Vaticano: maçonaria é proibida para católicos e filiação é “pecado grave”

Dicastério para a Doutrina da Fé, com aprovação do Papa, respondeu à solicitação de um bispo filipino preocupado com o aumento contínuo de fiéis filiados à maçonaria

Os católicos continuam proibidos de se filiar à maçonaria. É o que reafirma o Dicastério para a Doutrina da Fé em resposta datada de 13 de novembro de 2023, assinada pelo prefeito Victor Fernandéz e com a aprovação do Papa Francisco. O organismo vaticano respondeu a uma solicitação do bispo de Dumanguete, nas Filipinas, Dom Julito Cortes, que se mostrou preocupado com “a situação em sua diocese, devido ao aumento contínuo de fiéis filiados à maçonaria”. O bispo pediu sugestões sobre como lidar adequadamente com essa realidade do ponto de vista pastoral, levando em conta também as implicações doutrinárias.

Em resposta à pergunta, o Dicastério para a Doutrina da Fé decidiu responder envolvendo também a Conferência Episcopal das Filipinas, “notificando que seria necessário implementar uma estratégia coordenada entre cada bispo que envolve duas abordagens”.

Abordagem doutrinária e pastoral

A primeira diz respeito ao nível doutrinário: “A filiação ativa de um fiel à maçonaria é proibida, devido à irreconciliabilidade entre a doutrina católica e a maçonaria (cf. a Declaração da Congregação para a Doutrina da Fé de 1983, e as mesmas Diretrizes publicadas pela Conferência episcopal em 2003)”.

Portanto, esclarece a nota, “aqueles que formalmente e conscientemente estão inscritos em lojas maçônicas e abraçaram os princípios maçônicos, se enquadram nas disposições da Declaração acima mencionada. Essas medidas também se aplicam a eventuais eclesiásticos inscritos na maçonaria”.

A segunda abordagem diz respeito ao nível pastoral: o dicastério propõe aos bispos filipinos que “realizem uma catequese popular em todas as paróquias sobre as razões da irreconciliabilidade entre a fé católica e a maçonaria”. Por fim, os bispos das Filipinas são convidados a considerar se devem fazer um pronunciamento público sobre esse assunto.

Pecado grave

A Declaração de novembro de 1983 foi publicada às vésperas da entrada em vigor do novo Código de Direito Canônico. O Código substituiu o de 1917 e, entre as novidades era observada – por alguns com satisfação, por outros com preocupação – a ausência da condenação explícita da maçonaria e da excomunhão para seus afiliados, que estava presente no texto antigo. A Declaração, assinada pelo então Cardeal Joseph Ratzinger e pelo secretário da Congregação, Jérôme Hamer, e aprovada por João Paulo II, reiterou que os católicos afiliados a lojas maçônicas estão “em estado de pecado grave”.

FONTE NOVA CANÇÃO NOTÍCIAS

Vaticano: maçonaria é proibida para católicos e filiação é “pecado grave”

Dicastério para a Doutrina da Fé, com aprovação do Papa, respondeu à solicitação de um bispo filipino preocupado com o aumento contínuo de fiéis filiados à maçonaria

Os católicos continuam proibidos de se filiar à maçonaria. É o que reafirma o Dicastério para a Doutrina da Fé em resposta datada de 13 de novembro de 2023, assinada pelo prefeito Victor Fernandéz e com a aprovação do Papa Francisco. O organismo vaticano respondeu a uma solicitação do bispo de Dumanguete, nas Filipinas, Dom Julito Cortes, que se mostrou preocupado com “a situação em sua diocese, devido ao aumento contínuo de fiéis filiados à maçonaria”. O bispo pediu sugestões sobre como lidar adequadamente com essa realidade do ponto de vista pastoral, levando em conta também as implicações doutrinárias.

Em resposta à pergunta, o Dicastério para a Doutrina da Fé decidiu responder envolvendo também a Conferência Episcopal das Filipinas, “notificando que seria necessário implementar uma estratégia coordenada entre cada bispo que envolve duas abordagens”.

Abordagem doutrinária e pastoral

A primeira diz respeito ao nível doutrinário: “A filiação ativa de um fiel à maçonaria é proibida, devido à irreconciliabilidade entre a doutrina católica e a maçonaria (cf. a Declaração da Congregação para a Doutrina da Fé de 1983, e as mesmas Diretrizes publicadas pela Conferência episcopal em 2003)”.

Portanto, esclarece a nota, “aqueles que formalmente e conscientemente estão inscritos em lojas maçônicas e abraçaram os princípios maçônicos, se enquadram nas disposições da Declaração acima mencionada. Essas medidas também se aplicam a eventuais eclesiásticos inscritos na maçonaria”.

A segunda abordagem diz respeito ao nível pastoral: o dicastério propõe aos bispos filipinos que “realizem uma catequese popular em todas as paróquias sobre as razões da irreconciliabilidade entre a fé católica e a maçonaria”. Por fim, os bispos das Filipinas são convidados a considerar se devem fazer um pronunciamento público sobre esse assunto.

Pecado grave

A Declaração de novembro de 1983 foi publicada às vésperas da entrada em vigor do novo Código de Direito Canônico. O Código substituiu o de 1917 e, entre as novidades era observada – por alguns com satisfação, por outros com preocupação – a ausência da condenação explícita da maçonaria e da excomunhão para seus afiliados, que estava presente no texto antigo. A Declaração, assinada pelo então Cardeal Joseph Ratzinger e pelo secretário da Congregação, Jérôme Hamer, e aprovada por João Paulo II, reiterou que os católicos afiliados a lojas maçônicas estão “em estado de pecado grave”.

FONTE NOVA CANÇÃO NOTÍCIAS

Você sabe em quais países a Coca-Cola não é comercializada?

De fato, existem países no mundo que não comercializam a Coca-Cola. Confira aqui quais são esses países!

Não é novidade para ninguém que a Coca-Cola é uma das marcas de refrigerante mais conhecidas quando pensamos em uma escala global. Na realidade, tanto o sabor quanto o seu aroma característicos fizeram a sua história e uma das bebidas mais famosas do mundo todo, basicamente, dominado o mercado.

No entanto, por mais estranho que isso possa parecer, você sabia que existem países no qual a Coca-Cola não pode ser comercializada? De fato, essa premissa é completamente verossímil, a questão não é tão agravante quanto você deve estar imaginando agora.

Na realidade, somente dois países, até então, são” imunes” ao sabor e aroma refrescante desse refrigerante. Sem sombra de dúvidas, a Coca-Cola é um dos grandes símbolos do capitalismo moderno em escala global. Isso também não deve ser novidade para ninguém. Levando isso em consideração, automaticamente, torna-se um tanto fácil descobrir quais são os dois países que não permitem a venda da Coca-Cola.

Esses países são: Cuba e Coreia do Norte. No entanto, isso não significa que esses países nunca experimentaram o refrigerante mais vendido do mundo.

No ano de 1906. foi aberta a fábrica destinada ao engarrafamento deste refrigerante em Cuba. No entanto, no ano de 1962, o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, finalizou a produção do produto em Cuba, visto que a Coca-Cola, como foi dito anteriormente, é um dos símbolos mais poderosos do capitalismo moderno.

Por fim, vale salientar que com a Coreia do Norte não seria diferente e a mesma decisão foi tomada quando ocorreu a separação das duas Coreias.

Destarte, é importante destacar que essa medidas, obviamente, foram tomadas de acordo com a linha ideológica desses países que enxergam o monopólio das grandes empresas como prejudiciais a sua população. O que não ocorre com os países que optaram por atuar com o sistema capitalista de produção.

FONTE CAPITALIST

Veja o que é permitido e o que é proibido na hora de votar

No dia 15 de novembro, 147,9 milhões de brasileiros poderão votar para prefeitos e vereadores em 5.568 municípios. Apenas no estado de Mato Grosso haverá a escolha de um senador. A eleição será decidida nesse dia mesmo no caso das cerca de 57 mil vagas para vereador; da vaga de senador e dos cargos de prefeito e vice-prefeito das cidades com menos de 200 mil eleitores.

Como, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, a votação no Brasil se dá eletronicamente, a apuração não demora a começar, e muitos resultados poderão ser conhecidos ainda no domingo.

Entenda as regras do segundo turno e as modalidades de voto

As cadeiras nas câmaras municipais são disputadas no sistema proporcional, sem direito a coligação entre partidos, enquanto as prefeituras vão ser preenchidas por meio do sistema majoritário, com direito a coligação. A vaga de senador é preenchida igualmente por meio do sistema majoritário.

No sistema proporcional, há uma série de regras para a divisão dos votos pelos partidos e candidatos; na eleição majoritária, ganha quem tiver o maior número de votos, mas há dois tipos de maioria.

Nas cidades de menor porte, só será exigida, para a eleição do prefeito, que o candidato consiga a maioria simples dos votos válidos (excluídos brancos e nulos). Basta que seja um voto a mais do que o segundo colocado. Já nos municípios com mais de 200 mil eleitores onde não for alcançada a maioria absoluta na votação para prefeito, será realizado um segundo turno no dia 29. Para atingir a maioria absoluta, os candidatos devem conseguir ultrapassar a metade dos votos válidos (excluídos brancos e nulos).

No dia da votação

Horário: das 7h às 17h. Quem estiver na fila às 17h poderá votar, mesmo que só chegue à urna depois do horário. Para pessoas com 60 anos ou mais, o horário entre 7h e 10h é preferencial.

Veja mais orientações relacionadas à covid-19

A partir de uma consultoria gratuita prestada por especialistas da Fiocruz e dos hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elaborou o Plano de Segurança Sanitária para o pleito deste ano. Conforme o documento, o uso de máscara para proteção da face virou item obrigatório nas seções eleitorais.

Os mesários também receberão álcool em gel de uso individual e viseiras plásticas, com a recomendação para guardar as máscaras substituídas na embalagem do material que receberam. Depois, já em casa, a orientação é para que descartem na lixeira os produtos usados. Seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde, a máscara deve ser trocada a cada quatro horas.

Cada local de votação tem as suas peculiaridades, porém, como norma geral, o eleitor será orientado a não jogar fora a sua máscara na seção. Caso alguém insista, receberá a instrução para higienizar as mãos e descartar o produto na lixeira do banheiro, dentro de alguma proteção, como um saco plástico ou enrolado em papel toalha. Em seguida, ele deverá desinfetar as mãos com álcool 70% ou com água e sabão.

Haverá álcool em gel nas seções eleitorais para a higienização das mãos dos eleitores antes e depois da votação. Os mesários também terão o produto para uso individual. Serão afixados cartazes de orientação sobre as medidas. Os itens de segurança sanitária foram doados por um grupo de cerca de 30 empresas.

Além disso, será recomendado que os eleitores mantenham a distância mínima de um metro dos demais e dos mesários. O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, tem reiterado que as regras do protocolo de segurança são obrigatórias.

Além da máscara, é recomendado ao eleitor levar sua própria caneta para assinar o caderno de votação. A Justiça Eleitoral sugere também que o eleitor não esteja com crianças ou outros acompanhantes no local de votação. Não será permitido comer, beber ou fazer qualquer atividade que exija a retirada da máscara.

O horário preferencial para as pessoas do chamado grupo de risco para a covid-19, como os idosos, será das 7h às 10h. Ninguém será proibido de votar nesse horário, mas o ideal é que, se possível, quem não for do grupo de risco nem estiver entre as prioridades legais compareça em outro momento, lembrando que o funcionamento das seções se dará das 7h às 17h.

Os eleitores ou mesários que estiverem com febre ou que tenham testado positivo para a covid-19 nos últimos 14 dias anteriores à data da eleição deverão permanecer em casa. No caso dos eleitores, é possível justificar a falta por esse motivo. Já os mesários precisam comunicar o fato imediatamente à sua zona eleitoral, para que seja escalado um substituto.

Fonte: TSE

Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

Onde votar: na zona e seção indicadas no título eleitoral. Quem não tem título em mãos, pode consultar o local de votação no site do TSE.

Ao todo, são cerca de 95 mil locais de votação em todo o país e 401.950 seções eleitorais.

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Documentos: é preciso levar um documento oficial de identificação com foto. Pode ser carteira de identidade, de trabalho, de motorista, certificado de reservista, passaporte ou carteira de categoria profissional reconhecida por lei. Levar o título de eleitor é recomendável, mas não obrigatório (mesmo quem perdeu o título pode votar).

Desde 2018, é possível usar o chamado e-título (saiba mais aqui), um aplicativo para celulares e tablets desenvolvido pelo TSE. Se o eleitor já tiver feito o cadastramento biométrico, a versão do e-título virá acompanhada da foto do eleitor, não sendo necessário levar nenhum outro documento na hora de votar. Por meio do documento digital é possível, inclusive, justificar o voto e obter o comprovante de votação.

Também desde 2018 a Justiça Eleitoral passou a permitir o uso do nome social no título de eleitor e, nestas eleições, 9.985 pessoas utilizarão esse direito no documento.

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Se não votar: quem deixa de votar e não justifica a ausência recebe multa e uma série de sanções. Entre elas, não pode assumir cargo público nem obter empréstimo em bancos do governo. Também não pode tirar passaporte nem carteira de identidade. E se deixar de votar em três eleições consecutivas, não se justificar e não pagar a multa, terá o título cancelado.

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Como justificar: quem estiver fora do domicílio eleitoral no dia da eleição e não votar tem que justificar a ausência. É preciso preencher requerimento disponível em locais de votação e site do TSE e tribunais regionais eleitorais. No dia da eleição, o eleitor deve entregar o requerimento em qualquer local de votação ou em pontos de justificativa.

Voto em trânsito: só é válido para a eleição presidencial.

Quem deve votar: o voto é obrigatório para os cidadãos de 18 a 70 anos. É facultativo para analfabetos, para jovens entre 16 e 17 anos e para quem tem mais de 70 anos.

Cidadãos brasileiros no exterior: para quem tem domicílio eleitoral no exterior, o exercício do voto é exigido apenas nas eleições para presidente e vice-presidente da República. Se o cidadão brasileiro mora no exterior, mas ainda tem o seu título de eleitor vinculado a uma zona eleitoral no Brasil, precisará justificar a sua ausência nas eleições, caso falte a qualquer um dos turnos de votação.

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Acessibilidade: eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida podem solicitar atendimento especial. Também podem contar com a ajuda de pessoa de confiança no momento de votar.

Prisões e detenções: o eleitor não pode ser preso desde cinco dias antes da eleição até 48 horas após o término da votação, exceto em caso de flagrante, por sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou por desrespeito a salvo-conduto.

Já os candidatos, membros da mesa de votação e fiscais de partido têm o período da proibição da prisão alargado, começando 15 dias antes da votação e terminando igualmente 48 horas depois do encerramento da eleição.

Lei Seca: esta não é uma obrigatoriedade imposta pelo sistema eleitoral brasileiro. A decisão de proibir ou não a venda de bebida alcoólica no dia da eleição compete às secretarias de Segurança dos estados e aos tribunais regionais eleitorais.

Na seção eleitoral

Mesários: organizam a seção eleitoral e conduzem a votação. Os mesários não são remunerados, mas recebem auxílio-alimentação e têm direito a dois dias de folga no trabalho para cada dia de atuação.

Identificação biométrica: diante das medidas sanitárias adotadas em razão da pandemia causada pelo coronavírus, a Justiça Eleitoral decidiu excluir o uso da biometria como meio de identificação nas eleições deste ano.

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Na urna

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O que não fazer no dia da votação

É proibido distribuir santinhos na seção eleitoral, mas é permitido o uso de peças de vestuário e acessórios (bonés, fitas, broches, bandanas), bem como o porte de bandeira. A manifestação do eleitor nos locais de votação deve ser “individual e silenciosa”, diz a lei.

Os mesários não podem usar vestuário ou objetos com propaganda de partido político ou candidato. Também não podem usar telefone celular no local de votação.

É proibido levar telefone celular ou câmera fotográfica para a cabine de votação.

No dia da eleição, são proibidos comícios e carreatas, propaganda de boca de urna e uso de alto-falantes e amplificadores de som. E, até o término do horário de votação, são proibidas aglomerações de pessoas com roupa padronizada e propaganda, com ou sem uso de veículos.

Tanto a compra como a venda de votos são crimes eleitorais, puníveis por até quatro anos e pagamento de multa. Além disso, o candidato pode ter o registro ou o diploma cassados.

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Fonte: Agência Senado

Urbanicidade: “Brasil, o verde proibido”

URBANICIDADE

“BRASIL, O VERDE PROIBIDO”

“O valor das nossas florestas está na biodiversidade de flora e fauna e não no capim que se coloca depois do desmatamento.”

Amazônia devastada – Foto Araquém Alcântara

“Brasil, o verde proibido” é o titulo deste artigo de André Motta Araújo (aqui) colocando o dedo na ferida e argumentando quão errado é derrubar a floresta, amazônica, mata atlântica, qual seja, em detrimento de fazer dinheiro de modo imediatista. Tenho a mais firme certeza que um dia a falta de florestas será sentida. Na carne. Não existe humanidade sem biodiversidade. Não existe biodiversidade sem florestas aqui nos trópicos. Nossos netos saberão disso. Na alma.

“O Brasil é o terceiro País do planeta em área florestada, perdendo para a Russia e Canadá. Em percentagem do território florestado perde para o Japão.

O Brasil tem 4,77 milhões de quilômetros quadrados de florestas, a Russia tem quase o dobro, 8,14 milhões de quilômetros quadrados e o Canadá também tem mais que o Brasil, 4,91 milhões de quilômetros quadrados. Já em percentagem do território, Russia, Canadá e Brasil estão próximos, mas países da Europa e Ásia têm mais percentagem do território florestado que o Brasil, que tem 56% de florestas, o Japão tem 67%, a Finlândia tem 72% e a Coreia do Sul tem 63%, já a Estônia tem 61%. Os EUA estão como a Europa, tem 1/3 do território florestado e crescendo, hoje são 3,1 milhões de quilômetros quadrados.

É uma lenda contada por anti-ambientalistas que a Europa devastou suas florestas. Não devastou! A Alemanha tem um terço de seu território com florestas, todos os países europeus têm boa cobertura florestal, os países nórdicos têm a maior parte do território florestado, muito mais que o Brasil.

Mas o que o Brasil NÃO tem é o amor pelo verde. Capitais da Amazônia, como Manaus, Boa Vista, Porto Velho surpreendem o viajante que se aproxima de avião, veem cidades cruas, peladas, feias, com muita construção, poucos jardins, praças vazias, ruas de asfalto e cimento, sem árvores. E isso na Amazônia.

AS CAPITAIS TEM POUQUÍSSIMO VERDE, parece que não gostam de árvores, a exceção é Belém. No interior do Estado de São Paulo é chocante a falta de arvores nas cidades médias, deveriam ter muito mais verde, mas tudo indica que não gostam de árvores, acham que “progresso” é cimento.

O mais impressionante são os conjuntos de moradias populares. Os mais novos e imensos paliteiros em São Paulo, Jundiaí, Campinas, Osasco e Guarulhos NÃO TÊM UMA ÁRVORE. Em São Paulo, nos pátios de estacionamentos de shoppings e supermercados NÃO HÁ ÁRVORES, nem arbustos , espaço não falta, falta bom gosto, educação, cultura, civilidade, sobra cafonice, os bregas não gostam de vegetação, gostam de lenha para churrasco.

Nos prédios de apartamentos de classe média, média alta e da elite rica, há poucos e rasos jardins, NÃO HÁ FLOREIRAS NAS JANELAS E POUCAS PLANTAS NOS TERRAÇOS, isso é cultural, não há falta de dinheiro ou de vontade, falta CULTURA E CIVILIDADE, para gostar de plantas é preciso bom gosto.

Em Buenos Aires, praticamente todos os prédios de apartamento da área central, de classe baixa, média e rica tem floreiras nas janelas e plantas nos terraços, além da abundância de parques e praças por todo centro, Palermo, Zona Norte, Palermo Chico, muito verde, como eles gostam de flores, dão outra visão da cidade, muito mais agradável, além de ajudar muito na despoluição do ar. Nos arredores da capital argentina nem se fala, em Olivos,  Martinez, San Isidro, San Fernando, há muita vegetação, ruas todas arborizadas com bom gosto e cuidado, o mesmo em Cordoba e Mendoza.

O VERDE NAS COMUNIDADES

Nas comunidades pobres das grandes e médias cidades brasileiras a ausência de verde contribui para a má qualidade de vida e o aumento das tensões sociais. O verde civiliza e acalma. São Paulo tem uma Secretaria do Verde que faz pouquíssimo. Falta verde nas avenidas, nos parques, nas encostas, nas praças. O que resta de boas árvores em São Paulo, nos Jardins, Higienópolis e em Santo Amaro são resquícios de gerações antigas e educadas.

São Paulo dos anos 20, 30 e 40 era uma cidade quase europeia, altamente civilizada,  elegante. Por isso ainda existem, e cada vez menos, árvores majestosas nas áreas mais antigas da cidade, cada vez menos porque nunca foram bem cuidados, estão sufocadas por cimento e por ignorância, sem conservação. Nas grandes chuvas e ventos caem, em um só dia, 200 ou até 500 árvores em SP, frágeis e apodrecidas pelo sufocamento, falta de trato, de um mínimo de cuidados de conservação. Há muito  mau humor contra as árvores, tem gente que acha que atrapalham.

Por causa das quedas há paulistanos com raiva de árvores na cidade. Sugiro visitarem Berlim, que tem infinitas vezes mais verde que São Paulo, a mesma coisa em Paris e Londres. O VERDE VEM COM A CIVILIZAÇÃO E DESPARECE COM A IGNORÂNCIA, o verde é um termômetro de qualidade de vida.

A VEGETAÇÃO NAS MARGENS DOS RIOS

O Brasil tem o maior patrimônio fluvial do mundo mas muitos rios estão morrendo POR FALTA DE VEGETAÇÃO NAS MARGENS, é o caso do icônico Rio São Francisco, com vazões cada vez menores por dilapidação da cobertura vegetal nas margens. É uma insensatez porque prejudica o próprio desmatador.

Há outros efeitos prejudiciais na extinção do verde. SEM VERDE NÃO HÁ INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NOS AQUÍFEROS. Sem verde, que segura as chuvas, os morros deslizam e provocam tragédias, como as do Rio de Janeiro neste ciclo de chuvas, isso já se sabe desde a descoberta do Brasil.

O VERDE NA AGRICULTURA

Imensas plantações de soja SEM UMA ÚNICA ÁRVORE ao lado, como barragem de ventos, não se perde um grão de soja se houver de quando em quando uma cortina verde nas plantações. Quem conhece a França de balão vê que em todas as plantações e pastos há florestas de árvores de trecho em trecho no entremeio do solo produtivo, em distâncias curtas. A França inteira, e a Alemanha também, é uma agricultura com jardins no meio. A função não é apenas estética, é funcional. A floresta de entremeio segura as chuvas e protege as plantações e pastos. Aqui nem se cogita, para atestar a ignorância.

Temos uma imensa área de pastagens degradadas no Brasil, que se avalia em 1,4 milhões de quilômetros quadrados, terras com erosão e perda de eficiência agriculturável por falta de cuidados com a cobertura vegetal, uma imensa área improdutiva, erodida, com riachos secos e brotamento de pragas.

A AUSÊNCIA DE CULTURA DO VERDE

Verde é civilização, os bárbaros  não gostam de vegetação. Lembro de um estacionamento na rua Treze de Maio em São Paulo, de propriedade e usado pelo Empório e Padaria Basilicata, tradicional em São Paulo. Os carros paravam debaixo de lindas árvores. Um domingo cheguei e não havia nenhuma árvore.

Perguntei a um dos donos, respondeu, “cortei porque estava atrapalhando os carros”. As árvores estavam coladas aos muros, não atrapalhavam nada.

Nunca mais fui a esse empório, a estupidez do ato me chocou. No imenso estacionamento do Shopping Eldorado, em São Paulo, NÃO HÁ UMA ÚNICA ÁRVORE para ao menos fazer sombra aos carros. Em outros grandes shoppings é a mesma coisa. Árvores não tiram espaço, fazem a divisa entre espaços.

São Paulo tem sim uma pequena parte da sociedade com consciência do verde, mas a imensa maioria não está nem ai. Além do fator estético, a vegetação tem fundamental importância para a estabilidade do solo, a sua ausência causa tragédias porque as chuvas não encontram esgotamento e barreiras, o enraizamento das árvores segura a terra que sem isso vai junto com a chuva. É coisa que se sabe há 10.000 anos.

O PANO DE FUNDO ECOLÓGICO

O Brasil tem pela natureza grande reserva florestal, MAS ESTAMOS DESTRUINDO ESSE PATRIMÔNIO. Outras áreas do planeta já tiveram patrimônio vegetal natural e o perderam. O VALOR DAS NOSSAS FLORESTAS ESTÁ NA BIODIVERSIDADE DE FLORA E FAUNA e não no capim que se coloca depois do desmatamento. A BIODIVERSIDADE vale 1.000 o capim vale 1, derrubar floresta para plantar capim NÃO É DESENVOLVIMENTO, é burrice.

Já devastamos 15% da Amazônia e 93% da Mata Atlântica e continuamos a desmatar todos os dias do ano, uma hora a conta chega.

VERDE É SINAL DE CIVILIZAÇÃO, o Brasil está muito atrasado nesse grande indicador de  País desenvolvido.”

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