Motorista morre em trágico acidente na descida do Pires, em Congonhas (MG)

Faleceu na tarde desta quarta-feira (18), por volta das 15:00 horas, no Km 603, na BR040, em Congonhas (MG), o lafaietense Walter de Souza, também conhecido como “Bete”. Segundo informações, ele teria feito uma conversão na pista no final da descida do Bairro Pires, sentido Rio de Janeiro, quando foi atingido por uma carreta, falecendo no local. A curva é a mesma em que uma família de Barbacena faleceu há menos de 3 anos.
Walter é cunhado da ex-delegada e ex-deputada estadual Elaine Matozinhos. A vítima deixa esposa e filhos.

Motorista morre em trágico acidente na descida do Pires, em Congonhas (MG)

Faleceu na tarde desta quarta-feira (18), por volta das 15:00 horas, no Km 603, na BR040, em Congonhas (MG), o lafaietense Walter de Souza, também conhecido como “Bete”. Segundo informações, ele teria feito uma conversão na pista no final da descida do Bairro Pires, sentido Rio de Janeiro, quando foi atingido por uma carreta, falecendo no local. A curva é a mesma em que uma família de Barbacena faleceu há menos de 3 anos.
Walter é cunhado da ex-delegada e ex-deputada estadual Elaine Matozinhos. A vítima deixa esposa e filhos.

Prefeitura entrega de 6.200 mudas de hortaliças para produtores em Congonhas

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, por meio da Diretoria de Agricultura, realizou, nesta quarta-feira (05), a entrega de 6.200 mudas de hortaliças para produtores dos bairros Pires, Sócio Campo das Flores, Santa Quitéria e Monjolos do município de Congonhas.

Os interessados em adquirir as mudas poderão fazer os pedidos na Diretoria de Desenvolvimento Rural, localizada na Av. Getúlio Vargas, 69 (fundos) no Centro, no horário de 8h às 16h, de segunda a sexta-feira. Informações pelo telefone 3731-3789.

Por Lílian Gonçalves

Para salvar as águas e serras, moradores se unem em para preservar o Monumento Natural da Serra do Pires! Moradores sofrem com insegurança hídricas há mais de uma década

O Pires, em Congonhas (MG), existe há mais de 200 anos e cada dia mais corre risco de desaparecer por causa da mineração. Sem uma limitação da área que pode ser explorada, as águas e ares do Pires vão se tornar cada vez mais poluídos, até chegar ao ponto do bairro ser inabitável. Isso também vai atingir grande parte da área urbana de Congonhas, que vai sofrer ainda mais com a poeira.
“Medidas paliativas não vão resolver o problema, por isso pedimos a Câmara Municipal de Congonhas que crie o Monumento Natural Municipal da Serra do Pires, para proteger nossas águas e ares”, diz o manifesto na internet. A Serra do Pires, junto da Serra de Casa de Pedra, é o ambiente mais importante de Congonhas, ambos estão ameaçados.
Água poluída
Nas últimas semana, a situação no Pires ficou insustentável com o rompimento de adutoras da CSN e Ferro+ colocando em risco a saúde pública. Moradores foram obrigados a passar pelo constrangimento de uma água barrenta e poluída. A poluição coloca em risco a sustentabilidade e qualidade de vida dos moradores. O Ministério Público abriu procedimentos para apurar possíveis crimes ambientais das mineradoras. O Pires sofre com o problema de segurança hídrica há mais de uma década.

Assine o link da petição:

https://www.change.org/p/para-salvar-as-águas-e-serras-do-pires-queremos-o-monumento-natural-da-serra-do-pires

Uma serra a ser preservada: riqueza natural e arqueológica

Serra possui um grande patrimônio arqueológico, é fonte da água que abastece o bairro e abriga campos ferruginosos de imensa qualidade. É urgente que o município crie uma unidade de conservação sobre a área, ou perderemos nosso maior patrimônio ambiental e a qualidade de vida dos moradores será severamente comprometida. A ameaça da mineração sobre a área é constante.
Congonhas começou 2020 com a notícia de mais um patrimônio sendo gravemente ameaçado. A Serra do Pires começou a ser minerada, legalmente, em sua porção oeste pela Ferro+ e com isso começa a destruição de um dos locais com o maior número de espécies endêmicas do mundo. A serra abriga diversos sítios arqueológicos que contam a história de Minas Gerais e é fonte da água de uma das regiões que já mais sofrem com problemas de poluição de recursos hídricos na cidade. Isso sem falar que ela também é parte do conjunto paisagístico tombado como patrimônio da humanidade, junto da Basílica do Senhor Bom Jesus.
A Serra do Pires acabou se tornando o último reduto onde a mineração ainda não eliminou diversas espécies de plantas associadas aos solos ricos em ferro (entre bromélias, cactos e orquídeas) exclusivas da região central de Minas Gerais e criticamente ameaçadas de extinção. Estas espécies quase extintas, cujo os usos e potenciais ainda estão muito pouco estudados, colocam Congonhas numa área de grande interesse biológico.


Há que se falar também dos vários sítios arqueológicos que a serra abriga, que contam a história dos primórdios da mineração no Brasil e do ciclo do Ouro. Há uma caverna escavada na serra, provavelmente do século XVIII, além de diversas sondagens escavadas à mão em suas partes mais elevadas.
Mais um aspecto que faz a serra do Pires ser muito valiosa é o fato de ela ser extremamente importante para a água do bairro e dos moradores que lá vivem. Quem estuda hidrogeologia sabe que as cangas ferruginosas, por serem cheias de poros, funcionam como esponjas para absorção da água. É a serra do Pires o grande repositório de água daquela região, minerá-la trará grandes riscos para o abastecimento do bairro.
O Pires já sofre com a constante poluição da água usada no abastecimento, minerando a serra, com a pouca água que restar, a poluição se tornará regra.
Alterações na serra também impactam o conjunto paisagístico tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Vale a pena ameaçar tudo isso?
É um dever de Congonhas (da prefeitura e da câmara dos vereadores), criar mecanismos para proteger esse grande patrimônio ameaçado, que tem tantos potenciais em vários aspectos. Há inclusive um grande potencial de ecoturismo para esta serra que é repleta de belezas naturais, turismo que ajudaria economicamente um dos bairros mais dependentes da mineração na cidade. À exemplo de Ouro Preto e Belo Horizonte, é a hora de Congonhas ter uma serra como parque municipal, protegida e valorizada como merece. Fotos: João Lobo, Sandoval Souza e Hugo Castelani P G Cordeiro

Chuvas alagam casas e ruas no Pires

As constantes chuvas que caíram em Minas nesta segunda-feira (18) atingiram o Bairro Pires, em Congonhas, quando a rede pluvial não suportou o volume das águas.

Sem estrutura, casas foram e ruas foram alagadas. Os moradores enviaram foto e vídeo.

https://youtu.be/l3FmCbgBbfk

Acidente no Pires deixa trânsito lento na BR 040

Via 040 informa: Próx. a Congonhas (MG), km 602, acidente no sentido RJ. Interdição parcial. Fluxo lento no local. Ponto de ref.: comunidade do Pires (Congonhas)

Fim da novela: depois de 10 anos de luta, viaduto do Pires está perto do capítulo final de construção

Na semana passada caminhão foi arrastado pelo trem / DIVULGAÇÃO

Em reunião virtual realizada, nesta segunda (03) mediada pelo Ministério Público, MRS e Prefeitura ganharam mais 20 dias para a definição final do local e do projeto de engenharia para a construção do viaduto sobre a linha férrea, no Bairro Pires, em Congonhas.
O Promotor Vinicius Alcântara espera a finalização e acordo entre as partes para homologar o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) e MRS iniciar a construção do tão sonhado viaduto, anseio da comunidade há mais de 10 anos. As normas para a construção do elevado seguirão as orientação da ABNT e demais legislações pertinentes para a conclusão técnica final. Caso as partes não cheguem a um consenso, o Ministério Público pode acionar a Justiça.
MRS se comprometeu a construir viaduto em Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre Ministério Público do Estado de Minas Gerais, MRS, Município de Congonhas.

A história

Depois da conclusão da passarela do Pires, sobre a BR 040, uma outra obra se tornou uma novela sem

Victor Emídio Matos Gomes foi vítima de um acidente com um trem/Divulgação

capítulo final. A construção do viaduto sobre a linha férrea é objeto de dois inquéritos civis e dois processos na justiça, todos versando sobre a segurança daquele trecho.
A falta de um viaduto já provocou mortes e inúmeros acidentes. No sábado passado (25), um caminhão foi arrastado pela composição da MRS ao através a linha. Por sorte o motoristas teve apenas ferimentos leves.

Mãe chora perda do filho na linha

Em 2015,  um trem vitimou o jovem Victor Emídio Matos Gomes, então com 17 anos, e trouxe de volta a discussão sobre a falta de segurança nos trilhos que cruzam o bairro Pires, em Congonhas. Era por volta das 23:00 horas, quando o rapaz voltava da escola com mais dois colegas, e pelo que se comenta, escorregou e caiu nos trilhos, sendo atingido pelas locomotivas.
Desde então a família da auxiliar de serviços, Maria Aparecida Gomes, se transformou por completo desencadeando um trauma. hoje ela toma remédios para conter a depressão. “Não consigo mais dormir e a vida da minha família mudou. As lembranças fazem a gente sofrer”, relatou a nossa reportagem. A família acionou a MRS por descaso e omissão e cobra indenização. A ação tramita na Justiça.

Promotor Vinicius Alcântara Galvão/Reprodução

O Bairro
O bairro Pires existe há mais de cem anos. Na década de 90, a ferrovia o dividiu ao meio. A lei determina, na prática, que quem chegou depois – no caso a MRS, responsável pela ferrovia, assuma os encargos pela construção e manutenção das obras e instalações necessárias ao cruzamento, bem como pela segurança da circulação no local, por força do decreto 1.832,que aprova o regulamento dos transportes ferroviários.

Viaduto no Pires: uma novela de mais de 10 anos perto de um capítulo final; reunião vai definir a construção

Moradores cobram também término de passarela sobre a linha férrea/ SANDOVAL SOUSA

O Ministério Público (MP), através do Promotor Vinícius Alcântara Galvão, convocou para a próxima segunda-feira (3), uma reunião conclusiva para a construção do viaduto sobre a linha férrea na comunidade do Pires. A proposta do MP é que as tratativas acordadas ancorem a assinatura do Termo de Ajustamento de Condutas (TAC) entre a MRS e a Prefeitura.
Segundo a MRS, já foi elaborado projeto conceitual do viaduto. No entanto, a obrigação de a MRS construir o viaduto ficou suspensa em razão da necessidade de desapropriação de 5 áreas pelo Município de Congonhas para possibilitar a sua construção. Essa questão foi resolvida foi em 2019.
O que ainda trava o acordo final, é que a Associação de Moradores do bairro Pires, em outubro de 2019, pediu que seja construído o viaduto sem o fechamento das passagens de níveis existentes.

As normas para a construção do elevado seguirá as orientação da ABNT e demais legislações pertinentes, para a conclusão técnica final. A MRS se comprometeu a construir viaduto em Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre Ministério Público do Estado de Minas Gerais, MRS, Município de Congonhas.

A história

Na semana passada caminhão foi arrastado pelo trem / DIVULGAÇÃO

Depois da conclusão da passarela do Pires, sobre a BR 040, uma outra obra se tornou uma novela sem capítulo final. A construção do viaduto sobre a linha férrea é objeto de dois inquéritos civis e dois processos na justiça, todos versando sobre a segurança daquele trecho.
A falta de um viaduto já provocou mortes e inúmeros acidentes. No sábado passado (25), um caminhão foi arrastado pela composição da MRS ao através a linha. Por sorte o motoristas teve apenas ferimentos leves.

Mãe chora perda do filho na linha

A aposentada Dona Terezinha, de 83 anos, perdeu a vida em 2018; Victor Emídio Matos Gomes foi vítima de um acidente com um trem /Divulgação

Em 2015,  um trem vitimou o jovem Victor Emídio Matos Gomes, então com 17 anos, e trouxe de volta a discussão sobre a falta de segurança nos trilhos que cruzam o bairro Pires, em Congonhas. Era por volta das 23:00 horas, quando o rapaz voltava da escola com mais dois colegas, e pelo que se comenta, escorregou e caiu nos trilhos, sendo atingido pelas locomotivas.
Desde então a família da auxiliar de serviços, Maria Aparecida Gomes, se transformou por completo desencadeando um trauma. hoje ela toma remédios para conter a depressão. “Não consigo mais dormir e a vida da minha família mudou. As lembranças fazem a gente sofrer”, relatou a nossa reportagem. A família acionou a MRS por descaso e omissão e cobra indenização. A ação tramita na Justiça.

O Promotor Vinicius Alcântara Galvão / Reprodução

O Bairro

O bairro Pires existe há mais de cem anos. Na década de 90, a ferrovia o dividiu ao meio. A lei determina, na prática, que quem chegou depois – no caso a MRS, responsável pela ferrovia, assuma os encargos pela construção e manutenção das obras e instalações necessárias ao cruzamento, bem como pela segurança da circulação no local, por força do decreto 1.832,que aprova o regulamento dos transportes ferroviários.

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Trecho da morte: Pires volta a ser palco de acidentes e em 10 dias faz 3 vítimas fatais

No trecho entre km 600 e 602 foram 3 acidentes em 10 dias/REPRODUÇÃO

O Pires, em Congonhas, voltou a ser palco de diversos acidentes e nos últimos 10 dias com vítimas fatais que aumentam as estatísticas da rodovia entre os km 600 a 602, no trecho entre a passarela e o antigo Boi na Brasa.

Histórico

A série de tragédias iniciou na noite do dia 15, quando por volta das 8:00 horas o motorista congonhense Paulo Henrique,  conhecido como “danonim”da BR 040, faleceu quando seu caminhão capatou na rodovia, no km 601. Ele morava no Bairro Campo das Flores, em Congonhas. O jovem era caminhoneiro e retornava a sua casa após o trabalho.

Na sexta-feira (24) um motociclista, de nome João Vitor, descia a rodovia, no km 601,sentido Lafaiete, quando foi atingido por um carro que fazia a conversão indo para a Capital Mineira. No impacto, o motociclista foi encaminhado ao Hospital e Maternidade São José, em Lafaiete, mas não resistiu aos ferimento e veio a óbito.  A vítima era natural de Belo Horizonte e tinha 25 anos.

Ontem (25), por volta das 8:00 horas, o 3º acidente com vítima fatal na Br 040, envolvendo 1  caminhão 3/4 e 2 carro. O sinistro ocorreu na reta do Pires, em Congonhas, no km 600, perto do Boi na Brasa. As pistas foram liberadas após mais de 5 horas de interdição.

Leia mais:

 

 

Trem arrasta caminhão por mais de 200 metros; moradores cobram viaduto

Por pouco uma tragédia já anunciada. Agora a tarde (25) por volta das 16:00 horas, uma carreta, ao atravessar a ferrovia, no Bairro Pires, em Congonhas, foi atingida pela composição sendo arrastada por mais de 200 metros.

O motorista pulou da carreta e teve fratura na perna. O trânsito no bairro foi interrompido revoltando os moradores que cobram há mais de 5 anos a construção de um viaduto sobre a linha férrea.

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