Economia mineira cresce 3,1% em 2023 e PIB supera R$ 1 trilhão pela primeira vez na história

Desempenho de Minas Gerais ficou acima da média do país, que foi de alta de 2,9%

Impulsionado pelo crescimento em todas as atividades econômicas no último ano, Minas Gerais encerrou 2023 com o maior Produto Interno Bruto (PIB) da sua história. Pela primeira vez, o Estado superou, em preços correntes, a casa de R$ 1 trilhão (R$ 1,028 trilhão), um avanço real de 3,1% na geração de riquezas frente a 2022. Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (14/3), pelo governador Romeu Zema e o vice Professor Mateus, com a Fundação João Pinheiro (FJP), responsável pelo estudo.

O desempenho de Minas Gerais ficou acima da média do país, que foi de alta de 2,9%, confirmando que as políticas públicas de fomento ao desenvolvimento econômico do Governo do Estado estão no caminho certo. No ano passado, a fatia mineira no PIB nacional fechou em 9,5%, o que coloca o estado em 3º lugar entre todos os outros, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.

Para o governador Romeu Zema, a marca de R$ 1 trilhão do PIB confirma o empenho da atual gestão em impulsionar a economia do Estado, por meio da atração recorde de investimentos conquistada nos últimos anos, cenário que também favorece a geração de empregos e o aumento da renda da população mineira.

“É uma marca extremamente relevante para o Estado e está de acordo com aquilo que nós sempre falamos: é preciso melhorar a saúde, a educação, a segurança, a infraestrutura. Mas o mineiro quer também ter emprego, ter melhoria na renda. A atração de investimentos tem um papel fundamental neste processo. Temos R$ 390 bilhões atraídos na nossa gestão. Só para efeitos de comparação, o governo anterior atraiu R$ 26 bilhões. É uma mudança de patamar total. Diante disso, a nossa meta até o final de 2026 é gerar um milhão de empregos. Já estamos na casa dos 750 mil empregos e vamos chegar lá”, diz o governador.

O vice-governador Professor Mateus ressaltou a evolução da participação do PIB de Minas em relação ao país, tendo registrado crescimento de 0,8 ponto percentual na parcela mineira da produção de riquezas do Brasil, desde o início da atual gestão.

“A gente recebe o Estado com a economia mineira representando 8,8% do PIB brasileiro. Hoje, estamos em 9,6% de participação. Esse crescimento é muito importante porque demonstra a capacidade de Minas Gerais atrair investimentos e gerar oportunidades, mesmo tendo passado por uma grave crise que afetou todo o mundo durante a pandemia de 2020. Tivemos mudança de cenário econômico e continuamos progredindo. Ficamos felizes de ver essa participação aumentar”, avalia o vice-governador.

Líderes de crescimento

De acordo com os dados da FJP em relação ao PIB de Minas Gerais, em 2023 a Agropecuária foi o setor que mais cresceu percentualmente, 11,5%, seguida da Indústria (3,1%) e Serviços (2,2%).

“Tivemos o setor agropecuário com o aumento de volume de produção, com as principais culturas apresentando acréscimo. Na indústria extrativa mineral, houve um crescimento importante na produção do minério de ferro com as principais empresas do setor. Ainda na indústria, outro destaque foi o segmento de Energia e Saneamento, que, com o aumento das temperaturas e do consumo de energia, elevou a geração de eletricidade. Nesse aspecto, houve crescimento robusto na produção de energia solar fotovoltaica, onde tivemos uma série de investimentos nos últimos anos no estado”, analisou o pesquisador da Coordenação de Contas Regionais da FJP, Thiago Almeida.

Apesar do menor avanço dos Serviços, o peso do crescimento do setor na geração de riquezas do estado é significativo. Isso porque o segmento representa quase dois terços da economia mineira. Ele inclui as atividades de comércio, transportes, administração pública e outros serviços.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Passalio, avalia que a expansão da economia mineira resulta do esforço conjunto e diário do Governo de Minas para consolidar o estado no lugar de destaque que merece no país.

“Nos últimos cinco anos, e agora entramos para o sexto, temos buscado, intensamente, impulsionar o desenvolvimento econômico mineiro. Para isso, são constantes os esforços para estruturar o nosso estado e atrair investimentos privados para Minas Gerais. E é isso que temos feito por meio de ações conjuntas, orquestradas pelo governador Romeu Zema e o vice Professor Mateus. Os números do PIB reiteram que Minas Gerais avança no caminho certo”, afirmou.

Geração de energia e de riquezas

Na produção industrial estadual, um dos destaques no ano passado, que reflete o intenso trabalho de estímulo do Governo de Minas ao desenvolvimento econômico e responsável, foi o setor de Energia. No período, a geração de eletricidade no território mineiro, em GWh, apresentou crescimento de 15,8% frente a 2022. No confronto com o trimestre imediatamente anterior, também houve alta, de 16,7%.

Na comparação anual, o aumento da geração ocorreu nas usinas de Furnas, de Peixoto/Mascarenhas de Morais, Marimbondo, Porto Colômbia, Três Marias, Nova Ponte e Água Vermelha, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico.

Desde 2019, o Governo tem mostrado o compromisso de conduzir Minas no processo da transição energética, com a geração de energia por meio de fontes limpas e renováveis. Uma das políticas públicas de destaque da atual gestão, neste sentido, é o Projeto Sol de Minas, executado pela Sede-MG, e que explica o sucesso do estado na geração solar fotovoltaica.

O subsecretário de Atração de Investimentos e Cadeias Produtivas, Frederico Amaral e Silva, reforça ainda que o crescimento da geração de energia limpa no estado tem a ver não só com o desenvolvimento da energia solar, mas com o de outras matrizes de energia de fontes limpas, salutares para o processo de transição energética em todo o mundo.

“Em Minas, já são mais de 7 GW de geração de energia solar, sendo que fomos o primeiro estado brasileiro a atingir a marca, já em 2024, de 4 GW de geração centralizada. Isso significa que 20%, ou seja, um quinto de toda a energia gerada em Minas pela nossa matriz elétrica é proveniente de fonte solar. Os números são frutos dos esforços desta gestão para impulsionar essa cadeia produtiva e dar a este setor todo respaldo e apoio necessários para que ele possa se desenvolver”, explica o subsecretário da Sede-MG.

Liberdade econômica atrai investidores

Na comparação do quarto trimestre de 2023 com igual intervalo em 2022, Minas também registrou expansão real na atividade econômica, que foi de 2,6%. Houve aumento das quantidades produzidas tanto na agropecuária quanto nas indústrias e nos serviços. Frente ao trimestre imediatamente anterior na série com ajuste sazonal, verificou-se recuo de 0,5%.

O estímulo à atividade econômica mineira ao longo de todo o ano resulta também da implantação dos princípios da Lei de Liberdade Econômica, por meio do Programa Minas Livre Para Crescer, na região. O objetivo da atual gestão é transformar Minas Gerais no estado mais livre para se empreender no Brasil.

De 2019 até agora, o Governo do Estado já atraiu mais de R$ 391 bilhões em investimentos privados, em protocolos que representam a criação de mais de 194,3 mil empregos diretos.

Os principais setores contemplados são: Infraestrutura (R$ 90 bilhões), Mineração (R$ 85,7 bilhões), Energia Solar (R$ 74,9 bilhões), Ferroviário (R$ 33,6 bilhões), Automotivo e Autopeças (R$ 26,1 bilhões), Sucroenergético (R$ 12,4 bilhões), Minerais Críticos (R$ 9,8 bilhões), Outras Energias (R$ 7,2 bilhões), Siderurgia (R$ 6,4 bilhões) e Embalagens (R$ 5,8 bilhões).

Na avaliação do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Thales Fernandes, o bom desempenho do setor agropecuário no estado se deve ao aumento, no ano passado, da produção de algumas culturas relevantes no estado, especialmente o café.

“Foi um ano de bienalidade positiva, característica da cultura do café, que alterna anos de safra boa com outra de produção menor. Em 2023, o crescimento foi em torno de 7 milhões de sacas. Houve aumento também no milho de segunda safra, soja e cana-de-açúcar”, destacou.

 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Brasil registra pela primeira vez região árida de deserto, apontam estudos

Pela primeira vez, mapas climáticos produzidos com dados dos últimos 30 anos apontam que o Brasil tem áreas com clima árido, similar ao de desertos. Isso foi causado pelas mudanças climáticas que aumentaram a temperatura da terra, associado à degradação gerada pelo uso humano.

Uma nota técnica produzida por cientistas do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) e do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), órgãos do governo federal, alerta que o índice de aridez cai a patamares inéditos, aumentando áreas em desertificação.

O documento já foi entregue ao MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima) e demais órgãos que devem compor o plano de ação de mitigação ao problema.

“Nosso levantamento utilizou dados até 2020, e no novo mapa aparecem essas áreas áridas, mais precisamente na região norte da Bahia. A gente nunca tinha visto isso antes, essa é a primeira vez.”
– Javier Tomasella, pesquisador do Inpe e coordenador do estudo.

Como é o cálculo

O cálculo de aridez classificado pela UNCCD (Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação) leva em conta a média de chuva em um intervalo de 30 anos e a evaporação potencial. Quanto maior a aridez de um local, menor é a disponibilidade de água (Entenda melhor o cálculo do índice).

Entre os fatores apontados estão as mudanças climáticas, que aquecem o planeta e levam a uma evaporação mais rápida da água. Tudo isso, claro, associado a questões humanas de degradação do solo, com desmatamento e queimadas, por exemplo.

A nota aponta que o processo de aridez do clima avança por todo o país, com exceção da região Sul. Além de Javier, o artigo ainda é assinado por Ana Paula Cunha e José Marengo, do Cemaden.

Hoje, oficialmente, o país tem 1.427 municípios classificados como semiárido em uma área que ocupa parte dos nove estados do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo.

Outro estudo na mesma direção

Além do Cemaden e Inpe, o pesquisador Humberto Barbosa, coordenador do Lapis (Laboratório de Processamento de Imagens de Satélite) da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), fez uma outra pesquisa e publicou artigo que também aponta para o mesmo problema.

“Temos agora dentro do conceito de terras secas da UNCCD, as três tipologias: subúmidas secas, semiárido e a novidade, o árido. Isso cria nova ordem do semiárido brasileiro.”
– Humberto Barbosa

Mapa que aponta áreas com avanço de aridez no Nordeste e norte de Minas
Mapa que aponta áreas com avanço de aridez no Nordeste e norte de Minas Imagem: Lapis/Ufal

Usando dados de satélite disponíveis dos últimos 18 anos, ele percebeu uma queda no número de nuvens no céu da região ao longo dos anos. O norte da Bahia também é apontado no mapa como a região mais afetada pela aridez, que também tem processos avançados de desertificação e degradação em menor escala em Minas, Pernambuco e Paraíba.

“Redução de nuvem na linguagem meteorológica a gente quer dizer que está se reduzindo a capacidade de chuva de um local.”
– Humberto Barbosa

Autor do livro “Um século de secas” ao lado de Catarina Buriti, Humberto explica que o Nordeste enfrentou oito eventos prolongados de seca desde 1845, mas nenhum deles durou seis anos, como a estiagem prolongada entre 2012 e 2017. “Foi a primeira vez que tivemos, antes eram períodos de dois, três anos.”

Ação integrada

A informação preocupa o MMA, que este ano criou o Departamento de Combate à Desertificação.

Segundo Alexandre Pires, que coordena esse departamento, o MMA vai usar os dados de Inpe e Cemaden para atualizar o mapa das áreas suscetíveis à desertificação.

A última versão desse mapa é de 2015, e o novo documento vai apontar agora essas áreas e municípios classificados como de clima árido.

“O MMA está se articulando com os governos dos estados no sentido de retomada da política, de repactuação de ações que atendam a necessidade de implementação de práticas e tecnologias concretas de combate à desertificação.”
– Alexandre Pires

17.mar.2015 - Por causa da estiagem que afetou o Nordeste, nível do reservatório de Sobradinho caiu a patamares inéditos
17.mar.2015 – Por causa da estiagem que afetou o Nordeste, nível do reservatório de Sobradinho caiu a patamares inéditos Imagem: Beto Macário/UOL

Ele explica que outras pastas devem ser envolvidas no processo para que possam apoiar os serviços de assistência técnica e rural a agricultores da região.

Também há um diálogo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para o lançamento de um edital de pesquisa sobre a agenda da desertificação focado sobretudo em grupos de mulheres agricultoras.

Tribunais de Contas cobram ações

Nas últimas terça e quarta-feira, cientistas e autoridades se reuniram em um seminário em João Pessoa. O debate do tema foi promovido pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), que está coordenando uma rede com quatro outros tribunais (de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe) para ajudar gestores com informações e cobra planos de mitigação de impactos da desertificação.

“Ou se cuida disso imediatamente, ou a desertificação obrigará a remoção das populações do semiárido.”
– Nominando Diniz, presidente do TCE-PB

Governador João Azevedo fala em evento no TCE-PB
Governador João Azevedo fala em evento no TCE-PB Imagem: TCE-PB

A preocupação atinge todos os estados. A engenheira agrônoma e gerente de Estudos e Pesquisas em Meio Ambiente da Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos), Margareth Sílvia Benício, palestrou no evento e diz que, apesar de não ter ainda áreas com clima árido, o Ceará é o único que tem 100% de seu território suscetível à desertificação, segundo levantamento de 2016.

Ela explica que, de 2016 para cá, novos mapeamentos apontam que as mudanças climáticas já estão interferindo e acelerando nesse processo. No estado, existem três núcleos de desertificação já percebidos, que são os que mais preocupam.

“As chuvas diminuíram e são muito espaçadas, as temperaturas estão elevadas, sem contar a pressão antrópica. A gente percebe isso que está alimentando a vulnerabilidade e nos assusta. É preciso que os governos sejam alertados e façam medidas de mitigação.”
– Margareth Sílvia Benício

FONTE UOL

Brasil registra pela primeira vez região árida de deserto, apontam estudos

Pela primeira vez, mapas climáticos produzidos com dados dos últimos 30 anos apontam que o Brasil tem áreas com clima árido, similar ao de desertos. Isso foi causado pelas mudanças climáticas que aumentaram a temperatura da terra, associado à degradação gerada pelo uso humano.

Uma nota técnica produzida por cientistas do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) e do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), órgãos do governo federal, alerta que o índice de aridez cai a patamares inéditos, aumentando áreas em desertificação.

O documento já foi entregue ao MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima) e demais órgãos que devem compor o plano de ação de mitigação ao problema.

“Nosso levantamento utilizou dados até 2020, e no novo mapa aparecem essas áreas áridas, mais precisamente na região norte da Bahia. A gente nunca tinha visto isso antes, essa é a primeira vez.”
– Javier Tomasella, pesquisador do Inpe e coordenador do estudo.

Como é o cálculo

O cálculo de aridez classificado pela UNCCD (Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação) leva em conta a média de chuva em um intervalo de 30 anos e a evaporação potencial. Quanto maior a aridez de um local, menor é a disponibilidade de água (Entenda melhor o cálculo do índice).

Entre os fatores apontados estão as mudanças climáticas, que aquecem o planeta e levam a uma evaporação mais rápida da água. Tudo isso, claro, associado a questões humanas de degradação do solo, com desmatamento e queimadas, por exemplo.

A nota aponta que o processo de aridez do clima avança por todo o país, com exceção da região Sul. Além de Javier, o artigo ainda é assinado por Ana Paula Cunha e José Marengo, do Cemaden.

Hoje, oficialmente, o país tem 1.427 municípios classificados como semiárido em uma área que ocupa parte dos nove estados do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo.

Outro estudo na mesma direção

Além do Cemaden e Inpe, o pesquisador Humberto Barbosa, coordenador do Lapis (Laboratório de Processamento de Imagens de Satélite) da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), fez uma outra pesquisa e publicou artigo que também aponta para o mesmo problema.

“Temos agora dentro do conceito de terras secas da UNCCD, as três tipologias: subúmidas secas, semiárido e a novidade, o árido. Isso cria nova ordem do semiárido brasileiro.”
– Humberto Barbosa

Mapa que aponta áreas com avanço de aridez no Nordeste e norte de Minas
Mapa que aponta áreas com avanço de aridez no Nordeste e norte de Minas Imagem: Lapis/Ufal

Usando dados de satélite disponíveis dos últimos 18 anos, ele percebeu uma queda no número de nuvens no céu da região ao longo dos anos. O norte da Bahia também é apontado no mapa como a região mais afetada pela aridez, que também tem processos avançados de desertificação e degradação em menor escala em Minas, Pernambuco e Paraíba.

“Redução de nuvem na linguagem meteorológica a gente quer dizer que está se reduzindo a capacidade de chuva de um local.”
– Humberto Barbosa

Autor do livro “Um século de secas” ao lado de Catarina Buriti, Humberto explica que o Nordeste enfrentou oito eventos prolongados de seca desde 1845, mas nenhum deles durou seis anos, como a estiagem prolongada entre 2012 e 2017. “Foi a primeira vez que tivemos, antes eram períodos de dois, três anos.”

Ação integrada

A informação preocupa o MMA, que este ano criou o Departamento de Combate à Desertificação.

Segundo Alexandre Pires, que coordena esse departamento, o MMA vai usar os dados de Inpe e Cemaden para atualizar o mapa das áreas suscetíveis à desertificação.

A última versão desse mapa é de 2015, e o novo documento vai apontar agora essas áreas e municípios classificados como de clima árido.

“O MMA está se articulando com os governos dos estados no sentido de retomada da política, de repactuação de ações que atendam a necessidade de implementação de práticas e tecnologias concretas de combate à desertificação.”
– Alexandre Pires

17.mar.2015 - Por causa da estiagem que afetou o Nordeste, nível do reservatório de Sobradinho caiu a patamares inéditos
17.mar.2015 – Por causa da estiagem que afetou o Nordeste, nível do reservatório de Sobradinho caiu a patamares inéditos Imagem: Beto Macário/UOL

Ele explica que outras pastas devem ser envolvidas no processo para que possam apoiar os serviços de assistência técnica e rural a agricultores da região.

Também há um diálogo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para o lançamento de um edital de pesquisa sobre a agenda da desertificação focado sobretudo em grupos de mulheres agricultoras.

Tribunais de Contas cobram ações

Nas últimas terça e quarta-feira, cientistas e autoridades se reuniram em um seminário em João Pessoa. O debate do tema foi promovido pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), que está coordenando uma rede com quatro outros tribunais (de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe) para ajudar gestores com informações e cobra planos de mitigação de impactos da desertificação.

“Ou se cuida disso imediatamente, ou a desertificação obrigará a remoção das populações do semiárido.”
– Nominando Diniz, presidente do TCE-PB

Governador João Azevedo fala em evento no TCE-PB
Governador João Azevedo fala em evento no TCE-PB Imagem: TCE-PB

A preocupação atinge todos os estados. A engenheira agrônoma e gerente de Estudos e Pesquisas em Meio Ambiente da Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos), Margareth Sílvia Benício, palestrou no evento e diz que, apesar de não ter ainda áreas com clima árido, o Ceará é o único que tem 100% de seu território suscetível à desertificação, segundo levantamento de 2016.

Ela explica que, de 2016 para cá, novos mapeamentos apontam que as mudanças climáticas já estão interferindo e acelerando nesse processo. No estado, existem três núcleos de desertificação já percebidos, que são os que mais preocupam.

“As chuvas diminuíram e são muito espaçadas, as temperaturas estão elevadas, sem contar a pressão antrópica. A gente percebe isso que está alimentando a vulnerabilidade e nos assusta. É preciso que os governos sejam alertados e façam medidas de mitigação.”
– Margareth Sílvia Benício

FONTE UOL

Ouro Branco (MG) confirma maior Roda Gigante Itinerante da América Latina no Festival da Batata e será a 1ª vez que vem ao interior do país

Ação sociais: recursos arrecadados serão direcionados as entidades e ONG’s assistenciais

O Festival da Batata – 2023, que será realizado entre os dias 11 e 15 de outubro na Praça de Eventos de Ouro Branco, promete surpreender os participantes com uma atração que está encantando cidades por onde passa: a Maior Roda Gigante Itinerante da América Latina. Inspirada em grandes metrópoles ao redor do mundo, a Roda Gigante é um ícone de entretenimento e lazer que já conquistou o coração de milhares de pessoas. Com aproximadamente 36 metros de altura, o que corresponde a um prédio de cerca de 12 andares, a roda proporciona uma vista panorâmica espetacular da cidade e dos arredores, oferecendo aos visitantes uma experiência única e inesquecível.

A atração já fez sucesso em diversos festivais no Brasil, como o Rock in Rio, Lollapalooza e The Town, a qual sairá de lá e vem direto para Ouro Branco. Agora, a Maior Roda Gigante Itinerante da América Latina chega ao Festival da Batata, prometendo ser um dos destaques dessa edição.

Além de proporcionar momentos de diversão e contemplação, a Roda Gigante do Festival da Batata também terá um impacto social significativo. O valor arrecadado com a operação da atração será destinado a instituições de caridade da cidade, reforçando o compromisso do evento com a responsabilidade social e o apoio à comunidade local.

São 24 cabines fechadas, cada uma com capacidade para seis pessoas, sendo uma delas com acesso para pessoas com necessidades especiais, adaptada para cadeirantes. O valor do ingresso, ainda não confirmado pela produção, deve custar entre R$ 15 a R$ 20 por pessoa.

A estrutura será montada em uma carreta de caminhão e possui dois painéis em LED de 4 metros de largura por 2,2 metros de altura, um em cada lado do equipamento.

Hélio Campos, Prefeito de Ouro Branco conta o que espera da iniciativa ousada da Prefeitura: “Este marco é motivo de orgulho para todos nós, pois nos coloca no mesmo patamar de grandes festivais reconhecidos internacionalmente. A presença da Maior Roda Gigante Itinerante em nosso Festival da Batata não só enriquece a experiência de quem participa, mas também coloca o nome de Ouro Branco em destaque no cenário de eventos culturais e de entretenimento em todo o país.”

Essa é uma iniciativa da Prefeitura de Ouro Branco com a Adesiap e a BOX, empresa privada que faz a produção artística e executiva do evento. Além da doação do valor arrecadado, também haverá uma ação social com a Secretaria de Desenvolvimento Social e a Educação, permitindo um dia especifico para idosos e alunos da rede municipal aproveitarem esse projeto incrível.

Este é um momento único para toda a região, visto que é uma oportunidade de desfrutar da Roda Gigante, uma atração que geralmente é associada a grandes festivais como Rock in Rio e Lollapalooza, o que demonstra o compromisso do Festival da Batata em oferecer experiências enriquecedoras e únicas para todos. Esta será a primeira vez que ela vem ao interior do Brasil.

A presença da Maior Roda Gigante Itinerante da América Latina no Festival da Batata – 2023 promete ser um atrativo imperdível para os participantes, que terão a oportunidade de desfrutar de momentos únicos enquanto contribuem para ações beneficentes na região.

O Festival da Batata 2023 ainda contará com atrações renomadas: Alok, Luan Santana, Ludmilla, Péricles, Nando Reis e Hungria e a programação completa do evento pode ser acessada através do site oficial em https://festivaldabatata.com.br/.

Ouro Branco (MG) confirma maior Roda Gigante Itinerante da América Latina no Festival da Batata e será a 1ª vez que vem ao interior do país

Ação sociais: recursos arrecadados serão direcionados as entidades e ONG’s assistenciais

O Festival da Batata – 2023, que será realizado entre os dias 11 e 15 de outubro na Praça de Eventos de Ouro Branco, promete surpreender os participantes com uma atração que está encantando cidades por onde passa: a Maior Roda Gigante Itinerante da América Latina. Inspirada em grandes metrópoles ao redor do mundo, a Roda Gigante é um ícone de entretenimento e lazer que já conquistou o coração de milhares de pessoas. Com aproximadamente 36 metros de altura, o que corresponde a um prédio de cerca de 12 andares, a roda proporciona uma vista panorâmica espetacular da cidade e dos arredores, oferecendo aos visitantes uma experiência única e inesquecível.

A atração já fez sucesso em diversos festivais no Brasil, como o Rock in Rio, Lollapalooza e The Town, a qual sairá de lá e vem direto para Ouro Branco. Agora, a Maior Roda Gigante Itinerante da América Latina chega ao Festival da Batata, prometendo ser um dos destaques dessa edição.

Além de proporcionar momentos de diversão e contemplação, a Roda Gigante do Festival da Batata também terá um impacto social significativo. O valor arrecadado com a operação da atração será destinado a instituições de caridade da cidade, reforçando o compromisso do evento com a responsabilidade social e o apoio à comunidade local.

São 24 cabines fechadas, cada uma com capacidade para seis pessoas, sendo uma delas com acesso para pessoas com necessidades especiais, adaptada para cadeirantes. O valor do ingresso, ainda não confirmado pela produção, deve custar entre R$ 15 a R$ 20 por pessoa.

A estrutura será montada em uma carreta de caminhão e possui dois painéis em LED de 4 metros de largura por 2,2 metros de altura, um em cada lado do equipamento.

Hélio Campos, Prefeito de Ouro Branco conta o que espera da iniciativa ousada da Prefeitura: “Este marco é motivo de orgulho para todos nós, pois nos coloca no mesmo patamar de grandes festivais reconhecidos internacionalmente. A presença da Maior Roda Gigante Itinerante em nosso Festival da Batata não só enriquece a experiência de quem participa, mas também coloca o nome de Ouro Branco em destaque no cenário de eventos culturais e de entretenimento em todo o país.”

Essa é uma iniciativa da Prefeitura de Ouro Branco com a Adesiap e a BOX, empresa privada que faz a produção artística e executiva do evento. Além da doação do valor arrecadado, também haverá uma ação social com a Secretaria de Desenvolvimento Social e a Educação, permitindo um dia especifico para idosos e alunos da rede municipal aproveitarem esse projeto incrível.

Este é um momento único para toda a região, visto que é uma oportunidade de desfrutar da Roda Gigante, uma atração que geralmente é associada a grandes festivais como Rock in Rio e Lollapalooza, o que demonstra o compromisso do Festival da Batata em oferecer experiências enriquecedoras e únicas para todos. Esta será a primeira vez que ela vem ao interior do Brasil.

A presença da Maior Roda Gigante Itinerante da América Latina no Festival da Batata – 2023 promete ser um atrativo imperdível para os participantes, que terão a oportunidade de desfrutar de momentos únicos enquanto contribuem para ações beneficentes na região.

O Festival da Batata 2023 ainda contará com atrações renomadas: Alok, Luan Santana, Ludmilla, Péricles, Nando Reis e Hungria e a programação completa do evento pode ser acessada através do site oficial em https://festivaldabatata.com.br/.

Orquestra de Violas de Queluz lançam primeira apresentação para propagar identidade cultural de Lafaiete

Será no próximo domingo, 31 de julho a primeira apresentação da Orquestra de Violas Queluz de Minas. O lançamento marca uma união de músicos em prol da propagação da identidade cultural de Conselheiro Lafaiete. Um dos integrantes, Valter Salgado, traz em seu legado, as famosas lutherias, onde eram produzidas as «Violas de Queluz» que deram à cidade, o registro de Bem Imaterial. Davi Tavares, outro componente, é um dos únicos luthieres ainda existentes, que persistem na delicada arte de produzir um instrumento.
A Orquestra de Violas Queluz de Minas é composta por 13 violeiros, e juntos, pretendem deixar viva a identidade
artística de Conselheiro Lafaiete. O evento tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e será realizado no Teatro Municipal Placidina de Queiroz, neste domingo dia 3, às 19h. A entrada é 1KG de alimento não perecível. O teatro será aberto às 18h.

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