiram determinar o sexo da preguiça-gigante. Segundo os pesquisadores, no entanto, é possível determinar que o animal chegou à vida adulta, por conta da formação óssea.

— A locomoção desse animal era peculiar e denominada de pedolateral, ou seja, pisava na face externa das patas. Além disso, seriam capazes de construir tocas no solo, para procriarem e se esconderem — disse Bruno Kraemer, um dos pesquisadores que participou da operação de resgate do fóssil.

FONTE O GLOBO

Pesquisadores criam plataforma de vacina de Covid que pode ser adaptada e usada contra outras doenças; entenda

Tecnologia já teve eficácia comprovada em testes realizados em animais e, agora, está sendo adaptada para atuar contra chikungunya.

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram uma plataforma de imunização contra variantes da Covid-19. A tecnologia, baseada em DNA encapsulado em nanopartículas lipídicas, já teve a eficácia comprovada em testes realizados em animais e, agora, está sendo adaptada para atuar contra a chikungunya.

No caso da Covid, a ideia é produzir uma vacina de DNA, que, segundo o professor Pedro Pires Goulart Guimarães, do Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, é mais estável e tem custo menor do que as de RNA, como as Pfizer e da Moderna.

Para que o RNA e o DNA entrem na célula e resultem na produção de antígenos, eles são encapsulados em nanopartículas lipídicas – sistemas de liberação de fármacos de maneira controlada no organismo.

Os pesquisadores, então, desenvolveram diferentes formulações de nanopartículas, em busca da que garantisse maior eficácia de imunização.

“Nós produzimos dezenas de nanopartículas diferentes e usamos triagem in vivo. Usando um único animal, conseguimos testar dezenas de formulações diferentes. Fizemos nanopartículas com 36 formulações diferentes, injetamos todas juntas no mesmo animal e, depois, vimos qual foi a melhor”, explicou o professor Pedro Guimarães.

O imunizante passou por testes pré-clínicos em hamsters e camundongos. Os bichos receberam duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas, e o inóculo letal do coronavírus.

Os resultados indicaram eficácia e imunogenicidade da vacina e foram publicados na revista científica “Nature Communications” de janeiro.

“A nossa vacina induziu eficácia e imunogenicidade semelhante à da Pfizer, protegeu também contra variantes de Covid. A gente vê que a carga viral está reduzida nos animais vacinados, e os animais vacinados não morrem”, disse o professor.

Apesar do sucesso dos resultados em animais, não há, até o momento, previsão para a realização de testes da vacina em humanos. Para isso, são necessárias mais pesquisas e aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Isso envolve vontade política, porque tem custos altos. O teste clínico tem custos elevados”, afirmou Pedro Guimarães.

Outras doenças

Após os resultados indicarem eficácia do imunizante contra a Covid-19, os pesquisadores têm um novo alvo: a chikungunya.

A ideia é que a plataforma de nanopartículas lipídicas seja utilizada no desenvolvimento de vacinas contra essa e outras doenças, reduzindo o tempo e os custos envolvidos no processo.

O imunizante contra a chikungunya já está sendo testado em animais. A previsão é que essa etapa da pesquisa seja concluída até o fim deste ano.

FONTE G1

Estudo prevê data em que Terra ficará inabitável por um motivo surpreendente

A “boa” notícia é que demorará alguns milhões de anos

Um novo estudo, liderado pela Universidade de Bristol e publicado na Nature Geoscience, revela um futuro potencialmente apocalíptico para o planeta. De acordo com modelos climáticos inovadores, a Terra poderá tornar-se praticamente inabitável para a maioria dos mamíferos dentro de cerca de 250 milhões de anos, marcando uma ameaça iminente de extinção em massa, comparável à dos dinossauros.

Os investigadores apontam para uma intensificação dramática das condições meteorológicas extremas quando os continentes do mundo se fundirem para formar um único supercontinente, criando um ambiente árido e difícil de habitar. Essa “nova Pangeia” aumentaria muito as atividades vulcânicas.

De acordo com simulações, estas altas temperaturas irão piorar à medida que o Sol se tornar mais brilhante, emitindo mais energia e aquecendo a Terra. Os processos tectônicos, que levam à formação do supercontinente, também causariam erupções vulcânicas mais frequentes, libertando enormes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera e aumentando o aquecimento global.

Quase todo o novo continente teria temperaturas partindo de pelo menos 40º C (Imagem: Universidade de Bristol/Divulgação)

Estas condições extremas, com temperaturas que atingem entre 40 e 50 graus Celsius, e extremos diários ainda mais elevados, deixariam o planeta em grande parte desprovido de fontes de alimento e água para os mamíferos, incluindo os humanos.

Consequências sobre a vida extraterrestre e a atual emergência climática

O estudo é mais um alerta que lança luz sobre um futuro distante nada tranquilizador. Os investigadores sublinham que a atual emergência climática, resultante das emissões de gases com efeito de estufa causadas pelo homem, não deve ser negligenciada.

Embora as alterações climáticas induzidas pelo homem possam causar stress térmico e mortalidade em algumas regiões, espera-se que o planeta permaneça habitável até que esta mudança extrema nas massas de terra ocorra num futuro distante.

Os pesquisadores chamam a atenção para a importância crucial de alcançar a neutralidade carbônica o mais rapidamente possível para mitigar os efeitos das atuais alterações climáticas. No entanto, alertam que mesmo que a Terra permaneça na “zona habitável” do sistema solar daqui a 250 milhões de anos, a formação de um supercontinente com elevados níveis de dióxido de carbono tornaria a maior parte do mundo inabitável para os mamíferos.

Esta investigação levanta questões sobre a vida extraterrestre, sugerindo que a configuração terrestre de um planeta pode ser um fator chave na determinação da sua viabilidade para os humanos. As implicações estendem-se até à investigação de exoplanetas, demonstrando a importância de considerar aspectos geológicos e continentais ao avaliar a habitabilidade de um planeta fora do nosso Sistema Solar.

Este estudo faz parte de um projeto financiado pelo Natural Environment Research Council do Reino Unido, que explora climas de supercontinentes e extinções em massa.

FONTE IGN

Surpreendente! Mapas celestiais de 2,5 mil anos são encontrados na Itália e chocam até astrônomos

Esse achado lança luz sobre as habilidades e o conhecimento astronômico de civilizações antigas e reforça a conexão da humanidade com os céus.

Na província de Trieste, Itália, duas pedras circulares não maiores que 50 centímetros de diâmetro trouxeram uma surpresa gigante para o mundo da astrofísica. Encontradas na entrada da fortaleza Castelliere di Rupinccolo, essas peças chamaram a atenção de pesquisadores do Instituto Nacional Italiano de Astrofísica.

Esse local já é um velho conhecido dos arqueólogos por seus tesouros que datam da Idade do Bronze até a Idade do Ferro e foi deixado às sombras da história no século 5 d.C.

Uma viagem ao passado estelar e as descobertas surpreendentes

Foi durante uma visita em 2021 que o arqueólogo Federico Bernadini tropeçou nessa recente descoberta. Após dois anos de análises e com a colaboração do astrônomo Paolo Monaro, veio a confirmação: esses artefatos, criados há uns 2,5 mil anos, são mais que simples pedras; são mapas estelares!

As gravações em um dos discos revelam algo surpreendente. Há 24 gravuras que parecem seguir o mesmo arranjo de estrelas encontradas em constelações conhecidas, como Órion, as Plêiades e Cassiopeia. A precisão é tal que Paolo e sua equipe conseguiram correlacionar as marcas com essas formações estelares, mostrando o fascínio e o entendimento celestial de nossos ancestrais.

A forma como esses mapas foram esculpidos também intrigou os pesquisadores. Marcas sugerem o uso de um cinzel de metal e um martelo, imprimindo força e precisão às pedras. Cada detalhe, cada ângulo, foi esculpido, refletindo não só a habilidade artística, mas o profundo interesse astronômico da época.

Paolo e Federico, a dupla por trás da descoberta, exibem a pedra gravada com o mapa estelar – Fonte: Divulgação / Instituto Nacional Italiano de Astrofísica

Um legado estelar

A descoberta, anunciada recentemente pelo Instituto, gerou uma onda de admiração. Paolo expressou sua surpresa e satisfação, especialmente ao reconhecer formações como a parte sul da constelação de Escorpião, algo visível apenas nas latitudes onde as pedras foram encontradas.

Esse achado não apenas enfatiza as habilidades e o conhecimento astronômico de civilizações antigas mas também reforça a conexão da humanidade com os céus.

FONTE CAPITALIST

Pesquisador diz que tempestade solar pode desligar a internet por meses em 2024

Segundo Peter Becker, é a primeira vez na história em que há uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da Internet pelos humanos

Uma tempestade solar pode causar um “apocalipse” na Internet no ano que vem. Publicada pelo Insider Paper nessa quarta-feira (13), a previsão é do professor Peter Becker, da Universidade George Mason, nos Estados Unidos. Ele é responsável por desenvolver sistemas de alerta sobre atividades solares que possam prejudicar a tecnologia mundial. 

“A Internet atingiu a maioridade numa época em que o Sol estava relativamente calmo e, agora, está entrando numa época mais ativa”, afirmou o pesquisador. Segundo ele, é a primeira vez na história em que há uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da Internet pelos humanos.

A última atualização do Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA indica que o Ciclo Solar 25 — que prevê uma supertempestade solar — deve atingir o pico mais cedo do que o inicialmente previsto. As projeções apontavam para um pico em julho de 2025, mas, agora, acredita-se que a fase mais intensa poderá ocorrer já no ano que vem.

VEJA TAMBÉM

O que é tempestade solar?

As tempestades solares acontecem quando uma grande bolha de gás superaquecido, conhecida como plasma, é ejetada pela superfície do sol e atinge a Terra. Esse fenômeno é chamado de ejeção de massa coronal

Ao atingir a Terra, essa “nuvem de plasma”, composta por partículas eletricamente carregadas — prótons e elétrons — interage com o campo magnético que circunda o nosso planeta. Essa interação enfraquece e deforma o campo magnético terrestre, aumentando as chances dos fenômenos naturais acontecerem.

Por consequência dessas interações, as tempestades solares ou geomagnéticas podem desencadear grandes quantidades de raios cósmicos na atmosfera, que, por sua vez, produzem carbono-14, um isótopo radioativo de carbono.

O que a supertempestade solar pode provocar?

De acordo com Becker, explosões solares podem afetar rede elétrica, satélites, cabos subterrâneos de fibra óptica com revestimento de cobre, sistemas de navegação e GPS, transmissores de rádio e equipamentos de comunicação.

“Todo mundo pensa: ‘Meu computador está aterrado, estou bem’. Mas, em um evento como esse, se você direcionar correntes indutivas para a superfície da Terra, quase pode funcionar ao contrário, e você pode acabar realmente fritando coisas que achava que eram relativamente seguras”.

O pesquisador disse ainda que cada minuto será importante para garantir a manutenção dos sistemas. “Se tivermos um aviso, cada minuto conta, porque é possível colocar os satélites em modo de segurança. Você pode desligar os transformadores da rede, para que não fritem”, explicou.

FONTE DIÁRIODO NORDESTE

Pesquisador diz que tempestade solar pode desligar a internet por meses em 2024

Segundo Peter Becker, é a primeira vez na história em que há uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da Internet pelos humanos

Uma tempestade solar pode causar um “apocalipse” na Internet no ano que vem. Publicada pelo Insider Paper nessa quarta-feira (13), a previsão é do professor Peter Becker, da Universidade George Mason, nos Estados Unidos. Ele é responsável por desenvolver sistemas de alerta sobre atividades solares que possam prejudicar a tecnologia mundial. 

“A Internet atingiu a maioridade numa época em que o Sol estava relativamente calmo e, agora, está entrando numa época mais ativa”, afirmou o pesquisador. Segundo ele, é a primeira vez na história em que há uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da Internet pelos humanos.

A última atualização do Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA indica que o Ciclo Solar 25 — que prevê uma supertempestade solar — deve atingir o pico mais cedo do que o inicialmente previsto. As projeções apontavam para um pico em julho de 2025, mas, agora, acredita-se que a fase mais intensa poderá ocorrer já no ano que vem.

VEJA TAMBÉM

O que é tempestade solar?

As tempestades solares acontecem quando uma grande bolha de gás superaquecido, conhecida como plasma, é ejetada pela superfície do sol e atinge a Terra. Esse fenômeno é chamado de ejeção de massa coronal

Ao atingir a Terra, essa “nuvem de plasma”, composta por partículas eletricamente carregadas — prótons e elétrons — interage com o campo magnético que circunda o nosso planeta. Essa interação enfraquece e deforma o campo magnético terrestre, aumentando as chances dos fenômenos naturais acontecerem.

Por consequência dessas interações, as tempestades solares ou geomagnéticas podem desencadear grandes quantidades de raios cósmicos na atmosfera, que, por sua vez, produzem carbono-14, um isótopo radioativo de carbono.

O que a supertempestade solar pode provocar?

De acordo com Becker, explosões solares podem afetar rede elétrica, satélites, cabos subterrâneos de fibra óptica com revestimento de cobre, sistemas de navegação e GPS, transmissores de rádio e equipamentos de comunicação.

“Todo mundo pensa: ‘Meu computador está aterrado, estou bem’. Mas, em um evento como esse, se você direcionar correntes indutivas para a superfície da Terra, quase pode funcionar ao contrário, e você pode acabar realmente fritando coisas que achava que eram relativamente seguras”.

O pesquisador disse ainda que cada minuto será importante para garantir a manutenção dos sistemas. “Se tivermos um aviso, cada minuto conta, porque é possível colocar os satélites em modo de segurança. Você pode desligar os transformadores da rede, para que não fritem”, explicou.

FONTE DIÁRIODO NORDESTE

Pesquisadores descobrem nova espécie de bromélia peluda em MG

Krenakanthus ribeiranus tem registros em montanha no Vale do Rio Doce

Pesquisadores descobriram nova espécie de bromélia, em Minas Gerais, que tem como característica as folhas cheias de pelos. A Krenakanthus ribeiranus é uma variedade tão diferente de outras espécies da mesma família que, inicialmente, os cientistas não acreditaram que se tratava de uma bromeliácea. 

A descoberta foi feita com a ajuda de Júlio Cesar Ribeiro, um morador do município de Alvarenga que tirou fotos da espécie e enviou a pesquisadores para que pudessem identificá-la.

“Essa planta é tão diferente que, quando o Júlio mandou a foto dela pra gente, achamos que pudesse ser tudo, menos uma bromélia! É difícil imaginar uma bromélia com folhas aveludadas e cheia de pelos, e isso é só um dos motivos que tornam essa descoberta tão empolgante”, explica Dayvid Couto, pesquisador do  Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA). 

A bromélia-peluda, apelido que ganhou dos pesquisadores, só tem registros conhecidos em uma montanha da região do Vale do Rio Doce. Devido à sua distribuição restrita e o avançado grau de degradação da área, a nova espécie já é classificada como criticamente em perigo de extinção.

O pesquisador Eduardo Fernandez, do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), vinculado ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), defende a adoção de medidas para a proteção da espécie, que é ameaçada por questões como o desmatamento para a abertura de pastagens e lavouras e pelo aumento da frequência de incêndios. 

“Algumas medidas urgentes precisam ser tomadas para a proteção dessa espécie, como um estudo para criação de uma unidade de conservação e a inclusão da espécie em políticas de conservação que vêm sendo elaboradas para a região. Essas medidas, combinadas à estratégias de conservação ex situ, podem nos ajudar a assegurar um futuro próspero para a bromélia-peluda”, afirma Fernandez. 

As serras do Leste de Minas Gerais têm sido fontes de várias descobertas recentemente. Segundo o JBRJ, mais de 30 novas espécies vegetais da região foram descritas por pesquisadores na última década. 

“Pela sua alta riqueza, única e extremamente ameaçada, as serras do Leste de Minas vêm aos poucos atraindo a atenção do Poder Público, mas ainda de maneira incipiente. É crucial o estabelecimento de unidades de conservação na região, que tem um dos mais proeminentes déficits de medidas de conservação in situ na região do Médio Rio Doce”, afirma o pesquisador Paulo Gonella, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). 

A bromélia-peluda foi descrita em artigo publicado na revista científica Phytotaxa e assinado por pesquisadores do INMA, UFSJ, JBRJ, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Edição: Graça Adjuto

FONTE AGÊNCIA BRASIL EBC

Pesquisadores descobrem nova espécie de bromélia peluda em MG

Krenakanthus ribeiranus tem registros em montanha no Vale do Rio Doce

Pesquisadores descobriram nova espécie de bromélia, em Minas Gerais, que tem como característica as folhas cheias de pelos. A Krenakanthus ribeiranus é uma variedade tão diferente de outras espécies da mesma família que, inicialmente, os cientistas não acreditaram que se tratava de uma bromeliácea. 

A descoberta foi feita com a ajuda de Júlio Cesar Ribeiro, um morador do município de Alvarenga que tirou fotos da espécie e enviou a pesquisadores para que pudessem identificá-la.

“Essa planta é tão diferente que, quando o Júlio mandou a foto dela pra gente, achamos que pudesse ser tudo, menos uma bromélia! É difícil imaginar uma bromélia com folhas aveludadas e cheia de pelos, e isso é só um dos motivos que tornam essa descoberta tão empolgante”, explica Dayvid Couto, pesquisador do  Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA). 

A bromélia-peluda, apelido que ganhou dos pesquisadores, só tem registros conhecidos em uma montanha da região do Vale do Rio Doce. Devido à sua distribuição restrita e o avançado grau de degradação da área, a nova espécie já é classificada como criticamente em perigo de extinção.

O pesquisador Eduardo Fernandez, do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), vinculado ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), defende a adoção de medidas para a proteção da espécie, que é ameaçada por questões como o desmatamento para a abertura de pastagens e lavouras e pelo aumento da frequência de incêndios. 

“Algumas medidas urgentes precisam ser tomadas para a proteção dessa espécie, como um estudo para criação de uma unidade de conservação e a inclusão da espécie em políticas de conservação que vêm sendo elaboradas para a região. Essas medidas, combinadas à estratégias de conservação ex situ, podem nos ajudar a assegurar um futuro próspero para a bromélia-peluda”, afirma Fernandez. 

As serras do Leste de Minas Gerais têm sido fontes de várias descobertas recentemente. Segundo o JBRJ, mais de 30 novas espécies vegetais da região foram descritas por pesquisadores na última década. 

“Pela sua alta riqueza, única e extremamente ameaçada, as serras do Leste de Minas vêm aos poucos atraindo a atenção do Poder Público, mas ainda de maneira incipiente. É crucial o estabelecimento de unidades de conservação na região, que tem um dos mais proeminentes déficits de medidas de conservação in situ na região do Médio Rio Doce”, afirma o pesquisador Paulo Gonella, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). 

A bromélia-peluda foi descrita em artigo publicado na revista científica Phytotaxa e assinado por pesquisadores do INMA, UFSJ, JBRJ, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Edição: Graça Adjuto

FONTE AGÊNCIA BRASIL EBC

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.