O que é e como funciona o golpe da mangueira nos postos de combustíveis?

A simples tarefa de abastecer o carro nos postos de combustíveis está cada dia mais difícil de ser realizada no Brasil. O motivo? Novos golpes criados que podem acabar gerando prejuízos ao consumidor.

Depois de um vídeo viralizar ao mostrar a chamada “bomba fantasma”, que seguia funcionando e aumentando o preço a ser pago mesmo sem um pingo de combustível entrar no tanque, agora o golpe da mangueira virou notícia.

Assim como no caso da bomba fantasma, a denúncia ganhou destaque por meio de um vídeo publicado por um consumidor nas redes sociais. De acordo com o motorista, o golpe da mangueira faz com que os postos de combustíveis deixem de entregar aproximadamente um litro pago pelos clientes a cada abastecimento.

Golpe da mangueira supostamente deixa um litro marcado na bomba ainda preso no objeto (Imagem: Divulgação/twenty20photos/Envato)
Golpe da mangueira supostamente deixa um litro marcado na bomba ainda preso no objeto (Imagem: Divulgação/twenty20photos/Envato)

O que é e como funciona o golpe da mangueira?

Segundo o autor do vídeo, o golpe da mangueira ocorre sempre que o frentista, ou qualquer outro profissional do posto responsável por abastecer os veículos, realiza o procedimento com ela dobrada.

Dessa forma, conforme a denúncia, cerca de um litro de combustível fica acumulado no objeto e, apesar de sair da bomba, nunca chega efetivamente ao tanque do consumidor, que é cobrado normalmente pelo conteúdo.

Para resolver o problema, ainda de acordo com o cliente que se sentiu lesado e resolveu ajudar os demais, basta esticar a mangueira sobre o carro. Desta forma, o combustível que estiver parado ali certamente chegará ao seu destino final e o preço pago será equivalente ao que realmente entrou de combustível no tanque do veículo.

Segundo cliente que se sentiu lesado, basta esticar a mangueira para o conteúdo todo entrar no carro (Imagem: Freepik/CC)
Segundo cliente que se sentiu lesado, basta esticar a mangueira para o conteúdo todo entrar no carro (Imagem: Freepik/CC)

Empresas dizem que real situação “não é bem assim”

O UOL consultou duas empresas que fornecem bombas para os postos de combustíveis, a Wayne e a Gilbarco Veeder-Root, além da Raízen, responsável pela distribuição dos produtos da Shell no Brasil, para saber se a denúncia tem procedência.

Segundo os comunicados enviados como resposta, a dica do cliente para evitar o “golpe da mangueira” tem uma certa lógica, mas é desnecessária, pois ninguém está sendo lesado pelos postos de combustíveis, mesmo que eventualmente fique líquido parado no objeto durante o abastecimento.

As empresas alegam que, ao iniciar o abastecimento de um carro, já há o tal volume parado na mangueira de um processo anterior. O raciocínio indica que esse fato, por si só, é o suficiente para compensar a eventual perda do litro causada pela mangueira dobrada.

Empresas alegam que raciocínio sobre golpe da mangueira é lógico, mas prejuízo não ocorre (Imagem: Freepik/CC)
Empresas alegam que raciocínio sobre golpe da mangueira é lógico, mas prejuízo não ocorre (Imagem: Freepik/CC)

O comunicado informou ainda que o papel da mangueira no abastecimento é somente o de levar o combustível da bomba até o tanque do carro. Como ela não pode ser flexível, por exigência do Inmetro, e como o bico de abastecimento possui válvulas que impedem o retorno do combustível à bomba, esse volume que sobra ficará parado ali até que um novo abastecimento tenha início.

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As empresas informaram que o controle de volume do combustível que sai dos tanques localizados no solo é feito pelo motor de sucção. Em resumo, todo o volume eventualmente retido na mangueira já foi computado após passar pelo medidor. Dessa forma, esticar ou não a mangueira não terá influência sobre o volume abastecido.

Fonte: UOL

O que é e como funciona o golpe da mangueira nos postos de combustíveis?

A simples tarefa de abastecer o carro nos postos de combustíveis está cada dia mais difícil de ser realizada no Brasil. O motivo? Novos golpes criados que podem acabar gerando prejuízos ao consumidor.

Depois de um vídeo viralizar ao mostrar a chamada “bomba fantasma”, que seguia funcionando e aumentando o preço a ser pago mesmo sem um pingo de combustível entrar no tanque, agora o golpe da mangueira virou notícia.

Assim como no caso da bomba fantasma, a denúncia ganhou destaque por meio de um vídeo publicado por um consumidor nas redes sociais. De acordo com o motorista, o golpe da mangueira faz com que os postos de combustíveis deixem de entregar aproximadamente um litro pago pelos clientes a cada abastecimento.

Golpe da mangueira supostamente deixa um litro marcado na bomba ainda preso no objeto (Imagem: Divulgação/twenty20photos/Envato)
Golpe da mangueira supostamente deixa um litro marcado na bomba ainda preso no objeto (Imagem: Divulgação/twenty20photos/Envato)

O que é e como funciona o golpe da mangueira?

Segundo o autor do vídeo, o golpe da mangueira ocorre sempre que o frentista, ou qualquer outro profissional do posto responsável por abastecer os veículos, realiza o procedimento com ela dobrada.

Dessa forma, conforme a denúncia, cerca de um litro de combustível fica acumulado no objeto e, apesar de sair da bomba, nunca chega efetivamente ao tanque do consumidor, que é cobrado normalmente pelo conteúdo.

Para resolver o problema, ainda de acordo com o cliente que se sentiu lesado e resolveu ajudar os demais, basta esticar a mangueira sobre o carro. Desta forma, o combustível que estiver parado ali certamente chegará ao seu destino final e o preço pago será equivalente ao que realmente entrou de combustível no tanque do veículo.

Segundo cliente que se sentiu lesado, basta esticar a mangueira para o conteúdo todo entrar no carro (Imagem: Freepik/CC)
Segundo cliente que se sentiu lesado, basta esticar a mangueira para o conteúdo todo entrar no carro (Imagem: Freepik/CC)

Empresas dizem que real situação “não é bem assim”

O UOL consultou duas empresas que fornecem bombas para os postos de combustíveis, a Wayne e a Gilbarco Veeder-Root, além da Raízen, responsável pela distribuição dos produtos da Shell no Brasil, para saber se a denúncia tem procedência.

Segundo os comunicados enviados como resposta, a dica do cliente para evitar o “golpe da mangueira” tem uma certa lógica, mas é desnecessária, pois ninguém está sendo lesado pelos postos de combustíveis, mesmo que eventualmente fique líquido parado no objeto durante o abastecimento.

As empresas alegam que, ao iniciar o abastecimento de um carro, já há o tal volume parado na mangueira de um processo anterior. O raciocínio indica que esse fato, por si só, é o suficiente para compensar a eventual perda do litro causada pela mangueira dobrada.

Empresas alegam que raciocínio sobre golpe da mangueira é lógico, mas prejuízo não ocorre (Imagem: Freepik/CC)
Empresas alegam que raciocínio sobre golpe da mangueira é lógico, mas prejuízo não ocorre (Imagem: Freepik/CC)

O comunicado informou ainda que o papel da mangueira no abastecimento é somente o de levar o combustível da bomba até o tanque do carro. Como ela não pode ser flexível, por exigência do Inmetro, e como o bico de abastecimento possui válvulas que impedem o retorno do combustível à bomba, esse volume que sobra ficará parado ali até que um novo abastecimento tenha início.

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As empresas informaram que o controle de volume do combustível que sai dos tanques localizados no solo é feito pelo motor de sucção. Em resumo, todo o volume eventualmente retido na mangueira já foi computado após passar pelo medidor. Dessa forma, esticar ou não a mangueira não terá influência sobre o volume abastecido.

Fonte: UOL

Força tarefa cumpre mandados em postos de combustíveis na região

Mandados de busca e apreensão são cumpridos na Zona da Mata, Regiões Sul e Centro de Minas Gerais, em investigação que apura crimes de sonegação fiscal, falsidade documental, associação criminosa e lavagem de dinheiro

Na manhã desta quarta-feira (14) o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), deflagrou a operação Phantom Fuel com o objetivo de cumprir 24 mandados de busca e apreensão em residências e empresas envolvidas com a comercialização irregular de combustíveis. Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Juiz de Fora, Ewbank da Câmara, Barbacena, Carandaí, Muzambinho, Guaranésia e Curvelo.

O Cira é uma força-tarefa composta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), através do Centro de Apoio Operacional da Ordem Econômica e Tributária, (CAO-ET), Receita Estadual, Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal.

As investigações se iniciaram a partir de indícios coletados pela Receita Estadual nas abordagens feitas pela PRF, quando, em diversas situações, foram retidas as cargas de combustíveis com suspeitas de irregularidades. Somente em Juiz de Fora, nos últimos quatro anos, foram autuadas 82 carretas, num montante de mais de três milhões de litros de combustíveis (gasolina e álcool), cuja sonegação (ICMS e multas) totalizou mais de R$ 11,5 milhões.

Também foi constatado que o combustível transportado não atendia às especificações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) em mais de cem mil litros de gasolina, cujo índice de mistura de enxofre ultrapassava o limite máximo permitido. A mistura irregular no produto pode danificar os componentes dos veículos, além de contribuir para a poluição do ambiente.

Os fatos foram levados ao conhecimento do MPMG que instaurou investigação criminal na qual foram obtidos fortes indícios de diversas fraudes, envolvendo a participação de empresários donos de redes de postos de combustíveis, distribuidoras de combustíveis cadastradas em outras Unidades da Federação e transportadoras de combustíveis.

O esquema criminoso investigado consiste na simulação de operações de comercialização de combustíveis, através de diversas condutas e estratégias ilícitas, com o objetivo de suprimir ou reduzir a tributação.

Foi identificada a emissão de notas fiscais para empresas de outros estados, quando na realidade o produto era transportado e descarregado em Minas Gerais. Também foi identificada a reutilização ilícita de notas fiscais em mais de uma operação de comercialização de combustíveis.

Além disso, os investigados prestavam informações falsas nas notas fiscais, descrevendo itinerário incompatível entre a origem e destino da mercadoria, com potencial participação das empresas transportadoras.

O objetivo da operação Phantom Fuel é delinear o alcance geográfico e financeiro da prática dos ilícitos, confirmar a forma de execução e identificar os reais beneficiários do esquema fraudulento, que provoca prejuízos suntuosos para a sociedade mineira.

Participam da operação cinco promotores de Justiça, sete servidores do MPMG, 60 servidores da Receita Estadual, 54 policiais militares, 16 policiais rodoviários federais e dez policiais civis. Além disso, a operação conta com o apoio de 11 agentes do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Juiz de Fora.

Sonegação e violação da livre concorrência

A receita tributária proveniente da comercialização de combustíveis representa mais de 20% do total da receita estadual de ICMS em Minas Gerais, sendo os recursos financeiros resultantes do pagamento desses impostos fundamentais para a garantia e ampliação dos investimentos em áreas prioritárias como a saúde, educação e segurança.

As fraudes tributárias causam distorção de mercado e impactam negativamente a competitividade dos agentes econômicos que operam na legalidade. De acordo com as investigações, os benefícios financeiros da prática dos crimes tributários são ocultados e dissimulados através de estratégias de lavagem de dinheiro.

O Cira mineiro monitora permanentemente as operações de toda cadeia de comercialização de combustíveis, somando atividades de prevenção e repressão para o enfrentamento de fraudes estruturadas no setor. Desde 2018, foram realizadas cerca de 366 autuações fiscais pela Receita Estadual. A operação Phantom Fuel representa um caso prioritário no planejamento do Cira em 2022.

Fonte: MPMG- Barbacena Online

Câmara aciona Procon para vistorias em postos de combustíveis

Em uma nota oficial, a Câmara Municipal informou que vai acionar o Procon para realizar vistorias aos postos de combustíveis de Barbacena. De acordo com o órgão, o objetivo é verificar se a redução dos preços do etanol realmente foi repassada aos consumidores finais.

Na última segunda-feira (1º) o governador do estado, Romeu Zema, informou que o valor do etanol seria reduzido. O valor base do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o etanol caiu R$0,46, saindo de  R$4,96 para R$4,50.

A medida é válida desde a última segunda-feira. Porém, o valor que será repassado ao consumidor final depende do mercado. Por isso, a Câmara solicitou a verificação dos preços nos postos da cidade. De acordo com o Minaspetro, o sindicato que representa os postos, a redução para o consumidor deve ser de R$0,04.

Quando houve redução do ICMS sobre a gasolina, no mês passado, a Câmara também acionou o Procon. No último dia 08 de julho, 22 postos de Barbacena foram notificados. Segundo o Procon, após a notificação, os preços dos combustíveis começaram a reduzir naquele mesmo dia.

Com informações de Câmara Municipal de Barbacena e Itatiaia

Motorista pode exigir teste de combustível na hora do abastecimento

Esta é uma das formas previstas em lei que permite evitar uma série de prejuízos e dores de cabeça. Confira os detalhes abaixo

Carro falhando, estouros no escapamento, motor fraco e mais idas ao mecânico. Todos estes são sinais de que o combustível do seu carro pode estar adulterado.

Por isso, quando desconfiar da qualidade do combustível, peça um teste para o estabelecimento. Por lei, os postos são obrigados a realizar testagem a fim de comprovar a qualidade da gasolina, etanol ou diesel.

Teste obrigatório

Instituto Combustível Legal (ICL) adverte para essa procedência e incentiva os consumidores a exigi-la. Saber qual é a qualidade do combustível é importante para a manutenção do veículo. Produtos de procedência duvidosa podem danificar o motor do automóvel ao longo do tempo.

Problemas comuns após abastecer com combustível de má qualidade:

  • Aumento do consumo;
  • Acúmulo de depósitos no motor;
  • Carbonização das velas de ignição e entre outros.

Em outras palavras, o peso no bolso pode ser bem grande por algo que poderia ser evitado. Afinal, o próprio motorista é a pessoa que mais tem a perder nessa história.

Testes

Para evitar esse tipo de situação, basta o consumidor solicitar a testagem com combustível. “Art. 8º O Revendedor Varejista fica obrigado a realizar as análises mencionadas no item 3 do Regulamento Técnico sempre que solicitado pelo consumidor”. Este é um trecho do que determina a lei.

Confira alguns testes que podem ser realizados:

1 – Aparência do combustível

O primeiro teste a ser solicitado é também o mais simples. Pelo aspecto do combustível é possível identificar sinais de impurezas e adulterações. Neste caso, o combustível precisa ser límpido, livre de material em suspensão e não apresentar turbidez. A coloração é incolor, mas algumas gasolinas podem ser amareladas.

2 – Teste de volume

Um golpe frequente é o da “bomba baixa”. A bomba de combustíveis injeta menos líquido do que o marcador digital apresenta. Para pedir o teste, basta o frentista encher um galão e ver se o volume bate com o mostrado na bomba.

“A diferença máxima permitida é de 100 ml para mais, ou 60 ml para menos, conforme Portaria Inmetro número 294, de 29/06/2018”.

Denúncias

Além destes testes existem vários outros mais técnicos que podem medir com precisão a qualidade do combustível. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800-970-0267 ou pelo site da ANP. Também é aconselhável acionar aa Polícia Militar pelo 190.

FONTE CAPITALIST

Possiblidade de greve já lota postos em Lafaiete

A possibilidade de greve no Brasil vem repercutindo diretamente em Lafaiete, provocando uma disputa por vagas em postos de gasolina.

A realidade é que eles estão já tomados por motoristas em busca acirrada por vagas já antecipando a falta de combustíveis.

Nossa reportagem conversou agora há pouco com um dono de posto que confidenciou que a cidade tem estoque para no máximo 3 dias, caso haja uma greve.

Mais informações.

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