Caos e colapso: macas retidas, martírio do atendimento e o calvário saúde em Lafaiete (MG); “sáude pede socorro”, gritam vereadores; veja vídeos

A reunião que fechou a semana no Legislativo em Lafaiete (MG) foi de críticas e denúncias na área da saúde em plena situação de emergência pela dengue e aumento de casos de covid-19. “Já falam em mais de 14 mil casos em Lafaiete. Na última terça-feira, a cidade viveu o caos onde não havia vagas para atendimentos tanto no setor público ou privado”, relatou o Vereador André Menezes (PL).

Na reunião da Comissão de Saúde da Câmara, ocorrida ontem a tarde (14), foi apresentadas propostas de abertura da Ala 2 da policlínica  e dos postos regionais por 24 horas. A proposta foi aceita e não começa em breve em função da explosão de casos.

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O Vereador Giuseppe Laporte (MDB) também engrossou o coro de críticas quando informou que agora em diante o tratamento de oncologia será realizado em Barbacena. “Nossa saúde pede socorro. Do que adianta inauguração de rotatória e outras mais de 30 obras em andamento, conforme o prefeito tanto fala, se a população não tem acesso a saúde. O pronto socorro está péssimo e tem gente tomando soro no corredor. Prefeito, por favor, te peço encarecidamente, olhe pela saúde”, disparou.

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Já a Vereador Damires Rinarlly (PV) fez um duro ataque a saúde em Lafaiete, citando como desesperadora a situação da policlínica. Ela assinalou que uma idosa de 86 anos ficou no corredor da unidade de saúde, com maca retida do SAMU, usando fraldas a espera de atendimento por mais de 20 horas. È uma realidade absurda. Os funcionários estão exaustos. Tem gente morrendo a todo momento e não dá para continuar desse jeito”.

Maca de ambulância fica retida na policlínica por 10 horas e atrapalha atendimento do SAMU

Nossa reportagem recebeu a denúncia de que a maca de uma ambulância do SAMU ficou retida na policlínica municipal de Conselheiro Lafaiete (MG) desde ontem (22), a partir das 23:30 até a manhã desta quarta-feira quando foi liberada por volta das 9:30 horas. Esta não foi a primeira fez que esta situação ocorreu na unidade de saúde atrapalhando os serviços de atendimento de urgência e emergência do SAMU.

O fato gerador é falta de equipamentos na policlínica e precaridade do local. “Ficamos sem recursos para novas ocorrência”, disse uma fonte. Além da policlínica de Lafaiete, a UPA de São João Del Rei estão retendo macas.

Na cidade do Rio de Janeiro a retenção de macas das ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e de outras unidades móveis de urgência pelas unidades de saúde é proibida pela Lei nº 7.511/2022.

  • foto capa meramente ilustrativa

Maca de ambulância fica retida na policlínica por 10 horas e atrapalha atendimento do SAMU

Nossa reportagem recebeu a denúncia de que a maca de uma ambulância do SAMU ficou retida na policlínica municipal de Conselheiro Lafaiete (MG) desde ontem (22), a partir das 23:30 até a manhã desta quarta-feira quando foi liberada por volta das 9:30 horas. Esta não foi a primeira fez que esta situação ocorreu na unidade de saúde atrapalhando os serviços de atendimento de urgência e emergência do SAMU.

O fato gerador é falta de equipamentos na policlínica e precaridade do local. “Ficamos sem recursos para novas ocorrência”, disse uma fonte. Além da policlínica de Lafaiete, a UPA de São João Del Rei estão retendo macas.

Na cidade do Rio de Janeiro a retenção de macas das ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e de outras unidades móveis de urgência pelas unidades de saúde é proibida pela Lei nº 7.511/2022.

  • foto capa meramente ilustrativa

Saúde, socorro! macas retidas na policlínica de Lafaiete impedem atendimento do Samu desde ontem; vereadores voltam a atacar caos na saúde

Mais uma sessão em que o caos na saúde ecoou no recinto da Câmara de Conselheiro Lafaiete (MG) na sessão da noite desta terça-feira (27) provocado pela saída do secretário municipal, Saulo Queiróz que durou menos de 60 dias no comando da pasta. Ele foi o 6º gestor da pasta ao longo de 6 anos.

Mas a situção é agravante. Segundo informações. Desde ontem a noite, o Samu está impossibilitado de realizar os atendimento já que as macas que levam os pacientes ficaram retidas por falta do equipamento pela superlotação na policlinica. A cidade está sem atendimento do SAMU desde ontem (27) as 18:00 horas a ambulância básica e a avançada desde a meia noite. A situação vem impossibilitando a equipe deslocamento para novos atendimentos, gerando insatisfação aos usuários dos serviços.

“Cabe ao prefeito uma solução para a saúde e que trate a área como prioridade para o povo não continuar sofrendo”, salientou Damires Rinarlly (PV). Segundo ela, as macas do SAMU estão sendo retidas por falta do equipamento no pronto socorro. “Além da falta de estrutura ainda acarreta problemas para outros órgãos”.

Novas críticas

A intenção de criar um comitê de crise ganhou força interna na tentativa de promover um diagnóstico do setor e propor soluções imediatas. Em mais uma noite, a saúde causou uma ampla discussão calorosa tomando quase toda a sessão. “O prefeito precisa tratar a saúde como prioridade e resolver os problemas dos mais pobres. O pronto socorro precisa de uma resposta urgente. É um absurdo. Temos um vice prefeito que é médico e está com os braços cruzados”, alfinetou Giuseppe Laporte (MDB).

Sandro José (PRTB) assinalou sobre a demora para validar receitas para uso de medicamentos contínuos. “Somente um comitê de crise para ajudar o novo gestor. Não tem macas no pronto socorro, não tem leitos. Que se faça a rampa de acessibilidade no pronto socorro. Desculpa para não executar tem toda hora”. Vado Silva (DC) sugeriu a instalação de elevador. “O povo está sofrendo muito. O pior lugar para ir em Lafaiete é no pronto socorro”, disparou Pedro Américo (PT).

Com distoante, o Vereador André Menezes (PL) lançou esperanças para a saúde em função de novas obras projetadas. “A gente enxerga luz no fim do túnel. É a UPA, o Hospital Regional, a UBS Santa Clara, o centro regional do Paulo VI. A questão não é fácil. Tomara que o prefeito coloque no cargo um gestor ou especialista. O secretário entrou pedindo 60 dias para melhorar a saúde e saiu antes do tempo. A saúde precisa de uma nova guinada. Fica o recado, que o prefeito contrate um especialista”.

“Acredito que precisamos recomeçar. São 13 anos que estou nesta Casa e os problemas são os mesmos. Tem de fazer algo diferente. Os problemas não são somente falta de médicos, mas em outros setores. Porque não contrataram os agentes admistrativos? Vamos mexer e é hora de mudanças. Temos que aproveitar estes momentos de transição para o novo gestor e propor o que precisamos ser mudado”, considerou João Paulo Pé Quente (União Brasil). Ele fez duras críticas ao comando da secretaria de fazenda e a procuradoria. “O Procurador tem de deixar de mandar e fazer o que precisa ser feito e fazenda cabe pagar. Os dois amarram as coisas e nada anda”. Jão Pauilo defendeu aumento no salário do secretário de saúde.

“Os funcionários são heróis de trabalhar neste ambiente. Se eles pararem a cidade para totalmente. O que falta é união”, encerrou Pastor Angelino (PP).

“A policlínica não tem mais condições”, dispara o Vereador Giuseppe Laporte

A saúde foi novamente fonte de ataques na Câmara de Lafaiete em sessão da noite desta terça-feira (9) e alvo preferido foi as precárias condições da policlínica que já até virou caso de polícia. “Não tem mais condições este espaço. Vive super lotado, um local obsoleto sem as mínimas estruturas para receber os pacientes. Vamos salvar a saúde de nosso povo e até a construção da UPA ele não vai aguentar. Já estamos cobrando insistentemente uma solução para a policlínica e nossa população não pode mais ficar esperando por dias melhores. Temos uma equipe de qualidade na policlínica mas estão cansados mentalmente e fisicamente. Ali é uma carga pesada”.

O desabafo de Laporte (MDB) eclodiu no plenário provocando uma saraivada de críticas e denúncias sobre o frágil sistema de saúde. Antes da sessão, um grupo de médicos que trabalham nos postos de saúde procuram a intervenção dos vereadores para solucionar um impasse com a prefeitura em torno de baixos salários e redução de 20 para 10 horas semanais a carga horária sob ameaças de deixar o serviço público. “Temos que ter mais respeito com nossos funcionários”, discorreu Eustáquio Silva (PV).

“Desculpe a expressão, mas precisamos de vergonha na cara e resolver este problema. Já é a segunda reunião e nada foi resolvido. Eu estou assustado. O povo está esgotado e não é pouco. É muito mesmo”, disparou Fernando Bandeira (União Brasil).

Já o Vereador Pedro Américo (PT) cobrou a união dos vereadores. “Juntos somos muito mais que o prefeito. Se nós quisermos resolvermos esta questão. Podemos até travar a pauta enquanto o prefeito não der uma solução. O povo está sofrendo e vai ficar pior”.

Vado Silva (DC) cerrou fileiras às críticas uníssonas ao setor de saúde. “A reclamação é geral. Onde está o dinheiro da saúde e o povo não aguenta mais ficar assistindo este filme. Temos que dar um basta”, finalizou.

Há menos de 10 dias, o Prefeito Mário Marcus (União Brasil) anunciou o seu 6º secretário de saúde em mais de 8 anos de administração. Saulo de Souza Queiroz chega com o desafio de alavancar a estrutura precária do setor. “Infelizmente temos uma estrutura fragilizada em nossa saúde mas acreditamos que esta situação vai mudar com a a construção da UPA e a conclusão do hospital regional”, analisou Mário, durante audiência pública nesta segunda-feira (8).

Superlotação

Já ao final da sessão de ontem, o Vereador Renato Pelé (Podemos) colocou um áudio de uma mensagem recebida via celular de uma paciente para que todos os seus colegas e o público ouvissem o relato dramático quando ela relatava que estava na policlínica há mais de 5 horas sem atendimento. “A gente fica sem saber o que fazer”, protestou.

Giuseppe Laporte: estrutura da policlínica chegou ao limite; “pacientes ficam ali internado até mais de 15 dias”, critica Menezes

No dia em que foi nomeado o novo secretário para comandar a pasta da saúde, Saulo de Souza Queiroz, o 6º da lista, o setor voltou a ser bombardeado na Câmara Municipal na noite desta terça-feira (2). O desabamento de parte do teto de gesso de uma das salas repercutiu no plenário e os vereadores criticaram as condições do espaço físico da unidade de saúde.

Membro efetivo da Comissão de Saúde, Giuseppe Laporte (MDB) cobrou alternativas para ampliar o atendimento na policlínica, “Falta de cobranças não é. Temos nos reunido e feito até mesmo sugestões de levar o atendimento na antiga sala abaixo da policlínica e desafogar a área principal de entrada. Infelizmente, a policlínica não tem mais condições e estamos esperando a UPA ficar pronta para melhorar as condições de saúde. Enquanto a obra não se concretiza vamos cobrando ao Executivo. A nossa parte estamos fazendo. Temos bons profissionais mas falta estrutura. A questão é urgente”, pontuou. “Vamos cobrar no novo secretário mais transparência e o que o povo não fique sofrendo e nós também sofremos com esta situação”, completou, desencadeando uma ampla discussão.

Vado Silva (DC) citou que o cargo já foi ocupado pelo 6º secretário e cobrou solução para os salários dos médicos dos centros regionais. “A gente percebe que falta gestão e planejamento e temos que resolver os problemas salários. Caso contrário não teremos profissionais”.

Internação

André Menezes (PL) também concordou que a situação física da policlínica chegou ao seu limite de prestação de serviços no setor inclusive com a sugestão de reabertura da ala 2. “O local chega a ter mais de 200 atendimentos ao dia e não mais suporta o volume. A população precisa de agilidade e conforto nestes momentos. A saúde precisa de um salto de qualidade e o primeiro lugar por essa mudança seria a policlínica. Enquanto a UPA não fica pronta seria até ideal a prefeitura ajeitar um local para ampliar o atendimento. O que a gente da comissão de saúde estamos fazendo é fiscalização”, salientou.

“O espaço da policlínica é limitado e como falta médicos na atenção básica a policlínica fica superlotada, e agora ainda mais no tempo do frio quando aumenta a demanda. A policlínica chegou ao seu limite e até a conclusão da UPA o prefeito precisa pensar em um outro local. A policlínica que era para ser uma triagem se tornou um hospital. Os pacientes chegam a ficar até 15 dias internados. O povo não aguenta mais esta situação e a comissão de saúde tem agido e cobrado soluções efetivas”, analisou.

Eustáquio Silva (PV) elogiou a atuação dos funcionários frente a superlotação e falta de condições de trabalho. “O paciente entrar para uma transferência e acaba se curando esperando vários dias por uma vaga”.

“Perdi a conta. Mais um secretário”, ironizou Fernando Bandeira (União Brasil). Ele engrossou o coro dos vereadores que cobram investimentos e ampliação do atendimento na policlínica. “Enquanto a UPA não fica pronta que se busque uma solução e contrate mais médicos. Temos que fazer algo. Entra ano e sai ano e a situação só piora. Falta mesmo planejamento”

Pastor Angelino (PP) citou a queda do teto mas comentou que os funcionários vivem sob pressão na policlínica. “Temos pensar pelo lado do paciente como também dos servidores. Esperamos que o novo secretário chegue com um novo ânimo e boa vontade. A policlínica se transformou em um palco de grandes problemas”, encerrou.

Pacientes denunciam demora em atendimento na policlínica

Pacientes estão neste momento na policlínica de Lafaiete criticando a demora no atendimento. Um idoso, de 77 anos, Geraldo Chagas Pereira, está desde às 13:30 horas a espera de um profissional médico. Ele já sofreu AVC. Diversos pacientes esperam pelo atendimento e aguardam uma solução.

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