Promessas e esperança viram pó pelas estradas de Minas

Equipe do EM percorre quase 900 quilômetros para mostrar a realidade de quem depende de rodovias sem pavimento, onde o asfalto só chega nos discursos de campanha

Igaratinga, Itabirito, Moema, Nova Serrana, Pará de Minas, Perdigão, Rio Acima, São Gonçalo do Pará – A nuvem de poeira deixada para trás pelo caminhoneiro Geraldo Francisco Silva, de 74 anos, o alcança novamente à frente, quando precisa deixar a cabine para fechar com lona a carroceria carregada. “É promessa e mais promessa de asfaltar a estrada. Enquanto isso, cai ponte, poeira entope a gente todo. A chuva faz lama e a gente não consegue trabalhar atolado”, reclama, enquanto tosse dentro da nuvem de pó que seu próprio veículo levantou, na MG-430, em Igaratinga, no Centro-Oeste mineiro. É um retrato que se repete em todas as regiões: enquanto muitos lutam pela duplicação de rodovias perigosas, como a BR-381, outras estradas importantes de Minas Gerais, como a percorrida por Geraldo, ainda não têm algo mais elementar: asfalto. São trechos onde a pavimentação, promessa certa nas campanhas eleitorais, acaba virando poeira logo depois.

Há uma semana, o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL), prometeu a publicação dos dois editais para a duplicação da BR-381, no trecho que inclui a chamada “Rodovia da Morte”, até o fim de maio. Já na quinta-feira (11/04), o Consórcio Infraestrutura MG venceu leilão para administrar a BR-040 de BH a Juiz de Fora. Enquanto isso, segundo dados do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), 9,5% das rodovias federais que cortam o estado estão em leito natural, enquanto 17% das estaduais são estradas de chão.
Das que não têm asfalto, o percentual de vias que se encontram atualmente em pavimentação é de apenas 3,6% nas federais e de 9,5% entre as rodovias do estado, cuja malha viária sob responsabilidade do DER-MG é mais de quatro vezes maior que a do Dnit (veja arte na página ao lado).
Para mostrar a situação de muitas dessas rodovias de terra exposta, que trazem dificuldades e prejuízos desde regiões altamente urbanizadas e perto de Belo Horizonte até os municípios mais afastados, na divisa com a Bahia, a equipe de reportagem do Estado de Minas percorreu quase 900 quilômetros, em meio a poeira, buracos e muitos solavancos.

Veículos pesados, poeira e atoleiros

Entre duas das maiores cidades do Centro-Oeste mineiro, Divinópolis (MG-050) e Pará de Minas (BR-262), a MG-430, ainda que importante para diversas atividades da região, tem 19 de seus 30 quilômetros em leito de terra. Um problema sobretudo na região de Igaratinga, onde olarias extraem argila do Rio São João para produzir tijolos e telhas que abastecem o mercado de construção civil regional.

As montanhas de argila e pilhas de madeira para queima nas fornalhas vão sendo alimentadas pelos caminhões que fazem também o escoamento dos tijolos. As viagens que eles fazem são difíceis mesmo no trecho urbano e pavimentado da MG-430, que já não é muito regular, com tráfego em pista simples, asfalto esburacado e sem acostamento. O movimento de veículos pesados de transporte de cargas é intenso e castiga ainda mais o pavimento, ladeado por mato alto que encobre a sinalização.

Assim que a cidade de Igaratinga some no retrovisor, o asfalto desaparece junto, rareando até sumir totalmente e dar lugar ao fino pó da mesma terra usada para fabricar tijolos e telhas. Os solavancos e a trepidação do trecho de asfalto, onde ele resiste, são ruins. Mas dão saudade quando os ocupantes dos veículos experimentam saltos e um chacoalhar interminável no piso de terra. No rastro de cada automóvel fica uma nuvem densa de pó em suspensão, que por vezes tira completamente a visibilidade dos motoristas, trazendo ainda grande perigo de colisão.

Mesmo os grandes caminhões, pesados de argila e madeira, desaparecem nessa tempestade de poeira em pleno sertão mineiro, em meio à qual surgem de repente motociclistas, motoristas locais em carros e até uma valente Kombi de transporte escolar. Tudo isso disputando a via, estreita, delimitada pelo matagal alto das encostas.

Mesmo os grandes caminhões, pesados de argila e madeira, desaparecem nessa tempestade de poeira em pleno sertão mineiro, em meio à qual surgem de repente motociclistas, motoristas locais em carros e até uma valente Kombi de transporte escolar. Tudo isso disputando a via, estreita, delimitada pelo matagal alto das encostas.

Carretas trafegam sobre o improviso

A travessia provisória sobre o Rio São João na MG-430 permite a passagem de um veículo por vez, e é por onde circulam os pesados caminhões e carretas carregados com montes de argila e pilhas de toras de madeira. No monitoramento do DER-MG, o trecho consta como interrompido e em fase de projeto para nova ponte. “Aqui é uma buracada. Quando chove, é barro puro. Não tem nem jeito de andar. Na última água que deu, levou a ponte. Aí fizeram aquela lá, mas nem todo mundo confia. Quem tem de vir de lá para cá precisa arriscar. Na outra chuva que deu enxurrada, precisaram tirar a ponte e puseram de novo. Mas só arrumar a ponte não adianta, precisa do asfalto”, analisa o caminhoneiro Geraldo da Silva.

Além da ponte, no sentido Divinópolis a pista se estreita ainda mais e os buracos se multiplicam. Trechos de estrada de barro vermelho traçados pelas valas escavadas por pneus que deslizaram tentando passar na época das chuvas são como cicatrizes das batalhas diárias dos motoristas contra o barro, até chegar ao esburacado asfalto que leva à MG-252.

Problemas mesmo próximo à capital

Até mesmo em trechos de rodovias importantes, dentro do aglomerado metropolitano da Grande BH ou na vizinhança, motoristas e passageiros aguardam que a promessa de asfalto se concretize. Um caso emblemático é o da MG-030, uma das mais movimentadas e conhecidas da região, por dar acesso a condomínios de luxo e empreendimentos de alto padrão entre BH e Nova Lima. Mas a via se estreita ao deixar os limites novalimenses e vira estrada de terra em Rio Acima, onde as condições são precárias, mesmo sendo a melhor opção para quem segue para Ouro Preto e para a BR-356, sem ter de voltar mais de 30 quilômetros até a BR-040, na capital mineira.

Ainda que asfaltada, a situação da MG-030 se deteriora depois do Bairro Alto de Gaia, em Nova Lima. São mais 14 quilômetros em asfalto com remendos irregulares e deteriorados, sem acostamento e com poucos pontos de ultrapassagem. Para completar, a via tem muitos quebra-molas e vários trechos que são rotas de fuga de áreas de influência de barragens de mineração.

Nas margens, os problemas persistem: pontos de ônibus e placas foram engolidas pelo mato alto, que serve de pastagem para cavalos que ficam soltos ou amarrados à margem da rodovia, representando um risco a mais. Até no solo se encontram placas de sinalização que foram quebradas em acidentes, largadas à espera de serem novamente instaladas no nível de visão dos motoristas.

Na chuva ou na seca, Problemas só mudam

Nesse segmento da MG-030, o trecho de terra começa depois das estreitas vias em curvas fechadas que passam beirando barrancos no Bairro Vila Nova, já em Rio Acima, e segue por 18 quilômetros até Itabirito. Percurso sinuoso, que segue o traçado dos cânions e precipícios na Bacia do Rio das Velhas, muitas vezes perto demais das ribanceiras para que dois veículos passem ao mesmo tempo.

Ainda que asfaltada, a situação da MG-030 se deteriora depois do Bairro Alto de Gaia, em Nova Lima. São mais 14 quilômetros em asfalto com remendos irregulares e deteriorados, sem acostamento e com poucos pontos de ultrapassagem. Para completar, a via tem muitos quebra-molas e vários trechos que são rotas de fuga de áreas de influência de barragens de mineração.

Nas margens, os problemas persistem: pontos de ônibus e placas foram engolidas pelo mato alto, que serve de pastagem para cavalos que ficam soltos ou amarrados à margem da rodovia, representando um risco a mais. Até no solo se encontram placas de sinalização que foram quebradas em acidentes, largadas à espera de serem novamente instaladas no nível de visão dos motoristas.

Na chuva ou na seca, Problemas só mudam

Nesse segmento da MG-030, o trecho de terra começa depois das estreitas vias em curvas fechadas que passam beirando barrancos no Bairro Vila Nova, já em Rio Acima, e segue por 18 quilômetros até Itabirito. Percurso sinuoso, que segue o traçado dos cânions e precipícios na Bacia do Rio das Velhas, muitas vezes perto demais das ribanceiras para que dois veículos passem ao mesmo tempo.

No ritmo que a suspensão permite a passagem sobre a buraqueira, os motoristas enfrentam ondulações, valas criadas pelas rodas dos próprios carros que passaram pelo barro que secou e depressões que testam a resistência dos veículos. Na seca, a poeira acompanha os viajantes; na chuva, a terra vermelha se torna atoleiro em vários pontos.

Moradores locais, muitos deles agricultores, perderam as contas de quantas vezes a pavimentação já foi pedida, mas sabem que seguirá como promessa frequente das campanhas de políticos, como ocorre desde a década de 1980. Enquanto isso, sobretudo nas épocas de chuvas mais intensas, criações ficam sem receber ração e vacinas, as plantações, sem adubação e as pessoas perdem dias de trabalho na cidade, aulas nas escolas e consultas com médicos.

“Aqui, sofremos com poeira, falta de manutenção. Quando chove, os carros ficam atolados, dependendo de um vizinho ou conhecido com um carro maior ou trator para desatolar. Às vezes, quando o escolar agarra, as crianças vão para a casa dos motoristas e a gente tem de dar jeito de buscar. Quando chove muito, é melhor faltar à aula. Tenho medo que aconteça alguma coisa com as crianças e com todos. Já aconteceu de a pessoa passar mal e a gente estar ilhado aqui. Se cair barranco ou árvore ou formar atoleiro, não tem jeito. O doente tem de esperar”, detalha a produtora rural Luciene Cláudia Aparecida, de 47 anos.

Pela estrada, pontos de ônibus com abrigos de concreto são invadidos por lama e vegetação alta. A poeira encobre todas as superfícies, mostrando ser uma tarefa árdua e insalubre aguardar pela condução de passageiros até na época da estiagem.

Vários segmentos são áreas de risco para rompimento de barragens de mineração, com placas indicativas das rotas de fuga e pontos de encontro. Quedas de árvores devido a tempestades também são riscos e impedem a passagem, estreitando ou bloqueando completamente a rodovia estadual, a poucos quilômetros da capital.

Pouco asfalto para resolver quilômetros de problemas

Moema, Perdigão e São Gonçalo do Pará – Quando a pavimentação sai da esfera das promessas e toma forma de máquinas e operários na pista, transformando percursos de terra de incertos a transitáveis, um certo alívio chega para a população. Ainda assim, fica uma sensação de dúvida, já que em vias importantes, como a MG-252, nem todos os segmentos recebem obras e alguns que as receberam já voltam a ter problemas. Atualmente, o equivalente a apenas 9,5% das estradas de chão sob responsabilidade do estado e 3,6% da União passam por obras de pavimentação.

Mesmo as partes recém-asfaltadas limitam muitas das vias a estreitos corredores sem acostamento, com deslizamentos de terra das encostas entupindo as pequenas drenagens em valas que seguem marginalmente e deveriam ter a função de escoar a água das chuvas. Muitas dessas canaletas já se encontram, inclusive, quebradas e inutilizadas.

A estimativa do governo de Minas é de que a pavimentação que vem ocorrendo na MG-252 beneficie uma população estimada em 38 mil pessoas, impulsionando a economia da região, com destaque para as fábricas de tecidos, de fogos de artifícios e produção agrícola.

“A MG-252 se encontra em execução de obras de melhoramento e pavimentação dos segmentos Araújos e Santo Antônio do Monte, no trecho entre os Km 53,0 a 69,5, com investimento de cerca de R$ 6,9 milhões, e no trecho entre o Km 87,3 (entroncamento da MG 170 em Moema) e o Km 70 (entroncamento com a MG-164), com investimento de R$ 5,4 milhões”, informa o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG).

O DER também de informações sobre a situação da MG-430, no trecho Igaratinga a Divinópolis. “Com 20 quilômetros não pavimentados, no momento (se) prepara documentação para lançar o processo licitatório que visa à contratação de empresa que vai detalhar o projeto e executar a obra da ponte, que se encontra interditada. Em convênio com a Prefeitura de Igaratinga, está sendo iniciada a pavimentação de quatro quilômetros da via.”

Sobre a MG-030, a informação é de que o “trecho Rio Acima/Itabirito e a MG-211, entre Setubinha e o entroncamento da MG-308, estão com os projetos de pavimentação concluídos”, segundo o DER-MG.

O departamento sustenta ter como uma de suas diretrizes a recuperação do pavimento das principais vias sob sua responsabilidade. “Porém sem esquecer dos segmentos, que por meio de estudos, foram apontados como fundamentais para que Minas retome o caminho do crescimento.”

R$ 4 bilhões para asfalto e recuperação

Para a pavimentação de rodovias, pontes e recuperação funcional do pavimento, o valor total previsto no programa Provias é de R$ 4 bilhões. “Até o momento, foram viabilizados R$ 2,3 bilhões para execução das obras e efetivamente pagos R$ 1,1 bilhão pelos serviços realizados. Além de 60 obras concluídas, 44 empreendimentos estão em execução e 20 obras devem ser iniciadas ao longo dos próximos meses. Convertendo em quilometragem, já são 1.648 quilômetros de obras concluídas e outros 1.525 quilômetros em andamento, tendo, prioritariamente, a recuperação das rodovias”, informou o DER.

Segundo o departamento foi feita a recuperação de 1.474 quilômetros de vias, que tiveram pavimento, sinalização horizontal e vertical e dispositivos de drenagem renovados. Um total de 190 quilômetros foi pavimentado em 12 trechos que fazem parte do programa Provias. Outros 336 quilômetros, divididos 15 segmentos, estão com as obras em execução, de acordo com o DER-MG.

 

FONTE ESTADO DE MINAS

BRs 381 e 040 somam 51% dos acidentes em 2023 após anos de promessas sem solução

As duas estradas também foram responsáveis por 47% das mortes contabilizadas até agora em dez estradas federais sob a jurisdição da PRF

As BRs 381 e 040, para além de serem as maiores e mais importantes estradas federais que cortam Minas Gerais, também têm outro ponto em comum: elas são as mais perigosas e mortais, contabilizando praticamente metade de todos os acidentes e óbitos ocorridos entre janeiro e abril de 2023. Juntas, as rodovias registraram 51,2% das batidas e 47% de todas as mortes nos quatro primeiros meses do ano. 

Os números foram obtidos por O TEMPO por meio do Observatório de Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e, para se ter uma ideia, a “outra metade” dos registros ocorreram nas outras oito rodovias federais do Estado sob a jurisdição da corporação. Nesta terça-feira (2 de maio), o balanço da operação da PRF para o Dia do Trabalhador apontou que Minas registrou uma batida por hora ao longo dos quatro dias do feriado, deixando o Estado no topo da lista das fatalidades do país. 

As informações da PRF indicam que, entre janeiro e abril deste ano, houve aumentos de 2,1% no número de acidentes e 10% no número de feridos. Por outro lado, o número de mortes caiu 12% no mesmo período em comparação com os quatro primeiros meses de 2022. 

BR-040 ultrapassa “Rodovia da Morte”

Até o último domingo, dia 30 de abril, as rodovias federais tiveram 2.684 registros de acidentes, com 2.627 feridos e 191 mortos. Deste total, 820 acidentes (30,5%) foram na BR-381 e 555 (20,6%) na BR-040. Entretanto, apesar de ter o maior número de acidentes, a 381, que é conhecida como “Rodovia da Morte”, foi “menos fatal” que a 040 pelo menos de janeiro a abril deste ano. As estradas registraram 37 e 53 óbitos, respectivamente. 

Segundo Luciano Medrado, que é consultor-técnico sênior da Federação e do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Minas Gerais (Fetcemg e Setcemg), por serem as duas rodovias de maior fluxo do Estado, já era de se esperar que elas registrassem essa maior incidência de acidentes, porém, as duas têm, ainda, problemas históricos que seguem sem solução. 

“A 381, de BH a Vitória, tem problemas de traçado, de obra e de outras naturezas. É uma estrada que, do ponto de vista de segurança, não consegue se habilitar em nenhuma certificação internacional. Já na 040, o problema é principalmente pelo aumento do trânsito de caminhões de minério. A estrada fica suja, perde a segurança, tem problemas de sinalização e de sobrepeso, que degrada a pista. E a Via 040 entregou a concessão há 2 anos, então, neste período os impactos já implicam nesse maior número de mortes por lá”, ponderou. 

“Duplicação é única solução”, diz movimento social

Ouvido pela reportagem de O TEMPO nesta terça-feira (2 de maio), o integrante do movimento SOS Rodovias Federais de MG, José Aparecido Ribeiro, destaca que a única forma de se resolver o problema dos acidentes nas estradas de Minas Gerais é, justamente, a duplicação. 

“A maioria dos acidentes acontecem em trechos de pista simples, pois somente neles ocorrem as colisões frontais, em que há chances de menos de 8% de sobrevivência. Portanto, precisamos duplicar ou até triplicar as pistas. A BR-381 foi construída em 1958 com 50 quilômetros duplicados. Temos o trecho da Autopista Fernão Dias (de BH a São Paulo) que é duplicado e não temos tantos acidentes por lá”, argumentou. 

Ribeiro cobrou ainda que sejam realizadas novas concessões e a redução na “burocracia”, para evitar casos como o da Via 040, que venceu a licitação mas resolveu “devolver a concessão” à União depois de 7 anos, tendo deixado de duplicar 545 quilômetros que estavam previstos para a rodovia.  

“Quando vamos questionar, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) empurra para a Agência Nacional de Trânsito e Transporte (ANTT), que passa para os políticos e, assim, ficamos há anos sem a duplicação dessas rodovias. Nos últimos anos, recebemos vários governos que prometeram a duplicação da 381. Foram duas vezes o Lula (PT), três da Dilma (PT) e uma do Bolsonaro (PL), mas, até hoje, ninguém resolveu”, lamenta o integrante do movimento social. 

Editais das duas rodovias devem ser publicados até o fim do ano

Procurada por O TEMPO, a ANTT informou que o processo de concessão do trecho mineiro da BR-381, iniciado em julho de 2022, já está com o Tribunal de Contas da União (TCU) e tem previsão de publicação do edital no terceiro trimestre deste ano. “Entre diversas melhorias, estão a duplicação de 44,3 km, a implantação de 127 km de faixas adicionais em pista simples e 11 passarelas”, detalhou a agência. O prazo da concessão será de 30 anos e a publicação do contrato está prevista para acontecer no primeiro trimestre de 2024. 

Já sobre a BR-040, o órgão afirmou que, durante os estudos de viabilidade técnico-econômica e ambiental, teria sido identificada a necessidade de subdividir o projeto de concessão em três novos trechos, que serão concedidos separadamente. O edital do trecho entre Rio e BH também está com previsão de publicação até o fim de 2023.

“Foi publicado recentemente Acórdão do TCU sobre o projeto que viabilizará a ligação rodoviária entre o Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG). A ANTT agora seguirá com análise das sugestões da Corte e, após essa fase, encaminhará a documentação para o Ministério dos Transportes, que definirá os prazos para publicação do edital – a previsão inicial é até o fim deste ano. Neste momento, ainda não é possível prever quando os documentos seguirão para o Ministério, pois depende de uma análise ampla da equipe técnica da Agência”, completou a ANTT.

O Dnit e o Ministério da Infraestrutura também foram procurados, mas apenas a ANTT respondeu. 

Economia, turismo e população sofrem com impactos

Apesar dos motoristas serem os principais afetados pelas condições das estradas, não são apenas eles que são impactados. Para além da economia é afetada com o aumento no preço dos fretes de praticamente tudo que é consumido pela sociedade, existem ainda impactos no turismo e na própria população das cidades cortadas pelas BR’s. 

Segundo Luciano Medrado, da Fetcemg, o prejuízo causado pelas más condições e dos acidentes nas estradas é de aproximadamente 18%, incluindo o aumento de gastos com manutenção dos veículos, pneus e veículos acidentados.

“Em algumas, como a 381, isso chega a 22% segundo cálculo da própria ANTT. Temos que realçar, aproveitando o Maio Amarelo, para aumentar a maior prevenção contra os acidentes viários. São anos já de trabalhos e os números têm diminuído, mas ainda estão longe do ideal”, argumentou. 

O integrante do movimento SOS Rodovias Federais de MG, José Aparecido Ribeiro, destaca que, para além dos impactos diretos à população, com o fechamento das rodovias e pela perda de vidas, o impacto econômico das más condições destas rodovias também merecem atenção. 

“Uma fábrica, como a Fiat por exemplo, pode ter a produção da montadora afetada se uma peça não chegar no horário. A mesma coisa para uma refinaria de petróleo, ou na CeasaMinas. Está tudo dependendo da 381 e da 040. Mas você chega ali no Anel, no Califórnia, e vê um trecho que foi construído em 1972, quando a frota de BH era de 150 mil carros, e continua do mesmo jeito hoje, que temos 2,2 milhões de veículos. Aí se vê a importância da construção do Rodoanel para minimizar esse impacto”, pontua. 

Ribeiro cita ainda o impacto no turismo do Estado. “As pessoas deixam de viajar para alguns locais por causa da rodovia, então isso impacta a economia, o turismo poderia estar muito melhor se as rodovias fossem duplicadas, como em São Paulo. Lá, a frota de carros é de 24 milhões. Minas tem 9 milhões e, ainda assim, temos mais acidentes pelo fato de nossas estradas serem piores que as deles”, completou. 

Em 2022, acidentes custaram R$ 12 bilhões ao Brasil

Em fevereiro deste ano, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou números de seu Painel de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários que apontaram que os acidentes em rodovias federais em 2022 custaram R$ 12,92 bilhões, valor quase 100% maior que os R$ 6,5 bilhões investidos pela união na malha rodoviária do país.

Estado que é dono da maior malha rodoviária do Brasil, Minas Gerais lidera o ranking de custos com as tragédias nas estradas no passado, com R$ 1,69 bilhão de prejuízo. 

Ainda no ano passado, também foi divulgada a Pesquisa CNT de Rodovias 2022, que indicou que mais de 75% das estradas mineiras têm problemas. Com isso, o Estado ficou pior do que a média nacional, uma vez que, no país, esse percentual é de 66%. 

FONTE O TEMPO

Apps que prometem pagar via Pix: até quanto é possível ganhar?

Quais são os melhores apps que garantem pagar via Pix? Essas plataformas são confiáveis?

Hoje em dia, muitos apps prometem pagar via Pix. Se você costuma procurar alternativas para ganhar dinheiro na internet, provavelmente, já se deparou com plataformas que afirmam “pagar imediatamente” ou aplicativos que dizem trazer “saques na hora no Pix”. Por isso, vale a pena refletir: será que esses apps pagam de verdade? Afinal de contas, muitos aplicativos de micro tarefas falham em cumprir suas promessas de pagamento.

Sendo assim, o povo quer saber: como encontrar aplicativos que pagam de verdade em 2022? Uma dica essencial é sempre desconfiar de plataformas que prometem lucros rápidos e expressivos. Afinal de contas, o objetivo dos apps é oferecer pagamentos pequenos pelas contribuições dos usuários, não deixá-los ricos ou servir como fonte principal de renda. Com isso em mente, confira abaixo alguns aplicativos que prometem pagar via Pix e veja se são confiáveis.

Apps que prometem pagar via Pix – Receba Pix Assistindo

Disponível na Play Store, o app Receba Pix Assistindo já conta com mais de 100 mil usuários ativos, o que comprova sua grande popularidade. Como o próprio nome já indica, o aplicativo oferece recompensas para usuários que assistem vídeos (normalmente anúncios e propagandas).

Além disso, os inscritos podem ganhar dinheiro realizando outras atividades simples, como jogar games e compartilhar o link de indicação. Como o valor mínimo de saque é de 1 centavo (segundo os prints da plataforma), não é preciso se esforçar muito para garantir os pagamentos.

Até o momento, o Receba Pix Assistindo está disponível como app em desenvolvimento. Por isso, as avaliações de usuários e comentários de inscritos ainda não foram liberadas. Sem esses relatos, é impossível saber se o aplicativo realmente cumpre suas promessas de pagamento.

Se você deseja baixar o Receba Pix Assistindo e tentar a sorte na plataforma, basta acessar https://play.google.com/store/apps/details?id=receba.pix.assistindo.

Conheça o PixMania

O PixMania é outro aplicativo que promete pagar via Pix para os usuários. Para ganhar dinheiro, os usuários devem conferir as atividades da plataforma e cumprí-las em troca de pagamentos reais. As tarefas envolvem baixar aplicativos, jogar games (como o da roleta) e responder pesquisas remuneradas.

A cada tarefa completada, os usuários recebem uma quantidade determinada de pontos, que deve ser acumulada até atingir o valor mínimo de saque. Para sacar R$ 5 (o valor mínimo), os inscritos devem juntar 10 mil pontos. O app também paga em moedas e diamantes de jogos virtuais.

Na Play Store, o PixMania garantiu a nota 4.4 (em 5), considerada mediana. Nos comentários, os usuários revelam que o aplicativo paga de verdade – mas reclamam de problemas para contabilizar os pontos e dificuldades para atingir o valor mínimo de saque.

Se você deseja baixar o Pix Mania e tentar a sorte na plataforma, basta acessar https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.pitapps.pixmaniabrasil.

Ganhe dinheiro jogando no Bubble Pix

Para quem gosta de ganhar dinheiro jogando games, o Bubble Pix é uma boa opção. Disponível somente na Play Store, o aplicativo já foi baixado por mais de 100 mil pessoas. O app utiliza o clássico modelos dos apps de tarefas/jogos: os usuários ganham pontos nos games da plataforma, e eventualmente, solicitam os pagamentos.

Criado pela empresa Sweet Media (responsável por populares apps do Google Play), o Bubble Pix é um simples jogo de combinação. Nele, o objetivo dos usuários é colocar bolhas iguais uma do lado da outra, e aí, eliminá-las da tela. O game só termina quando todas as bolhas são estouradas (ou quando terminam as possibilidades de combinação).

Atualmente, o Bubble Pix está com a nota 4.1 (em 5) na Play Store. Segundo os usuários, o aplicativo já foi bom, mas após uma atualização recente, ficou extremamente difícil atingir o valor mínimo de saque. Nesses relatos, a equipe do app responde os usuários e afirma que uma solução será apresentada em breve.

Se você deseja baixar o Bubble Pix e tentar a sorte na plataforma, basta acessar https://play.google.com/store/apps/details?id=com.SWEETMEDIAMARKETINGLTDA.BubblePix.

Tudo sobre o Go Pix

Outro aplicativo do Google Play que promete oferecer pagamentos via Pix para os usuários é o Go Pix. A plataforma é uma relativa novidade na loja de apps para celulares com o sistema operacional Android, com cerca de 10 mil usuários ativos.

Segundo a página oficial do app, os usuários têm 3 possibilidades para ganhar pontos, e a partir daí, solicitar os saques: fazer check-in diário no app, jogar games e compartilhar o link de indicação. Seja como for, o valor mínimo de saque parece ser muito baixo, o que indica que os usuários não precisam fazer muito esforço para ganhar dinheiro.

Como o Go Pix ainda é uma novidade na Play Store, as avaliações de usuários não foram reveladas. Logo, não sabemos se o aplicativo realmente cumpre suas promessas de pagamento.

Se você deseja baixar o Go Pix e tentar a sorte na plataforma, basta acessar https://play.google.com/store/apps/details?id=gopix.ganhe.dinheiroextra.

Apps que prometem pagar via Pix – CashPix

Com mais de 50 mil downloads, o aplicativo CashPix chama a atenção dos usuários brasileiros. Disponível na Play Store, a plataforma conta com várias possibilidades de geração de ganhos. Os usuários podem lucrar respondendo pesquisas remuneradas, acessando o app diariamente, jogando games e baixando aplicativos terceirizados.

Como os pagamentos são realizados via Pix, caem automaticamente na conta dos usuários. O valor mínimo de saque é de R$ 5, e para solicitar a transferência, os inscritos devem acumular 10 mil pontos. Também é possível lucrar compartilhando o link de indicação.

Além de pagar via Pix, o CashPix promete transferências via PayPal e outros tipos de prêmios, como Diamantes do Free Fire. Na loja de apps, o CashPix garantiu a nota 4.1 (em 5), considerada mediana.

No entanto, os comentários de usuários indicam que o aplicativo realmente cumpre suas promessas de pagamento! As reclamações envolvem problemas pontuais (como instabilidade) e a dificuldade para alcançar o valor mínimo de saque.

Se você deseja baixar o CashPix e tentar a sorte na plataforma, basta acessar https://play.google.com/store/apps/details?id=cashpix.app.

Por fim, o Correiodeminas.com.br NÃO garante os pagamentos ou possíveis problemas em sites, apps, jogos, métodos de investimento ou alternativas de geração de renda. Não temos vínculo com o app ou desenvolvedor, indicamos que você pesquise atentamente e leia todas as informações antes de baixar qualquer aplicativo, se cadastrar em plataformas ou sites, ou investir dinheiro.

FONTE PRONATEC PRO

Devotos do Brasil se reúnem em Congonhas para pagar promessas para o Bom Jesus de Matosinhos

Além da tradição religiosa, podemos encontrar, no Jubileu de Congonhas, vários barraqueiros que vêm de outras localidades aproveitando-se da festa para venderem suas mercadorias.
Para receber todos os fiéis na cidade, a Prefeitura de Congonhas está realizando uma força-tarefa com diversas secretarias, entre elas a Secretaria de Saúde, com o setor municipal da Vigilância Sanitária que irá fiscalizar as vendas de comidas nas barracas que estarão localizadas na rua Padre João Pio, que dá acesso a Igreja da Matriz e em toda ladeira histórica, iniciando na Rua Bom Jesus, e em toda extensão do Sítio da Basílica, além dos vendedores ambulantes.
Para todos os vendedores que trabalharão com alimentação a Coordenação de Vigilância Sanitária está recebendo os cadastros até o dia 06 de setembro na Rua Manganês, n°34, bairro Praia, no horário de 08h às 11h e 13h às 15h. Informações nos telefones 3732-1852 e 3732-1916.
Por Lílian Gonçalves – Comunicação – Prefeitura de Congonhas
Arte: Gustavo Porfírio

Governo pode pagar dois auxílios retroativos em 2022

Benefícios que não foram repassados conforme prometido podem ser pagos de forma retroativa no próximo ano

O governo federal pode repassar benefícios retroativos do Auxílio Brasil e do auxílio emergencial no próximo ano. Esses valores são referentes a pagamentos que deveriam ter sido realizados ou que ficaram abaixo do valor prometido originalmente.

No caso do Auxílio Brasil, o Palácio do Planalto havia prometido que os beneficiários receberiam uma parcela mínima de R$ 400. Contudo, em novembro, isso não aconteceu, e cada família teve direito a cerca de R$ 200.

Os rumores são de que a proposta é pagar o complemento desse valor ainda em janeiro. Ou seja, além do repasse do próximo mês, o beneficiário que recebeu R$ 200 em novembro também terá direito aos R$ 200 restantes.

Auxílio emergencial

Já o auxílio emergencial retroativo está um pouco mais perto de ser liberado. Em 2020, quando o programa foi criado, mães chefes de famílias monoparentais tiveram direito a uma cota dobrada, o que significa que elas receberam R$ 1.200 por mês.

No entanto, os pais solteiros que estavam na mesma situação não ganharam o auxílio em dobro, somente a parcela simples de R$ 600. Para reparar a situação, o governo pode repassar essa diferença no início do próximo ano, liberando até R$ 3 mil por pessoa.

Vale destacar que o presidente Jair Bolsonaro já assinou uma Medida Provisória (MP) que destina R$ 4,1 bilhões para esses pagamentos. O que resta é esperar a liberação dos recursos.

Data de pagamento

Ainda não há um cronograma de pagamento para nenhum dos dois benefícios retroativos, principalmente porque eles ainda não saíram do papel. Mesmo assim, as expectativas é de que os depósitos ocorram no início de 2022.

Não há nenhum impedimento para que a família receba os dois benefícios, desde que se enquadre nas regras específicas de cada um deles.

FONTE EDITAL CONCURSOS

Auxílio Brasil pode chegar a R$ 700 em janeiro com o pagamento de retroativo. Entenda!

De acordo com informações e promessas do Governo Federal, Auxílio Brasil pode chegar até a R$ 700 para algumas pessoas

O Governo Federal já começou oficialmente os pagamentos da segunda rodada dos repasses do seu Auxílio Brasil. Nesta segunda-feira (13), por exemplo, é a vez dos usuários que possuem o Número de Inscrição Social (NIS) terminando em 2. De acordo com a Caixa Econômica Federal, o dinheiro está na conta dessas pessoas desde as primeiras horas da manhã.

Segundo o Governo Federal, cerca de 14,5 milhões de brasileiros estão recebendo esse dinheiro agora em dezembro. Membros do Palácio do Planalto dizem que ninguém está pegando menos do que R$ 400. Essa é uma espécie de valor mínimo. E o fato é que esse patamar pode chegar a R$ 700 em janeiro.

Acontece que o Governo Federal quer manter esses pagamentos mínimos de R$ 400 para o próximo ano. A ideia deles é seguir com esses repasses turbinados, pelo menos, até o final do próximo ano. Isso poderia acontecer através da PEC dos Precatórios ou mesmo da Medida Provisória (MP) já assinada pelo Presidente Jair Bolsonaro (PL).

A grande questão aqui é que o Governo Federal quer começar a pagar o retroativo neste próximo mês de janeiro. Esse valor é uma espécie de adicional para as pessoas que receberam menos do que R$ 400 no último mês de novembro. Então eles podem acabar ganhando bem mais do que esse patamar mínimo.

Imagine, por exemplo, um cidadão que ganhou R$ 90 em novembro. Ele passa a ganhar, portanto, R$ 400 em dezembro. Para janeiro ele vai ganhar R$ 710, que é a soma dos R$ 400 mas os R$ 310 de adicional retroativo.

Veja como ficaria neste exemplo:

Novembro: R$ 90
Dezembro: R$ 400
Janeiro: R$ 710 (Auxílio + Retroativo)
Fevereiro: R$ 400

Valor depende do pagamento de novembro

Pela lógica, vale deixar claro que o valor do pagamento retroativo vai depender diretamente de quanto você recebeu em dezembro. Ele vai funcionar como uma espécie de adicional para chegar aos R$ 400 que você deveria ter recebido.

Então se, por exemplo, você recebeu R$ 100 em novembro, precisa pegar em janeiro R$ 300 de retroativo. Se você recebeu R$ 200, vai pegar no próximo mês mais R$ 200 de adicional. Pelo menos esse é o plano do Governo Federal.

Ainda não está confirmado

O pagamento do retroativo já está oficialmente confirmado para janeiro? Não. Em entrevista recente, o Ministro da Cidadania, João Roma, disse que isso é algo que ainda está em discussão e precisa passar por acordos inclusive com o Congresso Nacional.

Vale lembrar que a promessa inicial do Governo Federal era pagar esse retroativo ainda neste mês de dezembro. Mas o fato é que isso não aconteceu e as pessoas estão recebendo neste momento apenas o valor bruto.

Auxílio Brasil em dezembro

Para este mês de dezembro, o Auxílio Brasil está chegando em cerca de 14,5 milhões de brasileiros. De acordo com o Governo Federal, todas as pessoas estão recebendo no mínimo um patamar de R$ 400. Pelo menos é o que se sabe.

Esse valor é a soma de quanto eles recebiam em novembro e mais um benefício extraordinário que surgiu por causa dessa nova Medida Provisória (MP) assinada por Jair Bolsonaro. A soma dos valores vai sempre dar R$ 400.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Auxílio Brasil 2021 pago permanente para os brasileiros

Membros do Governo Federal ainda não sabem como conseguirão pagar o Auxílio permanente que estão prometendo

Membros do Governo Federal estão indo à público nos últimos dias para dizer que o Auxílio Brasil vai se tornar um programa permanente. De acordo com eles, isso vai acontecer caso o Senado Federal aprove a PEC dos Precatórios que está em tramitação por lá há mais de uma semana.

O fato, no entanto, é que o próprio Governo Federal ainda não sabe como vai conseguir o dinheiro para fazer isso. Em declaração nesta semana, o líder do Planalto no Senado Federal, o Senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) disse que essas questões ainda precisam passar por discussões nos próximos dias.

Pela versão atual do projeto, o aumento do Auxílio Brasil para a casa dos R$ 400 vai começar assim que o Presidente Jair Bolsonaro sancionar a PEC dos Precatórios. E isso só vai poder acontecer depois que o Congresso Nacional aprovar o texto por completo. A ideia é seguir com esses pagamentos turbinados até dezembro de 2022.

Esse é um ponto importante em toda essa história. É que membros da oposição e outros críticos do Governo estão questionando fortemente a ideia de pagar esse aumento apenas até depois das eleições presidenciais. No geral, eles dizem que o poder executivo estaria agindo a partir de motivações eleitorais.

Publicamente o Governo Federal vem negando essa ideia. Mas em entrevista recente, o próprio Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a sua pasta vem sofrendo pressão da ala política do Palácio do Planalto que, segundo ele, estaria mesmo preocupada com a questão das eleições presidenciais.

Auxílio Brasil: o que se sabe…

O que se sabe até aqui sobre o Auxílio Brasil é que os pagamentos do programa começaram ainda na última semana. Neste momento, apenas as pessoas que estavam no Bolsa Família é que estão recebendo o dinheiro em questão.

Também se sabe que os valores do benefício ainda não estão turbinados. São portanto cerca de 14,5 milhões de brasileiros recebendo uma média de R$ 220 por mês. Então nada de aumento para R$ 400 ainda.

…e o que não se sabe

Ainda não dá para saber se essa elevação do valor do benefício vai mesmo acontecer. De acordo com o próprio Governo Federal, tudo vai depender mesmo da questão da aprovação da PEC dos Precatórios no Congresso Nacional.

Para além disso, também não dá para saber ainda se esse aumento vai ser temporário ou permanente. Dentro do próprio Governo há pessoas que dizem que os pagamentos de R$ 400 aconteceram até o final de 2022, outros negam que isso vai acontecer.

Quem vai receber

Em regra geral, sabe-se que irão receber o Auxílio Brasil pessoas que estão no Cadúnico. Essa é a regra básica para entrar no programa. Além disso, esses cidadãos precisam estar dentro dos limites de renda exigidos.

Quem está em situação de extrema-pobreza (recebendo até R$ 100 de maneira per capita) vai poder receber o benefício. Quem está em situação de pobreza (recebendo até R$ 200 de maneira per capita) também vai poder pegar o dinheiro, desde que more com pelo menos uma gestante ou um menor de 21 anos de idade em casa.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Vereadores recarregam munição e cobram promessas do Executivo

O tom de críticas em relação a administração do prefeito Mário Marcus (DEM) voltou a ecoar na Câmara Municipal. Durante a sessão dessa terça-feira, dia 2, vereadores recarregaram a munição contra o prefeito e também fizeram cobranças antigas.

Vereadores cobram promessas do executivo/COREIO DE MINAS

O vereador Carlos Nem (SD) fez um dos discursos mais críticos. “A cidade está tomando um rumo que não sei onde vamos parar. Tem buraco para todo lado e falta manutenção em diversas ruas. Não sabemos mais como anda o serviço de limpeza na cidade. Esta tudo descontrolado”, criticou. O edil relembrou a promessa do Executivo de trocar o piso do PSF do bairro Museu. “Tem dois anos que essa situação está crítica com pessoas tropeçando nos tacos”, reclamou, afirmando estar revoltado. “A credibilidade do prefeito está só caindo e vai chegar a um ponto que não terá mais solução para nada”, avaliou.

Cisap

De volta à tribuna, o vereador José Lúcio (PSDB) novamente comentou os serviços realizados pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Alto Paraopeba (Cisap). “Nos enviaram resposta a um ofício em que parece que a saúde de Lafaiete está uma maravilha. Pelo que eles dizem, não há fila de espera para nada e as especialidades atendem rápido. Podem ficar certos que eles terão a oportunidade de explicar isso diretamente aos vereadores e a população. Eu como presidente da Comissão de Saúde desta casa pretendo convocar os responsáveis pelo consórcio para que possamos confrontá-los em relação às reclamações que chegam aos nossos gabinetes”, afirmou.

Lúcio também repercutiu uma entrevista do Ministro da Saúde sobre a importância de investir na atenção primária. “É isso que venho cobrando desde o início do meu mandato”, alfinetou, comentando que é desnecessário o clima de revanchismo entre vereadores e prefeito. Nem por isso ele deixou de cobrar promessas do Executivo como melhoria nas vias de acesso ao Rancho Novo. Não estou falando para aparecer, mas porque fui eleito pedindo votos também para o prefeito e preciso me posicionar e fazer as cobranças devidas”, disparou.

Iluminação Pública

Vereador Sandro José /CORREIO DE MINAS

Outra cobrança foi em relação aos investimentos em Iluminação Pública. O vereador Sandro José (PSDB) alertou para que não se repita o que ocorreu na administração anterior. Ele recordou que o Executivo da época acumulou recursos da contribuição de iluminação pública e só no final do mandato, houve maiores investimentos. O vereador André Menezes ponderou que muitas pessoas estão se sacrificando para pagar tarifas e não vê resultado. “Sabemos que o município tem dinheiro no caixa da Iluminação Pública e é preciso fazer os investimentos. Nossa cidade já está muito escura”, completou, afirmando que o município tem R$ 12 milhões guardados para investir. Sandro ainda complementou a fala do colega, informando que é possível o remanejamento de até 30% desse recurso em caixa para outros setores. “Não podemos esperar dois anos e meio para que se faça uma licitação visando a melhoria da iluminação pública”, cobrou, advertindo que é preciso licitar o projeto e também a execução do serviço.

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