Combustíveis: preço do petróleo volta a disparar após anúncio de novas sanções

As cotações do petróleo chegaram a níveis extremos no mercado internacional neste domingo, 6. As altas são resultado do debate sobre a aplicação de novas sanções do governo norte-americano à Rússia, com o propósito de proibir a importação de petróleo do país que decidiu invadir a Ucrânia. 

De acordo com dados divulgados pela Bloomberg, o barril de petróleo que se sobressai no mercado internacional, atingiu o preço recorde de US$ 139,13, o equivalente a R$ 706,11. A alta foi registrada na noite de ontem após a reabertura dos mercados asiáticos. Como resposta, os investidores temem os possíveis impactos econômicos da guerra entre Rússia e Ucrânia neste setor. 

Nas primeiras horas desta segunda-feira, a commodity oscilava na alta de 8,79%, cuja cotação era de US$ 128,49, o correspondente a R$ 650,63. Diante dessa alta, a expectativa é para que esta seja uma semana com volatilidades intensas nos mercados em virtude dos conflitos na Europa. Este cenário já pode ser observado por meio das principais bolsas asiáticas que já operam com forte queda durante o primeiro pregão da semana.

É o caso da Bolsa de Tóquio que fechou com uma baixa de 2,94%, enquanto as ações apresentavam uma desvalorização média de 4,18% em Hong Kong. A previsão é para que os futuros contratos de índices acionários na Europa apontem perdas aproximadas em 3,4%. 

Equanto o petróleo opera em alta e as bolsas de valores passam por instabilidade, o euro teve uma queda ainda maior do que os registros dos últimos dias. A moeda europeia atingiu o menor patamar em relação ao dólar nos últimos 22 meses, além de ficar abaixo de uma paridade junto ao franco suíço em receio ao início de uma estagflação da Europa. 

A queda do euro superou os 4% desde que a Rússia deu início ao que chama de “operação militar especial” contra a Ucrânia. A mesma situação atinge o rublo, moeda russa, que teve uma queda de 8%, sendo o principal fator para a desvalorização das moedas de outros países europeus. Enquanto as moedas são desvalorizadas, outros insumos sobem drasticamente. 

A alta não se limita ao petróleo, se estendendo para grãos como o trigo e metais como o outro, que ultrapassou a marca de US$ 2 mil a onça. Neste sentido, o secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Anthony Blinken, afirmou que o governo norte-americano está empenhado no debate junto à União Europeia sobre a proibição de importação do petróleo exportado pela Rússia. 

O governo de Joe Biden tenta atuar diante da pressão feita por alguns legisladores americanos que pretendem dar mais um passo em resposta aos ataques provocados pela Rússia contra a Ucrânia.

“Estamos em discussões muito ativas com nossos parceiros europeus sobre a proibição da importação de petróleo russo para nossos países, enquanto, é claro, mantemos um fornecimento global estável de petróleo”, informou Blinken.

É importante destacar que o preço do petróleo já disparou mais de 20% apenas na última semana, em virtude dos conflitos no leste europeu. Com a intenção de conter essa disparada, novas sanções devem ser aplicadas por países que compõem o G7. O foco deve ser os oligarcas russos que continuam enriquecendo com a ajuda do presidente russo, Vladimir Putin.

FONTE FDR

Gasolina vai ficar mais cara? Invasão russa faz preço do petróleo disparar

Nesta quinta-feira, 24, o preço do barril de petróleo ultrapassou a casa dos US$ 105. A alta drástica no produto é um reflexo da guerra deflagrada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, à Ucrânia. Por consequência, o preço da gasolina tende a disparar.

Vale lembrar que esta é a primeira vez desde 2014 que o preço da commodity ultrapassa os US$ 100. A alta registrada foi de 8,44% para o barril de petróleo tipo Brent e 8,12% para o óleo tipo WTI. A disparada aconteceu após Putin iniciar uma operação militar contra o país vizinho, a Ucrânia e prometer represálias a quem decidir interferir.

A guerra entre Rússia e Ucrânia terá efeitos além das fronteiras de ambos os países, gerando até o risco de desabastecimento de energia e produtos básicos essenciais, como o trigo e metais. Estes insumos são cruciais mesmo com a crescente demanda dos produtos em virtude da reabertura das economias após fechamentos gerados pela economia da Covid-19.

Vale mencionar que o petróleo já estava em risco desde que a Rússia começou a fazer ameaças sobre um ataque à Ucrânia. O motivo para o aumento do petróleo está relacionado ao fato de que a Rússia é um dos principais produtores do insumo em todo o planeta.

Para se ter noção da relevância deste cenário, é preciso saber que, cerca de 44% do gás importado pela União Europeia vem da Rússia, bem como 25% do petróleo. Devido a este conflito, o mercado da gasolina fica cada vez mais escasso. A consequência é a necessidade de buscar pelo produto em outras partes do planeta, fator que tende a aumentar o valor do combustível.

Outros fatores que influenciam no encarecimento da gasolina são as sanções prometidas pelos Estados Unidos da América (EUA) e pela União Europeia. A instabilidade do dólar também é outro fator relevante neste cenário, tendo em vista que mesmo sendo comercializado no Brasil, a gasolina é ‘dolarizada’, seguindo a política de preços internacionais.

Em meio a este cenário, não há como deixar de lado os dois projetos em análise no Senado Federal, cujo propósito é reduzir os tributos incidentes sobre os combustíveis. Mas não para por aí, as propostas também visam criar um fundo de estabilização para evitar fortes reajustes da Petrobras.

Os textos são considerados uma alternativa a caráter de urgência na tentativa de reduzir os preços nas bombas, como o da gasolina, e assim, aliviar a pressão feita pelo Palácio do Planalto.

FONTE FDR

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